Governo oferece acordo para permitir CPI do apagão aéreo


PT alegou que não havia um fato determinado para ser investigado na comissão

Por Agencia Estado

Com medo do desgaste político de impedir a instalação da CPI para investigar o apagão aéreo, o governo recuou nesta quarta-feira e propôs um acordo com a oposição para permitir o funcionamento da comissão. Os aliados ainda tentarão mudar o texto do requerimento para restringir a atuação da CPI. Na sessão desta quarta da Câmara, os governistas tentaram uma manobra regimental, que se mostrou desastrosa, para evitar a CPI. O PT e seus aliados, alegando que não havia um fato determinado para ser investigado, pré-requisito para uma CPI, entraram com recurso contra a criação da comissão de inquérito e forçaram uma votação no plenário para transferir a discussão para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que na prática significaria não instalar a CPI. A manobra do governo poderia, no entanto, ser inócua, porque corria o risco de ser derrubada no Supremo Tribunal Federal (STF), assim como aconteceu com a CPI dos Bingos. O embate no plenário durou quase quatro horas e provocou o primeiro racha grave entre governo e oposição desde que Arlindo Chinaglia (PT-SP) assumiu a presidência da Câmara. A oposição acusou Chinaglia de ter feito um jogo combinado com o governo e com o PT, porque assinou o ato criando a CPI, mas permitiu que o PT questionasse sua decisão para impedir a instalação da comissão. Durante todo o dia, o PT e os partidos da base tentaram convencer deputados aliados que assinaram o pedido de CPI a recuar e tirar o requerimento de tramitação. Das 211 assinaturas para a CPI, 111 foram de deputados de partidos que integram a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como a operação fracassou, os governistas decidiram pela manobra no plenário. Os deputados petistas Cândido Vacarezza (SP) e João Paulo Cunha (SP) cochichavam com Chinaglia no fundo do plenário antes de o presidente começar a sessão. Outros petistas acompanhavam os procedimentos de Chinaglia na Mesa dos trabalhos já avisando que haveria o recurso à decisão do presidente. No requerimento, os deputados Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Otávio Leite (PSDB-RJ) pedem a criação da CPI para investigar as causas, conseqüências e responsáveis pela crise do sistema de tráfico aéreo brasileiro, chamada de apagão aéreo, desencadeada após o acidente com o avião da Gol e o jato Legacy em 29 de setembro do ano passado. "Não há fato determinado, é difuso e confuso. O que é apagão aéreo?", argumentou o líder do PT, Luiz Sérgio (RJ), para pedir a derrubada da CPI. O líder do PDT, Miro Teixeira (RJ), criticou o PT por impedir o funcionamento da comissão e fez um discurso que silenciou o plenário. "Nós sabemos que há fato determinado. Há 154 fatos determinados: os mortos do acidente da Gol. O que a Câmara quer dizer com isso? Que não houve o episódio? Que nada aconteceu? O governo não se fortalece se escondendo, mas lutando", alfinetou o pedetista. "Só há uma palavra para essa manobra do governo: medo. Que governo é esse que não quer uma CPI que trata de um assunto que atinge a população?", argumentou o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA). Deputados da base contaram que um grupo de petistas que queria a retirada do apoio à CPI argumentou que o governo não quer correr o risco de a CPI acabar investigando as obras de reformas nos aeroportos.

Com medo do desgaste político de impedir a instalação da CPI para investigar o apagão aéreo, o governo recuou nesta quarta-feira e propôs um acordo com a oposição para permitir o funcionamento da comissão. Os aliados ainda tentarão mudar o texto do requerimento para restringir a atuação da CPI. Na sessão desta quarta da Câmara, os governistas tentaram uma manobra regimental, que se mostrou desastrosa, para evitar a CPI. O PT e seus aliados, alegando que não havia um fato determinado para ser investigado, pré-requisito para uma CPI, entraram com recurso contra a criação da comissão de inquérito e forçaram uma votação no plenário para transferir a discussão para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que na prática significaria não instalar a CPI. A manobra do governo poderia, no entanto, ser inócua, porque corria o risco de ser derrubada no Supremo Tribunal Federal (STF), assim como aconteceu com a CPI dos Bingos. O embate no plenário durou quase quatro horas e provocou o primeiro racha grave entre governo e oposição desde que Arlindo Chinaglia (PT-SP) assumiu a presidência da Câmara. A oposição acusou Chinaglia de ter feito um jogo combinado com o governo e com o PT, porque assinou o ato criando a CPI, mas permitiu que o PT questionasse sua decisão para impedir a instalação da comissão. Durante todo o dia, o PT e os partidos da base tentaram convencer deputados aliados que assinaram o pedido de CPI a recuar e tirar o requerimento de tramitação. Das 211 assinaturas para a CPI, 111 foram de deputados de partidos que integram a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como a operação fracassou, os governistas decidiram pela manobra no plenário. Os deputados petistas Cândido Vacarezza (SP) e João Paulo Cunha (SP) cochichavam com Chinaglia no fundo do plenário antes de o presidente começar a sessão. Outros petistas acompanhavam os procedimentos de Chinaglia na Mesa dos trabalhos já avisando que haveria o recurso à decisão do presidente. No requerimento, os deputados Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Otávio Leite (PSDB-RJ) pedem a criação da CPI para investigar as causas, conseqüências e responsáveis pela crise do sistema de tráfico aéreo brasileiro, chamada de apagão aéreo, desencadeada após o acidente com o avião da Gol e o jato Legacy em 29 de setembro do ano passado. "Não há fato determinado, é difuso e confuso. O que é apagão aéreo?", argumentou o líder do PT, Luiz Sérgio (RJ), para pedir a derrubada da CPI. O líder do PDT, Miro Teixeira (RJ), criticou o PT por impedir o funcionamento da comissão e fez um discurso que silenciou o plenário. "Nós sabemos que há fato determinado. Há 154 fatos determinados: os mortos do acidente da Gol. O que a Câmara quer dizer com isso? Que não houve o episódio? Que nada aconteceu? O governo não se fortalece se escondendo, mas lutando", alfinetou o pedetista. "Só há uma palavra para essa manobra do governo: medo. Que governo é esse que não quer uma CPI que trata de um assunto que atinge a população?", argumentou o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA). Deputados da base contaram que um grupo de petistas que queria a retirada do apoio à CPI argumentou que o governo não quer correr o risco de a CPI acabar investigando as obras de reformas nos aeroportos.

Com medo do desgaste político de impedir a instalação da CPI para investigar o apagão aéreo, o governo recuou nesta quarta-feira e propôs um acordo com a oposição para permitir o funcionamento da comissão. Os aliados ainda tentarão mudar o texto do requerimento para restringir a atuação da CPI. Na sessão desta quarta da Câmara, os governistas tentaram uma manobra regimental, que se mostrou desastrosa, para evitar a CPI. O PT e seus aliados, alegando que não havia um fato determinado para ser investigado, pré-requisito para uma CPI, entraram com recurso contra a criação da comissão de inquérito e forçaram uma votação no plenário para transferir a discussão para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que na prática significaria não instalar a CPI. A manobra do governo poderia, no entanto, ser inócua, porque corria o risco de ser derrubada no Supremo Tribunal Federal (STF), assim como aconteceu com a CPI dos Bingos. O embate no plenário durou quase quatro horas e provocou o primeiro racha grave entre governo e oposição desde que Arlindo Chinaglia (PT-SP) assumiu a presidência da Câmara. A oposição acusou Chinaglia de ter feito um jogo combinado com o governo e com o PT, porque assinou o ato criando a CPI, mas permitiu que o PT questionasse sua decisão para impedir a instalação da comissão. Durante todo o dia, o PT e os partidos da base tentaram convencer deputados aliados que assinaram o pedido de CPI a recuar e tirar o requerimento de tramitação. Das 211 assinaturas para a CPI, 111 foram de deputados de partidos que integram a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como a operação fracassou, os governistas decidiram pela manobra no plenário. Os deputados petistas Cândido Vacarezza (SP) e João Paulo Cunha (SP) cochichavam com Chinaglia no fundo do plenário antes de o presidente começar a sessão. Outros petistas acompanhavam os procedimentos de Chinaglia na Mesa dos trabalhos já avisando que haveria o recurso à decisão do presidente. No requerimento, os deputados Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Otávio Leite (PSDB-RJ) pedem a criação da CPI para investigar as causas, conseqüências e responsáveis pela crise do sistema de tráfico aéreo brasileiro, chamada de apagão aéreo, desencadeada após o acidente com o avião da Gol e o jato Legacy em 29 de setembro do ano passado. "Não há fato determinado, é difuso e confuso. O que é apagão aéreo?", argumentou o líder do PT, Luiz Sérgio (RJ), para pedir a derrubada da CPI. O líder do PDT, Miro Teixeira (RJ), criticou o PT por impedir o funcionamento da comissão e fez um discurso que silenciou o plenário. "Nós sabemos que há fato determinado. Há 154 fatos determinados: os mortos do acidente da Gol. O que a Câmara quer dizer com isso? Que não houve o episódio? Que nada aconteceu? O governo não se fortalece se escondendo, mas lutando", alfinetou o pedetista. "Só há uma palavra para essa manobra do governo: medo. Que governo é esse que não quer uma CPI que trata de um assunto que atinge a população?", argumentou o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA). Deputados da base contaram que um grupo de petistas que queria a retirada do apoio à CPI argumentou que o governo não quer correr o risco de a CPI acabar investigando as obras de reformas nos aeroportos.

Com medo do desgaste político de impedir a instalação da CPI para investigar o apagão aéreo, o governo recuou nesta quarta-feira e propôs um acordo com a oposição para permitir o funcionamento da comissão. Os aliados ainda tentarão mudar o texto do requerimento para restringir a atuação da CPI. Na sessão desta quarta da Câmara, os governistas tentaram uma manobra regimental, que se mostrou desastrosa, para evitar a CPI. O PT e seus aliados, alegando que não havia um fato determinado para ser investigado, pré-requisito para uma CPI, entraram com recurso contra a criação da comissão de inquérito e forçaram uma votação no plenário para transferir a discussão para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o que na prática significaria não instalar a CPI. A manobra do governo poderia, no entanto, ser inócua, porque corria o risco de ser derrubada no Supremo Tribunal Federal (STF), assim como aconteceu com a CPI dos Bingos. O embate no plenário durou quase quatro horas e provocou o primeiro racha grave entre governo e oposição desde que Arlindo Chinaglia (PT-SP) assumiu a presidência da Câmara. A oposição acusou Chinaglia de ter feito um jogo combinado com o governo e com o PT, porque assinou o ato criando a CPI, mas permitiu que o PT questionasse sua decisão para impedir a instalação da comissão. Durante todo o dia, o PT e os partidos da base tentaram convencer deputados aliados que assinaram o pedido de CPI a recuar e tirar o requerimento de tramitação. Das 211 assinaturas para a CPI, 111 foram de deputados de partidos que integram a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Como a operação fracassou, os governistas decidiram pela manobra no plenário. Os deputados petistas Cândido Vacarezza (SP) e João Paulo Cunha (SP) cochichavam com Chinaglia no fundo do plenário antes de o presidente começar a sessão. Outros petistas acompanhavam os procedimentos de Chinaglia na Mesa dos trabalhos já avisando que haveria o recurso à decisão do presidente. No requerimento, os deputados Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Otávio Leite (PSDB-RJ) pedem a criação da CPI para investigar as causas, conseqüências e responsáveis pela crise do sistema de tráfico aéreo brasileiro, chamada de apagão aéreo, desencadeada após o acidente com o avião da Gol e o jato Legacy em 29 de setembro do ano passado. "Não há fato determinado, é difuso e confuso. O que é apagão aéreo?", argumentou o líder do PT, Luiz Sérgio (RJ), para pedir a derrubada da CPI. O líder do PDT, Miro Teixeira (RJ), criticou o PT por impedir o funcionamento da comissão e fez um discurso que silenciou o plenário. "Nós sabemos que há fato determinado. Há 154 fatos determinados: os mortos do acidente da Gol. O que a Câmara quer dizer com isso? Que não houve o episódio? Que nada aconteceu? O governo não se fortalece se escondendo, mas lutando", alfinetou o pedetista. "Só há uma palavra para essa manobra do governo: medo. Que governo é esse que não quer uma CPI que trata de um assunto que atinge a população?", argumentou o deputado Jutahy Júnior (PSDB-BA). Deputados da base contaram que um grupo de petistas que queria a retirada do apoio à CPI argumentou que o governo não quer correr o risco de a CPI acabar investigando as obras de reformas nos aeroportos.

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