Facilidade para conseguir visto de residência seduz imigrantes argentinos


Publicitário que se mudou há dez dias para SP vai tirar na 3.ª documento que permite trabalhar por 2 anos no País

Por Vitor Hugo Brandalise

No chão do quarto, quatro grandes malas com roupas completamente reviradas. São mais de cem peças, sinal de que o dono acaba de se mudar. No meio da bagunça, um cachecol, várias jaquetas pesadas e uma touca de lã grossa em pleno verão denunciam: trata-se de um estrangeiro. As malas pertencem a Damian Brissio, um dos mais de 3 mil argentinos que vieram ao Brasil para ficar somente no último ano e meio. Há apenas dez dias em São Paulo, Brissio ainda nem arranjou tempo para comprar móveis. "Já estou procurando por aí; parece que tem cômodas usadas só por R$ 10", diz, em bom portunhol. Aos 26 anos, o figurinista e publicitário cruzou a fronteira para procurar emprego e para ser voluntário numa ONG que realiza projetos sociais na Brasilândia, na zona norte. "E, claro, também vim para ganhar dinheiro", diz, mostrando uma rapadura mineira e um incenso da Bahia, comprados no aeroporto - "para começar a me adaptar". Brissio é um típico caso de imigrante beneficiado pelo acordo de residência entre os dois países. Na terça-feira, 12 dias depois da chegada a São Paulo, terá acesso ao protocolo de residência temporária, que lhe dá o direito de permanecer por dois anos no Brasil, sem nenhum problema legal. Se quiser, 90 dias antes do prazo de vencimento, pode solicitar uma alteração para visto permanente. A liberação do visto de permanência definitiva demora, segundo a Polícia Federal, cerca de três meses. A situação de Brissio é bem diferente da vivida pela família Baum logo que chegou ao Brasil, em 2004. Por causa de um carimbo vermelho no visto, a hoje dona de casa Paula não pôde exercer a profissão de bancária aqui. "Só não desistimos porque meu emprego já estava garantido", diz o marido, Demian, que administra uma pequena empresa de agronegócio. A família veio com toda a mudança, mas o visto de permanência temporária de Paula continua - até hoje - devidamente carimbado, atestando que, por aqui, ela não pode trabalhar. "Ela tentou o setor informal, em um clube de vinhos argentinos", diz Demian, cheio de sotaque. "Mas uns três meses depois o clube fechou e ela ficou desempregada." Se o casal tivesse feito a mudança hoje, não teria o mesmo problema. Antes do acordo bilateral de 2006, era necessário apresentar o contrato assinado entre empregado e empregador para receber permissão de trabalho. Atualmente, essas garantias não são mais necessárias. Entre as prerrogativas do acerto entre os países está a eliminação de comprovantes de salário e de necessidade econômica. "Agora, os direitos trabalhistas são iguais entre brasileiros e argentinos, exceto nas profissões regulamentadas, o que leva em conta médicos, advogados, farmacêuticos", explica o cônsul da Argentina em São Paulo, Mariano Jordan. Segundo o Consulado-Geral da Argentina, para receber o protocolo que garante direitos civis e trabalhistas de um cidadão nativo, basta ao imigrante apresentar carteira de identidade ou passaporte, certidão de bons antecedentes e certidão de nascimento ao consulado ou ao serviço de migração de seu país.

No chão do quarto, quatro grandes malas com roupas completamente reviradas. São mais de cem peças, sinal de que o dono acaba de se mudar. No meio da bagunça, um cachecol, várias jaquetas pesadas e uma touca de lã grossa em pleno verão denunciam: trata-se de um estrangeiro. As malas pertencem a Damian Brissio, um dos mais de 3 mil argentinos que vieram ao Brasil para ficar somente no último ano e meio. Há apenas dez dias em São Paulo, Brissio ainda nem arranjou tempo para comprar móveis. "Já estou procurando por aí; parece que tem cômodas usadas só por R$ 10", diz, em bom portunhol. Aos 26 anos, o figurinista e publicitário cruzou a fronteira para procurar emprego e para ser voluntário numa ONG que realiza projetos sociais na Brasilândia, na zona norte. "E, claro, também vim para ganhar dinheiro", diz, mostrando uma rapadura mineira e um incenso da Bahia, comprados no aeroporto - "para começar a me adaptar". Brissio é um típico caso de imigrante beneficiado pelo acordo de residência entre os dois países. Na terça-feira, 12 dias depois da chegada a São Paulo, terá acesso ao protocolo de residência temporária, que lhe dá o direito de permanecer por dois anos no Brasil, sem nenhum problema legal. Se quiser, 90 dias antes do prazo de vencimento, pode solicitar uma alteração para visto permanente. A liberação do visto de permanência definitiva demora, segundo a Polícia Federal, cerca de três meses. A situação de Brissio é bem diferente da vivida pela família Baum logo que chegou ao Brasil, em 2004. Por causa de um carimbo vermelho no visto, a hoje dona de casa Paula não pôde exercer a profissão de bancária aqui. "Só não desistimos porque meu emprego já estava garantido", diz o marido, Demian, que administra uma pequena empresa de agronegócio. A família veio com toda a mudança, mas o visto de permanência temporária de Paula continua - até hoje - devidamente carimbado, atestando que, por aqui, ela não pode trabalhar. "Ela tentou o setor informal, em um clube de vinhos argentinos", diz Demian, cheio de sotaque. "Mas uns três meses depois o clube fechou e ela ficou desempregada." Se o casal tivesse feito a mudança hoje, não teria o mesmo problema. Antes do acordo bilateral de 2006, era necessário apresentar o contrato assinado entre empregado e empregador para receber permissão de trabalho. Atualmente, essas garantias não são mais necessárias. Entre as prerrogativas do acerto entre os países está a eliminação de comprovantes de salário e de necessidade econômica. "Agora, os direitos trabalhistas são iguais entre brasileiros e argentinos, exceto nas profissões regulamentadas, o que leva em conta médicos, advogados, farmacêuticos", explica o cônsul da Argentina em São Paulo, Mariano Jordan. Segundo o Consulado-Geral da Argentina, para receber o protocolo que garante direitos civis e trabalhistas de um cidadão nativo, basta ao imigrante apresentar carteira de identidade ou passaporte, certidão de bons antecedentes e certidão de nascimento ao consulado ou ao serviço de migração de seu país.

No chão do quarto, quatro grandes malas com roupas completamente reviradas. São mais de cem peças, sinal de que o dono acaba de se mudar. No meio da bagunça, um cachecol, várias jaquetas pesadas e uma touca de lã grossa em pleno verão denunciam: trata-se de um estrangeiro. As malas pertencem a Damian Brissio, um dos mais de 3 mil argentinos que vieram ao Brasil para ficar somente no último ano e meio. Há apenas dez dias em São Paulo, Brissio ainda nem arranjou tempo para comprar móveis. "Já estou procurando por aí; parece que tem cômodas usadas só por R$ 10", diz, em bom portunhol. Aos 26 anos, o figurinista e publicitário cruzou a fronteira para procurar emprego e para ser voluntário numa ONG que realiza projetos sociais na Brasilândia, na zona norte. "E, claro, também vim para ganhar dinheiro", diz, mostrando uma rapadura mineira e um incenso da Bahia, comprados no aeroporto - "para começar a me adaptar". Brissio é um típico caso de imigrante beneficiado pelo acordo de residência entre os dois países. Na terça-feira, 12 dias depois da chegada a São Paulo, terá acesso ao protocolo de residência temporária, que lhe dá o direito de permanecer por dois anos no Brasil, sem nenhum problema legal. Se quiser, 90 dias antes do prazo de vencimento, pode solicitar uma alteração para visto permanente. A liberação do visto de permanência definitiva demora, segundo a Polícia Federal, cerca de três meses. A situação de Brissio é bem diferente da vivida pela família Baum logo que chegou ao Brasil, em 2004. Por causa de um carimbo vermelho no visto, a hoje dona de casa Paula não pôde exercer a profissão de bancária aqui. "Só não desistimos porque meu emprego já estava garantido", diz o marido, Demian, que administra uma pequena empresa de agronegócio. A família veio com toda a mudança, mas o visto de permanência temporária de Paula continua - até hoje - devidamente carimbado, atestando que, por aqui, ela não pode trabalhar. "Ela tentou o setor informal, em um clube de vinhos argentinos", diz Demian, cheio de sotaque. "Mas uns três meses depois o clube fechou e ela ficou desempregada." Se o casal tivesse feito a mudança hoje, não teria o mesmo problema. Antes do acordo bilateral de 2006, era necessário apresentar o contrato assinado entre empregado e empregador para receber permissão de trabalho. Atualmente, essas garantias não são mais necessárias. Entre as prerrogativas do acerto entre os países está a eliminação de comprovantes de salário e de necessidade econômica. "Agora, os direitos trabalhistas são iguais entre brasileiros e argentinos, exceto nas profissões regulamentadas, o que leva em conta médicos, advogados, farmacêuticos", explica o cônsul da Argentina em São Paulo, Mariano Jordan. Segundo o Consulado-Geral da Argentina, para receber o protocolo que garante direitos civis e trabalhistas de um cidadão nativo, basta ao imigrante apresentar carteira de identidade ou passaporte, certidão de bons antecedentes e certidão de nascimento ao consulado ou ao serviço de migração de seu país.

No chão do quarto, quatro grandes malas com roupas completamente reviradas. São mais de cem peças, sinal de que o dono acaba de se mudar. No meio da bagunça, um cachecol, várias jaquetas pesadas e uma touca de lã grossa em pleno verão denunciam: trata-se de um estrangeiro. As malas pertencem a Damian Brissio, um dos mais de 3 mil argentinos que vieram ao Brasil para ficar somente no último ano e meio. Há apenas dez dias em São Paulo, Brissio ainda nem arranjou tempo para comprar móveis. "Já estou procurando por aí; parece que tem cômodas usadas só por R$ 10", diz, em bom portunhol. Aos 26 anos, o figurinista e publicitário cruzou a fronteira para procurar emprego e para ser voluntário numa ONG que realiza projetos sociais na Brasilândia, na zona norte. "E, claro, também vim para ganhar dinheiro", diz, mostrando uma rapadura mineira e um incenso da Bahia, comprados no aeroporto - "para começar a me adaptar". Brissio é um típico caso de imigrante beneficiado pelo acordo de residência entre os dois países. Na terça-feira, 12 dias depois da chegada a São Paulo, terá acesso ao protocolo de residência temporária, que lhe dá o direito de permanecer por dois anos no Brasil, sem nenhum problema legal. Se quiser, 90 dias antes do prazo de vencimento, pode solicitar uma alteração para visto permanente. A liberação do visto de permanência definitiva demora, segundo a Polícia Federal, cerca de três meses. A situação de Brissio é bem diferente da vivida pela família Baum logo que chegou ao Brasil, em 2004. Por causa de um carimbo vermelho no visto, a hoje dona de casa Paula não pôde exercer a profissão de bancária aqui. "Só não desistimos porque meu emprego já estava garantido", diz o marido, Demian, que administra uma pequena empresa de agronegócio. A família veio com toda a mudança, mas o visto de permanência temporária de Paula continua - até hoje - devidamente carimbado, atestando que, por aqui, ela não pode trabalhar. "Ela tentou o setor informal, em um clube de vinhos argentinos", diz Demian, cheio de sotaque. "Mas uns três meses depois o clube fechou e ela ficou desempregada." Se o casal tivesse feito a mudança hoje, não teria o mesmo problema. Antes do acordo bilateral de 2006, era necessário apresentar o contrato assinado entre empregado e empregador para receber permissão de trabalho. Atualmente, essas garantias não são mais necessárias. Entre as prerrogativas do acerto entre os países está a eliminação de comprovantes de salário e de necessidade econômica. "Agora, os direitos trabalhistas são iguais entre brasileiros e argentinos, exceto nas profissões regulamentadas, o que leva em conta médicos, advogados, farmacêuticos", explica o cônsul da Argentina em São Paulo, Mariano Jordan. Segundo o Consulado-Geral da Argentina, para receber o protocolo que garante direitos civis e trabalhistas de um cidadão nativo, basta ao imigrante apresentar carteira de identidade ou passaporte, certidão de bons antecedentes e certidão de nascimento ao consulado ou ao serviço de migração de seu país.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.