INB diz que 'estranha' declarações de governador da Bahia sobre postura da estatal


Mais cedo, ao 'Estado', Rui Costa havia dito que "não tem a menor dúvida" sobre a falta de transparência da estatal federal

Por André Borges

BRASÍLIA - A estatal federal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) declarou que recebeu com estranhamento a afirmação feita nesta quinta-feira, 29, pelo governador da Bahia, Rui Costa. Ao Estado, Rui Costa havia dito que "não tem a menor dúvida" sobre a falta de transparência da empresa e que a INB precisa interagir mais com a comunidade e com o Estado. "Ela é uma empresa distante, que só faz tirar o mineral, e não tem nenhuma relação com o Estado da Bahia e com a sociedade local. Eu não tenho a menor dúvida disso", afirmou o governador.

Por meio de nota, a INB informou que "estranha a informação de que 'a empresa mantém uma relação de distanciamento com o governo estadual'".

Segunda a estatal, no dia 27 de agosto deste ano o presidente da empresa, Aquilino Senra, solicitou uma audiência com o governador Rui Costa, a qual foi protocolada pelo Núcleo de Agenda do Governo da Bahia, mas até hoje não conseguiu realizar o encontro.

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Urânio contamina água na Bahia

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Urânio na Bahia

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Urânio na Bahia

Foto: Dida Sampaio/Estadão
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Urânio na Bahia

Foto: Dida Sampaio/Estadão

"A audiência, que havia sido solicitada para o início de setembro, foi agendada para o dia 21 de outubro, e em seguida cancelada por motivo de viagem do governador ao exterior. A empresa tentou reagendar para o início de novembro, mas até agora não recebeu confirmação", declarou a INB.

Vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, a INB declarou que mantém "permanente diálogo com as autoridades e com as populações dos municípios de Lagoa Real e Caetité, através de encontros, palestras, e informativos divulgados pela imprensa da região".

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A empresa informou ainda que desenvolve programas de comunicação, responsabilidade social e inserção regional, que são aprovados e avaliados anualmente pelo Ibama. "Atualmente, mais de 70% dos cerca de 600 trabalhadores da INB Caetité são naturais da região, o que contribui para integrar e estreitar o relacionamento da INB com a sociedade local", declarou a empresa.

"A empresa reafirma o seu compromisso com a transparência, sua disposição ao diálogo tanto com a população quanto com os dirigentes municipais e estaduais", informou a estatal. "Quanto às questões que envolveram o poço em Lagoa Real e, a bem da transparência, a INB prestou esclarecimentos à sociedade local, ao Ibama, ao Inema aosmunicípios de Caetité e Lagoa Real e ao Congresso Nacional."

Na semana passada, durante audiência pública da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, a INB foi acusada de omitir informações do governo e de órgãos de controle. O secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, disse que o governo baiano não tem acesso a dados da empresa. A falta de transparência também foi criticada pelo coordenador geral de transporte, mineração e obras civis do Ibama, Jônatas Trindade. 

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Tanto o Ibama, quanto o governo da Bahia e demais órgãos do governo federal só tomaram conhecimento da contaminação de urânio ocorrida em Lagoa Real a partir da reportagem publicada pelo 'Estado', no dia 22 de agosto. Ontem, o ministro do TCU Bruno Dantas anunciou que a corte de contas também vai fiscalizar as operações da INB na região e acompanhar os desdobramentos do caso que têm sido tratados pelo Ibama.

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Contaminação de urânio atinge município na Bahia

BRASÍLIA - A estatal federal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) declarou que recebeu com estranhamento a afirmação feita nesta quinta-feira, 29, pelo governador da Bahia, Rui Costa. Ao Estado, Rui Costa havia dito que "não tem a menor dúvida" sobre a falta de transparência da empresa e que a INB precisa interagir mais com a comunidade e com o Estado. "Ela é uma empresa distante, que só faz tirar o mineral, e não tem nenhuma relação com o Estado da Bahia e com a sociedade local. Eu não tenho a menor dúvida disso", afirmou o governador.

Por meio de nota, a INB informou que "estranha a informação de que 'a empresa mantém uma relação de distanciamento com o governo estadual'".

Segunda a estatal, no dia 27 de agosto deste ano o presidente da empresa, Aquilino Senra, solicitou uma audiência com o governador Rui Costa, a qual foi protocolada pelo Núcleo de Agenda do Governo da Bahia, mas até hoje não conseguiu realizar o encontro.

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"A audiência, que havia sido solicitada para o início de setembro, foi agendada para o dia 21 de outubro, e em seguida cancelada por motivo de viagem do governador ao exterior. A empresa tentou reagendar para o início de novembro, mas até agora não recebeu confirmação", declarou a INB.

Vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, a INB declarou que mantém "permanente diálogo com as autoridades e com as populações dos municípios de Lagoa Real e Caetité, através de encontros, palestras, e informativos divulgados pela imprensa da região".

A empresa informou ainda que desenvolve programas de comunicação, responsabilidade social e inserção regional, que são aprovados e avaliados anualmente pelo Ibama. "Atualmente, mais de 70% dos cerca de 600 trabalhadores da INB Caetité são naturais da região, o que contribui para integrar e estreitar o relacionamento da INB com a sociedade local", declarou a empresa.

"A empresa reafirma o seu compromisso com a transparência, sua disposição ao diálogo tanto com a população quanto com os dirigentes municipais e estaduais", informou a estatal. "Quanto às questões que envolveram o poço em Lagoa Real e, a bem da transparência, a INB prestou esclarecimentos à sociedade local, ao Ibama, ao Inema aosmunicípios de Caetité e Lagoa Real e ao Congresso Nacional."

Na semana passada, durante audiência pública da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, a INB foi acusada de omitir informações do governo e de órgãos de controle. O secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, disse que o governo baiano não tem acesso a dados da empresa. A falta de transparência também foi criticada pelo coordenador geral de transporte, mineração e obras civis do Ibama, Jônatas Trindade. 

Tanto o Ibama, quanto o governo da Bahia e demais órgãos do governo federal só tomaram conhecimento da contaminação de urânio ocorrida em Lagoa Real a partir da reportagem publicada pelo 'Estado', no dia 22 de agosto. Ontem, o ministro do TCU Bruno Dantas anunciou que a corte de contas também vai fiscalizar as operações da INB na região e acompanhar os desdobramentos do caso que têm sido tratados pelo Ibama.

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BRASÍLIA - A estatal federal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) declarou que recebeu com estranhamento a afirmação feita nesta quinta-feira, 29, pelo governador da Bahia, Rui Costa. Ao Estado, Rui Costa havia dito que "não tem a menor dúvida" sobre a falta de transparência da empresa e que a INB precisa interagir mais com a comunidade e com o Estado. "Ela é uma empresa distante, que só faz tirar o mineral, e não tem nenhuma relação com o Estado da Bahia e com a sociedade local. Eu não tenho a menor dúvida disso", afirmou o governador.

Por meio de nota, a INB informou que "estranha a informação de que 'a empresa mantém uma relação de distanciamento com o governo estadual'".

Segunda a estatal, no dia 27 de agosto deste ano o presidente da empresa, Aquilino Senra, solicitou uma audiência com o governador Rui Costa, a qual foi protocolada pelo Núcleo de Agenda do Governo da Bahia, mas até hoje não conseguiu realizar o encontro.

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"A audiência, que havia sido solicitada para o início de setembro, foi agendada para o dia 21 de outubro, e em seguida cancelada por motivo de viagem do governador ao exterior. A empresa tentou reagendar para o início de novembro, mas até agora não recebeu confirmação", declarou a INB.

Vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, a INB declarou que mantém "permanente diálogo com as autoridades e com as populações dos municípios de Lagoa Real e Caetité, através de encontros, palestras, e informativos divulgados pela imprensa da região".

A empresa informou ainda que desenvolve programas de comunicação, responsabilidade social e inserção regional, que são aprovados e avaliados anualmente pelo Ibama. "Atualmente, mais de 70% dos cerca de 600 trabalhadores da INB Caetité são naturais da região, o que contribui para integrar e estreitar o relacionamento da INB com a sociedade local", declarou a empresa.

"A empresa reafirma o seu compromisso com a transparência, sua disposição ao diálogo tanto com a população quanto com os dirigentes municipais e estaduais", informou a estatal. "Quanto às questões que envolveram o poço em Lagoa Real e, a bem da transparência, a INB prestou esclarecimentos à sociedade local, ao Ibama, ao Inema aosmunicípios de Caetité e Lagoa Real e ao Congresso Nacional."

Na semana passada, durante audiência pública da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, a INB foi acusada de omitir informações do governo e de órgãos de controle. O secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, disse que o governo baiano não tem acesso a dados da empresa. A falta de transparência também foi criticada pelo coordenador geral de transporte, mineração e obras civis do Ibama, Jônatas Trindade. 

Tanto o Ibama, quanto o governo da Bahia e demais órgãos do governo federal só tomaram conhecimento da contaminação de urânio ocorrida em Lagoa Real a partir da reportagem publicada pelo 'Estado', no dia 22 de agosto. Ontem, o ministro do TCU Bruno Dantas anunciou que a corte de contas também vai fiscalizar as operações da INB na região e acompanhar os desdobramentos do caso que têm sido tratados pelo Ibama.

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BRASÍLIA - A estatal federal Indústrias Nucleares do Brasil (INB) declarou que recebeu com estranhamento a afirmação feita nesta quinta-feira, 29, pelo governador da Bahia, Rui Costa. Ao Estado, Rui Costa havia dito que "não tem a menor dúvida" sobre a falta de transparência da empresa e que a INB precisa interagir mais com a comunidade e com o Estado. "Ela é uma empresa distante, que só faz tirar o mineral, e não tem nenhuma relação com o Estado da Bahia e com a sociedade local. Eu não tenho a menor dúvida disso", afirmou o governador.

Por meio de nota, a INB informou que "estranha a informação de que 'a empresa mantém uma relação de distanciamento com o governo estadual'".

Segunda a estatal, no dia 27 de agosto deste ano o presidente da empresa, Aquilino Senra, solicitou uma audiência com o governador Rui Costa, a qual foi protocolada pelo Núcleo de Agenda do Governo da Bahia, mas até hoje não conseguiu realizar o encontro.

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"A audiência, que havia sido solicitada para o início de setembro, foi agendada para o dia 21 de outubro, e em seguida cancelada por motivo de viagem do governador ao exterior. A empresa tentou reagendar para o início de novembro, mas até agora não recebeu confirmação", declarou a INB.

Vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, a INB declarou que mantém "permanente diálogo com as autoridades e com as populações dos municípios de Lagoa Real e Caetité, através de encontros, palestras, e informativos divulgados pela imprensa da região".

A empresa informou ainda que desenvolve programas de comunicação, responsabilidade social e inserção regional, que são aprovados e avaliados anualmente pelo Ibama. "Atualmente, mais de 70% dos cerca de 600 trabalhadores da INB Caetité são naturais da região, o que contribui para integrar e estreitar o relacionamento da INB com a sociedade local", declarou a empresa.

"A empresa reafirma o seu compromisso com a transparência, sua disposição ao diálogo tanto com a população quanto com os dirigentes municipais e estaduais", informou a estatal. "Quanto às questões que envolveram o poço em Lagoa Real e, a bem da transparência, a INB prestou esclarecimentos à sociedade local, ao Ibama, ao Inema aosmunicípios de Caetité e Lagoa Real e ao Congresso Nacional."

Na semana passada, durante audiência pública da Comissão de Meio Ambiente da Câmara, a INB foi acusada de omitir informações do governo e de órgãos de controle. O secretário de Meio Ambiente da Bahia, Eugênio Spengler, disse que o governo baiano não tem acesso a dados da empresa. A falta de transparência também foi criticada pelo coordenador geral de transporte, mineração e obras civis do Ibama, Jônatas Trindade. 

Tanto o Ibama, quanto o governo da Bahia e demais órgãos do governo federal só tomaram conhecimento da contaminação de urânio ocorrida em Lagoa Real a partir da reportagem publicada pelo 'Estado', no dia 22 de agosto. Ontem, o ministro do TCU Bruno Dantas anunciou que a corte de contas também vai fiscalizar as operações da INB na região e acompanhar os desdobramentos do caso que têm sido tratados pelo Ibama.

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