Falha adia 3ª tentativa de acabar com vazamento; mancha triplica em 1 mês


Ambiente. Serra com dentes de diamantes utilizada para cortar oleoduto ficou presa e foi solta apenas no fim da tarde. Temporada de furacões, que começa em julho, também preocupa - eles podem acelerar a chegada do petróleo às costas dos Estados Unidos

Por Patrícia Campos Mello

Desastre. Equipe que atua no combate aos danos ambientais no Golfo do México passa por família em praia na Ilha Dauphin: óleo pode vazar até dezembro

 

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A tentativa de estancar o vazamento de petróleo no Golfo do México sofreu outro revés. Técnicos da BP, responsável pela plataforma que explodiu em 20 de abril, tentavam serrar o oleoduto para encaixar um domo de contenção que desviaria o fluxo de óleo para um navio. Para isso, usam uma serra com dentes de diamantes. Mas a serra ficou presa no duto e só foi solta no fim da tarde. Isso vai atrasar a manobra, batizada de "cortar e tampar".

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A plataforma Deepwater Horizon explodiu há 44 dias e calcula-se que entre 80 e 160 milhões de litros de petróleo tenham contaminado o golfo. A mancha de petróleo triplicou de tamanho em um mês e é duas vezes maior que a Jamaica. Trata-se do maior desastre ambiental da história dos Estados Unidos,

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O petróleo atingiu praias do Alabama e do Mississippi, além da Louisiana. A mancha de petróleo estava a apenas 16 quilômetros da costa da Flórida e deve atingir o Estado em dois dias, disse o governador Charlie Crist. O governo estendeu as restrições à pesca, que agora atingem 37% da área do golfo.

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A manobra de "cortar e tampar" pode aumentar temporariamente o fluxo de óleo em 20%, antes que seja colocada a tampa. É a terceira técnica empregada pela BP na tentativa de estancar o vazamento ou coletar o óleo.

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A temporada de furacões, que se inicia em julho, é outra preocupação. Ela deve acelerar a chegada do petróleo às costas. "Não queremos assustar ninguém, mas é preciso ser realista", disse o diretor do distrito Plaquemines na Louisiana, Billy Nungesser. Segundo ele, os moradores que evacuarem a área por causa de um furacão podem voltar e "encontrar suas casas não inundadas, mas totalmente contaminadas com petróleo".

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O vazamento afeta politicamente o presidente Barack Obama, visto como impotente diante do desastre sem solução. Uma pesquisa da Quinnipiac divulgada anteontem mostra que 42% dos americanos desaprova a maneira pela qual ele lida com o acidente, enquanto 39% aprovam.

Ontem, o presidente da BP, Tony Hayward, pediu desculpas por uma declaração "insensível" que deu a órgãos de imprensa. Anteontem à noite, Hayward disse que não via a hora de o vazamento acabar, queixando-se: "Eu quero minha vida de volta." A declaração foi criticada e ridicularizada por cidadãos e autoridades da área do golfo. Ontem, ele disse estar "horrorizado" com sua declaração e pediu desculpas às "famílias dos 11 homens que morreram na explosão da plataforma".

Natal negro. Doug Suttles, diretor de operações da BP, disse que a manobra de "cortar e tampar" deve coletar a grande maioria do petróleo, se bem sucedida. Se não, a empresa conta com poços auxiliares que constrói e que devem ficar prontos em agosto. Mas alguns especialistas contam com a possibilidade de o vazamento se estender até o Natal.

Esta seria uma situação catastrófica, na qual 4 milhões de barris de petróleo terão vazado, destruindo a vida marinha em várias partes do golfo, segundo Harry Roberts, professor da Louisiana State University. A BP já gastou US$ 1 bilhão em esforços de contenção e limpeza, não incluindo processos e indenizações. A empresa está sob investigação criminal nos EUA.

As consequências

160 milhões

de litros de petróleo podem ter vazado desde a explosão da plataforma, em 20 de abril

42 milhões

de litros de óleo vazaram no desastre com o Exxon Valdez, em 1989 - até então a maior tragédia em território americano

US$ 760 mi

devem ser usados para conter o vazamento, segundo a BP

 

 

 

 

 

Desastre. Equipe que atua no combate aos danos ambientais no Golfo do México passa por família em praia na Ilha Dauphin: óleo pode vazar até dezembro

 

 

 

A tentativa de estancar o vazamento de petróleo no Golfo do México sofreu outro revés. Técnicos da BP, responsável pela plataforma que explodiu em 20 de abril, tentavam serrar o oleoduto para encaixar um domo de contenção que desviaria o fluxo de óleo para um navio. Para isso, usam uma serra com dentes de diamantes. Mas a serra ficou presa no duto e só foi solta no fim da tarde. Isso vai atrasar a manobra, batizada de "cortar e tampar".

A plataforma Deepwater Horizon explodiu há 44 dias e calcula-se que entre 80 e 160 milhões de litros de petróleo tenham contaminado o golfo. A mancha de petróleo triplicou de tamanho em um mês e é duas vezes maior que a Jamaica. Trata-se do maior desastre ambiental da história dos Estados Unidos,

O petróleo atingiu praias do Alabama e do Mississippi, além da Louisiana. A mancha de petróleo estava a apenas 16 quilômetros da costa da Flórida e deve atingir o Estado em dois dias, disse o governador Charlie Crist. O governo estendeu as restrições à pesca, que agora atingem 37% da área do golfo.

A manobra de "cortar e tampar" pode aumentar temporariamente o fluxo de óleo em 20%, antes que seja colocada a tampa. É a terceira técnica empregada pela BP na tentativa de estancar o vazamento ou coletar o óleo.

A temporada de furacões, que se inicia em julho, é outra preocupação. Ela deve acelerar a chegada do petróleo às costas. "Não queremos assustar ninguém, mas é preciso ser realista", disse o diretor do distrito Plaquemines na Louisiana, Billy Nungesser. Segundo ele, os moradores que evacuarem a área por causa de um furacão podem voltar e "encontrar suas casas não inundadas, mas totalmente contaminadas com petróleo".

O vazamento afeta politicamente o presidente Barack Obama, visto como impotente diante do desastre sem solução. Uma pesquisa da Quinnipiac divulgada anteontem mostra que 42% dos americanos desaprova a maneira pela qual ele lida com o acidente, enquanto 39% aprovam.

Ontem, o presidente da BP, Tony Hayward, pediu desculpas por uma declaração "insensível" que deu a órgãos de imprensa. Anteontem à noite, Hayward disse que não via a hora de o vazamento acabar, queixando-se: "Eu quero minha vida de volta." A declaração foi criticada e ridicularizada por cidadãos e autoridades da área do golfo. Ontem, ele disse estar "horrorizado" com sua declaração e pediu desculpas às "famílias dos 11 homens que morreram na explosão da plataforma".

Natal negro. Doug Suttles, diretor de operações da BP, disse que a manobra de "cortar e tampar" deve coletar a grande maioria do petróleo, se bem sucedida. Se não, a empresa conta com poços auxiliares que constrói e que devem ficar prontos em agosto. Mas alguns especialistas contam com a possibilidade de o vazamento se estender até o Natal.

Esta seria uma situação catastrófica, na qual 4 milhões de barris de petróleo terão vazado, destruindo a vida marinha em várias partes do golfo, segundo Harry Roberts, professor da Louisiana State University. A BP já gastou US$ 1 bilhão em esforços de contenção e limpeza, não incluindo processos e indenizações. A empresa está sob investigação criminal nos EUA.

As consequências

160 milhões

de litros de petróleo podem ter vazado desde a explosão da plataforma, em 20 de abril

42 milhões

de litros de óleo vazaram no desastre com o Exxon Valdez, em 1989 - até então a maior tragédia em território americano

US$ 760 mi

devem ser usados para conter o vazamento, segundo a BP

 

 

 

 

 

Desastre. Equipe que atua no combate aos danos ambientais no Golfo do México passa por família em praia na Ilha Dauphin: óleo pode vazar até dezembro

 

 

 

A tentativa de estancar o vazamento de petróleo no Golfo do México sofreu outro revés. Técnicos da BP, responsável pela plataforma que explodiu em 20 de abril, tentavam serrar o oleoduto para encaixar um domo de contenção que desviaria o fluxo de óleo para um navio. Para isso, usam uma serra com dentes de diamantes. Mas a serra ficou presa no duto e só foi solta no fim da tarde. Isso vai atrasar a manobra, batizada de "cortar e tampar".

A plataforma Deepwater Horizon explodiu há 44 dias e calcula-se que entre 80 e 160 milhões de litros de petróleo tenham contaminado o golfo. A mancha de petróleo triplicou de tamanho em um mês e é duas vezes maior que a Jamaica. Trata-se do maior desastre ambiental da história dos Estados Unidos,

O petróleo atingiu praias do Alabama e do Mississippi, além da Louisiana. A mancha de petróleo estava a apenas 16 quilômetros da costa da Flórida e deve atingir o Estado em dois dias, disse o governador Charlie Crist. O governo estendeu as restrições à pesca, que agora atingem 37% da área do golfo.

A manobra de "cortar e tampar" pode aumentar temporariamente o fluxo de óleo em 20%, antes que seja colocada a tampa. É a terceira técnica empregada pela BP na tentativa de estancar o vazamento ou coletar o óleo.

A temporada de furacões, que se inicia em julho, é outra preocupação. Ela deve acelerar a chegada do petróleo às costas. "Não queremos assustar ninguém, mas é preciso ser realista", disse o diretor do distrito Plaquemines na Louisiana, Billy Nungesser. Segundo ele, os moradores que evacuarem a área por causa de um furacão podem voltar e "encontrar suas casas não inundadas, mas totalmente contaminadas com petróleo".

O vazamento afeta politicamente o presidente Barack Obama, visto como impotente diante do desastre sem solução. Uma pesquisa da Quinnipiac divulgada anteontem mostra que 42% dos americanos desaprova a maneira pela qual ele lida com o acidente, enquanto 39% aprovam.

Ontem, o presidente da BP, Tony Hayward, pediu desculpas por uma declaração "insensível" que deu a órgãos de imprensa. Anteontem à noite, Hayward disse que não via a hora de o vazamento acabar, queixando-se: "Eu quero minha vida de volta." A declaração foi criticada e ridicularizada por cidadãos e autoridades da área do golfo. Ontem, ele disse estar "horrorizado" com sua declaração e pediu desculpas às "famílias dos 11 homens que morreram na explosão da plataforma".

Natal negro. Doug Suttles, diretor de operações da BP, disse que a manobra de "cortar e tampar" deve coletar a grande maioria do petróleo, se bem sucedida. Se não, a empresa conta com poços auxiliares que constrói e que devem ficar prontos em agosto. Mas alguns especialistas contam com a possibilidade de o vazamento se estender até o Natal.

Esta seria uma situação catastrófica, na qual 4 milhões de barris de petróleo terão vazado, destruindo a vida marinha em várias partes do golfo, segundo Harry Roberts, professor da Louisiana State University. A BP já gastou US$ 1 bilhão em esforços de contenção e limpeza, não incluindo processos e indenizações. A empresa está sob investigação criminal nos EUA.

As consequências

160 milhões

de litros de petróleo podem ter vazado desde a explosão da plataforma, em 20 de abril

42 milhões

de litros de óleo vazaram no desastre com o Exxon Valdez, em 1989 - até então a maior tragédia em território americano

US$ 760 mi

devem ser usados para conter o vazamento, segundo a BP

 

 

 

 

 

Desastre. Equipe que atua no combate aos danos ambientais no Golfo do México passa por família em praia na Ilha Dauphin: óleo pode vazar até dezembro

 

 

 

A tentativa de estancar o vazamento de petróleo no Golfo do México sofreu outro revés. Técnicos da BP, responsável pela plataforma que explodiu em 20 de abril, tentavam serrar o oleoduto para encaixar um domo de contenção que desviaria o fluxo de óleo para um navio. Para isso, usam uma serra com dentes de diamantes. Mas a serra ficou presa no duto e só foi solta no fim da tarde. Isso vai atrasar a manobra, batizada de "cortar e tampar".

A plataforma Deepwater Horizon explodiu há 44 dias e calcula-se que entre 80 e 160 milhões de litros de petróleo tenham contaminado o golfo. A mancha de petróleo triplicou de tamanho em um mês e é duas vezes maior que a Jamaica. Trata-se do maior desastre ambiental da história dos Estados Unidos,

O petróleo atingiu praias do Alabama e do Mississippi, além da Louisiana. A mancha de petróleo estava a apenas 16 quilômetros da costa da Flórida e deve atingir o Estado em dois dias, disse o governador Charlie Crist. O governo estendeu as restrições à pesca, que agora atingem 37% da área do golfo.

A manobra de "cortar e tampar" pode aumentar temporariamente o fluxo de óleo em 20%, antes que seja colocada a tampa. É a terceira técnica empregada pela BP na tentativa de estancar o vazamento ou coletar o óleo.

A temporada de furacões, que se inicia em julho, é outra preocupação. Ela deve acelerar a chegada do petróleo às costas. "Não queremos assustar ninguém, mas é preciso ser realista", disse o diretor do distrito Plaquemines na Louisiana, Billy Nungesser. Segundo ele, os moradores que evacuarem a área por causa de um furacão podem voltar e "encontrar suas casas não inundadas, mas totalmente contaminadas com petróleo".

O vazamento afeta politicamente o presidente Barack Obama, visto como impotente diante do desastre sem solução. Uma pesquisa da Quinnipiac divulgada anteontem mostra que 42% dos americanos desaprova a maneira pela qual ele lida com o acidente, enquanto 39% aprovam.

Ontem, o presidente da BP, Tony Hayward, pediu desculpas por uma declaração "insensível" que deu a órgãos de imprensa. Anteontem à noite, Hayward disse que não via a hora de o vazamento acabar, queixando-se: "Eu quero minha vida de volta." A declaração foi criticada e ridicularizada por cidadãos e autoridades da área do golfo. Ontem, ele disse estar "horrorizado" com sua declaração e pediu desculpas às "famílias dos 11 homens que morreram na explosão da plataforma".

Natal negro. Doug Suttles, diretor de operações da BP, disse que a manobra de "cortar e tampar" deve coletar a grande maioria do petróleo, se bem sucedida. Se não, a empresa conta com poços auxiliares que constrói e que devem ficar prontos em agosto. Mas alguns especialistas contam com a possibilidade de o vazamento se estender até o Natal.

Esta seria uma situação catastrófica, na qual 4 milhões de barris de petróleo terão vazado, destruindo a vida marinha em várias partes do golfo, segundo Harry Roberts, professor da Louisiana State University. A BP já gastou US$ 1 bilhão em esforços de contenção e limpeza, não incluindo processos e indenizações. A empresa está sob investigação criminal nos EUA.

As consequências

160 milhões

de litros de petróleo podem ter vazado desde a explosão da plataforma, em 20 de abril

42 milhões

de litros de óleo vazaram no desastre com o Exxon Valdez, em 1989 - até então a maior tragédia em território americano

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