O dia a dia dos alunos Curso Estado de Jornalismo

Site jornalístico sobre a Amazônia dá visibilidade às minorias


Por Redação
Elaíze Farias, uma das fundadoras do site Amazônia Real Foto: Estadão

Flavia Alemi e Guilherme Simão

Dar voz às minorias é uma das formas encontradas pelo site Amazônia Real para fazer uma cobertura menos estereotipada sobre a região. Segundo a jornalista Elaíze Farias, uma das fundadoras da agência de jornalismo independente, é preciso apostar em reportagens aprofundadas que abordem os principais problemas enfrentados pelos habitantes daquele território. O tema foi discutido durante o segundo dia da 3ª Semana Estado de Jornalismo Ambiental, realizada na sede do jornal O Estado de S. Paulo.

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"Os grupos socialmente vulneráveis, como indígenas, ribeirinhos, extrativistas, quilombolas e pequenos agricultores são o foco das nossas reportagens. Precisamos ouvir essas pessoas", explica Elaíze. Para a jornalista, os maiores problemas da região amazônica não podem ser analisados separadamente. "O desmatamento, por exemplo, não está sozinho, mas sim ligado a outras questões políticas, econômicas e socioambientais, como conflitos fundiários e poluição", diz.

Criada em outubro de 2013, a agência Amazônia Real tem o desafio de levantar temas pouco abordados pela grande imprensa com uma verba limitada vinda de um apoio financeiro da Fundação Ford. "Durante o primeiro ano, pagamos os deslocamentos, viagens e contas telefônicas com nossas finanças pessoais e ajuda de amigos", relata. A jornalista também destaca as dificuldades de logística da cobertura na Amazônia, como a falta de sinais de telefonia e de internet e a necessidade de percorrer longas distâncias - inclusive trajetos de barco - para entrevistar as fontes das reportagens.

Dados do desmatamento

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Outro problema enfrentado pelos jornalistas especializados em meio ambiente é o acesso aos dados coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o tecnologista do Instituto, Luis Eduardo Maurano, há uma grande dificuldade de explicar os dados sobre o desmatamento da floresta amazônica monitorados por satélite. "O desafio é saber quanto do desmatamento foi autorizado pelo governo", afirma Maurano.

Ele considera que houve uma evolução na cobertura jornalística sobre o tema devido ao empenho de repórteres especializados em meio ambiente e à crescente preocupação com os impactos da degradação ambiental. "É natural que os problemas gerem mais repercussão na imprensa do que os avanços no combate desmatamento".

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Luis Eduardo Maurano, tecnologista do INPE Foto: Estadão
Elaíze Farias, uma das fundadoras do site Amazônia Real Foto: Estadão

Flavia Alemi e Guilherme Simão

Dar voz às minorias é uma das formas encontradas pelo site Amazônia Real para fazer uma cobertura menos estereotipada sobre a região. Segundo a jornalista Elaíze Farias, uma das fundadoras da agência de jornalismo independente, é preciso apostar em reportagens aprofundadas que abordem os principais problemas enfrentados pelos habitantes daquele território. O tema foi discutido durante o segundo dia da 3ª Semana Estado de Jornalismo Ambiental, realizada na sede do jornal O Estado de S. Paulo.

"Os grupos socialmente vulneráveis, como indígenas, ribeirinhos, extrativistas, quilombolas e pequenos agricultores são o foco das nossas reportagens. Precisamos ouvir essas pessoas", explica Elaíze. Para a jornalista, os maiores problemas da região amazônica não podem ser analisados separadamente. "O desmatamento, por exemplo, não está sozinho, mas sim ligado a outras questões políticas, econômicas e socioambientais, como conflitos fundiários e poluição", diz.

Criada em outubro de 2013, a agência Amazônia Real tem o desafio de levantar temas pouco abordados pela grande imprensa com uma verba limitada vinda de um apoio financeiro da Fundação Ford. "Durante o primeiro ano, pagamos os deslocamentos, viagens e contas telefônicas com nossas finanças pessoais e ajuda de amigos", relata. A jornalista também destaca as dificuldades de logística da cobertura na Amazônia, como a falta de sinais de telefonia e de internet e a necessidade de percorrer longas distâncias - inclusive trajetos de barco - para entrevistar as fontes das reportagens.

Dados do desmatamento

Outro problema enfrentado pelos jornalistas especializados em meio ambiente é o acesso aos dados coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o tecnologista do Instituto, Luis Eduardo Maurano, há uma grande dificuldade de explicar os dados sobre o desmatamento da floresta amazônica monitorados por satélite. "O desafio é saber quanto do desmatamento foi autorizado pelo governo", afirma Maurano.

Ele considera que houve uma evolução na cobertura jornalística sobre o tema devido ao empenho de repórteres especializados em meio ambiente e à crescente preocupação com os impactos da degradação ambiental. "É natural que os problemas gerem mais repercussão na imprensa do que os avanços no combate desmatamento".

Luis Eduardo Maurano, tecnologista do INPE Foto: Estadão
Elaíze Farias, uma das fundadoras do site Amazônia Real Foto: Estadão

Flavia Alemi e Guilherme Simão

Dar voz às minorias é uma das formas encontradas pelo site Amazônia Real para fazer uma cobertura menos estereotipada sobre a região. Segundo a jornalista Elaíze Farias, uma das fundadoras da agência de jornalismo independente, é preciso apostar em reportagens aprofundadas que abordem os principais problemas enfrentados pelos habitantes daquele território. O tema foi discutido durante o segundo dia da 3ª Semana Estado de Jornalismo Ambiental, realizada na sede do jornal O Estado de S. Paulo.

"Os grupos socialmente vulneráveis, como indígenas, ribeirinhos, extrativistas, quilombolas e pequenos agricultores são o foco das nossas reportagens. Precisamos ouvir essas pessoas", explica Elaíze. Para a jornalista, os maiores problemas da região amazônica não podem ser analisados separadamente. "O desmatamento, por exemplo, não está sozinho, mas sim ligado a outras questões políticas, econômicas e socioambientais, como conflitos fundiários e poluição", diz.

Criada em outubro de 2013, a agência Amazônia Real tem o desafio de levantar temas pouco abordados pela grande imprensa com uma verba limitada vinda de um apoio financeiro da Fundação Ford. "Durante o primeiro ano, pagamos os deslocamentos, viagens e contas telefônicas com nossas finanças pessoais e ajuda de amigos", relata. A jornalista também destaca as dificuldades de logística da cobertura na Amazônia, como a falta de sinais de telefonia e de internet e a necessidade de percorrer longas distâncias - inclusive trajetos de barco - para entrevistar as fontes das reportagens.

Dados do desmatamento

Outro problema enfrentado pelos jornalistas especializados em meio ambiente é o acesso aos dados coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o tecnologista do Instituto, Luis Eduardo Maurano, há uma grande dificuldade de explicar os dados sobre o desmatamento da floresta amazônica monitorados por satélite. "O desafio é saber quanto do desmatamento foi autorizado pelo governo", afirma Maurano.

Ele considera que houve uma evolução na cobertura jornalística sobre o tema devido ao empenho de repórteres especializados em meio ambiente e à crescente preocupação com os impactos da degradação ambiental. "É natural que os problemas gerem mais repercussão na imprensa do que os avanços no combate desmatamento".

Luis Eduardo Maurano, tecnologista do INPE Foto: Estadão
Elaíze Farias, uma das fundadoras do site Amazônia Real Foto: Estadão

Flavia Alemi e Guilherme Simão

Dar voz às minorias é uma das formas encontradas pelo site Amazônia Real para fazer uma cobertura menos estereotipada sobre a região. Segundo a jornalista Elaíze Farias, uma das fundadoras da agência de jornalismo independente, é preciso apostar em reportagens aprofundadas que abordem os principais problemas enfrentados pelos habitantes daquele território. O tema foi discutido durante o segundo dia da 3ª Semana Estado de Jornalismo Ambiental, realizada na sede do jornal O Estado de S. Paulo.

"Os grupos socialmente vulneráveis, como indígenas, ribeirinhos, extrativistas, quilombolas e pequenos agricultores são o foco das nossas reportagens. Precisamos ouvir essas pessoas", explica Elaíze. Para a jornalista, os maiores problemas da região amazônica não podem ser analisados separadamente. "O desmatamento, por exemplo, não está sozinho, mas sim ligado a outras questões políticas, econômicas e socioambientais, como conflitos fundiários e poluição", diz.

Criada em outubro de 2013, a agência Amazônia Real tem o desafio de levantar temas pouco abordados pela grande imprensa com uma verba limitada vinda de um apoio financeiro da Fundação Ford. "Durante o primeiro ano, pagamos os deslocamentos, viagens e contas telefônicas com nossas finanças pessoais e ajuda de amigos", relata. A jornalista também destaca as dificuldades de logística da cobertura na Amazônia, como a falta de sinais de telefonia e de internet e a necessidade de percorrer longas distâncias - inclusive trajetos de barco - para entrevistar as fontes das reportagens.

Dados do desmatamento

Outro problema enfrentado pelos jornalistas especializados em meio ambiente é o acesso aos dados coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). De acordo com o tecnologista do Instituto, Luis Eduardo Maurano, há uma grande dificuldade de explicar os dados sobre o desmatamento da floresta amazônica monitorados por satélite. "O desafio é saber quanto do desmatamento foi autorizado pelo governo", afirma Maurano.

Ele considera que houve uma evolução na cobertura jornalística sobre o tema devido ao empenho de repórteres especializados em meio ambiente e à crescente preocupação com os impactos da degradação ambiental. "É natural que os problemas gerem mais repercussão na imprensa do que os avanços no combate desmatamento".

Luis Eduardo Maurano, tecnologista do INPE Foto: Estadão

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