Identificado dono de carro usado na morte de delegado no Rio


Segundo polícia, o assassino estudou os movimentos de Alcides Iantorno de Jesus, que foi enterrado nesta 2ª

Por Marcelo Auler

A Polícia Civil já identificou o proprietário do carro usado pelo assassino do delegado Alcides Iantorno de Jesus, de 66 anos, morto no domingo com um tiro na nuca, e constatou que o veículo, dias antes do crime, circulou pelo bairro do Recreio dos Bandeirantes, onde morava o policial, tendo sido multado algumas vezes. Os investigadores, porém, não revelam seu nome, para não atrapalhar as investigações. Para um delegado que acompanha as apurações, a presença prévia do veículo na área onde o assassinato seria cometido mostra que o homicídio foi cuidadosamente planejado: o executor, um profissional, teria estudado os hábitos da vítima e os possíveis percursos a seguir. A Polícia considera que Iantorno pode ser sido morto por ter investigado uma milícia (grupo de policiais que vende proteção) ou por ter fechado um bingo. Os investigadores também resistem em divulgar imagens do assassino, feitas por câmeras de segurança do Supermercado Zona Sul, onde o crime aconteceu. Avaliam que o atirador poderá ser morto por quem o contratou, como "queima de arquivo". Alguns policiais, inclusive, acham que ele pode já ter sido assassinado. Policiais descobriram que, minutos antes de o delegado chegar à loja, o pistoleiro circulava pelo local, sendo, assim, filmado. As imagens das câmeras de segurança, porém, não são nítidas, e até está segunda-feira, 19, os investigadores tinham dificuldades quando usavam o zoom para aproximá-las. O corpo de Iantorno foi enterrado nesta segunda-feira, 19, no início da tarde no bairro Sulacap. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e o chefe da Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, estavam presentes, junto com toda a cúpula da segurança no Rio e centenas de delegados e policiais. Muitos se mostravam revoltados, e alguns falavam em vingança. Investigação Uma das linhas de investigação é focada nos sucessores dos bicheiros Waldemir Garcia, o "Miro", e Waldemir Paes Garcia, o "Maninho", já mortos. Há uma briga entre Alcebíades Paes Garcia, o Bide, filho de "Miro" e irmão de "Maninho", e sua cunhada, Sabrina Harrouche Garcia, viúva de "Maninho". Segundo informes da Polícia Federal, de abril passado, a cúpula do jogo do bicho no Rio, liderada pelo contraventor Luiz Pacheco Drumond, o "Luizinho Drumond", para evitar que os dois grupos entrassem em confronto pelo espólio, assumiu o controle do jogo nas áreas que eram de "Miro", repartindo o lucro entre os dois ramos. A Polícia Federal, porém, levantou informações de que estes grupos estariam querendo vingar-se de investigações feitas contra a exploração das máquinas caça-níqueis e os bingos. Pelas informações, os alvos da vingança seriam delegados federais, procuradores da República e juízes federais. Iantorno participou do fechamento de um bingo em Vila Isabel. Mas, segundo um delegado da Polícia Civil, não esteve à frente da operação, feita pela Delegacia de Polícia Fazendária. "Ele só apareceu lá depois", diz a fonte. Também no caso da milícia da Kelson's, embora Iantorno tenha iniciado as investigações a partir do assassinato de nove pessoas - cinco traficantes e quatro membros da milícia -, não foi sua equipe que aprofundou as investigações. Foram os policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), chefiados pelo delegado Claudio Ferraz, que conseguiram a prisão de PMs envolvidos com a milícia. Como a justiça soltou, recentemente, policiais envolvidos que estavam presos, esta será outra linha de investigação, apesar de o delegado assassinado não tê-los prendido.

A Polícia Civil já identificou o proprietário do carro usado pelo assassino do delegado Alcides Iantorno de Jesus, de 66 anos, morto no domingo com um tiro na nuca, e constatou que o veículo, dias antes do crime, circulou pelo bairro do Recreio dos Bandeirantes, onde morava o policial, tendo sido multado algumas vezes. Os investigadores, porém, não revelam seu nome, para não atrapalhar as investigações. Para um delegado que acompanha as apurações, a presença prévia do veículo na área onde o assassinato seria cometido mostra que o homicídio foi cuidadosamente planejado: o executor, um profissional, teria estudado os hábitos da vítima e os possíveis percursos a seguir. A Polícia considera que Iantorno pode ser sido morto por ter investigado uma milícia (grupo de policiais que vende proteção) ou por ter fechado um bingo. Os investigadores também resistem em divulgar imagens do assassino, feitas por câmeras de segurança do Supermercado Zona Sul, onde o crime aconteceu. Avaliam que o atirador poderá ser morto por quem o contratou, como "queima de arquivo". Alguns policiais, inclusive, acham que ele pode já ter sido assassinado. Policiais descobriram que, minutos antes de o delegado chegar à loja, o pistoleiro circulava pelo local, sendo, assim, filmado. As imagens das câmeras de segurança, porém, não são nítidas, e até está segunda-feira, 19, os investigadores tinham dificuldades quando usavam o zoom para aproximá-las. O corpo de Iantorno foi enterrado nesta segunda-feira, 19, no início da tarde no bairro Sulacap. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e o chefe da Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, estavam presentes, junto com toda a cúpula da segurança no Rio e centenas de delegados e policiais. Muitos se mostravam revoltados, e alguns falavam em vingança. Investigação Uma das linhas de investigação é focada nos sucessores dos bicheiros Waldemir Garcia, o "Miro", e Waldemir Paes Garcia, o "Maninho", já mortos. Há uma briga entre Alcebíades Paes Garcia, o Bide, filho de "Miro" e irmão de "Maninho", e sua cunhada, Sabrina Harrouche Garcia, viúva de "Maninho". Segundo informes da Polícia Federal, de abril passado, a cúpula do jogo do bicho no Rio, liderada pelo contraventor Luiz Pacheco Drumond, o "Luizinho Drumond", para evitar que os dois grupos entrassem em confronto pelo espólio, assumiu o controle do jogo nas áreas que eram de "Miro", repartindo o lucro entre os dois ramos. A Polícia Federal, porém, levantou informações de que estes grupos estariam querendo vingar-se de investigações feitas contra a exploração das máquinas caça-níqueis e os bingos. Pelas informações, os alvos da vingança seriam delegados federais, procuradores da República e juízes federais. Iantorno participou do fechamento de um bingo em Vila Isabel. Mas, segundo um delegado da Polícia Civil, não esteve à frente da operação, feita pela Delegacia de Polícia Fazendária. "Ele só apareceu lá depois", diz a fonte. Também no caso da milícia da Kelson's, embora Iantorno tenha iniciado as investigações a partir do assassinato de nove pessoas - cinco traficantes e quatro membros da milícia -, não foi sua equipe que aprofundou as investigações. Foram os policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), chefiados pelo delegado Claudio Ferraz, que conseguiram a prisão de PMs envolvidos com a milícia. Como a justiça soltou, recentemente, policiais envolvidos que estavam presos, esta será outra linha de investigação, apesar de o delegado assassinado não tê-los prendido.

A Polícia Civil já identificou o proprietário do carro usado pelo assassino do delegado Alcides Iantorno de Jesus, de 66 anos, morto no domingo com um tiro na nuca, e constatou que o veículo, dias antes do crime, circulou pelo bairro do Recreio dos Bandeirantes, onde morava o policial, tendo sido multado algumas vezes. Os investigadores, porém, não revelam seu nome, para não atrapalhar as investigações. Para um delegado que acompanha as apurações, a presença prévia do veículo na área onde o assassinato seria cometido mostra que o homicídio foi cuidadosamente planejado: o executor, um profissional, teria estudado os hábitos da vítima e os possíveis percursos a seguir. A Polícia considera que Iantorno pode ser sido morto por ter investigado uma milícia (grupo de policiais que vende proteção) ou por ter fechado um bingo. Os investigadores também resistem em divulgar imagens do assassino, feitas por câmeras de segurança do Supermercado Zona Sul, onde o crime aconteceu. Avaliam que o atirador poderá ser morto por quem o contratou, como "queima de arquivo". Alguns policiais, inclusive, acham que ele pode já ter sido assassinado. Policiais descobriram que, minutos antes de o delegado chegar à loja, o pistoleiro circulava pelo local, sendo, assim, filmado. As imagens das câmeras de segurança, porém, não são nítidas, e até está segunda-feira, 19, os investigadores tinham dificuldades quando usavam o zoom para aproximá-las. O corpo de Iantorno foi enterrado nesta segunda-feira, 19, no início da tarde no bairro Sulacap. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e o chefe da Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, estavam presentes, junto com toda a cúpula da segurança no Rio e centenas de delegados e policiais. Muitos se mostravam revoltados, e alguns falavam em vingança. Investigação Uma das linhas de investigação é focada nos sucessores dos bicheiros Waldemir Garcia, o "Miro", e Waldemir Paes Garcia, o "Maninho", já mortos. Há uma briga entre Alcebíades Paes Garcia, o Bide, filho de "Miro" e irmão de "Maninho", e sua cunhada, Sabrina Harrouche Garcia, viúva de "Maninho". Segundo informes da Polícia Federal, de abril passado, a cúpula do jogo do bicho no Rio, liderada pelo contraventor Luiz Pacheco Drumond, o "Luizinho Drumond", para evitar que os dois grupos entrassem em confronto pelo espólio, assumiu o controle do jogo nas áreas que eram de "Miro", repartindo o lucro entre os dois ramos. A Polícia Federal, porém, levantou informações de que estes grupos estariam querendo vingar-se de investigações feitas contra a exploração das máquinas caça-níqueis e os bingos. Pelas informações, os alvos da vingança seriam delegados federais, procuradores da República e juízes federais. Iantorno participou do fechamento de um bingo em Vila Isabel. Mas, segundo um delegado da Polícia Civil, não esteve à frente da operação, feita pela Delegacia de Polícia Fazendária. "Ele só apareceu lá depois", diz a fonte. Também no caso da milícia da Kelson's, embora Iantorno tenha iniciado as investigações a partir do assassinato de nove pessoas - cinco traficantes e quatro membros da milícia -, não foi sua equipe que aprofundou as investigações. Foram os policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), chefiados pelo delegado Claudio Ferraz, que conseguiram a prisão de PMs envolvidos com a milícia. Como a justiça soltou, recentemente, policiais envolvidos que estavam presos, esta será outra linha de investigação, apesar de o delegado assassinado não tê-los prendido.

A Polícia Civil já identificou o proprietário do carro usado pelo assassino do delegado Alcides Iantorno de Jesus, de 66 anos, morto no domingo com um tiro na nuca, e constatou que o veículo, dias antes do crime, circulou pelo bairro do Recreio dos Bandeirantes, onde morava o policial, tendo sido multado algumas vezes. Os investigadores, porém, não revelam seu nome, para não atrapalhar as investigações. Para um delegado que acompanha as apurações, a presença prévia do veículo na área onde o assassinato seria cometido mostra que o homicídio foi cuidadosamente planejado: o executor, um profissional, teria estudado os hábitos da vítima e os possíveis percursos a seguir. A Polícia considera que Iantorno pode ser sido morto por ter investigado uma milícia (grupo de policiais que vende proteção) ou por ter fechado um bingo. Os investigadores também resistem em divulgar imagens do assassino, feitas por câmeras de segurança do Supermercado Zona Sul, onde o crime aconteceu. Avaliam que o atirador poderá ser morto por quem o contratou, como "queima de arquivo". Alguns policiais, inclusive, acham que ele pode já ter sido assassinado. Policiais descobriram que, minutos antes de o delegado chegar à loja, o pistoleiro circulava pelo local, sendo, assim, filmado. As imagens das câmeras de segurança, porém, não são nítidas, e até está segunda-feira, 19, os investigadores tinham dificuldades quando usavam o zoom para aproximá-las. O corpo de Iantorno foi enterrado nesta segunda-feira, 19, no início da tarde no bairro Sulacap. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e o chefe da Polícia Civil, Gilberto Ribeiro, estavam presentes, junto com toda a cúpula da segurança no Rio e centenas de delegados e policiais. Muitos se mostravam revoltados, e alguns falavam em vingança. Investigação Uma das linhas de investigação é focada nos sucessores dos bicheiros Waldemir Garcia, o "Miro", e Waldemir Paes Garcia, o "Maninho", já mortos. Há uma briga entre Alcebíades Paes Garcia, o Bide, filho de "Miro" e irmão de "Maninho", e sua cunhada, Sabrina Harrouche Garcia, viúva de "Maninho". Segundo informes da Polícia Federal, de abril passado, a cúpula do jogo do bicho no Rio, liderada pelo contraventor Luiz Pacheco Drumond, o "Luizinho Drumond", para evitar que os dois grupos entrassem em confronto pelo espólio, assumiu o controle do jogo nas áreas que eram de "Miro", repartindo o lucro entre os dois ramos. A Polícia Federal, porém, levantou informações de que estes grupos estariam querendo vingar-se de investigações feitas contra a exploração das máquinas caça-níqueis e os bingos. Pelas informações, os alvos da vingança seriam delegados federais, procuradores da República e juízes federais. Iantorno participou do fechamento de um bingo em Vila Isabel. Mas, segundo um delegado da Polícia Civil, não esteve à frente da operação, feita pela Delegacia de Polícia Fazendária. "Ele só apareceu lá depois", diz a fonte. Também no caso da milícia da Kelson's, embora Iantorno tenha iniciado as investigações a partir do assassinato de nove pessoas - cinco traficantes e quatro membros da milícia -, não foi sua equipe que aprofundou as investigações. Foram os policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), chefiados pelo delegado Claudio Ferraz, que conseguiram a prisão de PMs envolvidos com a milícia. Como a justiça soltou, recentemente, policiais envolvidos que estavam presos, esta será outra linha de investigação, apesar de o delegado assassinado não tê-los prendido.

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