Erros humanos e falhas técnicas causaram acidente do voo 447


Relatório menciona perda de dados, procedimentos de emergência inapropriados e ausência de preparo da tripulação

Por Andrei Netto de e O Estado de S. Paulo

Peritos independentes contratados pela Justiça da França indicaram em relatório ao Ministério Público de Paris que pelo menos três fatores foram decisivos para a queda do voo AF-447, Rio-Paris, no Atlântico, em 30 de maio de 2009:  falhas técnicas, deficiência de treinamento e erros de pilotagem.As conclusões, reveladas por um sindicato de pilotos da França, lançam dúvidas sobre as companhias envolvidas e sobre agências de aviação civil da Europa, e devem nortear o processo judicial, no qual Air France e Airbus respondem por homicídio culposo, não intencional. Hoje, uma segunda perícia será conhecida: o relatório do Escritório de Investigação e Análises para a Aviação Civil (BEA).Mil e cem dias foram necessários para que a opinião púbica conhecesse, enfim, as causas do acidente com o Airbus A330. O documento indica que o piloto Marc Dubois, 58 anos, e seus copilotos, David Robert, 37 anos, e Pierre-Cedric Bonin, 32, teriam tomado decisões erradas durante os quatro minutos de queda, mas essas ações teriam sido causadas por falhas mecânicas e eletrônicas no avião e por falta de treinamento apropriado. O papel das autoridades de aviação civil da França e da Europa também será questionado.O relatório dos peritos contratados pela Justiça foi entregue na segunda-feira, 2, aos advogados das famílias de vítimas, mas não podia ser revelado antes de ser encaminhado aos parentes. Ontem à noite, o Sindicato Nacional de Pilotos de Linha (SNPL France Alpa) divulgou uma nota oficial em que comenta as conclusões. "O relatório judiciário questiona a concepção do avião, os procedimentos utilizados pelo A330 no momento do acidente, a formação da tripulação por sua companhia, a atuação imperfeita da tripulação, assim como falhas gritantes no acompanhamento pelas autoridades dos múltiplos incidentes similares que precederam o acidente", diz em nota o presidente do SNPL, Yves Deshayes.Entre os órgãos questionados, estão a Direção-geral de Aviação Civil (DGAC) da França e a Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA), que teriam menosprezado a importância das falhas apresentadas pelos tubos de pitot, os sensores de velocidade, que congelaram durante o voo. No caso dos aviões fabricados pela Airbus, esses equipamentos orientam todos os instrumentos eletrônicos de navegação, que auxiliam os pilotos. Os sensores fabricados pela companhia francesa Thales e que equipavam os aviões Airbus da Air France apresentaram falhas similares mais de uma dezena de vezes antes da queda do voo Rio-Paris, que matou 228 passageiros e tripulantes, entre os quais 58 brasileiros.Essa "falha de acompanhamento" dos incidentes é denunciada como inadmissível pelo sindicato. "A SNPL France Alpa se indigna de ver que a EASA, o organismo responsável pela certificação das sondas pitot () se recusa a colaborar com a juíza de instrução e com os experts da investigação", protesta a união de pilotos.O 'Estado' tentou contatar a EASA na noite da última terça-feira, mas não obteve retorno. A juíza de instrução do caso, Sylvia Zimermman, não fala a respeito do caso. Nem a Airbus, nem Air France fazem comentários sobre os relatórios antes de sua divulgação oficial. O documento entregue à Justiça só será apresentado às famílias de vítimas em 10 de julho.

Peritos independentes contratados pela Justiça da França indicaram em relatório ao Ministério Público de Paris que pelo menos três fatores foram decisivos para a queda do voo AF-447, Rio-Paris, no Atlântico, em 30 de maio de 2009:  falhas técnicas, deficiência de treinamento e erros de pilotagem.As conclusões, reveladas por um sindicato de pilotos da França, lançam dúvidas sobre as companhias envolvidas e sobre agências de aviação civil da Europa, e devem nortear o processo judicial, no qual Air France e Airbus respondem por homicídio culposo, não intencional. Hoje, uma segunda perícia será conhecida: o relatório do Escritório de Investigação e Análises para a Aviação Civil (BEA).Mil e cem dias foram necessários para que a opinião púbica conhecesse, enfim, as causas do acidente com o Airbus A330. O documento indica que o piloto Marc Dubois, 58 anos, e seus copilotos, David Robert, 37 anos, e Pierre-Cedric Bonin, 32, teriam tomado decisões erradas durante os quatro minutos de queda, mas essas ações teriam sido causadas por falhas mecânicas e eletrônicas no avião e por falta de treinamento apropriado. O papel das autoridades de aviação civil da França e da Europa também será questionado.O relatório dos peritos contratados pela Justiça foi entregue na segunda-feira, 2, aos advogados das famílias de vítimas, mas não podia ser revelado antes de ser encaminhado aos parentes. Ontem à noite, o Sindicato Nacional de Pilotos de Linha (SNPL France Alpa) divulgou uma nota oficial em que comenta as conclusões. "O relatório judiciário questiona a concepção do avião, os procedimentos utilizados pelo A330 no momento do acidente, a formação da tripulação por sua companhia, a atuação imperfeita da tripulação, assim como falhas gritantes no acompanhamento pelas autoridades dos múltiplos incidentes similares que precederam o acidente", diz em nota o presidente do SNPL, Yves Deshayes.Entre os órgãos questionados, estão a Direção-geral de Aviação Civil (DGAC) da França e a Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA), que teriam menosprezado a importância das falhas apresentadas pelos tubos de pitot, os sensores de velocidade, que congelaram durante o voo. No caso dos aviões fabricados pela Airbus, esses equipamentos orientam todos os instrumentos eletrônicos de navegação, que auxiliam os pilotos. Os sensores fabricados pela companhia francesa Thales e que equipavam os aviões Airbus da Air France apresentaram falhas similares mais de uma dezena de vezes antes da queda do voo Rio-Paris, que matou 228 passageiros e tripulantes, entre os quais 58 brasileiros.Essa "falha de acompanhamento" dos incidentes é denunciada como inadmissível pelo sindicato. "A SNPL France Alpa se indigna de ver que a EASA, o organismo responsável pela certificação das sondas pitot () se recusa a colaborar com a juíza de instrução e com os experts da investigação", protesta a união de pilotos.O 'Estado' tentou contatar a EASA na noite da última terça-feira, mas não obteve retorno. A juíza de instrução do caso, Sylvia Zimermman, não fala a respeito do caso. Nem a Airbus, nem Air France fazem comentários sobre os relatórios antes de sua divulgação oficial. O documento entregue à Justiça só será apresentado às famílias de vítimas em 10 de julho.

Peritos independentes contratados pela Justiça da França indicaram em relatório ao Ministério Público de Paris que pelo menos três fatores foram decisivos para a queda do voo AF-447, Rio-Paris, no Atlântico, em 30 de maio de 2009:  falhas técnicas, deficiência de treinamento e erros de pilotagem.As conclusões, reveladas por um sindicato de pilotos da França, lançam dúvidas sobre as companhias envolvidas e sobre agências de aviação civil da Europa, e devem nortear o processo judicial, no qual Air France e Airbus respondem por homicídio culposo, não intencional. Hoje, uma segunda perícia será conhecida: o relatório do Escritório de Investigação e Análises para a Aviação Civil (BEA).Mil e cem dias foram necessários para que a opinião púbica conhecesse, enfim, as causas do acidente com o Airbus A330. O documento indica que o piloto Marc Dubois, 58 anos, e seus copilotos, David Robert, 37 anos, e Pierre-Cedric Bonin, 32, teriam tomado decisões erradas durante os quatro minutos de queda, mas essas ações teriam sido causadas por falhas mecânicas e eletrônicas no avião e por falta de treinamento apropriado. O papel das autoridades de aviação civil da França e da Europa também será questionado.O relatório dos peritos contratados pela Justiça foi entregue na segunda-feira, 2, aos advogados das famílias de vítimas, mas não podia ser revelado antes de ser encaminhado aos parentes. Ontem à noite, o Sindicato Nacional de Pilotos de Linha (SNPL France Alpa) divulgou uma nota oficial em que comenta as conclusões. "O relatório judiciário questiona a concepção do avião, os procedimentos utilizados pelo A330 no momento do acidente, a formação da tripulação por sua companhia, a atuação imperfeita da tripulação, assim como falhas gritantes no acompanhamento pelas autoridades dos múltiplos incidentes similares que precederam o acidente", diz em nota o presidente do SNPL, Yves Deshayes.Entre os órgãos questionados, estão a Direção-geral de Aviação Civil (DGAC) da França e a Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA), que teriam menosprezado a importância das falhas apresentadas pelos tubos de pitot, os sensores de velocidade, que congelaram durante o voo. No caso dos aviões fabricados pela Airbus, esses equipamentos orientam todos os instrumentos eletrônicos de navegação, que auxiliam os pilotos. Os sensores fabricados pela companhia francesa Thales e que equipavam os aviões Airbus da Air France apresentaram falhas similares mais de uma dezena de vezes antes da queda do voo Rio-Paris, que matou 228 passageiros e tripulantes, entre os quais 58 brasileiros.Essa "falha de acompanhamento" dos incidentes é denunciada como inadmissível pelo sindicato. "A SNPL France Alpa se indigna de ver que a EASA, o organismo responsável pela certificação das sondas pitot () se recusa a colaborar com a juíza de instrução e com os experts da investigação", protesta a união de pilotos.O 'Estado' tentou contatar a EASA na noite da última terça-feira, mas não obteve retorno. A juíza de instrução do caso, Sylvia Zimermman, não fala a respeito do caso. Nem a Airbus, nem Air France fazem comentários sobre os relatórios antes de sua divulgação oficial. O documento entregue à Justiça só será apresentado às famílias de vítimas em 10 de julho.

Peritos independentes contratados pela Justiça da França indicaram em relatório ao Ministério Público de Paris que pelo menos três fatores foram decisivos para a queda do voo AF-447, Rio-Paris, no Atlântico, em 30 de maio de 2009:  falhas técnicas, deficiência de treinamento e erros de pilotagem.As conclusões, reveladas por um sindicato de pilotos da França, lançam dúvidas sobre as companhias envolvidas e sobre agências de aviação civil da Europa, e devem nortear o processo judicial, no qual Air France e Airbus respondem por homicídio culposo, não intencional. Hoje, uma segunda perícia será conhecida: o relatório do Escritório de Investigação e Análises para a Aviação Civil (BEA).Mil e cem dias foram necessários para que a opinião púbica conhecesse, enfim, as causas do acidente com o Airbus A330. O documento indica que o piloto Marc Dubois, 58 anos, e seus copilotos, David Robert, 37 anos, e Pierre-Cedric Bonin, 32, teriam tomado decisões erradas durante os quatro minutos de queda, mas essas ações teriam sido causadas por falhas mecânicas e eletrônicas no avião e por falta de treinamento apropriado. O papel das autoridades de aviação civil da França e da Europa também será questionado.O relatório dos peritos contratados pela Justiça foi entregue na segunda-feira, 2, aos advogados das famílias de vítimas, mas não podia ser revelado antes de ser encaminhado aos parentes. Ontem à noite, o Sindicato Nacional de Pilotos de Linha (SNPL France Alpa) divulgou uma nota oficial em que comenta as conclusões. "O relatório judiciário questiona a concepção do avião, os procedimentos utilizados pelo A330 no momento do acidente, a formação da tripulação por sua companhia, a atuação imperfeita da tripulação, assim como falhas gritantes no acompanhamento pelas autoridades dos múltiplos incidentes similares que precederam o acidente", diz em nota o presidente do SNPL, Yves Deshayes.Entre os órgãos questionados, estão a Direção-geral de Aviação Civil (DGAC) da França e a Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA), que teriam menosprezado a importância das falhas apresentadas pelos tubos de pitot, os sensores de velocidade, que congelaram durante o voo. No caso dos aviões fabricados pela Airbus, esses equipamentos orientam todos os instrumentos eletrônicos de navegação, que auxiliam os pilotos. Os sensores fabricados pela companhia francesa Thales e que equipavam os aviões Airbus da Air France apresentaram falhas similares mais de uma dezena de vezes antes da queda do voo Rio-Paris, que matou 228 passageiros e tripulantes, entre os quais 58 brasileiros.Essa "falha de acompanhamento" dos incidentes é denunciada como inadmissível pelo sindicato. "A SNPL France Alpa se indigna de ver que a EASA, o organismo responsável pela certificação das sondas pitot () se recusa a colaborar com a juíza de instrução e com os experts da investigação", protesta a união de pilotos.O 'Estado' tentou contatar a EASA na noite da última terça-feira, mas não obteve retorno. A juíza de instrução do caso, Sylvia Zimermman, não fala a respeito do caso. Nem a Airbus, nem Air France fazem comentários sobre os relatórios antes de sua divulgação oficial. O documento entregue à Justiça só será apresentado às famílias de vítimas em 10 de julho.

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