Hábito da leitura chega ao Campo Limpo de bicicleta


O agitador cultural Binho criou uma ?bicicloteca?, para fazer os cidadãos ?tropeçarem em livros?

Por Vitor Hugo Brandalise

Parece uma típica banca de livros, montada ao lado de um ponto de ônibus movimentado no Campo Limpo, zona sul da capital paulista. "Aqui, meu senhor, pega esse livrinho, é só levar, vai", oferece Luan de Jesus, o atendente. "Quanto custa?", retruca o senhor, imediatamente se esquivando. Em resposta, apenas um sorriso.Foi no ponto de ônibus na Avenida Carlos Lacerda, na frente do CEU Campo Limpo, que Robson Padial, o Binho - figura conhecida, criador do Sarau do Binho, frequentado pela vanguarda da cultura periférica paulistana -, começou, humilde, a empreitada de "levar livros aos cantos da cidade". Há duas semanas, lançou o projeto Bicicloteca: No Meio do Caminho Tinha um Livro, no qual oferece, de graça, livros a quem não tem acesso a eles. "O cidadão tem de tropeçar no livro. Assim, não larga mais", disse, orgulhoso da criação.O nome entrega: trata-se de uma biblioteca sobre rodas, iniciativa pioneira na capital - em duas cestas adaptadas na bicicleta de carga, leva cerca de 400 livros, distribuídos a quem quiser. Basta deixar nome, telefone e compromisso de que o devolverá após o fim da leitura.Nas proximidades dos dois pontos em que foram instaladas as magrelas, perto do CEU e de uma escola pública do bairro - de 191 mil habitantes e duas bibliotecas municipais -, a novidade faz sucesso. Principalmente para quem precisa. Na casa do menino Ederson Santos, de 11 anos, simplesmente não há livros - apenas um único gibi, presente de um vizinho. "Carrego na mochila, para não perder nunca." Estudante da 5ª série, na semana passada pegou o primeiro Monteiro Lobato. "Que capa bonita!", exclamava o garoto, com olhos arregalados. "Vai ser o primeiro de muitos." Até aqui, 600 livros foram emprestados, cerca de 40 por dia. O acervo, de 4 mil livros, foi conseguido com doações. "Tive a ideia numa ?caminhada literária? até Cananeia. Passávamos de porta em porta, distribuindo livros, então compramos uma bicicleta para carregar", conta Binho. "Aí, deu o estalo."Além de difundir literatura, as biciclotecas acabam suprindo lacunas. "Procurei na biblioteca da escola um livro sobre cometas, mas não tinha nada. Não imaginava encontrar aqui, antes de pegar o ônibus", disse a estudante Anizia Santos, de 18 anos,com o livro Cometas: da Noite à Ciência nas mãos. A bicicloteca ficará nos pontos de ônibus da Avenida Carlos Lacerda (nº 678) e da Estrada do Campo Limpo (nº 1.600) por pelo menos seis meses. "O ideal é conseguir apoio para mais bicicletas circularem", disse Binho. "Esse é o sonho, para transformar pela literatura." A conta gotas, está conseguindo: o senhor do início da história, o carpinteiro Antônio Rosa, de 43 anos, que nunca entrou em biblioteca na vida, dessa vez levou o livro Modo de Produção Feudal, de Jaime Pinky - deve ser útil para pesquisa de história, lição de casa no supletivo que cursa.

Parece uma típica banca de livros, montada ao lado de um ponto de ônibus movimentado no Campo Limpo, zona sul da capital paulista. "Aqui, meu senhor, pega esse livrinho, é só levar, vai", oferece Luan de Jesus, o atendente. "Quanto custa?", retruca o senhor, imediatamente se esquivando. Em resposta, apenas um sorriso.Foi no ponto de ônibus na Avenida Carlos Lacerda, na frente do CEU Campo Limpo, que Robson Padial, o Binho - figura conhecida, criador do Sarau do Binho, frequentado pela vanguarda da cultura periférica paulistana -, começou, humilde, a empreitada de "levar livros aos cantos da cidade". Há duas semanas, lançou o projeto Bicicloteca: No Meio do Caminho Tinha um Livro, no qual oferece, de graça, livros a quem não tem acesso a eles. "O cidadão tem de tropeçar no livro. Assim, não larga mais", disse, orgulhoso da criação.O nome entrega: trata-se de uma biblioteca sobre rodas, iniciativa pioneira na capital - em duas cestas adaptadas na bicicleta de carga, leva cerca de 400 livros, distribuídos a quem quiser. Basta deixar nome, telefone e compromisso de que o devolverá após o fim da leitura.Nas proximidades dos dois pontos em que foram instaladas as magrelas, perto do CEU e de uma escola pública do bairro - de 191 mil habitantes e duas bibliotecas municipais -, a novidade faz sucesso. Principalmente para quem precisa. Na casa do menino Ederson Santos, de 11 anos, simplesmente não há livros - apenas um único gibi, presente de um vizinho. "Carrego na mochila, para não perder nunca." Estudante da 5ª série, na semana passada pegou o primeiro Monteiro Lobato. "Que capa bonita!", exclamava o garoto, com olhos arregalados. "Vai ser o primeiro de muitos." Até aqui, 600 livros foram emprestados, cerca de 40 por dia. O acervo, de 4 mil livros, foi conseguido com doações. "Tive a ideia numa ?caminhada literária? até Cananeia. Passávamos de porta em porta, distribuindo livros, então compramos uma bicicleta para carregar", conta Binho. "Aí, deu o estalo."Além de difundir literatura, as biciclotecas acabam suprindo lacunas. "Procurei na biblioteca da escola um livro sobre cometas, mas não tinha nada. Não imaginava encontrar aqui, antes de pegar o ônibus", disse a estudante Anizia Santos, de 18 anos,com o livro Cometas: da Noite à Ciência nas mãos. A bicicloteca ficará nos pontos de ônibus da Avenida Carlos Lacerda (nº 678) e da Estrada do Campo Limpo (nº 1.600) por pelo menos seis meses. "O ideal é conseguir apoio para mais bicicletas circularem", disse Binho. "Esse é o sonho, para transformar pela literatura." A conta gotas, está conseguindo: o senhor do início da história, o carpinteiro Antônio Rosa, de 43 anos, que nunca entrou em biblioteca na vida, dessa vez levou o livro Modo de Produção Feudal, de Jaime Pinky - deve ser útil para pesquisa de história, lição de casa no supletivo que cursa.

Parece uma típica banca de livros, montada ao lado de um ponto de ônibus movimentado no Campo Limpo, zona sul da capital paulista. "Aqui, meu senhor, pega esse livrinho, é só levar, vai", oferece Luan de Jesus, o atendente. "Quanto custa?", retruca o senhor, imediatamente se esquivando. Em resposta, apenas um sorriso.Foi no ponto de ônibus na Avenida Carlos Lacerda, na frente do CEU Campo Limpo, que Robson Padial, o Binho - figura conhecida, criador do Sarau do Binho, frequentado pela vanguarda da cultura periférica paulistana -, começou, humilde, a empreitada de "levar livros aos cantos da cidade". Há duas semanas, lançou o projeto Bicicloteca: No Meio do Caminho Tinha um Livro, no qual oferece, de graça, livros a quem não tem acesso a eles. "O cidadão tem de tropeçar no livro. Assim, não larga mais", disse, orgulhoso da criação.O nome entrega: trata-se de uma biblioteca sobre rodas, iniciativa pioneira na capital - em duas cestas adaptadas na bicicleta de carga, leva cerca de 400 livros, distribuídos a quem quiser. Basta deixar nome, telefone e compromisso de que o devolverá após o fim da leitura.Nas proximidades dos dois pontos em que foram instaladas as magrelas, perto do CEU e de uma escola pública do bairro - de 191 mil habitantes e duas bibliotecas municipais -, a novidade faz sucesso. Principalmente para quem precisa. Na casa do menino Ederson Santos, de 11 anos, simplesmente não há livros - apenas um único gibi, presente de um vizinho. "Carrego na mochila, para não perder nunca." Estudante da 5ª série, na semana passada pegou o primeiro Monteiro Lobato. "Que capa bonita!", exclamava o garoto, com olhos arregalados. "Vai ser o primeiro de muitos." Até aqui, 600 livros foram emprestados, cerca de 40 por dia. O acervo, de 4 mil livros, foi conseguido com doações. "Tive a ideia numa ?caminhada literária? até Cananeia. Passávamos de porta em porta, distribuindo livros, então compramos uma bicicleta para carregar", conta Binho. "Aí, deu o estalo."Além de difundir literatura, as biciclotecas acabam suprindo lacunas. "Procurei na biblioteca da escola um livro sobre cometas, mas não tinha nada. Não imaginava encontrar aqui, antes de pegar o ônibus", disse a estudante Anizia Santos, de 18 anos,com o livro Cometas: da Noite à Ciência nas mãos. A bicicloteca ficará nos pontos de ônibus da Avenida Carlos Lacerda (nº 678) e da Estrada do Campo Limpo (nº 1.600) por pelo menos seis meses. "O ideal é conseguir apoio para mais bicicletas circularem", disse Binho. "Esse é o sonho, para transformar pela literatura." A conta gotas, está conseguindo: o senhor do início da história, o carpinteiro Antônio Rosa, de 43 anos, que nunca entrou em biblioteca na vida, dessa vez levou o livro Modo de Produção Feudal, de Jaime Pinky - deve ser útil para pesquisa de história, lição de casa no supletivo que cursa.

Parece uma típica banca de livros, montada ao lado de um ponto de ônibus movimentado no Campo Limpo, zona sul da capital paulista. "Aqui, meu senhor, pega esse livrinho, é só levar, vai", oferece Luan de Jesus, o atendente. "Quanto custa?", retruca o senhor, imediatamente se esquivando. Em resposta, apenas um sorriso.Foi no ponto de ônibus na Avenida Carlos Lacerda, na frente do CEU Campo Limpo, que Robson Padial, o Binho - figura conhecida, criador do Sarau do Binho, frequentado pela vanguarda da cultura periférica paulistana -, começou, humilde, a empreitada de "levar livros aos cantos da cidade". Há duas semanas, lançou o projeto Bicicloteca: No Meio do Caminho Tinha um Livro, no qual oferece, de graça, livros a quem não tem acesso a eles. "O cidadão tem de tropeçar no livro. Assim, não larga mais", disse, orgulhoso da criação.O nome entrega: trata-se de uma biblioteca sobre rodas, iniciativa pioneira na capital - em duas cestas adaptadas na bicicleta de carga, leva cerca de 400 livros, distribuídos a quem quiser. Basta deixar nome, telefone e compromisso de que o devolverá após o fim da leitura.Nas proximidades dos dois pontos em que foram instaladas as magrelas, perto do CEU e de uma escola pública do bairro - de 191 mil habitantes e duas bibliotecas municipais -, a novidade faz sucesso. Principalmente para quem precisa. Na casa do menino Ederson Santos, de 11 anos, simplesmente não há livros - apenas um único gibi, presente de um vizinho. "Carrego na mochila, para não perder nunca." Estudante da 5ª série, na semana passada pegou o primeiro Monteiro Lobato. "Que capa bonita!", exclamava o garoto, com olhos arregalados. "Vai ser o primeiro de muitos." Até aqui, 600 livros foram emprestados, cerca de 40 por dia. O acervo, de 4 mil livros, foi conseguido com doações. "Tive a ideia numa ?caminhada literária? até Cananeia. Passávamos de porta em porta, distribuindo livros, então compramos uma bicicleta para carregar", conta Binho. "Aí, deu o estalo."Além de difundir literatura, as biciclotecas acabam suprindo lacunas. "Procurei na biblioteca da escola um livro sobre cometas, mas não tinha nada. Não imaginava encontrar aqui, antes de pegar o ônibus", disse a estudante Anizia Santos, de 18 anos,com o livro Cometas: da Noite à Ciência nas mãos. A bicicloteca ficará nos pontos de ônibus da Avenida Carlos Lacerda (nº 678) e da Estrada do Campo Limpo (nº 1.600) por pelo menos seis meses. "O ideal é conseguir apoio para mais bicicletas circularem", disse Binho. "Esse é o sonho, para transformar pela literatura." A conta gotas, está conseguindo: o senhor do início da história, o carpinteiro Antônio Rosa, de 43 anos, que nunca entrou em biblioteca na vida, dessa vez levou o livro Modo de Produção Feudal, de Jaime Pinky - deve ser útil para pesquisa de história, lição de casa no supletivo que cursa.

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