Matheus Maderal
Minutos antes de palestrar na Semana Estado de Jornalismo, Bruno Ferrari, editor de tecnologia da revista Exame, falou sobre o início de sua carreira como estagiário, quando tinha apenas 17 anos. "Eu não ia muito a fundo em assuntos econômicos antes de trabalhar, mas senti um estalo de que queria ser jornalista ao ler o livro 3000 Dias no Bunker, de Guilherme Fiuza."
Ferrari contou que começou sua carreira em 2004, quando a Bolsa de Valores de São Paulo ainda realizava pregões viva-voz. "Eu trabalhava em uma revista pequena, mas me jogaram no meio do pregão da Bovespa e a partir daí eu comecei a cobrir o noticiário econômico diariamente", disse o editor, ressaltando ter visto muita coisa mudar no jornalismo desde então.
Para Bruno, com o advento das redes sociais, a forma de comunicar economia precisou se tornar mais ágil, já que elas ainda não eram muito populares quando começou a trabalhar.''O Twitter nem existia e o Facebook estava nos porões de Zuckerberg. Hoje é preciso ser mais veloz do que o Twitter para divulgar dados do pregão ou números do PIB", diz.