Entenda a diferença entre privatização, concessão e PPP


Em SP, o prefeito João Doria anunciou plano de desestatizar 55 itens; forma de negociação com investidores vai variar caso a caso; saiba como é cada modelo

Por Redação
João Doria com o presidente da Abu Dhabi Motorsports, Al Tareq Al Ameri, em Abu Dhabi Foto: Adriana Ferraz/Estadão

SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou durante viagem ao Oriente Médio um pacote de 55 locais e serviços na capital paulista que pretende repassar à iniciativa privada. Segundo o prefeito, a forma de negociação de cada item será definida conforme for mais rentável e viável para a Prefeitura e os investidores. Serão privatizações, concessões e parcerias público-privadas (PPPs). Mas você sabe a diferença entre esse três modelos?

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Entreguismo ou modernidade? A resposta a essa pergunta provavelmente dependerá do seu posicionamento político, mas antes de tomar partido, entenda como cada uma funciona

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PRIVATIZAÇÃO

É quando o poder público, no caso a Prefeitura, vende um ativo público, um equipamento ou uma empresa estatal, para a iniciativa privada. Geralmente, as privatizações ocorrem por meio de leilões públicos, como foi feito pelo governo federal no setor de telecomunicações na década de 1990. A proposta da gestão Doria é privatizar o autódromo e o kartódromo de Interlagos (só o parque continuará público) e o complexo do Anhembi em três planos: sambódromo, centro de convenções e pavilhão de exposições.

CONCESSÃO

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É quando o poder público concede um serviço público à iniciativa privada por tempo determinado. Nesses casos, o setor privado assume um serviço, como manutenção das rodovias, com um plano de investimentos definido e obtém retorno através da cobrança de tarifas dos usuários, como pedágios, ou explorando outros serviços, como publicidade e entretenimento. A proposta da gestão Doria é fazer concessões de parques, mercados, terminais de ônibus, cemitérios, ciclovias, sistema do Bilhete Único e Estádio do Pacaembu. 

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP)

A PPP é um contrato de prestação de obras ou serviços firmado pelo poder público com uma empresa privada no valor superior a R$ 20 milhões e com duração mínima de cinco anos e prazo máximo de 35 anos. Enquanto na concessão o retorno é obtido através das tarifas cobradas dos usuários dos serviços concedidos, na PPP o agente privado é remunerado exclusivamente pelo governo ou em uma combinação de tarifas cobradas dos usuários dos serviços com subsídio público. A proposta da gestão Doria é implementar PPP da Iluminação Pública e de habitação popular.

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Veja locais e serviços que Doria quer vender aos árabes

1 | 11

Pacote de privatizações

Foto: Fernando Pereira/Secom/Divulgação
2 | 11

Planetários

Foto: JF DIÓRIO/ESTADAO
3 | 11

Autódromo de Interlagos

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
4 | 11

Parque do Ibirapuera

Foto: Estadão
5 | 11

Parque Anhembi

Foto: Divulgação
6 | 11

Estádio do Pacaembu

Foto: Tiago Queiroz/ Estadão
7 | 11

Mercadão

Foto: André Lessa/Estadão
8 | 11

Sistema Bilhete Único

Foto: JOSE PATRICIO/ESTADÃO
9 | 11

Terminais de ônibus

Foto: Felipe Rau/Estadão
10 | 11

Cemitérios

Foto: Gabriela Biló/Estadão
11 | 11

Iluminação pública

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
João Doria com o presidente da Abu Dhabi Motorsports, Al Tareq Al Ameri, em Abu Dhabi Foto: Adriana Ferraz/Estadão

SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou durante viagem ao Oriente Médio um pacote de 55 locais e serviços na capital paulista que pretende repassar à iniciativa privada. Segundo o prefeito, a forma de negociação de cada item será definida conforme for mais rentável e viável para a Prefeitura e os investidores. Serão privatizações, concessões e parcerias público-privadas (PPPs). Mas você sabe a diferença entre esse três modelos?

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Entreguismo ou modernidade? A resposta a essa pergunta provavelmente dependerá do seu posicionamento político, mas antes de tomar partido, entenda como cada uma funciona

PRIVATIZAÇÃO

É quando o poder público, no caso a Prefeitura, vende um ativo público, um equipamento ou uma empresa estatal, para a iniciativa privada. Geralmente, as privatizações ocorrem por meio de leilões públicos, como foi feito pelo governo federal no setor de telecomunicações na década de 1990. A proposta da gestão Doria é privatizar o autódromo e o kartódromo de Interlagos (só o parque continuará público) e o complexo do Anhembi em três planos: sambódromo, centro de convenções e pavilhão de exposições.

CONCESSÃO

É quando o poder público concede um serviço público à iniciativa privada por tempo determinado. Nesses casos, o setor privado assume um serviço, como manutenção das rodovias, com um plano de investimentos definido e obtém retorno através da cobrança de tarifas dos usuários, como pedágios, ou explorando outros serviços, como publicidade e entretenimento. A proposta da gestão Doria é fazer concessões de parques, mercados, terminais de ônibus, cemitérios, ciclovias, sistema do Bilhete Único e Estádio do Pacaembu. 

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP)

A PPP é um contrato de prestação de obras ou serviços firmado pelo poder público com uma empresa privada no valor superior a R$ 20 milhões e com duração mínima de cinco anos e prazo máximo de 35 anos. Enquanto na concessão o retorno é obtido através das tarifas cobradas dos usuários dos serviços concedidos, na PPP o agente privado é remunerado exclusivamente pelo governo ou em uma combinação de tarifas cobradas dos usuários dos serviços com subsídio público. A proposta da gestão Doria é implementar PPP da Iluminação Pública e de habitação popular.

Veja locais e serviços que Doria quer vender aos árabes

1 | 11

Pacote de privatizações

Foto: Fernando Pereira/Secom/Divulgação
2 | 11

Planetários

Foto: JF DIÓRIO/ESTADAO
3 | 11

Autódromo de Interlagos

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
4 | 11

Parque do Ibirapuera

Foto: Estadão
5 | 11

Parque Anhembi

Foto: Divulgação
6 | 11

Estádio do Pacaembu

Foto: Tiago Queiroz/ Estadão
7 | 11

Mercadão

Foto: André Lessa/Estadão
8 | 11

Sistema Bilhete Único

Foto: JOSE PATRICIO/ESTADÃO
9 | 11

Terminais de ônibus

Foto: Felipe Rau/Estadão
10 | 11

Cemitérios

Foto: Gabriela Biló/Estadão
11 | 11

Iluminação pública

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
João Doria com o presidente da Abu Dhabi Motorsports, Al Tareq Al Ameri, em Abu Dhabi Foto: Adriana Ferraz/Estadão

SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou durante viagem ao Oriente Médio um pacote de 55 locais e serviços na capital paulista que pretende repassar à iniciativa privada. Segundo o prefeito, a forma de negociação de cada item será definida conforme for mais rentável e viável para a Prefeitura e os investidores. Serão privatizações, concessões e parcerias público-privadas (PPPs). Mas você sabe a diferença entre esse três modelos?

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Entreguismo ou modernidade? A resposta a essa pergunta provavelmente dependerá do seu posicionamento político, mas antes de tomar partido, entenda como cada uma funciona

PRIVATIZAÇÃO

É quando o poder público, no caso a Prefeitura, vende um ativo público, um equipamento ou uma empresa estatal, para a iniciativa privada. Geralmente, as privatizações ocorrem por meio de leilões públicos, como foi feito pelo governo federal no setor de telecomunicações na década de 1990. A proposta da gestão Doria é privatizar o autódromo e o kartódromo de Interlagos (só o parque continuará público) e o complexo do Anhembi em três planos: sambódromo, centro de convenções e pavilhão de exposições.

CONCESSÃO

É quando o poder público concede um serviço público à iniciativa privada por tempo determinado. Nesses casos, o setor privado assume um serviço, como manutenção das rodovias, com um plano de investimentos definido e obtém retorno através da cobrança de tarifas dos usuários, como pedágios, ou explorando outros serviços, como publicidade e entretenimento. A proposta da gestão Doria é fazer concessões de parques, mercados, terminais de ônibus, cemitérios, ciclovias, sistema do Bilhete Único e Estádio do Pacaembu. 

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP)

A PPP é um contrato de prestação de obras ou serviços firmado pelo poder público com uma empresa privada no valor superior a R$ 20 milhões e com duração mínima de cinco anos e prazo máximo de 35 anos. Enquanto na concessão o retorno é obtido através das tarifas cobradas dos usuários dos serviços concedidos, na PPP o agente privado é remunerado exclusivamente pelo governo ou em uma combinação de tarifas cobradas dos usuários dos serviços com subsídio público. A proposta da gestão Doria é implementar PPP da Iluminação Pública e de habitação popular.

Veja locais e serviços que Doria quer vender aos árabes

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Pacote de privatizações

Foto: Fernando Pereira/Secom/Divulgação
2 | 11

Planetários

Foto: JF DIÓRIO/ESTADAO
3 | 11

Autódromo de Interlagos

Foto: Marcio Fernandes/Estadão
4 | 11

Parque do Ibirapuera

Foto: Estadão
5 | 11

Parque Anhembi

Foto: Divulgação
6 | 11

Estádio do Pacaembu

Foto: Tiago Queiroz/ Estadão
7 | 11

Mercadão

Foto: André Lessa/Estadão
8 | 11

Sistema Bilhete Único

Foto: JOSE PATRICIO/ESTADÃO
9 | 11

Terminais de ônibus

Foto: Felipe Rau/Estadão
10 | 11

Cemitérios

Foto: Gabriela Biló/Estadão
11 | 11

Iluminação pública

Foto: NILTON FUKUDA/ESTADÃO
João Doria com o presidente da Abu Dhabi Motorsports, Al Tareq Al Ameri, em Abu Dhabi Foto: Adriana Ferraz/Estadão

SÃO PAULO - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou durante viagem ao Oriente Médio um pacote de 55 locais e serviços na capital paulista que pretende repassar à iniciativa privada. Segundo o prefeito, a forma de negociação de cada item será definida conforme for mais rentável e viável para a Prefeitura e os investidores. Serão privatizações, concessões e parcerias público-privadas (PPPs). Mas você sabe a diferença entre esse três modelos?

Seu navegador não suporta esse video.

Entreguismo ou modernidade? A resposta a essa pergunta provavelmente dependerá do seu posicionamento político, mas antes de tomar partido, entenda como cada uma funciona

PRIVATIZAÇÃO

É quando o poder público, no caso a Prefeitura, vende um ativo público, um equipamento ou uma empresa estatal, para a iniciativa privada. Geralmente, as privatizações ocorrem por meio de leilões públicos, como foi feito pelo governo federal no setor de telecomunicações na década de 1990. A proposta da gestão Doria é privatizar o autódromo e o kartódromo de Interlagos (só o parque continuará público) e o complexo do Anhembi em três planos: sambódromo, centro de convenções e pavilhão de exposições.

CONCESSÃO

É quando o poder público concede um serviço público à iniciativa privada por tempo determinado. Nesses casos, o setor privado assume um serviço, como manutenção das rodovias, com um plano de investimentos definido e obtém retorno através da cobrança de tarifas dos usuários, como pedágios, ou explorando outros serviços, como publicidade e entretenimento. A proposta da gestão Doria é fazer concessões de parques, mercados, terminais de ônibus, cemitérios, ciclovias, sistema do Bilhete Único e Estádio do Pacaembu. 

PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA (PPP)

A PPP é um contrato de prestação de obras ou serviços firmado pelo poder público com uma empresa privada no valor superior a R$ 20 milhões e com duração mínima de cinco anos e prazo máximo de 35 anos. Enquanto na concessão o retorno é obtido através das tarifas cobradas dos usuários dos serviços concedidos, na PPP o agente privado é remunerado exclusivamente pelo governo ou em uma combinação de tarifas cobradas dos usuários dos serviços com subsídio público. A proposta da gestão Doria é implementar PPP da Iluminação Pública e de habitação popular.

Veja locais e serviços que Doria quer vender aos árabes

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Pacote de privatizações

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2 | 11

Planetários

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3 | 11

Autódromo de Interlagos

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4 | 11

Parque do Ibirapuera

Foto: Estadão
5 | 11

Parque Anhembi

Foto: Divulgação
6 | 11

Estádio do Pacaembu

Foto: Tiago Queiroz/ Estadão
7 | 11

Mercadão

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Sistema Bilhete Único

Foto: JOSE PATRICIO/ESTADÃO
9 | 11

Terminais de ônibus

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Cemitérios

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Iluminação pública

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