Familiares viajam a Brumadinho em busca de desaparecidos


Prima de engenheiro da Vale diz que ele deixaria empresa nesta semana para voltar para Sorocaba; dono de imobiliária de São José do Rio Pardo também não fez contato com parentes

Por José Maria Tomazela e Rene Moreira

SOROCABA E FRANCA - Famílias de São Paulo estão em Brumadinho, onde o rompimento de uma barragem da Vale deixou 60 mortos e quase 300 desaparecidos, para buscar parentes que não fizeram contato após o desastre.

Parte da família engenheiro Daniel Guimarães Almeida Abdalla, de 27 anos, que está na lista dos funcionários da Vale desaparecidos, já viajou para Brumadinho para acompanhar as buscas pelas vítimas. A esperança é de que, por ser maratonista e ter bom preparo físico, ele tenha conseguido escapar da avalanche de rejeitos que vazou da barragem.

“Estamos sem dormir, orando e esperando, mas a cada minuto que passa, a angústia vai aumentando”, disse. Ela lamentou que, após o acidente em Mariana, não tenham sido aumentadas as margens de segurança em barragens desse tipo. “Quantas vezes mais precisa acontecer para que alguém faça alguma coisa?”, questiona a estudante de engenharia Vitória Cristina Abdalla, prima do engenheiro.

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Veja imagens do rompimento de barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho

1 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
2 | 37

Moradores

Foto: Mauro Pimentel/AFP
3 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
4 | 37

Animais

Foto: Wilton Junior/Estadão
5 | 37

Dificuldade no resgate

Foto: Douglas Magno/AFP
6 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
7 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
8 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
9 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
10 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
21 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
22 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
23 | 37

Presidente Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
24 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Paulo Fonseca/EFE
25 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
26 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
27 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
28 | 37

Batalha pela Vida

29 | 37

Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
30 | 37

Carro atolado

Foto: Wilton Junior/Estadão
31 | 37

Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
35 | 37

Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
37 | 37

Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Segundo Vitória, Abdalla ia deixar a empresa nesta semana, porque queria voltar para casa, em Sorocaba, interior de São Paulo, e procurar outro emprego. “Ele dizia que, para ter de ficar longe da família, o salário não compensava.”

O engenheiro chegou há três meses em Brumadinho e, além do trabalho bastante “puxado”, de acordo com a prima, ele se queixava de saudades da família. Ela conta que, depois de tomarem conhecimento da tragédia pelo noticiário, os familiares tentaram em vão contato com o jovem pelo celular. Vitória chegou a postar, em rede social, um apelo por notícias do primo. “Continuamos sem notícias do Dani”, disse, nesta segunda-feira, 28.      

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Desde sexta-feira, 25, dia do desastre, uma família de São José do Rio Pardo, também no interior paulista, está desaparecida. Parentes que estão na região da barragem contam que Adriano Ribeiro da Silva, de 60 anos, é dono de uma imobiliária na cidade paulista e estava de férias em uma pousada. Ele viajou com a esposa Maria Lourdes Ribeiro, de 58 anos, os dois filhos e a nora grávida de quatro meses.

Famílias de Minas Gerais

Entre os 292 desaparecidos, também consta a bióloga Angélica Aparecida Ávila, moradora de Guapé (MG) e que vinha prestando serviços na unidade da Vale na cidade de Macacos (MG). Segundo familiares, justamente na sexta-feira ela foi mandada para um trabalho temporário em Brumadinho e, desde então, não foi mais vista.

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Outro que segue desaparecido é Daniel Muniz Veloso, que morava no município de Coração de Jesus (MG) e era contratado por uma empresa terceirizada. Quem também atuava em uma prestadora de serviço e está sumido é o encarregado de almoxarifado Carlos Roberto Pereira, de 61 anos, de Divinópolis (MG).

SOROCABA E FRANCA - Famílias de São Paulo estão em Brumadinho, onde o rompimento de uma barragem da Vale deixou 60 mortos e quase 300 desaparecidos, para buscar parentes que não fizeram contato após o desastre.

Parte da família engenheiro Daniel Guimarães Almeida Abdalla, de 27 anos, que está na lista dos funcionários da Vale desaparecidos, já viajou para Brumadinho para acompanhar as buscas pelas vítimas. A esperança é de que, por ser maratonista e ter bom preparo físico, ele tenha conseguido escapar da avalanche de rejeitos que vazou da barragem.

“Estamos sem dormir, orando e esperando, mas a cada minuto que passa, a angústia vai aumentando”, disse. Ela lamentou que, após o acidente em Mariana, não tenham sido aumentadas as margens de segurança em barragens desse tipo. “Quantas vezes mais precisa acontecer para que alguém faça alguma coisa?”, questiona a estudante de engenharia Vitória Cristina Abdalla, prima do engenheiro.

Veja imagens do rompimento de barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho

1 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
2 | 37

Moradores

Foto: Mauro Pimentel/AFP
3 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
4 | 37

Animais

Foto: Wilton Junior/Estadão
5 | 37

Dificuldade no resgate

Foto: Douglas Magno/AFP
6 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
7 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
8 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
9 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
22 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
23 | 37

Presidente Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
24 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Paulo Fonseca/EFE
25 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
27 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
28 | 37

Batalha pela Vida

29 | 37

Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
30 | 37

Carro atolado

Foto: Wilton Junior/Estadão
31 | 37

Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
35 | 37

Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
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Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Segundo Vitória, Abdalla ia deixar a empresa nesta semana, porque queria voltar para casa, em Sorocaba, interior de São Paulo, e procurar outro emprego. “Ele dizia que, para ter de ficar longe da família, o salário não compensava.”

O engenheiro chegou há três meses em Brumadinho e, além do trabalho bastante “puxado”, de acordo com a prima, ele se queixava de saudades da família. Ela conta que, depois de tomarem conhecimento da tragédia pelo noticiário, os familiares tentaram em vão contato com o jovem pelo celular. Vitória chegou a postar, em rede social, um apelo por notícias do primo. “Continuamos sem notícias do Dani”, disse, nesta segunda-feira, 28.      

Desde sexta-feira, 25, dia do desastre, uma família de São José do Rio Pardo, também no interior paulista, está desaparecida. Parentes que estão na região da barragem contam que Adriano Ribeiro da Silva, de 60 anos, é dono de uma imobiliária na cidade paulista e estava de férias em uma pousada. Ele viajou com a esposa Maria Lourdes Ribeiro, de 58 anos, os dois filhos e a nora grávida de quatro meses.

Famílias de Minas Gerais

Entre os 292 desaparecidos, também consta a bióloga Angélica Aparecida Ávila, moradora de Guapé (MG) e que vinha prestando serviços na unidade da Vale na cidade de Macacos (MG). Segundo familiares, justamente na sexta-feira ela foi mandada para um trabalho temporário em Brumadinho e, desde então, não foi mais vista.

Outro que segue desaparecido é Daniel Muniz Veloso, que morava no município de Coração de Jesus (MG) e era contratado por uma empresa terceirizada. Quem também atuava em uma prestadora de serviço e está sumido é o encarregado de almoxarifado Carlos Roberto Pereira, de 61 anos, de Divinópolis (MG).

SOROCABA E FRANCA - Famílias de São Paulo estão em Brumadinho, onde o rompimento de uma barragem da Vale deixou 60 mortos e quase 300 desaparecidos, para buscar parentes que não fizeram contato após o desastre.

Parte da família engenheiro Daniel Guimarães Almeida Abdalla, de 27 anos, que está na lista dos funcionários da Vale desaparecidos, já viajou para Brumadinho para acompanhar as buscas pelas vítimas. A esperança é de que, por ser maratonista e ter bom preparo físico, ele tenha conseguido escapar da avalanche de rejeitos que vazou da barragem.

“Estamos sem dormir, orando e esperando, mas a cada minuto que passa, a angústia vai aumentando”, disse. Ela lamentou que, após o acidente em Mariana, não tenham sido aumentadas as margens de segurança em barragens desse tipo. “Quantas vezes mais precisa acontecer para que alguém faça alguma coisa?”, questiona a estudante de engenharia Vitória Cristina Abdalla, prima do engenheiro.

Veja imagens do rompimento de barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho

1 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
2 | 37

Moradores

Foto: Mauro Pimentel/AFP
3 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
4 | 37

Animais

Foto: Wilton Junior/Estadão
5 | 37

Dificuldade no resgate

Foto: Douglas Magno/AFP
6 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
7 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
8 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
9 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
10 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
11 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
12 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
13 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
14 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
15 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
19 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
20 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
21 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
22 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
23 | 37

Presidente Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
24 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Paulo Fonseca/EFE
25 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
26 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
27 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
28 | 37

Batalha pela Vida

29 | 37

Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
30 | 37

Carro atolado

Foto: Wilton Junior/Estadão
31 | 37

Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
35 | 37

Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
37 | 37

Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Segundo Vitória, Abdalla ia deixar a empresa nesta semana, porque queria voltar para casa, em Sorocaba, interior de São Paulo, e procurar outro emprego. “Ele dizia que, para ter de ficar longe da família, o salário não compensava.”

O engenheiro chegou há três meses em Brumadinho e, além do trabalho bastante “puxado”, de acordo com a prima, ele se queixava de saudades da família. Ela conta que, depois de tomarem conhecimento da tragédia pelo noticiário, os familiares tentaram em vão contato com o jovem pelo celular. Vitória chegou a postar, em rede social, um apelo por notícias do primo. “Continuamos sem notícias do Dani”, disse, nesta segunda-feira, 28.      

Desde sexta-feira, 25, dia do desastre, uma família de São José do Rio Pardo, também no interior paulista, está desaparecida. Parentes que estão na região da barragem contam que Adriano Ribeiro da Silva, de 60 anos, é dono de uma imobiliária na cidade paulista e estava de férias em uma pousada. Ele viajou com a esposa Maria Lourdes Ribeiro, de 58 anos, os dois filhos e a nora grávida de quatro meses.

Famílias de Minas Gerais

Entre os 292 desaparecidos, também consta a bióloga Angélica Aparecida Ávila, moradora de Guapé (MG) e que vinha prestando serviços na unidade da Vale na cidade de Macacos (MG). Segundo familiares, justamente na sexta-feira ela foi mandada para um trabalho temporário em Brumadinho e, desde então, não foi mais vista.

Outro que segue desaparecido é Daniel Muniz Veloso, que morava no município de Coração de Jesus (MG) e era contratado por uma empresa terceirizada. Quem também atuava em uma prestadora de serviço e está sumido é o encarregado de almoxarifado Carlos Roberto Pereira, de 61 anos, de Divinópolis (MG).

SOROCABA E FRANCA - Famílias de São Paulo estão em Brumadinho, onde o rompimento de uma barragem da Vale deixou 60 mortos e quase 300 desaparecidos, para buscar parentes que não fizeram contato após o desastre.

Parte da família engenheiro Daniel Guimarães Almeida Abdalla, de 27 anos, que está na lista dos funcionários da Vale desaparecidos, já viajou para Brumadinho para acompanhar as buscas pelas vítimas. A esperança é de que, por ser maratonista e ter bom preparo físico, ele tenha conseguido escapar da avalanche de rejeitos que vazou da barragem.

“Estamos sem dormir, orando e esperando, mas a cada minuto que passa, a angústia vai aumentando”, disse. Ela lamentou que, após o acidente em Mariana, não tenham sido aumentadas as margens de segurança em barragens desse tipo. “Quantas vezes mais precisa acontecer para que alguém faça alguma coisa?”, questiona a estudante de engenharia Vitória Cristina Abdalla, prima do engenheiro.

Veja imagens do rompimento de barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Moradores

Foto: Mauro Pimentel/AFP
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Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
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Animais

Foto: Wilton Junior/Estadão
5 | 37

Dificuldade no resgate

Foto: Douglas Magno/AFP
6 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
9 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
10 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
22 | 37

Tragédia em Minas Gerais

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23 | 37

Presidente Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Paulo Fonseca/EFE
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
27 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Batalha pela Vida

29 | 37

Estrada

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30 | 37

Carro atolado

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31 | 37

Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
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Ponte

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Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
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Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Segundo Vitória, Abdalla ia deixar a empresa nesta semana, porque queria voltar para casa, em Sorocaba, interior de São Paulo, e procurar outro emprego. “Ele dizia que, para ter de ficar longe da família, o salário não compensava.”

O engenheiro chegou há três meses em Brumadinho e, além do trabalho bastante “puxado”, de acordo com a prima, ele se queixava de saudades da família. Ela conta que, depois de tomarem conhecimento da tragédia pelo noticiário, os familiares tentaram em vão contato com o jovem pelo celular. Vitória chegou a postar, em rede social, um apelo por notícias do primo. “Continuamos sem notícias do Dani”, disse, nesta segunda-feira, 28.      

Desde sexta-feira, 25, dia do desastre, uma família de São José do Rio Pardo, também no interior paulista, está desaparecida. Parentes que estão na região da barragem contam que Adriano Ribeiro da Silva, de 60 anos, é dono de uma imobiliária na cidade paulista e estava de férias em uma pousada. Ele viajou com a esposa Maria Lourdes Ribeiro, de 58 anos, os dois filhos e a nora grávida de quatro meses.

Famílias de Minas Gerais

Entre os 292 desaparecidos, também consta a bióloga Angélica Aparecida Ávila, moradora de Guapé (MG) e que vinha prestando serviços na unidade da Vale na cidade de Macacos (MG). Segundo familiares, justamente na sexta-feira ela foi mandada para um trabalho temporário em Brumadinho e, desde então, não foi mais vista.

Outro que segue desaparecido é Daniel Muniz Veloso, que morava no município de Coração de Jesus (MG) e era contratado por uma empresa terceirizada. Quem também atuava em uma prestadora de serviço e está sumido é o encarregado de almoxarifado Carlos Roberto Pereira, de 61 anos, de Divinópolis (MG).

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