Escutas telefônicas colocam em dúvida título da Beija-Flor


Delegado afirma ter indícios de que a escola, que venceu quatro dos últimos cinco títulos disputados, teria usado dinheiro da contravenção para manipular resultados

Por Agencia Estado

Escutas telefônicas realizadas pela Operação Hurricane (furacão, em inglês) colocam em dúvida o título da campeã do Carnaval do Rio deste ano, a Beija-Flor de Nilópolis. Durante entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, no domingo, 15, o delegado federal Emanuel Henrique Oliveira, que faz parte da operação, afirmou que há fortes indícios de que o dinheiro da contravenção tenha comprado o resultado do carnaval carioca. Nos últimos cinco anos, a escola ganhou quatro vezes. Segundo o delegado, o título do carnaval deste ano pode ter sido comprado por Anísio Abraão David, patrono da Beija-Flor preso durante a operação da Polícia Federal. ?Há fortes indícios de que esse resultado tenha sido manipulado pelo senhor Anísio?, afirmou Oliveira. Durante o programa, a Rede Globo exibiu imagens exclusivas divulgadas pela Polícia Federal que mostram a fortaleza do sobrinho do presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio, Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, em que os agentes encontraram malotes de dinheiro, cerca de R$ 10 milhões, em uma parede com fundo falso. Para chegar à quantia, os agentes da PF quebraram a marretadas a parede que desconfiaram ser falsa. O caminho das buscas O dinheiro estava no escritório de Júlio Guimarães, sobrinho do bicheiro Aílton Guimarães, o Capitão Guimarães, presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), também detido na Hurricane. Ao vasculhar o escritório, policiais desconfiaram que um armário embutido poderia esconder uma parede falsa. Depois de arrancar o fundo do móvel, os agentes decidiram usar uma marreta contra a parede de alvenaria, que descobriram ser oca. Em seguida, examinaram o compartimento com uma lanterna e se entusiasmaram ao descobrir uma montanha de dinheiro. "Muita grana, moleque!", exultou um policial. Eram dezenas de malotes recheados com maços de R$ 10 mil. Para contar o dinheiro, a polícia precisou usar máquinas. Depois disso, os malotes foram transportados por helicóptero e carro-forte e ficariam no Banco Central. A Operação Hurricane realizou 25 prisões nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e no Distrito Federal e ocorreu após um ano de investigações, ordenadas em uma operação sigilosa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) César Peluzzo. A operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que atuava na exploração do jogo ilegal e cometia crimes contra a administração pública. Foram cumpridos 70 mandados de busca e apreensão e 25 mandados de prisão contra chefes de grupos ligados a jogos ilegais, empresários, advogados, policiais civis e federais, magistrados e um membro do Ministério Público Federal. Os 51 veículos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Hurricane foram avaliados em cerca de R$ 10 milhões, incluindo uma Mercedes-Benz de cerca de R$ 550 mil. Isso aumenta ainda mais o valor de bens apreendidos com os 25 presos pela operação, deflagrada no Rio, na última sexta-feira, 13. Investigações sigilosas A investigação começou há um ano na 6ª Vara Federal do Rio, com a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho e, em setembro de 2006, foi remetida pelo procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza, para o Supremo Tribunal Federal, devido ao surgimento do nome do ministro do Supremo Tribunal de Justiça Paulo Medina. A partir de então, o inquérito 2.424/2006 passou a ser presidido pelo ministro do STF Cézar Peluso. Ele autorizou a instalação de escuta, inclusive no gabinete de Carreira Alvim, cujos microfones foram descobertos no forro do teto. Alvim, que disputava a presidência do TRF, acusou na época a direção do Tribunal pelos grampos. Na eleição, ele foi derrotado por 15 votos a nove.

Escutas telefônicas realizadas pela Operação Hurricane (furacão, em inglês) colocam em dúvida o título da campeã do Carnaval do Rio deste ano, a Beija-Flor de Nilópolis. Durante entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, no domingo, 15, o delegado federal Emanuel Henrique Oliveira, que faz parte da operação, afirmou que há fortes indícios de que o dinheiro da contravenção tenha comprado o resultado do carnaval carioca. Nos últimos cinco anos, a escola ganhou quatro vezes. Segundo o delegado, o título do carnaval deste ano pode ter sido comprado por Anísio Abraão David, patrono da Beija-Flor preso durante a operação da Polícia Federal. ?Há fortes indícios de que esse resultado tenha sido manipulado pelo senhor Anísio?, afirmou Oliveira. Durante o programa, a Rede Globo exibiu imagens exclusivas divulgadas pela Polícia Federal que mostram a fortaleza do sobrinho do presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio, Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, em que os agentes encontraram malotes de dinheiro, cerca de R$ 10 milhões, em uma parede com fundo falso. Para chegar à quantia, os agentes da PF quebraram a marretadas a parede que desconfiaram ser falsa. O caminho das buscas O dinheiro estava no escritório de Júlio Guimarães, sobrinho do bicheiro Aílton Guimarães, o Capitão Guimarães, presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), também detido na Hurricane. Ao vasculhar o escritório, policiais desconfiaram que um armário embutido poderia esconder uma parede falsa. Depois de arrancar o fundo do móvel, os agentes decidiram usar uma marreta contra a parede de alvenaria, que descobriram ser oca. Em seguida, examinaram o compartimento com uma lanterna e se entusiasmaram ao descobrir uma montanha de dinheiro. "Muita grana, moleque!", exultou um policial. Eram dezenas de malotes recheados com maços de R$ 10 mil. Para contar o dinheiro, a polícia precisou usar máquinas. Depois disso, os malotes foram transportados por helicóptero e carro-forte e ficariam no Banco Central. A Operação Hurricane realizou 25 prisões nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e no Distrito Federal e ocorreu após um ano de investigações, ordenadas em uma operação sigilosa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) César Peluzzo. A operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que atuava na exploração do jogo ilegal e cometia crimes contra a administração pública. Foram cumpridos 70 mandados de busca e apreensão e 25 mandados de prisão contra chefes de grupos ligados a jogos ilegais, empresários, advogados, policiais civis e federais, magistrados e um membro do Ministério Público Federal. Os 51 veículos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Hurricane foram avaliados em cerca de R$ 10 milhões, incluindo uma Mercedes-Benz de cerca de R$ 550 mil. Isso aumenta ainda mais o valor de bens apreendidos com os 25 presos pela operação, deflagrada no Rio, na última sexta-feira, 13. Investigações sigilosas A investigação começou há um ano na 6ª Vara Federal do Rio, com a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho e, em setembro de 2006, foi remetida pelo procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza, para o Supremo Tribunal Federal, devido ao surgimento do nome do ministro do Supremo Tribunal de Justiça Paulo Medina. A partir de então, o inquérito 2.424/2006 passou a ser presidido pelo ministro do STF Cézar Peluso. Ele autorizou a instalação de escuta, inclusive no gabinete de Carreira Alvim, cujos microfones foram descobertos no forro do teto. Alvim, que disputava a presidência do TRF, acusou na época a direção do Tribunal pelos grampos. Na eleição, ele foi derrotado por 15 votos a nove.

Escutas telefônicas realizadas pela Operação Hurricane (furacão, em inglês) colocam em dúvida o título da campeã do Carnaval do Rio deste ano, a Beija-Flor de Nilópolis. Durante entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, no domingo, 15, o delegado federal Emanuel Henrique Oliveira, que faz parte da operação, afirmou que há fortes indícios de que o dinheiro da contravenção tenha comprado o resultado do carnaval carioca. Nos últimos cinco anos, a escola ganhou quatro vezes. Segundo o delegado, o título do carnaval deste ano pode ter sido comprado por Anísio Abraão David, patrono da Beija-Flor preso durante a operação da Polícia Federal. ?Há fortes indícios de que esse resultado tenha sido manipulado pelo senhor Anísio?, afirmou Oliveira. Durante o programa, a Rede Globo exibiu imagens exclusivas divulgadas pela Polícia Federal que mostram a fortaleza do sobrinho do presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio, Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, em que os agentes encontraram malotes de dinheiro, cerca de R$ 10 milhões, em uma parede com fundo falso. Para chegar à quantia, os agentes da PF quebraram a marretadas a parede que desconfiaram ser falsa. O caminho das buscas O dinheiro estava no escritório de Júlio Guimarães, sobrinho do bicheiro Aílton Guimarães, o Capitão Guimarães, presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), também detido na Hurricane. Ao vasculhar o escritório, policiais desconfiaram que um armário embutido poderia esconder uma parede falsa. Depois de arrancar o fundo do móvel, os agentes decidiram usar uma marreta contra a parede de alvenaria, que descobriram ser oca. Em seguida, examinaram o compartimento com uma lanterna e se entusiasmaram ao descobrir uma montanha de dinheiro. "Muita grana, moleque!", exultou um policial. Eram dezenas de malotes recheados com maços de R$ 10 mil. Para contar o dinheiro, a polícia precisou usar máquinas. Depois disso, os malotes foram transportados por helicóptero e carro-forte e ficariam no Banco Central. A Operação Hurricane realizou 25 prisões nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e no Distrito Federal e ocorreu após um ano de investigações, ordenadas em uma operação sigilosa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) César Peluzzo. A operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que atuava na exploração do jogo ilegal e cometia crimes contra a administração pública. Foram cumpridos 70 mandados de busca e apreensão e 25 mandados de prisão contra chefes de grupos ligados a jogos ilegais, empresários, advogados, policiais civis e federais, magistrados e um membro do Ministério Público Federal. Os 51 veículos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Hurricane foram avaliados em cerca de R$ 10 milhões, incluindo uma Mercedes-Benz de cerca de R$ 550 mil. Isso aumenta ainda mais o valor de bens apreendidos com os 25 presos pela operação, deflagrada no Rio, na última sexta-feira, 13. Investigações sigilosas A investigação começou há um ano na 6ª Vara Federal do Rio, com a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho e, em setembro de 2006, foi remetida pelo procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza, para o Supremo Tribunal Federal, devido ao surgimento do nome do ministro do Supremo Tribunal de Justiça Paulo Medina. A partir de então, o inquérito 2.424/2006 passou a ser presidido pelo ministro do STF Cézar Peluso. Ele autorizou a instalação de escuta, inclusive no gabinete de Carreira Alvim, cujos microfones foram descobertos no forro do teto. Alvim, que disputava a presidência do TRF, acusou na época a direção do Tribunal pelos grampos. Na eleição, ele foi derrotado por 15 votos a nove.

Escutas telefônicas realizadas pela Operação Hurricane (furacão, em inglês) colocam em dúvida o título da campeã do Carnaval do Rio deste ano, a Beija-Flor de Nilópolis. Durante entrevista ao programa Fantástico, da Rede Globo, no domingo, 15, o delegado federal Emanuel Henrique Oliveira, que faz parte da operação, afirmou que há fortes indícios de que o dinheiro da contravenção tenha comprado o resultado do carnaval carioca. Nos últimos cinco anos, a escola ganhou quatro vezes. Segundo o delegado, o título do carnaval deste ano pode ter sido comprado por Anísio Abraão David, patrono da Beija-Flor preso durante a operação da Polícia Federal. ?Há fortes indícios de que esse resultado tenha sido manipulado pelo senhor Anísio?, afirmou Oliveira. Durante o programa, a Rede Globo exibiu imagens exclusivas divulgadas pela Polícia Federal que mostram a fortaleza do sobrinho do presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio, Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, em que os agentes encontraram malotes de dinheiro, cerca de R$ 10 milhões, em uma parede com fundo falso. Para chegar à quantia, os agentes da PF quebraram a marretadas a parede que desconfiaram ser falsa. O caminho das buscas O dinheiro estava no escritório de Júlio Guimarães, sobrinho do bicheiro Aílton Guimarães, o Capitão Guimarães, presidente da Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), também detido na Hurricane. Ao vasculhar o escritório, policiais desconfiaram que um armário embutido poderia esconder uma parede falsa. Depois de arrancar o fundo do móvel, os agentes decidiram usar uma marreta contra a parede de alvenaria, que descobriram ser oca. Em seguida, examinaram o compartimento com uma lanterna e se entusiasmaram ao descobrir uma montanha de dinheiro. "Muita grana, moleque!", exultou um policial. Eram dezenas de malotes recheados com maços de R$ 10 mil. Para contar o dinheiro, a polícia precisou usar máquinas. Depois disso, os malotes foram transportados por helicóptero e carro-forte e ficariam no Banco Central. A Operação Hurricane realizou 25 prisões nos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e no Distrito Federal e ocorreu após um ano de investigações, ordenadas em uma operação sigilosa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) César Peluzzo. A operação tem como objetivo desarticular uma organização criminosa que atuava na exploração do jogo ilegal e cometia crimes contra a administração pública. Foram cumpridos 70 mandados de busca e apreensão e 25 mandados de prisão contra chefes de grupos ligados a jogos ilegais, empresários, advogados, policiais civis e federais, magistrados e um membro do Ministério Público Federal. Os 51 veículos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Hurricane foram avaliados em cerca de R$ 10 milhões, incluindo uma Mercedes-Benz de cerca de R$ 550 mil. Isso aumenta ainda mais o valor de bens apreendidos com os 25 presos pela operação, deflagrada no Rio, na última sexta-feira, 13. Investigações sigilosas A investigação começou há um ano na 6ª Vara Federal do Rio, com a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho e, em setembro de 2006, foi remetida pelo procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza, para o Supremo Tribunal Federal, devido ao surgimento do nome do ministro do Supremo Tribunal de Justiça Paulo Medina. A partir de então, o inquérito 2.424/2006 passou a ser presidido pelo ministro do STF Cézar Peluso. Ele autorizou a instalação de escuta, inclusive no gabinete de Carreira Alvim, cujos microfones foram descobertos no forro do teto. Alvim, que disputava a presidência do TRF, acusou na época a direção do Tribunal pelos grampos. Na eleição, ele foi derrotado por 15 votos a nove.

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