Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Janeiros de esperança (a vacina é sexy)


Vacinado, vírus controlado, quero voltar a ser irresponsável

Por Gilberto Amendola

Por direito e tradição, janeiro é o mês da esperança. Acreditar que alguma coisa pode ser melhor no ano que se inicia é um empurrão fundamental para suportar outros 365 dias. Em 2021, minha maior esperança mora na ponta de uma agulha. Tenho vivido a expectativa daquele algodão umedecido tocando minha pele – e preparando o braço para uma gentil picadinha. Vai rolar um arrepio. Vai ser sexy. Quero música na “Hora V”, quero espelho no teto, quero ver, quero ouvir... “Foi bom pra você?” E depois, amante insaciável, quero a segunda dose. Nosso segundo encontro, vacina, vai ser ainda melhor. Quer mudar de posição? Se dou o braço, você também vai querer a mão? Vem vacina, me chama de jacaré.  A esperança é um mingau nutritivo – eu posso até usar um garfo, mas vou continuar insistindo.  Preciso estar imune ao vírus para ser infectado pela vida. Preciso da vacina para seguir exposto ao mundo.  Se quero correr o risco de mais um ano, preciso sobreviver à pandemia que me guarda em casa, que me fez estátua e que me tirou o sabor suculento dos sábados. Quero, de novo, desgastar meus cotovelos no balcão de um bar. Quero a possibilidade de ser o melhor amigo de pessoas que nunca vi. Quero a saideira depois das 3 h da manhã. Quero voltar para casa trançando as pernas e dando bom dia para árvores e vira-latas.  Em janeiro, quero sonhar com minhas férias, subir em um avião, me aglomerar em alguma festa e ficar loucão.  Vacinado, vírus controlado, quero voltar a ser irresponsável. Não quero ser uma pessoa melhor. Quero ser uma pessoa mais intensa. Em janeiro, quero planejar meu carnaval fora de época. Quero escolher uma fantasia, quero decorar marchinhas contra o presidente.  Neste janeiro, quero ser aquele que sonha, aquele que acredita, aquele meio bobo e iludido. O ano que passou foi muito duro. Vem vacina, vem me deixar facinho, facinho.  Vem me causar reações.  Só de pensar em você, já estou reagindo.  É REPÓRTER DO ‘ESTADÃO’ E OBSERVADOR DA VIDA URBANA

Por direito e tradição, janeiro é o mês da esperança. Acreditar que alguma coisa pode ser melhor no ano que se inicia é um empurrão fundamental para suportar outros 365 dias. Em 2021, minha maior esperança mora na ponta de uma agulha. Tenho vivido a expectativa daquele algodão umedecido tocando minha pele – e preparando o braço para uma gentil picadinha. Vai rolar um arrepio. Vai ser sexy. Quero música na “Hora V”, quero espelho no teto, quero ver, quero ouvir... “Foi bom pra você?” E depois, amante insaciável, quero a segunda dose. Nosso segundo encontro, vacina, vai ser ainda melhor. Quer mudar de posição? Se dou o braço, você também vai querer a mão? Vem vacina, me chama de jacaré.  A esperança é um mingau nutritivo – eu posso até usar um garfo, mas vou continuar insistindo.  Preciso estar imune ao vírus para ser infectado pela vida. Preciso da vacina para seguir exposto ao mundo.  Se quero correr o risco de mais um ano, preciso sobreviver à pandemia que me guarda em casa, que me fez estátua e que me tirou o sabor suculento dos sábados. Quero, de novo, desgastar meus cotovelos no balcão de um bar. Quero a possibilidade de ser o melhor amigo de pessoas que nunca vi. Quero a saideira depois das 3 h da manhã. Quero voltar para casa trançando as pernas e dando bom dia para árvores e vira-latas.  Em janeiro, quero sonhar com minhas férias, subir em um avião, me aglomerar em alguma festa e ficar loucão.  Vacinado, vírus controlado, quero voltar a ser irresponsável. Não quero ser uma pessoa melhor. Quero ser uma pessoa mais intensa. Em janeiro, quero planejar meu carnaval fora de época. Quero escolher uma fantasia, quero decorar marchinhas contra o presidente.  Neste janeiro, quero ser aquele que sonha, aquele que acredita, aquele meio bobo e iludido. O ano que passou foi muito duro. Vem vacina, vem me deixar facinho, facinho.  Vem me causar reações.  Só de pensar em você, já estou reagindo.  É REPÓRTER DO ‘ESTADÃO’ E OBSERVADOR DA VIDA URBANA

Por direito e tradição, janeiro é o mês da esperança. Acreditar que alguma coisa pode ser melhor no ano que se inicia é um empurrão fundamental para suportar outros 365 dias. Em 2021, minha maior esperança mora na ponta de uma agulha. Tenho vivido a expectativa daquele algodão umedecido tocando minha pele – e preparando o braço para uma gentil picadinha. Vai rolar um arrepio. Vai ser sexy. Quero música na “Hora V”, quero espelho no teto, quero ver, quero ouvir... “Foi bom pra você?” E depois, amante insaciável, quero a segunda dose. Nosso segundo encontro, vacina, vai ser ainda melhor. Quer mudar de posição? Se dou o braço, você também vai querer a mão? Vem vacina, me chama de jacaré.  A esperança é um mingau nutritivo – eu posso até usar um garfo, mas vou continuar insistindo.  Preciso estar imune ao vírus para ser infectado pela vida. Preciso da vacina para seguir exposto ao mundo.  Se quero correr o risco de mais um ano, preciso sobreviver à pandemia que me guarda em casa, que me fez estátua e que me tirou o sabor suculento dos sábados. Quero, de novo, desgastar meus cotovelos no balcão de um bar. Quero a possibilidade de ser o melhor amigo de pessoas que nunca vi. Quero a saideira depois das 3 h da manhã. Quero voltar para casa trançando as pernas e dando bom dia para árvores e vira-latas.  Em janeiro, quero sonhar com minhas férias, subir em um avião, me aglomerar em alguma festa e ficar loucão.  Vacinado, vírus controlado, quero voltar a ser irresponsável. Não quero ser uma pessoa melhor. Quero ser uma pessoa mais intensa. Em janeiro, quero planejar meu carnaval fora de época. Quero escolher uma fantasia, quero decorar marchinhas contra o presidente.  Neste janeiro, quero ser aquele que sonha, aquele que acredita, aquele meio bobo e iludido. O ano que passou foi muito duro. Vem vacina, vem me deixar facinho, facinho.  Vem me causar reações.  Só de pensar em você, já estou reagindo.  É REPÓRTER DO ‘ESTADÃO’ E OBSERVADOR DA VIDA URBANA

Por direito e tradição, janeiro é o mês da esperança. Acreditar que alguma coisa pode ser melhor no ano que se inicia é um empurrão fundamental para suportar outros 365 dias. Em 2021, minha maior esperança mora na ponta de uma agulha. Tenho vivido a expectativa daquele algodão umedecido tocando minha pele – e preparando o braço para uma gentil picadinha. Vai rolar um arrepio. Vai ser sexy. Quero música na “Hora V”, quero espelho no teto, quero ver, quero ouvir... “Foi bom pra você?” E depois, amante insaciável, quero a segunda dose. Nosso segundo encontro, vacina, vai ser ainda melhor. Quer mudar de posição? Se dou o braço, você também vai querer a mão? Vem vacina, me chama de jacaré.  A esperança é um mingau nutritivo – eu posso até usar um garfo, mas vou continuar insistindo.  Preciso estar imune ao vírus para ser infectado pela vida. Preciso da vacina para seguir exposto ao mundo.  Se quero correr o risco de mais um ano, preciso sobreviver à pandemia que me guarda em casa, que me fez estátua e que me tirou o sabor suculento dos sábados. Quero, de novo, desgastar meus cotovelos no balcão de um bar. Quero a possibilidade de ser o melhor amigo de pessoas que nunca vi. Quero a saideira depois das 3 h da manhã. Quero voltar para casa trançando as pernas e dando bom dia para árvores e vira-latas.  Em janeiro, quero sonhar com minhas férias, subir em um avião, me aglomerar em alguma festa e ficar loucão.  Vacinado, vírus controlado, quero voltar a ser irresponsável. Não quero ser uma pessoa melhor. Quero ser uma pessoa mais intensa. Em janeiro, quero planejar meu carnaval fora de época. Quero escolher uma fantasia, quero decorar marchinhas contra o presidente.  Neste janeiro, quero ser aquele que sonha, aquele que acredita, aquele meio bobo e iludido. O ano que passou foi muito duro. Vem vacina, vem me deixar facinho, facinho.  Vem me causar reações.  Só de pensar em você, já estou reagindo.  É REPÓRTER DO ‘ESTADÃO’ E OBSERVADOR DA VIDA URBANA

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