Família é confundida com Uber e agredida por taxistas em Brasília


Irmãos voltavam de viagem e foram perseguidos por grupo; caso seria consequência de briga entre motoristas perto do aeroporto

Por Luísa Martins

BRASÍLIA - Uma família de quatro irmãos foi agredida e teve seu carro danificado por taxistas que pensavam se tratar de uma corrida do Uber. A violência aconteceu na noite desta terça-feira, 31, próximo ao Aeroporto de Brasília. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) investiga o caso.

Os irmãos haviam recém chegado de viagem e foram apanhados no aeroporto pela mulher de um deles. Os taxistas, pensando que fosse um serviço do Uber, perseguiram a família, quebraram o vidro traseiro e arranharam a lateral direita do carro.

Uber começa a operar em Salvador; veja a situação da empresa nas cidades brasileiras

1 | 10

Salvador

Foto: REUTERS
2 | 10

Belo Horizonte

Foto: Tiago Queiroz/Estadão
3 | 10

Goiânia

Foto: Divulgação
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Recife

Foto: Prefeitura do Recife
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Curitiba

Foto: Creative Commons
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Campinas

Foto: Prefeitura de Campinas
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São Paulo

Foto: REUTERS
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Porto Alegre

Foto: Alfonso Abraaham/Divulgação
9 | 10

Brasília

Foto: DIVULGAÇÃO/PORTAL DA COPA
10 | 10

Rio de Janeiro

Foto: REUTERS
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Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, as vítimas tentaram explicar várias vezes aos agressores que eram apenas uma família voltando para casa após uma viagem ao Recife. Não adiantou.

Quando eles desceram do carro para verificar os estragos, foram agredidos. "Socos, pontapés, barras de ferro e até uma faca", enumeraram à polícia. Os irmãos tiveram vários ferimentos e foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames.

O vendedor Clécio Alves relatou à polícia que sua família foi encurralada pelos taxistas. Segundo seu depoimento, eles gritavam: "Mata que é Uber". 

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A ocorrência seria uma consequência de uma espécie de "troca de farpas" entre taxistas e motoristas do Uber que havia ocorrido mais cedo, também nas imediações do aeroporto. De acordo com a polícia, sete condutores do Uberforam agredidos e tiveram seus veículos danificados por um grupo de taxistas.

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Muitas pessoas em São Paulo, e em outras cidades do Brasil, viram no Uberuma chance de ganhar a vida. O problema é que a empresa resolveu reduzir em 15% os valores das corridas, o que tem provocado reclamação dos motoristas.

O caso foi registrado como dano material e lesão corporal e os carros serão periciados no Instituto de Criminalística, conforme informações dos policiais.

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Em nota enviada ao Estado, o aplicativo Uber informou que considera inaceitável o uso de violência. "Todo cidadão tem o direito de escolher como quer se mover pela cidade, assim como o direito de trabalhar honestamente", diz o texto.

A empresa afirmou esperar que seus motoristas "não se envolvam em brigas e discussões", optando por contatar imediatamente a polícia sempre que se sentirem ameaçados. O Uber está criando um mapa das ocorrências de agressões, para monitoramento.

A falta de punição aos taxistas agressores é uma das principais críticas dos condutores do Uber. O Sindicato dos Taxistas do Distrito Federal não foi localizado pelo Estado para comentar o ocorrido. 

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Confrontos entre motoristas de táxi e do Uber foram registrados em várias cidades do País Foto: Reuters

BRASÍLIA - Uma família de quatro irmãos foi agredida e teve seu carro danificado por taxistas que pensavam se tratar de uma corrida do Uber. A violência aconteceu na noite desta terça-feira, 31, próximo ao Aeroporto de Brasília. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) investiga o caso.

Os irmãos haviam recém chegado de viagem e foram apanhados no aeroporto pela mulher de um deles. Os taxistas, pensando que fosse um serviço do Uber, perseguiram a família, quebraram o vidro traseiro e arranharam a lateral direita do carro.

Uber começa a operar em Salvador; veja a situação da empresa nas cidades brasileiras

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Foto: REUTERS

Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, as vítimas tentaram explicar várias vezes aos agressores que eram apenas uma família voltando para casa após uma viagem ao Recife. Não adiantou.

Quando eles desceram do carro para verificar os estragos, foram agredidos. "Socos, pontapés, barras de ferro e até uma faca", enumeraram à polícia. Os irmãos tiveram vários ferimentos e foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames.

O vendedor Clécio Alves relatou à polícia que sua família foi encurralada pelos taxistas. Segundo seu depoimento, eles gritavam: "Mata que é Uber". 

A ocorrência seria uma consequência de uma espécie de "troca de farpas" entre taxistas e motoristas do Uber que havia ocorrido mais cedo, também nas imediações do aeroporto. De acordo com a polícia, sete condutores do Uberforam agredidos e tiveram seus veículos danificados por um grupo de taxistas.

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Muitas pessoas em São Paulo, e em outras cidades do Brasil, viram no Uberuma chance de ganhar a vida. O problema é que a empresa resolveu reduzir em 15% os valores das corridas, o que tem provocado reclamação dos motoristas.

O caso foi registrado como dano material e lesão corporal e os carros serão periciados no Instituto de Criminalística, conforme informações dos policiais.

Em nota enviada ao Estado, o aplicativo Uber informou que considera inaceitável o uso de violência. "Todo cidadão tem o direito de escolher como quer se mover pela cidade, assim como o direito de trabalhar honestamente", diz o texto.

A empresa afirmou esperar que seus motoristas "não se envolvam em brigas e discussões", optando por contatar imediatamente a polícia sempre que se sentirem ameaçados. O Uber está criando um mapa das ocorrências de agressões, para monitoramento.

A falta de punição aos taxistas agressores é uma das principais críticas dos condutores do Uber. O Sindicato dos Taxistas do Distrito Federal não foi localizado pelo Estado para comentar o ocorrido. 

Confrontos entre motoristas de táxi e do Uber foram registrados em várias cidades do País Foto: Reuters

BRASÍLIA - Uma família de quatro irmãos foi agredida e teve seu carro danificado por taxistas que pensavam se tratar de uma corrida do Uber. A violência aconteceu na noite desta terça-feira, 31, próximo ao Aeroporto de Brasília. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) investiga o caso.

Os irmãos haviam recém chegado de viagem e foram apanhados no aeroporto pela mulher de um deles. Os taxistas, pensando que fosse um serviço do Uber, perseguiram a família, quebraram o vidro traseiro e arranharam a lateral direita do carro.

Uber começa a operar em Salvador; veja a situação da empresa nas cidades brasileiras

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Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, as vítimas tentaram explicar várias vezes aos agressores que eram apenas uma família voltando para casa após uma viagem ao Recife. Não adiantou.

Quando eles desceram do carro para verificar os estragos, foram agredidos. "Socos, pontapés, barras de ferro e até uma faca", enumeraram à polícia. Os irmãos tiveram vários ferimentos e foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames.

O vendedor Clécio Alves relatou à polícia que sua família foi encurralada pelos taxistas. Segundo seu depoimento, eles gritavam: "Mata que é Uber". 

A ocorrência seria uma consequência de uma espécie de "troca de farpas" entre taxistas e motoristas do Uber que havia ocorrido mais cedo, também nas imediações do aeroporto. De acordo com a polícia, sete condutores do Uberforam agredidos e tiveram seus veículos danificados por um grupo de taxistas.

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Muitas pessoas em São Paulo, e em outras cidades do Brasil, viram no Uberuma chance de ganhar a vida. O problema é que a empresa resolveu reduzir em 15% os valores das corridas, o que tem provocado reclamação dos motoristas.

O caso foi registrado como dano material e lesão corporal e os carros serão periciados no Instituto de Criminalística, conforme informações dos policiais.

Em nota enviada ao Estado, o aplicativo Uber informou que considera inaceitável o uso de violência. "Todo cidadão tem o direito de escolher como quer se mover pela cidade, assim como o direito de trabalhar honestamente", diz o texto.

A empresa afirmou esperar que seus motoristas "não se envolvam em brigas e discussões", optando por contatar imediatamente a polícia sempre que se sentirem ameaçados. O Uber está criando um mapa das ocorrências de agressões, para monitoramento.

A falta de punição aos taxistas agressores é uma das principais críticas dos condutores do Uber. O Sindicato dos Taxistas do Distrito Federal não foi localizado pelo Estado para comentar o ocorrido. 

Confrontos entre motoristas de táxi e do Uber foram registrados em várias cidades do País Foto: Reuters

BRASÍLIA - Uma família de quatro irmãos foi agredida e teve seu carro danificado por taxistas que pensavam se tratar de uma corrida do Uber. A violência aconteceu na noite desta terça-feira, 31, próximo ao Aeroporto de Brasília. A 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) investiga o caso.

Os irmãos haviam recém chegado de viagem e foram apanhados no aeroporto pela mulher de um deles. Os taxistas, pensando que fosse um serviço do Uber, perseguiram a família, quebraram o vidro traseiro e arranharam a lateral direita do carro.

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Segundo o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil, as vítimas tentaram explicar várias vezes aos agressores que eram apenas uma família voltando para casa após uma viagem ao Recife. Não adiantou.

Quando eles desceram do carro para verificar os estragos, foram agredidos. "Socos, pontapés, barras de ferro e até uma faca", enumeraram à polícia. Os irmãos tiveram vários ferimentos e foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exames.

O vendedor Clécio Alves relatou à polícia que sua família foi encurralada pelos taxistas. Segundo seu depoimento, eles gritavam: "Mata que é Uber". 

A ocorrência seria uma consequência de uma espécie de "troca de farpas" entre taxistas e motoristas do Uber que havia ocorrido mais cedo, também nas imediações do aeroporto. De acordo com a polícia, sete condutores do Uberforam agredidos e tiveram seus veículos danificados por um grupo de taxistas.

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Muitas pessoas em São Paulo, e em outras cidades do Brasil, viram no Uberuma chance de ganhar a vida. O problema é que a empresa resolveu reduzir em 15% os valores das corridas, o que tem provocado reclamação dos motoristas.

O caso foi registrado como dano material e lesão corporal e os carros serão periciados no Instituto de Criminalística, conforme informações dos policiais.

Em nota enviada ao Estado, o aplicativo Uber informou que considera inaceitável o uso de violência. "Todo cidadão tem o direito de escolher como quer se mover pela cidade, assim como o direito de trabalhar honestamente", diz o texto.

A empresa afirmou esperar que seus motoristas "não se envolvam em brigas e discussões", optando por contatar imediatamente a polícia sempre que se sentirem ameaçados. O Uber está criando um mapa das ocorrências de agressões, para monitoramento.

A falta de punição aos taxistas agressores é uma das principais críticas dos condutores do Uber. O Sindicato dos Taxistas do Distrito Federal não foi localizado pelo Estado para comentar o ocorrido. 

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