Grécia prepara promessa de reformas após recuo do grupo do euro


O governo grego preparou medidas reformatórias, neste domingo, para garantir uma tábua de salvação financeira a parte da zona do euro, mas foi atacado por vender “ilusões” aos eleitores após não conseguir manter sua promessa para tirar o país de seu resgate internacional. O primeiro-ministro de esquerda, Alexis Tsipras, insistiu que a Grécia alcançou um sucesso na negociação quando ministros das Finanças da zona do euro concordaram em estender o acordo de resgate por mais quatro meses, sendo que este veio com uma lista de reformas a partir de segunda-feira. Os gregos reagiram com alívio, já que o tratado de sexta-feira evitou uma crise bancária, que a Irlanda, companheira da zona do euro, afirmou que poderia entrar em erupção nesta semana. Isso significa que Tsipras teve de fazer uma promessa, pelo menos: manter o país na zona do euro. Tsipras tem o apoio da nação, apesar de ter encenado um recuo em Bruxelas. Segundo o acordo, a Grécia irá viver sob o resgate da União Europeia/FMI, do qual ele havia se comprometido a se livrar, e deve negociar um novo programa até o início do verão. “Eu quero dizer um sincero obrigado aos gregos que apoiaram o governo... Essa foi a nossa mais poderosa arma de negociação”, declarou ele, no sábado. “A Grécia alcançou um importante sucesso na negociação na Europa.” Líderes marxistas do partido de Tsipras, o Syriza, uma ampla coalizão de esquerda, até agora se mantiveram em silêncio a respeito das dolorosas concessões que foram feitas para conseguir um acordo com o grupo do euro. Mas o veterano esquerdista Manolis Glezos atacou o fracasso em cumprir as promessas de campanha. “Eu me desculpo com o povo grego porque tomei parte nesta ilusão”, escreveu ele em seu blog. “Amigos e apoiadores do Syriza devem decidir se aceitam essa situação.” Glezos, um membro do Syriza no Parlamento Europeu, não é um peso pesado do partido. Mas ele tem autoridade moral: como um jovem durante a ocupação na Segunda Guerra, ele escalou a Acrópole, tirou a bandeira nazista sob o nariz dos guardas alemães e hasteou a bandeira grega, o que fez dele um herói nacional. Um oficial do governo disse que Glezos “pode não estar bem informado sobre a continuidade da difícil e trabalhosa negociação”. O ministro das finanças, Yanis Varoufakis, afirmou que as promessas de reforma estarão prontas neste domingo e serão submetidas aos parceiros da Grécia da União Europeia e FMI em breve. “Estamos muito confiantes que a lista será aprovada pelas instituições e, portanto, iremos entrar em uma nova fase de estabilização e crescimento”, disse ele aos repórteres no sábado. Um oficial do governo afirmou que as reformar incluem repressão da evasão de divisas e da corrupção. O acordo de Bruxelas abre a possibilidade de baixar a meta de superávit primário grego, o que exclui o pagamento da dívida, liberando alguns fundos para ajudar a aliviar os efeitos de 25 por cento de desemprego e cortes na aposentadoria. Ele também evita certa linguagem que tem inflamado muitos gregos, irritados com os quatro anos de austeridade exigidos pelos credores estrangeiros.

Por GEORGE GEORGIO

NÃO MAIS TROIKA?

No acordo, a odiada “troika” de inspetores da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI, que monitora o cumprimento dos compromissos de ajuda à Grécia, é chamada de “as três instituições”.

Tsipras declarou que a Grécia estava “deixando a austeridade, os resgates e a troika para trás”. No entanto, os planos do governo ainda precisam ser aprovados pelo renomeada troika, embora Tsipras tenha vencido as eleições no mês passado com a promessa de acabar com a humilhação de estrangeiros ditando a política econômica da Grécia.

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A oposição aproveitou o recuo nas promessas que provocaram grandes expectativas entre os gregos. “Nenhum mecanismo de propaganda ou pirueta pode esconder o simples fato de que eles mentiram para os cidadãos e venderam ilusões”, declarou Evangelos Venizelos, líder do partido socialista Pasok.

Venizelo foi vice-primeiro-ministro na última coalizão conservadora que conseguiu levantar fundos nos mercados financeiros com duas emissões de títulos no ano passado. Com a economia mostrando sinais de crescimento depois de uma depressão que liquidou cerca de um quarto do PIB, o partido havia se preparado para sair do programa de resgate, mas perdeu força o poder para o Syriza em 25 de janeiro.

O acordo de sexta-feira apenas ganha tempo para a Grécia buscar um acordo de longo prazo com o grupo do euro. Membros da zona do euro, Irlanda e Portugal já deixaram o programa de resgate, mas a Grécia ainda enfrenta outro programa – no topo dos resgates de 2010 e 2011 totalizando 240 bilhões de euros – quando a extensão terminar.

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“Uma vez que você os leva para o espaço seguro pelos próximos quatro meses, haverá outro conjunto de discussões que irão efetivamente envolver a negociação de um terceiro programa para a Grécia”, disse no sábado Michael Noonan, ministro das Finanças da Irlanda.

Tsipras foi mais responsável pelas negociações para o acordo do que o representante grego no grupo europeu, Varoufakis. Mas fontes próximas ao governo afirma que isso reflete a necessidade de Tsipras em conseguir apoio com a ala esquerdista do Syriza e seus parceiros de coalizão na ala direitista, o Partido Independente.

O apoio deles será crucial na manutenção da unidade de governo durante as negociações para o acordo de longo prazo.

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Da mesma maneira, Tsipras precisa manter o apoio público. Costas Panagopoulos, que dirige a empresa de pesquisas Alco, afirmou que a reação inicial foi de alívio por a Grécia continuar na zona do euro.

Os gregos podem até aceitar a mudança no discurso de Tsipras e a afirmação de que a troika não interfere mais.

“Pode soar estranho, mas isso pode se transformar em ganhos políticos”, disse ele à Reuters.

NÃO MAIS TROIKA?

No acordo, a odiada “troika” de inspetores da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI, que monitora o cumprimento dos compromissos de ajuda à Grécia, é chamada de “as três instituições”.

Tsipras declarou que a Grécia estava “deixando a austeridade, os resgates e a troika para trás”. No entanto, os planos do governo ainda precisam ser aprovados pelo renomeada troika, embora Tsipras tenha vencido as eleições no mês passado com a promessa de acabar com a humilhação de estrangeiros ditando a política econômica da Grécia.

A oposição aproveitou o recuo nas promessas que provocaram grandes expectativas entre os gregos. “Nenhum mecanismo de propaganda ou pirueta pode esconder o simples fato de que eles mentiram para os cidadãos e venderam ilusões”, declarou Evangelos Venizelos, líder do partido socialista Pasok.

Venizelo foi vice-primeiro-ministro na última coalizão conservadora que conseguiu levantar fundos nos mercados financeiros com duas emissões de títulos no ano passado. Com a economia mostrando sinais de crescimento depois de uma depressão que liquidou cerca de um quarto do PIB, o partido havia se preparado para sair do programa de resgate, mas perdeu força o poder para o Syriza em 25 de janeiro.

O acordo de sexta-feira apenas ganha tempo para a Grécia buscar um acordo de longo prazo com o grupo do euro. Membros da zona do euro, Irlanda e Portugal já deixaram o programa de resgate, mas a Grécia ainda enfrenta outro programa – no topo dos resgates de 2010 e 2011 totalizando 240 bilhões de euros – quando a extensão terminar.

“Uma vez que você os leva para o espaço seguro pelos próximos quatro meses, haverá outro conjunto de discussões que irão efetivamente envolver a negociação de um terceiro programa para a Grécia”, disse no sábado Michael Noonan, ministro das Finanças da Irlanda.

Tsipras foi mais responsável pelas negociações para o acordo do que o representante grego no grupo europeu, Varoufakis. Mas fontes próximas ao governo afirma que isso reflete a necessidade de Tsipras em conseguir apoio com a ala esquerdista do Syriza e seus parceiros de coalizão na ala direitista, o Partido Independente.

O apoio deles será crucial na manutenção da unidade de governo durante as negociações para o acordo de longo prazo.

Da mesma maneira, Tsipras precisa manter o apoio público. Costas Panagopoulos, que dirige a empresa de pesquisas Alco, afirmou que a reação inicial foi de alívio por a Grécia continuar na zona do euro.

Os gregos podem até aceitar a mudança no discurso de Tsipras e a afirmação de que a troika não interfere mais.

“Pode soar estranho, mas isso pode se transformar em ganhos políticos”, disse ele à Reuters.

NÃO MAIS TROIKA?

No acordo, a odiada “troika” de inspetores da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI, que monitora o cumprimento dos compromissos de ajuda à Grécia, é chamada de “as três instituições”.

Tsipras declarou que a Grécia estava “deixando a austeridade, os resgates e a troika para trás”. No entanto, os planos do governo ainda precisam ser aprovados pelo renomeada troika, embora Tsipras tenha vencido as eleições no mês passado com a promessa de acabar com a humilhação de estrangeiros ditando a política econômica da Grécia.

A oposição aproveitou o recuo nas promessas que provocaram grandes expectativas entre os gregos. “Nenhum mecanismo de propaganda ou pirueta pode esconder o simples fato de que eles mentiram para os cidadãos e venderam ilusões”, declarou Evangelos Venizelos, líder do partido socialista Pasok.

Venizelo foi vice-primeiro-ministro na última coalizão conservadora que conseguiu levantar fundos nos mercados financeiros com duas emissões de títulos no ano passado. Com a economia mostrando sinais de crescimento depois de uma depressão que liquidou cerca de um quarto do PIB, o partido havia se preparado para sair do programa de resgate, mas perdeu força o poder para o Syriza em 25 de janeiro.

O acordo de sexta-feira apenas ganha tempo para a Grécia buscar um acordo de longo prazo com o grupo do euro. Membros da zona do euro, Irlanda e Portugal já deixaram o programa de resgate, mas a Grécia ainda enfrenta outro programa – no topo dos resgates de 2010 e 2011 totalizando 240 bilhões de euros – quando a extensão terminar.

“Uma vez que você os leva para o espaço seguro pelos próximos quatro meses, haverá outro conjunto de discussões que irão efetivamente envolver a negociação de um terceiro programa para a Grécia”, disse no sábado Michael Noonan, ministro das Finanças da Irlanda.

Tsipras foi mais responsável pelas negociações para o acordo do que o representante grego no grupo europeu, Varoufakis. Mas fontes próximas ao governo afirma que isso reflete a necessidade de Tsipras em conseguir apoio com a ala esquerdista do Syriza e seus parceiros de coalizão na ala direitista, o Partido Independente.

O apoio deles será crucial na manutenção da unidade de governo durante as negociações para o acordo de longo prazo.

Da mesma maneira, Tsipras precisa manter o apoio público. Costas Panagopoulos, que dirige a empresa de pesquisas Alco, afirmou que a reação inicial foi de alívio por a Grécia continuar na zona do euro.

Os gregos podem até aceitar a mudança no discurso de Tsipras e a afirmação de que a troika não interfere mais.

“Pode soar estranho, mas isso pode se transformar em ganhos políticos”, disse ele à Reuters.

NÃO MAIS TROIKA?

No acordo, a odiada “troika” de inspetores da Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI, que monitora o cumprimento dos compromissos de ajuda à Grécia, é chamada de “as três instituições”.

Tsipras declarou que a Grécia estava “deixando a austeridade, os resgates e a troika para trás”. No entanto, os planos do governo ainda precisam ser aprovados pelo renomeada troika, embora Tsipras tenha vencido as eleições no mês passado com a promessa de acabar com a humilhação de estrangeiros ditando a política econômica da Grécia.

A oposição aproveitou o recuo nas promessas que provocaram grandes expectativas entre os gregos. “Nenhum mecanismo de propaganda ou pirueta pode esconder o simples fato de que eles mentiram para os cidadãos e venderam ilusões”, declarou Evangelos Venizelos, líder do partido socialista Pasok.

Venizelo foi vice-primeiro-ministro na última coalizão conservadora que conseguiu levantar fundos nos mercados financeiros com duas emissões de títulos no ano passado. Com a economia mostrando sinais de crescimento depois de uma depressão que liquidou cerca de um quarto do PIB, o partido havia se preparado para sair do programa de resgate, mas perdeu força o poder para o Syriza em 25 de janeiro.

O acordo de sexta-feira apenas ganha tempo para a Grécia buscar um acordo de longo prazo com o grupo do euro. Membros da zona do euro, Irlanda e Portugal já deixaram o programa de resgate, mas a Grécia ainda enfrenta outro programa – no topo dos resgates de 2010 e 2011 totalizando 240 bilhões de euros – quando a extensão terminar.

“Uma vez que você os leva para o espaço seguro pelos próximos quatro meses, haverá outro conjunto de discussões que irão efetivamente envolver a negociação de um terceiro programa para a Grécia”, disse no sábado Michael Noonan, ministro das Finanças da Irlanda.

Tsipras foi mais responsável pelas negociações para o acordo do que o representante grego no grupo europeu, Varoufakis. Mas fontes próximas ao governo afirma que isso reflete a necessidade de Tsipras em conseguir apoio com a ala esquerdista do Syriza e seus parceiros de coalizão na ala direitista, o Partido Independente.

O apoio deles será crucial na manutenção da unidade de governo durante as negociações para o acordo de longo prazo.

Da mesma maneira, Tsipras precisa manter o apoio público. Costas Panagopoulos, que dirige a empresa de pesquisas Alco, afirmou que a reação inicial foi de alívio por a Grécia continuar na zona do euro.

Os gregos podem até aceitar a mudança no discurso de Tsipras e a afirmação de que a troika não interfere mais.

“Pode soar estranho, mas isso pode se transformar em ganhos políticos”, disse ele à Reuters.

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