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Em ação contra Aids, perfis em rede pedem 'sexo sem limites'


Ministério da Saúde quer atingir público jovem; pesquisa diz que 44% da população teve mais de 10 parceiros sexuais.

Por Clarissa Thomé
 Foto: Estadão

Em aplicativos de encontros casuais, três rapazes e duas moças que poderiam ser modelos se apresentaram por algumas semanas como pessoas à procura de sexo sem camisinha. Em poses descoladas, anunciavam que queriam "sexo sem frescura, sem limites".

Eram perfis falsos e faziam parte de nova estratégia do Ministério da Saúde para atingir o público jovem que adota comportamento de risco ao aceitar ter relações sem preservativo. A cada interação com "Alana", "Nathalia" ou "Paulo", o interessado recebia mensagem direta sobre a importância do sexo seguro: " É difícil saber quem tem HIV. Se divirta, se proteja".

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Os perfis falsos foram criados nos aplicativos Tinder e Hornet, este voltado para o público gay. Alguns internautas agradeceram a dica. Outros reconheceram que precisavam fazer o teste. Houve quem não acreditasse que a campanha era do MS. "Boa sorte na sua iniciativa particular", chegou a escrever um. Mais de duas mil pessoas entraram em contato com os cinco perfis falso, no Rio de Janeiro, Brasília e Salvador.

A iniciativa faz parte da estratégia do Ministério da Saúde de atingir público jovem, que não se sensibiliza com as campanhas tradicionais. "Precisamos chegar ao público jovem, tanto o hetero como o homossexual, numa linguagem direta, que convoque jovens e adolescentes para usar camisinha, fazer o teste e, se der positivo, fazer o tratamento. É preciso usar esta linguagem nos meios de comunicação que essa geração se utiliza, onde ela tem suas relações, forma suas convicções de vida", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que lançou a campanha a quadra da Mangueira, zona norte do Rio.

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Adriana Bertini faz selfie durante teste rápido de HIV. ( Foto: Fábio Motta/Estadão)

Pesquisa do Ministério da Saúde, mostrou que 94% da população sabe que a camisinha é a melhor forma de prevenção, mas 45% não usaram o preservativo em relações casuais. E mais: mudou o comportamento sexual. Em 2008, 25,3% da população responderam que tiveram dez parceiros ou mais. Em 2013, essa proporção chegou a 43,9%. Na Região Sudeste, o recorde do País: 49,5%.

"Os jovens de hoje não têm mais a visão da dramaticidade que foi a epidemia de HIV na população. Além de já não terem mais a mesma dimensão, adotaram hábitos sexuais mais liberais. Temos de estender a estratégia de incentivar o sexo seguro para a prática do teste regular e o início do tratamento imediato. Porque ao zerar a carga viral, você interrompe a transmissão. Tratamento passa a ser prevenção", afirmou Chioro.

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De acordo com o ministro, desde o segundo semestre do ano passado o MS passou a adotar estratégia recomendada pela Organização Mundial de Saúde de início imediato do tratamento, assim que diagnosticado que a pessoa tem aids. "A partir de agora, além de O ministério intensificou a distribuição de kits orais, com resultado imediato - 140 mil foram distribuídos para 18 Estados.

Ontem, o técnico de enfermagem Marcos Vinícius Gomes, de 25 anos, fez o segundo teste oral em três meses. "Fui voluntário do Projeto Praça XI e as pessoas muitas vezes não voltavam para buscar o resultado. Às vezes, ligávamos e pedíamos para que voltassem, sem dizer qual era o resultado. Mas mesmo assim elas não voltavam", contou.

A artista plástica Adriana Bertini, de 44 anos, tirou uma selfie no momento em que fazia o exame. "A legenda será 'se teste'. A melhor prevenção é a camisinha. Mas, na dúvida, faça o teste", afirmou ela, que tem trabalho educativo com estudantes brasileiros e americanos, em que camisinhas descartadas pela indústria, por não passarem nos testes de qualidade, viram peças de roupa - 80 estão em exposição em 25 museus.

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 Foto: Estadão

Em aplicativos de encontros casuais, três rapazes e duas moças que poderiam ser modelos se apresentaram por algumas semanas como pessoas à procura de sexo sem camisinha. Em poses descoladas, anunciavam que queriam "sexo sem frescura, sem limites".

Eram perfis falsos e faziam parte de nova estratégia do Ministério da Saúde para atingir o público jovem que adota comportamento de risco ao aceitar ter relações sem preservativo. A cada interação com "Alana", "Nathalia" ou "Paulo", o interessado recebia mensagem direta sobre a importância do sexo seguro: " É difícil saber quem tem HIV. Se divirta, se proteja".

Os perfis falsos foram criados nos aplicativos Tinder e Hornet, este voltado para o público gay. Alguns internautas agradeceram a dica. Outros reconheceram que precisavam fazer o teste. Houve quem não acreditasse que a campanha era do MS. "Boa sorte na sua iniciativa particular", chegou a escrever um. Mais de duas mil pessoas entraram em contato com os cinco perfis falso, no Rio de Janeiro, Brasília e Salvador.

A iniciativa faz parte da estratégia do Ministério da Saúde de atingir público jovem, que não se sensibiliza com as campanhas tradicionais. "Precisamos chegar ao público jovem, tanto o hetero como o homossexual, numa linguagem direta, que convoque jovens e adolescentes para usar camisinha, fazer o teste e, se der positivo, fazer o tratamento. É preciso usar esta linguagem nos meios de comunicação que essa geração se utiliza, onde ela tem suas relações, forma suas convicções de vida", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que lançou a campanha a quadra da Mangueira, zona norte do Rio.

Adriana Bertini faz selfie durante teste rápido de HIV. ( Foto: Fábio Motta/Estadão)

Pesquisa do Ministério da Saúde, mostrou que 94% da população sabe que a camisinha é a melhor forma de prevenção, mas 45% não usaram o preservativo em relações casuais. E mais: mudou o comportamento sexual. Em 2008, 25,3% da população responderam que tiveram dez parceiros ou mais. Em 2013, essa proporção chegou a 43,9%. Na Região Sudeste, o recorde do País: 49,5%.

"Os jovens de hoje não têm mais a visão da dramaticidade que foi a epidemia de HIV na população. Além de já não terem mais a mesma dimensão, adotaram hábitos sexuais mais liberais. Temos de estender a estratégia de incentivar o sexo seguro para a prática do teste regular e o início do tratamento imediato. Porque ao zerar a carga viral, você interrompe a transmissão. Tratamento passa a ser prevenção", afirmou Chioro.

De acordo com o ministro, desde o segundo semestre do ano passado o MS passou a adotar estratégia recomendada pela Organização Mundial de Saúde de início imediato do tratamento, assim que diagnosticado que a pessoa tem aids. "A partir de agora, além de O ministério intensificou a distribuição de kits orais, com resultado imediato - 140 mil foram distribuídos para 18 Estados.

Ontem, o técnico de enfermagem Marcos Vinícius Gomes, de 25 anos, fez o segundo teste oral em três meses. "Fui voluntário do Projeto Praça XI e as pessoas muitas vezes não voltavam para buscar o resultado. Às vezes, ligávamos e pedíamos para que voltassem, sem dizer qual era o resultado. Mas mesmo assim elas não voltavam", contou.

A artista plástica Adriana Bertini, de 44 anos, tirou uma selfie no momento em que fazia o exame. "A legenda será 'se teste'. A melhor prevenção é a camisinha. Mas, na dúvida, faça o teste", afirmou ela, que tem trabalho educativo com estudantes brasileiros e americanos, em que camisinhas descartadas pela indústria, por não passarem nos testes de qualidade, viram peças de roupa - 80 estão em exposição em 25 museus.

 

 

 Foto: Estadão

Em aplicativos de encontros casuais, três rapazes e duas moças que poderiam ser modelos se apresentaram por algumas semanas como pessoas à procura de sexo sem camisinha. Em poses descoladas, anunciavam que queriam "sexo sem frescura, sem limites".

Eram perfis falsos e faziam parte de nova estratégia do Ministério da Saúde para atingir o público jovem que adota comportamento de risco ao aceitar ter relações sem preservativo. A cada interação com "Alana", "Nathalia" ou "Paulo", o interessado recebia mensagem direta sobre a importância do sexo seguro: " É difícil saber quem tem HIV. Se divirta, se proteja".

Os perfis falsos foram criados nos aplicativos Tinder e Hornet, este voltado para o público gay. Alguns internautas agradeceram a dica. Outros reconheceram que precisavam fazer o teste. Houve quem não acreditasse que a campanha era do MS. "Boa sorte na sua iniciativa particular", chegou a escrever um. Mais de duas mil pessoas entraram em contato com os cinco perfis falso, no Rio de Janeiro, Brasília e Salvador.

A iniciativa faz parte da estratégia do Ministério da Saúde de atingir público jovem, que não se sensibiliza com as campanhas tradicionais. "Precisamos chegar ao público jovem, tanto o hetero como o homossexual, numa linguagem direta, que convoque jovens e adolescentes para usar camisinha, fazer o teste e, se der positivo, fazer o tratamento. É preciso usar esta linguagem nos meios de comunicação que essa geração se utiliza, onde ela tem suas relações, forma suas convicções de vida", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que lançou a campanha a quadra da Mangueira, zona norte do Rio.

Adriana Bertini faz selfie durante teste rápido de HIV. ( Foto: Fábio Motta/Estadão)

Pesquisa do Ministério da Saúde, mostrou que 94% da população sabe que a camisinha é a melhor forma de prevenção, mas 45% não usaram o preservativo em relações casuais. E mais: mudou o comportamento sexual. Em 2008, 25,3% da população responderam que tiveram dez parceiros ou mais. Em 2013, essa proporção chegou a 43,9%. Na Região Sudeste, o recorde do País: 49,5%.

"Os jovens de hoje não têm mais a visão da dramaticidade que foi a epidemia de HIV na população. Além de já não terem mais a mesma dimensão, adotaram hábitos sexuais mais liberais. Temos de estender a estratégia de incentivar o sexo seguro para a prática do teste regular e o início do tratamento imediato. Porque ao zerar a carga viral, você interrompe a transmissão. Tratamento passa a ser prevenção", afirmou Chioro.

De acordo com o ministro, desde o segundo semestre do ano passado o MS passou a adotar estratégia recomendada pela Organização Mundial de Saúde de início imediato do tratamento, assim que diagnosticado que a pessoa tem aids. "A partir de agora, além de O ministério intensificou a distribuição de kits orais, com resultado imediato - 140 mil foram distribuídos para 18 Estados.

Ontem, o técnico de enfermagem Marcos Vinícius Gomes, de 25 anos, fez o segundo teste oral em três meses. "Fui voluntário do Projeto Praça XI e as pessoas muitas vezes não voltavam para buscar o resultado. Às vezes, ligávamos e pedíamos para que voltassem, sem dizer qual era o resultado. Mas mesmo assim elas não voltavam", contou.

A artista plástica Adriana Bertini, de 44 anos, tirou uma selfie no momento em que fazia o exame. "A legenda será 'se teste'. A melhor prevenção é a camisinha. Mas, na dúvida, faça o teste", afirmou ela, que tem trabalho educativo com estudantes brasileiros e americanos, em que camisinhas descartadas pela indústria, por não passarem nos testes de qualidade, viram peças de roupa - 80 estão em exposição em 25 museus.

 

 

 Foto: Estadão

Em aplicativos de encontros casuais, três rapazes e duas moças que poderiam ser modelos se apresentaram por algumas semanas como pessoas à procura de sexo sem camisinha. Em poses descoladas, anunciavam que queriam "sexo sem frescura, sem limites".

Eram perfis falsos e faziam parte de nova estratégia do Ministério da Saúde para atingir o público jovem que adota comportamento de risco ao aceitar ter relações sem preservativo. A cada interação com "Alana", "Nathalia" ou "Paulo", o interessado recebia mensagem direta sobre a importância do sexo seguro: " É difícil saber quem tem HIV. Se divirta, se proteja".

Os perfis falsos foram criados nos aplicativos Tinder e Hornet, este voltado para o público gay. Alguns internautas agradeceram a dica. Outros reconheceram que precisavam fazer o teste. Houve quem não acreditasse que a campanha era do MS. "Boa sorte na sua iniciativa particular", chegou a escrever um. Mais de duas mil pessoas entraram em contato com os cinco perfis falso, no Rio de Janeiro, Brasília e Salvador.

A iniciativa faz parte da estratégia do Ministério da Saúde de atingir público jovem, que não se sensibiliza com as campanhas tradicionais. "Precisamos chegar ao público jovem, tanto o hetero como o homossexual, numa linguagem direta, que convoque jovens e adolescentes para usar camisinha, fazer o teste e, se der positivo, fazer o tratamento. É preciso usar esta linguagem nos meios de comunicação que essa geração se utiliza, onde ela tem suas relações, forma suas convicções de vida", afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que lançou a campanha a quadra da Mangueira, zona norte do Rio.

Adriana Bertini faz selfie durante teste rápido de HIV. ( Foto: Fábio Motta/Estadão)

Pesquisa do Ministério da Saúde, mostrou que 94% da população sabe que a camisinha é a melhor forma de prevenção, mas 45% não usaram o preservativo em relações casuais. E mais: mudou o comportamento sexual. Em 2008, 25,3% da população responderam que tiveram dez parceiros ou mais. Em 2013, essa proporção chegou a 43,9%. Na Região Sudeste, o recorde do País: 49,5%.

"Os jovens de hoje não têm mais a visão da dramaticidade que foi a epidemia de HIV na população. Além de já não terem mais a mesma dimensão, adotaram hábitos sexuais mais liberais. Temos de estender a estratégia de incentivar o sexo seguro para a prática do teste regular e o início do tratamento imediato. Porque ao zerar a carga viral, você interrompe a transmissão. Tratamento passa a ser prevenção", afirmou Chioro.

De acordo com o ministro, desde o segundo semestre do ano passado o MS passou a adotar estratégia recomendada pela Organização Mundial de Saúde de início imediato do tratamento, assim que diagnosticado que a pessoa tem aids. "A partir de agora, além de O ministério intensificou a distribuição de kits orais, com resultado imediato - 140 mil foram distribuídos para 18 Estados.

Ontem, o técnico de enfermagem Marcos Vinícius Gomes, de 25 anos, fez o segundo teste oral em três meses. "Fui voluntário do Projeto Praça XI e as pessoas muitas vezes não voltavam para buscar o resultado. Às vezes, ligávamos e pedíamos para que voltassem, sem dizer qual era o resultado. Mas mesmo assim elas não voltavam", contou.

A artista plástica Adriana Bertini, de 44 anos, tirou uma selfie no momento em que fazia o exame. "A legenda será 'se teste'. A melhor prevenção é a camisinha. Mas, na dúvida, faça o teste", afirmou ela, que tem trabalho educativo com estudantes brasileiros e americanos, em que camisinhas descartadas pela indústria, por não passarem nos testes de qualidade, viram peças de roupa - 80 estão em exposição em 25 museus.

 

 

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