Idéia surgiu em NY, nos anos 60


Para especialista, zeladoria urbana não pode segregar

Por Redação

Andrea Matarazzo Secretário das Subprefeituras ''''A sociedade, seja lá qual classe social, precisa se organizar para cobrar melhorias e mudanças'''' Nadia Somekh Ex-diretora da Emurb ''''Se a intenção dos moradores é melhorar a cidade, ótimo. Mas não pode apenas denunciar, jogar fora os pobres e criar uma ilhazinha de excelência'''' O neighborhood watch, adotado em diversas cidades americanas e européias desde a década de 60, não pretende transformar os moradores em vigilantes, mas sim fazer com que eles participem mais ativamente do monitoramento e da manutenção do seu próprio bairro. A idéia surgiu no bairro do Queens, em Nova York, depois do estupro e do assassinato de Kitty Genovese, uma garota de 29 anos. Trinta e oito pessoas testemunharam o crime, mas nada fizeram para impedi-lo. Os moradores da região, então, organizaram por conta própria um grupo para vigiar o que acontecia no bairro e reportar qualquer atividade suspeita. ''''Por aqui, a organização comunitária está chegando às áreas mais nobres só agora, muito depois da periferia se organizar para suprir as deficiência do poder público'''', diz o secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo. ''''Isso é ótimo. A sociedade, seja lá qual classe social, precisa se organizar para cobrar melhorias e mudanças.'''' Na questão da segurança, um projeto de zeladoria urbana pode ajudar a inibir os assaltantes. Segundo Jorge Lordello, ex-delegado e consultor de segurança, a união entre os moradores, mesmo que seja apenas por um rádio Nextel, barateia os custos e ajuda a criar uma sensação de segurança maior. ''''A comunicação rápida e o monitoramento constante são as melhores maneiras para você prevenir os crimes, e não apenas remediá-los'''', diz. ''''O projeto só precisa ser bem dimensionado e administrado. Não dá para querer englobar o mundo com uma idéia dessas, ela só funciona se for pontual e direcionada.'''' Para outros especialistas ouvidos pelo Estado, uma zeladoria urbana não pode se propor apenas a aumentar a segurança - sob o risco de isso criar uma segregação ainda maior pelas ruas de São Paulo. ''''Um projeto como esse é ótimo para reforçar valores de cidadania, e não para aumentar os muros e as proteções'''', diz a diretora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, Nadia Somekh, ex-diretora da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb). ''''Se a intenção dos moradores dos Jardins é melhorar a cidade, ótimo. Mas não pode apenas denunciar, jogar fora os pobres e criar uma ilhazinha de excelência.'''' R.B.

Andrea Matarazzo Secretário das Subprefeituras ''''A sociedade, seja lá qual classe social, precisa se organizar para cobrar melhorias e mudanças'''' Nadia Somekh Ex-diretora da Emurb ''''Se a intenção dos moradores é melhorar a cidade, ótimo. Mas não pode apenas denunciar, jogar fora os pobres e criar uma ilhazinha de excelência'''' O neighborhood watch, adotado em diversas cidades americanas e européias desde a década de 60, não pretende transformar os moradores em vigilantes, mas sim fazer com que eles participem mais ativamente do monitoramento e da manutenção do seu próprio bairro. A idéia surgiu no bairro do Queens, em Nova York, depois do estupro e do assassinato de Kitty Genovese, uma garota de 29 anos. Trinta e oito pessoas testemunharam o crime, mas nada fizeram para impedi-lo. Os moradores da região, então, organizaram por conta própria um grupo para vigiar o que acontecia no bairro e reportar qualquer atividade suspeita. ''''Por aqui, a organização comunitária está chegando às áreas mais nobres só agora, muito depois da periferia se organizar para suprir as deficiência do poder público'''', diz o secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo. ''''Isso é ótimo. A sociedade, seja lá qual classe social, precisa se organizar para cobrar melhorias e mudanças.'''' Na questão da segurança, um projeto de zeladoria urbana pode ajudar a inibir os assaltantes. Segundo Jorge Lordello, ex-delegado e consultor de segurança, a união entre os moradores, mesmo que seja apenas por um rádio Nextel, barateia os custos e ajuda a criar uma sensação de segurança maior. ''''A comunicação rápida e o monitoramento constante são as melhores maneiras para você prevenir os crimes, e não apenas remediá-los'''', diz. ''''O projeto só precisa ser bem dimensionado e administrado. Não dá para querer englobar o mundo com uma idéia dessas, ela só funciona se for pontual e direcionada.'''' Para outros especialistas ouvidos pelo Estado, uma zeladoria urbana não pode se propor apenas a aumentar a segurança - sob o risco de isso criar uma segregação ainda maior pelas ruas de São Paulo. ''''Um projeto como esse é ótimo para reforçar valores de cidadania, e não para aumentar os muros e as proteções'''', diz a diretora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, Nadia Somekh, ex-diretora da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb). ''''Se a intenção dos moradores dos Jardins é melhorar a cidade, ótimo. Mas não pode apenas denunciar, jogar fora os pobres e criar uma ilhazinha de excelência.'''' R.B.

Andrea Matarazzo Secretário das Subprefeituras ''''A sociedade, seja lá qual classe social, precisa se organizar para cobrar melhorias e mudanças'''' Nadia Somekh Ex-diretora da Emurb ''''Se a intenção dos moradores é melhorar a cidade, ótimo. Mas não pode apenas denunciar, jogar fora os pobres e criar uma ilhazinha de excelência'''' O neighborhood watch, adotado em diversas cidades americanas e européias desde a década de 60, não pretende transformar os moradores em vigilantes, mas sim fazer com que eles participem mais ativamente do monitoramento e da manutenção do seu próprio bairro. A idéia surgiu no bairro do Queens, em Nova York, depois do estupro e do assassinato de Kitty Genovese, uma garota de 29 anos. Trinta e oito pessoas testemunharam o crime, mas nada fizeram para impedi-lo. Os moradores da região, então, organizaram por conta própria um grupo para vigiar o que acontecia no bairro e reportar qualquer atividade suspeita. ''''Por aqui, a organização comunitária está chegando às áreas mais nobres só agora, muito depois da periferia se organizar para suprir as deficiência do poder público'''', diz o secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo. ''''Isso é ótimo. A sociedade, seja lá qual classe social, precisa se organizar para cobrar melhorias e mudanças.'''' Na questão da segurança, um projeto de zeladoria urbana pode ajudar a inibir os assaltantes. Segundo Jorge Lordello, ex-delegado e consultor de segurança, a união entre os moradores, mesmo que seja apenas por um rádio Nextel, barateia os custos e ajuda a criar uma sensação de segurança maior. ''''A comunicação rápida e o monitoramento constante são as melhores maneiras para você prevenir os crimes, e não apenas remediá-los'''', diz. ''''O projeto só precisa ser bem dimensionado e administrado. Não dá para querer englobar o mundo com uma idéia dessas, ela só funciona se for pontual e direcionada.'''' Para outros especialistas ouvidos pelo Estado, uma zeladoria urbana não pode se propor apenas a aumentar a segurança - sob o risco de isso criar uma segregação ainda maior pelas ruas de São Paulo. ''''Um projeto como esse é ótimo para reforçar valores de cidadania, e não para aumentar os muros e as proteções'''', diz a diretora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, Nadia Somekh, ex-diretora da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb). ''''Se a intenção dos moradores dos Jardins é melhorar a cidade, ótimo. Mas não pode apenas denunciar, jogar fora os pobres e criar uma ilhazinha de excelência.'''' R.B.

Andrea Matarazzo Secretário das Subprefeituras ''''A sociedade, seja lá qual classe social, precisa se organizar para cobrar melhorias e mudanças'''' Nadia Somekh Ex-diretora da Emurb ''''Se a intenção dos moradores é melhorar a cidade, ótimo. Mas não pode apenas denunciar, jogar fora os pobres e criar uma ilhazinha de excelência'''' O neighborhood watch, adotado em diversas cidades americanas e européias desde a década de 60, não pretende transformar os moradores em vigilantes, mas sim fazer com que eles participem mais ativamente do monitoramento e da manutenção do seu próprio bairro. A idéia surgiu no bairro do Queens, em Nova York, depois do estupro e do assassinato de Kitty Genovese, uma garota de 29 anos. Trinta e oito pessoas testemunharam o crime, mas nada fizeram para impedi-lo. Os moradores da região, então, organizaram por conta própria um grupo para vigiar o que acontecia no bairro e reportar qualquer atividade suspeita. ''''Por aqui, a organização comunitária está chegando às áreas mais nobres só agora, muito depois da periferia se organizar para suprir as deficiência do poder público'''', diz o secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo. ''''Isso é ótimo. A sociedade, seja lá qual classe social, precisa se organizar para cobrar melhorias e mudanças.'''' Na questão da segurança, um projeto de zeladoria urbana pode ajudar a inibir os assaltantes. Segundo Jorge Lordello, ex-delegado e consultor de segurança, a união entre os moradores, mesmo que seja apenas por um rádio Nextel, barateia os custos e ajuda a criar uma sensação de segurança maior. ''''A comunicação rápida e o monitoramento constante são as melhores maneiras para você prevenir os crimes, e não apenas remediá-los'''', diz. ''''O projeto só precisa ser bem dimensionado e administrado. Não dá para querer englobar o mundo com uma idéia dessas, ela só funciona se for pontual e direcionada.'''' Para outros especialistas ouvidos pelo Estado, uma zeladoria urbana não pode se propor apenas a aumentar a segurança - sob o risco de isso criar uma segregação ainda maior pelas ruas de São Paulo. ''''Um projeto como esse é ótimo para reforçar valores de cidadania, e não para aumentar os muros e as proteções'''', diz a diretora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, Nadia Somekh, ex-diretora da Empresa Municipal de Urbanização (Emurb). ''''Se a intenção dos moradores dos Jardins é melhorar a cidade, ótimo. Mas não pode apenas denunciar, jogar fora os pobres e criar uma ilhazinha de excelência.'''' R.B.

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