O dia a dia dos alunos Curso Estado de Jornalismo

"O quadrinho poderia estar em toda publicação jornalística", diz Alexandre de Maio


Por Carla Miranda
 Foto: Thiago Wagner

Por Raphael Hernandes

Alexandre de Maio publicou seu primeiro material jornalístico em quadrinhos em 2010. Antes disso, em 1999, trabalhou numa revista que unia quadrinhos e matérias. "Já comecei tentando juntar essas duas coisas". O desenhista defende o uso do desenho em quadrinhos no jornalismo. "Eu acho que (o espaço) está começando a existir. Eu já publiquei em vários veículos tradicionais que estão começando a se mostrar abertos a essa técnica."

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Um dos pontos positivos é a aceitação do público. Principalmente o mais jovem. "Sempre tenho um feedback legal. Acho que é uma técnica que que tem força em chamar a atenção de um público que às vezes não olharia para aquele assunto, que às vezes não se impactaria se fosse um texto", conta de Maio.

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Como fazer

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Influenciado por artistas como Katsushiro Otomo, Frank Miller e Moebius, de Maio recomenda um trabalho prévio de pesquisa. "Acho que é legal você ver as referências que existem. Do mesmo jeito que você estuda uma estrutura de uma reportagem, (no quadrinho) não muda muito a essência, mas você trabalha com alguns elementos diferentes, como a narrativa, a descrição de cenas e falas dos personagens."

Mesmo jornalistas que não desenham podem trabalhar nessa área, em especial com apuração e roteiro. A essência da apuração não muda. De Maio explica que "o que muda um pouco é o trabalho com a câmera fotográfica. Você vai num lugar e vai tirar fotos em vez de só observar. Isso ajuda bastante na hora de lembrar detalhes e de desenhar".

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O tempo de produção de reportagens é mais curto do que normalmente acontece no desenho. "Aí, trabalhar em parceria muitas vezes ajuda no lance do tempo", recomenda De Maio. E é dessa forma que ele normalmente trabalha: desenha o que outro jornalista apurou e roteirizou; embora, por vezes, ele também atue no processo como um todo.

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Outra sugestão é usar um estilo simples, que tenha agilidade na produção. "Você pode querer fazer uma coisa super elaborada, mas não vai funcionar na hora", orienta o desenhista. "O quadrinho é uma técnica bem mais complexa e tem um processo de desenhar, rascunhar, arte-finalizar, colorir, colocar balão... Isso é um processo demorado."

 Foto: Thiago Wagner

Por Raphael Hernandes

Alexandre de Maio publicou seu primeiro material jornalístico em quadrinhos em 2010. Antes disso, em 1999, trabalhou numa revista que unia quadrinhos e matérias. "Já comecei tentando juntar essas duas coisas". O desenhista defende o uso do desenho em quadrinhos no jornalismo. "Eu acho que (o espaço) está começando a existir. Eu já publiquei em vários veículos tradicionais que estão começando a se mostrar abertos a essa técnica."

Um dos pontos positivos é a aceitação do público. Principalmente o mais jovem. "Sempre tenho um feedback legal. Acho que é uma técnica que que tem força em chamar a atenção de um público que às vezes não olharia para aquele assunto, que às vezes não se impactaria se fosse um texto", conta de Maio.

Como fazer

Influenciado por artistas como Katsushiro Otomo, Frank Miller e Moebius, de Maio recomenda um trabalho prévio de pesquisa. "Acho que é legal você ver as referências que existem. Do mesmo jeito que você estuda uma estrutura de uma reportagem, (no quadrinho) não muda muito a essência, mas você trabalha com alguns elementos diferentes, como a narrativa, a descrição de cenas e falas dos personagens."

Mesmo jornalistas que não desenham podem trabalhar nessa área, em especial com apuração e roteiro. A essência da apuração não muda. De Maio explica que "o que muda um pouco é o trabalho com a câmera fotográfica. Você vai num lugar e vai tirar fotos em vez de só observar. Isso ajuda bastante na hora de lembrar detalhes e de desenhar".

O tempo de produção de reportagens é mais curto do que normalmente acontece no desenho. "Aí, trabalhar em parceria muitas vezes ajuda no lance do tempo", recomenda De Maio. E é dessa forma que ele normalmente trabalha: desenha o que outro jornalista apurou e roteirizou; embora, por vezes, ele também atue no processo como um todo.

Outra sugestão é usar um estilo simples, que tenha agilidade na produção. "Você pode querer fazer uma coisa super elaborada, mas não vai funcionar na hora", orienta o desenhista. "O quadrinho é uma técnica bem mais complexa e tem um processo de desenhar, rascunhar, arte-finalizar, colorir, colocar balão... Isso é um processo demorado."

 Foto: Thiago Wagner

Por Raphael Hernandes

Alexandre de Maio publicou seu primeiro material jornalístico em quadrinhos em 2010. Antes disso, em 1999, trabalhou numa revista que unia quadrinhos e matérias. "Já comecei tentando juntar essas duas coisas". O desenhista defende o uso do desenho em quadrinhos no jornalismo. "Eu acho que (o espaço) está começando a existir. Eu já publiquei em vários veículos tradicionais que estão começando a se mostrar abertos a essa técnica."

Um dos pontos positivos é a aceitação do público. Principalmente o mais jovem. "Sempre tenho um feedback legal. Acho que é uma técnica que que tem força em chamar a atenção de um público que às vezes não olharia para aquele assunto, que às vezes não se impactaria se fosse um texto", conta de Maio.

Como fazer

Influenciado por artistas como Katsushiro Otomo, Frank Miller e Moebius, de Maio recomenda um trabalho prévio de pesquisa. "Acho que é legal você ver as referências que existem. Do mesmo jeito que você estuda uma estrutura de uma reportagem, (no quadrinho) não muda muito a essência, mas você trabalha com alguns elementos diferentes, como a narrativa, a descrição de cenas e falas dos personagens."

Mesmo jornalistas que não desenham podem trabalhar nessa área, em especial com apuração e roteiro. A essência da apuração não muda. De Maio explica que "o que muda um pouco é o trabalho com a câmera fotográfica. Você vai num lugar e vai tirar fotos em vez de só observar. Isso ajuda bastante na hora de lembrar detalhes e de desenhar".

O tempo de produção de reportagens é mais curto do que normalmente acontece no desenho. "Aí, trabalhar em parceria muitas vezes ajuda no lance do tempo", recomenda De Maio. E é dessa forma que ele normalmente trabalha: desenha o que outro jornalista apurou e roteirizou; embora, por vezes, ele também atue no processo como um todo.

Outra sugestão é usar um estilo simples, que tenha agilidade na produção. "Você pode querer fazer uma coisa super elaborada, mas não vai funcionar na hora", orienta o desenhista. "O quadrinho é uma técnica bem mais complexa e tem um processo de desenhar, rascunhar, arte-finalizar, colorir, colocar balão... Isso é um processo demorado."

 Foto: Thiago Wagner

Por Raphael Hernandes

Alexandre de Maio publicou seu primeiro material jornalístico em quadrinhos em 2010. Antes disso, em 1999, trabalhou numa revista que unia quadrinhos e matérias. "Já comecei tentando juntar essas duas coisas". O desenhista defende o uso do desenho em quadrinhos no jornalismo. "Eu acho que (o espaço) está começando a existir. Eu já publiquei em vários veículos tradicionais que estão começando a se mostrar abertos a essa técnica."

Um dos pontos positivos é a aceitação do público. Principalmente o mais jovem. "Sempre tenho um feedback legal. Acho que é uma técnica que que tem força em chamar a atenção de um público que às vezes não olharia para aquele assunto, que às vezes não se impactaria se fosse um texto", conta de Maio.

Como fazer

Influenciado por artistas como Katsushiro Otomo, Frank Miller e Moebius, de Maio recomenda um trabalho prévio de pesquisa. "Acho que é legal você ver as referências que existem. Do mesmo jeito que você estuda uma estrutura de uma reportagem, (no quadrinho) não muda muito a essência, mas você trabalha com alguns elementos diferentes, como a narrativa, a descrição de cenas e falas dos personagens."

Mesmo jornalistas que não desenham podem trabalhar nessa área, em especial com apuração e roteiro. A essência da apuração não muda. De Maio explica que "o que muda um pouco é o trabalho com a câmera fotográfica. Você vai num lugar e vai tirar fotos em vez de só observar. Isso ajuda bastante na hora de lembrar detalhes e de desenhar".

O tempo de produção de reportagens é mais curto do que normalmente acontece no desenho. "Aí, trabalhar em parceria muitas vezes ajuda no lance do tempo", recomenda De Maio. E é dessa forma que ele normalmente trabalha: desenha o que outro jornalista apurou e roteirizou; embora, por vezes, ele também atue no processo como um todo.

Outra sugestão é usar um estilo simples, que tenha agilidade na produção. "Você pode querer fazer uma coisa super elaborada, mas não vai funcionar na hora", orienta o desenhista. "O quadrinho é uma técnica bem mais complexa e tem um processo de desenhar, rascunhar, arte-finalizar, colorir, colocar balão... Isso é um processo demorado."

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