Esperando o coelho da cartola


Terá o governo Dilma Rousseff aprendido alguma coisa com os sucessivos fracassos de programas bilionários que criou para estimular a economia e cujos resultados foram o prolongamento da crise e a geração de um gigantesco déficit público que levará anos para ser coberto, se novos erros não forem cometidos? Foi-se o tempo de pacotes “bombásticos” ou de grandes notícias para setores da economia que enfrentam dificuldades, garantiu o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, numa indicação de que não serão reeditados os demagógicos planos de socorro de empresas ou grupos de empresas criados para, segundo a alegação oficial, proteger o emprego.

Por Redação
Atualização:

“Não tem coelho na cartola”, afirmou Wagner em Brasília, pouco depois de, em São Paulo, o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção, ter mencionado a existência de um “compromisso verbal” do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio com o setor para a criação de um programa de estímulo à substituição de veículos com mais de 15 anos de fabricação.

Os números divulgados nos últimos dias pelas empresas de fabricação e vendas de veículos não deixam dúvidas quanto à gravidade dos problemas que elas enfrentam. No ano passado, mais de mil concessionárias de veículos encerraram suas atividades por causa da queda das vendas. As revendedoras de carros de passeio e de utilitários leves fechadas somam 552 unidades. Houve, obviamente, a abertura de outras, mas, no cômputo geral, o impacto sobre o mercado de trabalho foi forte: mais de 32 mil postos de trabalho foram fechados. Nas montadoras, 14.732 empregos foram extintos em 2015.

É o efeito da redução de 26,6% no número de veículos vendidos em 2015, na comparação com as vendas de 2014. Esse número foi informado tanto pela Fenabrave como pela associação que representa as montadoras, a Anfavea. O número de unidades vendidas no ano passado é o menor dos últimos oito anos e a queda das vendas é a maior desde 1987.

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É provável que nos próximos meses os resultados de produção e vendas de veículos continuem tão ruins como os que foram divulgados nos últimos dias. A Anfavea projeta queda de 7,5% nas vendas em 2016, no que seria a quarta retração seguida do mercado de veículos.

É esse cenário que dá base ao plano elaborado por 19 entidades ligadas à indústria automobilística e ao setor de transportes para a renovação da frota nacional de veículos, como forma de estimular as vendas.

O plano, entregue ao governo há pouco mais de duas semanas, prevê a retirada das ruas dos carros com mais de 15 anos de uso e dos caminhões fabricados há mais de 30 anos. Para isso, seria criado um fundo que bancaria um bônus para o proprietário do veículo velho trocá-lo por um novo, financiando a diferença com recursos de uma linha de crédito especial oferecida por bancos públicos e privados.

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O presidente da Fenabrave estima que o programa geraria um consumo adicional de 500 mil veículos novos por ano. Já o presidente da Anfavea, Luiz Moan, lembrou outra medida, a redução do IPI sobre automóveis adotada no primeiro mandato de Dilma Rousseff, que estimulou as vendas.

As declarações do chefe da Casa Civil, negando a adoção de novos pacotes para estimular a economia, não parecem assustar os representantes do setor automobilístico. Trata-se de um segmento que sempre mereceu atenção especial do governo do PT, cuja principal liderança, o ex-presidente Lula, tem fortes ligações com ele. Tão fortes que o próprio ex-presidente foi ouvido pela Polícia Federal (PF) a respeito de uma medida provisória beneficiando montadoras e que teria sido “comprada” por algumas empresas por meio de lobistas atualmente presos, numa ação que está sendo investigada por meio da Operação Zelotes. Trata-se da mesma operação durante a qual a PF realizou, há algum tempo, buscas no escritório da empresa de um dos filhos de Lula, por vínculos suspeitos com os lobistas presos.

“Não tem coelho na cartola”, afirmou Wagner em Brasília, pouco depois de, em São Paulo, o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção, ter mencionado a existência de um “compromisso verbal” do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio com o setor para a criação de um programa de estímulo à substituição de veículos com mais de 15 anos de fabricação.

Os números divulgados nos últimos dias pelas empresas de fabricação e vendas de veículos não deixam dúvidas quanto à gravidade dos problemas que elas enfrentam. No ano passado, mais de mil concessionárias de veículos encerraram suas atividades por causa da queda das vendas. As revendedoras de carros de passeio e de utilitários leves fechadas somam 552 unidades. Houve, obviamente, a abertura de outras, mas, no cômputo geral, o impacto sobre o mercado de trabalho foi forte: mais de 32 mil postos de trabalho foram fechados. Nas montadoras, 14.732 empregos foram extintos em 2015.

É o efeito da redução de 26,6% no número de veículos vendidos em 2015, na comparação com as vendas de 2014. Esse número foi informado tanto pela Fenabrave como pela associação que representa as montadoras, a Anfavea. O número de unidades vendidas no ano passado é o menor dos últimos oito anos e a queda das vendas é a maior desde 1987.

É provável que nos próximos meses os resultados de produção e vendas de veículos continuem tão ruins como os que foram divulgados nos últimos dias. A Anfavea projeta queda de 7,5% nas vendas em 2016, no que seria a quarta retração seguida do mercado de veículos.

É esse cenário que dá base ao plano elaborado por 19 entidades ligadas à indústria automobilística e ao setor de transportes para a renovação da frota nacional de veículos, como forma de estimular as vendas.

O plano, entregue ao governo há pouco mais de duas semanas, prevê a retirada das ruas dos carros com mais de 15 anos de uso e dos caminhões fabricados há mais de 30 anos. Para isso, seria criado um fundo que bancaria um bônus para o proprietário do veículo velho trocá-lo por um novo, financiando a diferença com recursos de uma linha de crédito especial oferecida por bancos públicos e privados.

O presidente da Fenabrave estima que o programa geraria um consumo adicional de 500 mil veículos novos por ano. Já o presidente da Anfavea, Luiz Moan, lembrou outra medida, a redução do IPI sobre automóveis adotada no primeiro mandato de Dilma Rousseff, que estimulou as vendas.

As declarações do chefe da Casa Civil, negando a adoção de novos pacotes para estimular a economia, não parecem assustar os representantes do setor automobilístico. Trata-se de um segmento que sempre mereceu atenção especial do governo do PT, cuja principal liderança, o ex-presidente Lula, tem fortes ligações com ele. Tão fortes que o próprio ex-presidente foi ouvido pela Polícia Federal (PF) a respeito de uma medida provisória beneficiando montadoras e que teria sido “comprada” por algumas empresas por meio de lobistas atualmente presos, numa ação que está sendo investigada por meio da Operação Zelotes. Trata-se da mesma operação durante a qual a PF realizou, há algum tempo, buscas no escritório da empresa de um dos filhos de Lula, por vínculos suspeitos com os lobistas presos.

“Não tem coelho na cartola”, afirmou Wagner em Brasília, pouco depois de, em São Paulo, o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção, ter mencionado a existência de um “compromisso verbal” do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio com o setor para a criação de um programa de estímulo à substituição de veículos com mais de 15 anos de fabricação.

Os números divulgados nos últimos dias pelas empresas de fabricação e vendas de veículos não deixam dúvidas quanto à gravidade dos problemas que elas enfrentam. No ano passado, mais de mil concessionárias de veículos encerraram suas atividades por causa da queda das vendas. As revendedoras de carros de passeio e de utilitários leves fechadas somam 552 unidades. Houve, obviamente, a abertura de outras, mas, no cômputo geral, o impacto sobre o mercado de trabalho foi forte: mais de 32 mil postos de trabalho foram fechados. Nas montadoras, 14.732 empregos foram extintos em 2015.

É o efeito da redução de 26,6% no número de veículos vendidos em 2015, na comparação com as vendas de 2014. Esse número foi informado tanto pela Fenabrave como pela associação que representa as montadoras, a Anfavea. O número de unidades vendidas no ano passado é o menor dos últimos oito anos e a queda das vendas é a maior desde 1987.

É provável que nos próximos meses os resultados de produção e vendas de veículos continuem tão ruins como os que foram divulgados nos últimos dias. A Anfavea projeta queda de 7,5% nas vendas em 2016, no que seria a quarta retração seguida do mercado de veículos.

É esse cenário que dá base ao plano elaborado por 19 entidades ligadas à indústria automobilística e ao setor de transportes para a renovação da frota nacional de veículos, como forma de estimular as vendas.

O plano, entregue ao governo há pouco mais de duas semanas, prevê a retirada das ruas dos carros com mais de 15 anos de uso e dos caminhões fabricados há mais de 30 anos. Para isso, seria criado um fundo que bancaria um bônus para o proprietário do veículo velho trocá-lo por um novo, financiando a diferença com recursos de uma linha de crédito especial oferecida por bancos públicos e privados.

O presidente da Fenabrave estima que o programa geraria um consumo adicional de 500 mil veículos novos por ano. Já o presidente da Anfavea, Luiz Moan, lembrou outra medida, a redução do IPI sobre automóveis adotada no primeiro mandato de Dilma Rousseff, que estimulou as vendas.

As declarações do chefe da Casa Civil, negando a adoção de novos pacotes para estimular a economia, não parecem assustar os representantes do setor automobilístico. Trata-se de um segmento que sempre mereceu atenção especial do governo do PT, cuja principal liderança, o ex-presidente Lula, tem fortes ligações com ele. Tão fortes que o próprio ex-presidente foi ouvido pela Polícia Federal (PF) a respeito de uma medida provisória beneficiando montadoras e que teria sido “comprada” por algumas empresas por meio de lobistas atualmente presos, numa ação que está sendo investigada por meio da Operação Zelotes. Trata-se da mesma operação durante a qual a PF realizou, há algum tempo, buscas no escritório da empresa de um dos filhos de Lula, por vínculos suspeitos com os lobistas presos.

“Não tem coelho na cartola”, afirmou Wagner em Brasília, pouco depois de, em São Paulo, o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Alarico Assumpção, ter mencionado a existência de um “compromisso verbal” do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio com o setor para a criação de um programa de estímulo à substituição de veículos com mais de 15 anos de fabricação.

Os números divulgados nos últimos dias pelas empresas de fabricação e vendas de veículos não deixam dúvidas quanto à gravidade dos problemas que elas enfrentam. No ano passado, mais de mil concessionárias de veículos encerraram suas atividades por causa da queda das vendas. As revendedoras de carros de passeio e de utilitários leves fechadas somam 552 unidades. Houve, obviamente, a abertura de outras, mas, no cômputo geral, o impacto sobre o mercado de trabalho foi forte: mais de 32 mil postos de trabalho foram fechados. Nas montadoras, 14.732 empregos foram extintos em 2015.

É o efeito da redução de 26,6% no número de veículos vendidos em 2015, na comparação com as vendas de 2014. Esse número foi informado tanto pela Fenabrave como pela associação que representa as montadoras, a Anfavea. O número de unidades vendidas no ano passado é o menor dos últimos oito anos e a queda das vendas é a maior desde 1987.

É provável que nos próximos meses os resultados de produção e vendas de veículos continuem tão ruins como os que foram divulgados nos últimos dias. A Anfavea projeta queda de 7,5% nas vendas em 2016, no que seria a quarta retração seguida do mercado de veículos.

É esse cenário que dá base ao plano elaborado por 19 entidades ligadas à indústria automobilística e ao setor de transportes para a renovação da frota nacional de veículos, como forma de estimular as vendas.

O plano, entregue ao governo há pouco mais de duas semanas, prevê a retirada das ruas dos carros com mais de 15 anos de uso e dos caminhões fabricados há mais de 30 anos. Para isso, seria criado um fundo que bancaria um bônus para o proprietário do veículo velho trocá-lo por um novo, financiando a diferença com recursos de uma linha de crédito especial oferecida por bancos públicos e privados.

O presidente da Fenabrave estima que o programa geraria um consumo adicional de 500 mil veículos novos por ano. Já o presidente da Anfavea, Luiz Moan, lembrou outra medida, a redução do IPI sobre automóveis adotada no primeiro mandato de Dilma Rousseff, que estimulou as vendas.

As declarações do chefe da Casa Civil, negando a adoção de novos pacotes para estimular a economia, não parecem assustar os representantes do setor automobilístico. Trata-se de um segmento que sempre mereceu atenção especial do governo do PT, cuja principal liderança, o ex-presidente Lula, tem fortes ligações com ele. Tão fortes que o próprio ex-presidente foi ouvido pela Polícia Federal (PF) a respeito de uma medida provisória beneficiando montadoras e que teria sido “comprada” por algumas empresas por meio de lobistas atualmente presos, numa ação que está sendo investigada por meio da Operação Zelotes. Trata-se da mesma operação durante a qual a PF realizou, há algum tempo, buscas no escritório da empresa de um dos filhos de Lula, por vínculos suspeitos com os lobistas presos.

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