Filha de superintendente da Valec foi para o Dnit


Após o 'Estado' pedir informações sobre o caso de nepotismo cruzado, que já havia sido denunciado à ouvidoria, órgão dispensou funcionária terceirizada

Por Fernando Gallo

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) empregou até ontem a filha de Oswaldo de Almeida Simões Júnior, superintendente de Administração da Valec, empresa estatal que cuida de ferrovias. Patrícia Merola Simões era funcionária terceirizada e, segundo o Dnit, foi retirada do órgão, o que ocorreu após o Estado pedir informações sobre o caso.Patrícia era secretária na assessoria parlamentar do órgão, onde, segundo o próprio Dnit, "atendia telefonemas e recebia pessoas". Ela assessorava o irmão do senador Magno Malta (PR-ES), Maurício Pereira Malta, que chefia a assessoria parlamentar da autarquia.Em um primeiro contato com a reportagem, na quarta-feira, a assessoria de comunicação do Dnit tratou Patrícia Simões como funcionária do órgão."Patrícia Merola Simões trabalha como secretária na assessoria parlamentar, onde atende telefonemas e recebe as pessoas. É funcionária terceirizada, de nível médio, com um salário bruto de R$ 1.800", informou então a comunicação social do órgão.Ontem, no entanto, a informação era outra. Alertada pela reportagem de que duas denúncias de nepotismo cruzado haviam sido encaminhadas à ouvidoria do Dnit, a autarquia afirmou que a ouvidora "terminou nesta semana uma sindicância iniciada há 30 dias e recomendou à Diretoria de Administração e Finanças a devolução da funcionária à empresa, o que já foi feito".Segundo uma fonte ouvida pelo Estado, Patrícia estava na assessoria parlamentar do Dnit havia pelo menos três anos - como ela era funcionária terceirizada, não é possível confirmar a informação no Portal da Transparência do governo federal, que mostra apenas as datas de contratação de funcionários concursados e em cargos de confiança. Oswaldo de Almeida Simões, pai de Patrícia, é superintendente de administração da Valec desde setembro de 2005, aliado de Mauro Barbosa, diretor-geral do Dnit afastado e exonerado do cargo após a revelação de esquemas de cobrança de propina no órgão.A hoje ex-secretária da assessoria parlamentar do Dnit se comunicava com diretores de empresas contratadas pelo órgão. De um deles, diretor da Camter Construções e Empreendimentos, chegou a receber convites para jantar, em um dia em que ele viajava a Brasília para conversar, no Dnit, com Frederico Augusto Dias, apadrinhado do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) que também era terceirizado no órgão e estaria "dando uma força para a Camter", nas palavras do diretor. Só em 2010, a construtora recebeu do Dnit R$ 37,8 milhões para obras em rodovias de Goiás, Rio e Ceará.Procurada pelo Estado, a Valec não se manifestou sobre o caso. A reportagem não conseguiu contatar Oswaldo de Almeida Simões Júnior e Patrícia Simões para comentarem o assunto.Decreto. O Decreto 7.203/2010 veda a contratação de pessoas jurídicas que tenham em seu quadro de funcionários pessoas com parentes com cargo de confiança na administração pública.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) empregou até ontem a filha de Oswaldo de Almeida Simões Júnior, superintendente de Administração da Valec, empresa estatal que cuida de ferrovias. Patrícia Merola Simões era funcionária terceirizada e, segundo o Dnit, foi retirada do órgão, o que ocorreu após o Estado pedir informações sobre o caso.Patrícia era secretária na assessoria parlamentar do órgão, onde, segundo o próprio Dnit, "atendia telefonemas e recebia pessoas". Ela assessorava o irmão do senador Magno Malta (PR-ES), Maurício Pereira Malta, que chefia a assessoria parlamentar da autarquia.Em um primeiro contato com a reportagem, na quarta-feira, a assessoria de comunicação do Dnit tratou Patrícia Simões como funcionária do órgão."Patrícia Merola Simões trabalha como secretária na assessoria parlamentar, onde atende telefonemas e recebe as pessoas. É funcionária terceirizada, de nível médio, com um salário bruto de R$ 1.800", informou então a comunicação social do órgão.Ontem, no entanto, a informação era outra. Alertada pela reportagem de que duas denúncias de nepotismo cruzado haviam sido encaminhadas à ouvidoria do Dnit, a autarquia afirmou que a ouvidora "terminou nesta semana uma sindicância iniciada há 30 dias e recomendou à Diretoria de Administração e Finanças a devolução da funcionária à empresa, o que já foi feito".Segundo uma fonte ouvida pelo Estado, Patrícia estava na assessoria parlamentar do Dnit havia pelo menos três anos - como ela era funcionária terceirizada, não é possível confirmar a informação no Portal da Transparência do governo federal, que mostra apenas as datas de contratação de funcionários concursados e em cargos de confiança. Oswaldo de Almeida Simões, pai de Patrícia, é superintendente de administração da Valec desde setembro de 2005, aliado de Mauro Barbosa, diretor-geral do Dnit afastado e exonerado do cargo após a revelação de esquemas de cobrança de propina no órgão.A hoje ex-secretária da assessoria parlamentar do Dnit se comunicava com diretores de empresas contratadas pelo órgão. De um deles, diretor da Camter Construções e Empreendimentos, chegou a receber convites para jantar, em um dia em que ele viajava a Brasília para conversar, no Dnit, com Frederico Augusto Dias, apadrinhado do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) que também era terceirizado no órgão e estaria "dando uma força para a Camter", nas palavras do diretor. Só em 2010, a construtora recebeu do Dnit R$ 37,8 milhões para obras em rodovias de Goiás, Rio e Ceará.Procurada pelo Estado, a Valec não se manifestou sobre o caso. A reportagem não conseguiu contatar Oswaldo de Almeida Simões Júnior e Patrícia Simões para comentarem o assunto.Decreto. O Decreto 7.203/2010 veda a contratação de pessoas jurídicas que tenham em seu quadro de funcionários pessoas com parentes com cargo de confiança na administração pública.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) empregou até ontem a filha de Oswaldo de Almeida Simões Júnior, superintendente de Administração da Valec, empresa estatal que cuida de ferrovias. Patrícia Merola Simões era funcionária terceirizada e, segundo o Dnit, foi retirada do órgão, o que ocorreu após o Estado pedir informações sobre o caso.Patrícia era secretária na assessoria parlamentar do órgão, onde, segundo o próprio Dnit, "atendia telefonemas e recebia pessoas". Ela assessorava o irmão do senador Magno Malta (PR-ES), Maurício Pereira Malta, que chefia a assessoria parlamentar da autarquia.Em um primeiro contato com a reportagem, na quarta-feira, a assessoria de comunicação do Dnit tratou Patrícia Simões como funcionária do órgão."Patrícia Merola Simões trabalha como secretária na assessoria parlamentar, onde atende telefonemas e recebe as pessoas. É funcionária terceirizada, de nível médio, com um salário bruto de R$ 1.800", informou então a comunicação social do órgão.Ontem, no entanto, a informação era outra. Alertada pela reportagem de que duas denúncias de nepotismo cruzado haviam sido encaminhadas à ouvidoria do Dnit, a autarquia afirmou que a ouvidora "terminou nesta semana uma sindicância iniciada há 30 dias e recomendou à Diretoria de Administração e Finanças a devolução da funcionária à empresa, o que já foi feito".Segundo uma fonte ouvida pelo Estado, Patrícia estava na assessoria parlamentar do Dnit havia pelo menos três anos - como ela era funcionária terceirizada, não é possível confirmar a informação no Portal da Transparência do governo federal, que mostra apenas as datas de contratação de funcionários concursados e em cargos de confiança. Oswaldo de Almeida Simões, pai de Patrícia, é superintendente de administração da Valec desde setembro de 2005, aliado de Mauro Barbosa, diretor-geral do Dnit afastado e exonerado do cargo após a revelação de esquemas de cobrança de propina no órgão.A hoje ex-secretária da assessoria parlamentar do Dnit se comunicava com diretores de empresas contratadas pelo órgão. De um deles, diretor da Camter Construções e Empreendimentos, chegou a receber convites para jantar, em um dia em que ele viajava a Brasília para conversar, no Dnit, com Frederico Augusto Dias, apadrinhado do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) que também era terceirizado no órgão e estaria "dando uma força para a Camter", nas palavras do diretor. Só em 2010, a construtora recebeu do Dnit R$ 37,8 milhões para obras em rodovias de Goiás, Rio e Ceará.Procurada pelo Estado, a Valec não se manifestou sobre o caso. A reportagem não conseguiu contatar Oswaldo de Almeida Simões Júnior e Patrícia Simões para comentarem o assunto.Decreto. O Decreto 7.203/2010 veda a contratação de pessoas jurídicas que tenham em seu quadro de funcionários pessoas com parentes com cargo de confiança na administração pública.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) empregou até ontem a filha de Oswaldo de Almeida Simões Júnior, superintendente de Administração da Valec, empresa estatal que cuida de ferrovias. Patrícia Merola Simões era funcionária terceirizada e, segundo o Dnit, foi retirada do órgão, o que ocorreu após o Estado pedir informações sobre o caso.Patrícia era secretária na assessoria parlamentar do órgão, onde, segundo o próprio Dnit, "atendia telefonemas e recebia pessoas". Ela assessorava o irmão do senador Magno Malta (PR-ES), Maurício Pereira Malta, que chefia a assessoria parlamentar da autarquia.Em um primeiro contato com a reportagem, na quarta-feira, a assessoria de comunicação do Dnit tratou Patrícia Simões como funcionária do órgão."Patrícia Merola Simões trabalha como secretária na assessoria parlamentar, onde atende telefonemas e recebe as pessoas. É funcionária terceirizada, de nível médio, com um salário bruto de R$ 1.800", informou então a comunicação social do órgão.Ontem, no entanto, a informação era outra. Alertada pela reportagem de que duas denúncias de nepotismo cruzado haviam sido encaminhadas à ouvidoria do Dnit, a autarquia afirmou que a ouvidora "terminou nesta semana uma sindicância iniciada há 30 dias e recomendou à Diretoria de Administração e Finanças a devolução da funcionária à empresa, o que já foi feito".Segundo uma fonte ouvida pelo Estado, Patrícia estava na assessoria parlamentar do Dnit havia pelo menos três anos - como ela era funcionária terceirizada, não é possível confirmar a informação no Portal da Transparência do governo federal, que mostra apenas as datas de contratação de funcionários concursados e em cargos de confiança. Oswaldo de Almeida Simões, pai de Patrícia, é superintendente de administração da Valec desde setembro de 2005, aliado de Mauro Barbosa, diretor-geral do Dnit afastado e exonerado do cargo após a revelação de esquemas de cobrança de propina no órgão.A hoje ex-secretária da assessoria parlamentar do Dnit se comunicava com diretores de empresas contratadas pelo órgão. De um deles, diretor da Camter Construções e Empreendimentos, chegou a receber convites para jantar, em um dia em que ele viajava a Brasília para conversar, no Dnit, com Frederico Augusto Dias, apadrinhado do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP) que também era terceirizado no órgão e estaria "dando uma força para a Camter", nas palavras do diretor. Só em 2010, a construtora recebeu do Dnit R$ 37,8 milhões para obras em rodovias de Goiás, Rio e Ceará.Procurada pelo Estado, a Valec não se manifestou sobre o caso. A reportagem não conseguiu contatar Oswaldo de Almeida Simões Júnior e Patrícia Simões para comentarem o assunto.Decreto. O Decreto 7.203/2010 veda a contratação de pessoas jurídicas que tenham em seu quadro de funcionários pessoas com parentes com cargo de confiança na administração pública.

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