Jornalismo de Reflexão

Maria Homem: "Se a família cristã tradicional vai sobreviver? Não"


Por Morris Kachani

Agora, talvez vença. Mas em termos macro, com certeza, não. Nem família nem Cristo. Eu nem sei se vai ter lugar para todo mundo no planeta

Assista à entrevista: https://youtu.be/myKRQ4JUx6k

Celebrando o dia dos namorados, este canal se propôs originalmente a falar de amor ao invés de ódio.

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O tema central foi sobre como a experiência amorosa é compreendida hoje em dia no Brasil. Haveria um pacto social para ser reconfigurado?

A etiqueta simbólica-imaginária está em transformação já há algumas décadas. Um dos efeitos profundos da modernidade é a radical recolocação dos sujeitos na arena.

Hoje você faz e desfaz, separa e casa com quem quiser. É a família mosaico, para horror do pensamento que se assusta diante dessa fluidez. Uma fluidificação radical em todos os pactos de amor.

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O que pode ser muito angustiante. Assusta profundamente esse caos. Essa "putaria", essa "bagunça".

Então qual o outro movimento? Vamos dizer assim, a contra reforma. Se a gente tenta romper a estrutura milenar da igreja e faz a reforma, claro, tem a contra reforma. E tem a inquisição.

Só que cada vez mais o Estado moderno vai se afastar disso. Agora é preciso entender o vírus.O que os deuses pensam disso, se isso está escrito em algum versículo... tudo bem, não tô discutindo.

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Mas agora vou colocar milhões de dólares nas startups - e não para você ler a torá. É pra descobrir a vacina.

Maria Homem é psicanalista, pesquisadora no Diversitas - núcleo de estudos das diversidades, intolerâncias e conflitos, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e professora da Faap nas áreas de psicanálise, cinema, literatura e comunicação.

Contardo Calligaris, com quem ela escreveu um livro chamado "Coisa de Menina?", desconfia que os anos mais importantes da formação da Maria tenham sido os que passou na França, onde fez mestrado na Universidade Paris 8. Também a Maria posta há tempos uma série fascinante de vídeos sobre a modernidade em um canal próprio e no canal da Casa do Saber, no Youtube.

Agora, talvez vença. Mas em termos macro, com certeza, não. Nem família nem Cristo. Eu nem sei se vai ter lugar para todo mundo no planeta

Assista à entrevista: https://youtu.be/myKRQ4JUx6k

Celebrando o dia dos namorados, este canal se propôs originalmente a falar de amor ao invés de ódio.

O tema central foi sobre como a experiência amorosa é compreendida hoje em dia no Brasil. Haveria um pacto social para ser reconfigurado?

A etiqueta simbólica-imaginária está em transformação já há algumas décadas. Um dos efeitos profundos da modernidade é a radical recolocação dos sujeitos na arena.

Hoje você faz e desfaz, separa e casa com quem quiser. É a família mosaico, para horror do pensamento que se assusta diante dessa fluidez. Uma fluidificação radical em todos os pactos de amor.

O que pode ser muito angustiante. Assusta profundamente esse caos. Essa "putaria", essa "bagunça".

Então qual o outro movimento? Vamos dizer assim, a contra reforma. Se a gente tenta romper a estrutura milenar da igreja e faz a reforma, claro, tem a contra reforma. E tem a inquisição.

Só que cada vez mais o Estado moderno vai se afastar disso. Agora é preciso entender o vírus.O que os deuses pensam disso, se isso está escrito em algum versículo... tudo bem, não tô discutindo.

Mas agora vou colocar milhões de dólares nas startups - e não para você ler a torá. É pra descobrir a vacina.

Maria Homem é psicanalista, pesquisadora no Diversitas - núcleo de estudos das diversidades, intolerâncias e conflitos, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e professora da Faap nas áreas de psicanálise, cinema, literatura e comunicação.

Contardo Calligaris, com quem ela escreveu um livro chamado "Coisa de Menina?", desconfia que os anos mais importantes da formação da Maria tenham sido os que passou na França, onde fez mestrado na Universidade Paris 8. Também a Maria posta há tempos uma série fascinante de vídeos sobre a modernidade em um canal próprio e no canal da Casa do Saber, no Youtube.

Agora, talvez vença. Mas em termos macro, com certeza, não. Nem família nem Cristo. Eu nem sei se vai ter lugar para todo mundo no planeta

Assista à entrevista: https://youtu.be/myKRQ4JUx6k

Celebrando o dia dos namorados, este canal se propôs originalmente a falar de amor ao invés de ódio.

O tema central foi sobre como a experiência amorosa é compreendida hoje em dia no Brasil. Haveria um pacto social para ser reconfigurado?

A etiqueta simbólica-imaginária está em transformação já há algumas décadas. Um dos efeitos profundos da modernidade é a radical recolocação dos sujeitos na arena.

Hoje você faz e desfaz, separa e casa com quem quiser. É a família mosaico, para horror do pensamento que se assusta diante dessa fluidez. Uma fluidificação radical em todos os pactos de amor.

O que pode ser muito angustiante. Assusta profundamente esse caos. Essa "putaria", essa "bagunça".

Então qual o outro movimento? Vamos dizer assim, a contra reforma. Se a gente tenta romper a estrutura milenar da igreja e faz a reforma, claro, tem a contra reforma. E tem a inquisição.

Só que cada vez mais o Estado moderno vai se afastar disso. Agora é preciso entender o vírus.O que os deuses pensam disso, se isso está escrito em algum versículo... tudo bem, não tô discutindo.

Mas agora vou colocar milhões de dólares nas startups - e não para você ler a torá. É pra descobrir a vacina.

Maria Homem é psicanalista, pesquisadora no Diversitas - núcleo de estudos das diversidades, intolerâncias e conflitos, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e professora da Faap nas áreas de psicanálise, cinema, literatura e comunicação.

Contardo Calligaris, com quem ela escreveu um livro chamado "Coisa de Menina?", desconfia que os anos mais importantes da formação da Maria tenham sido os que passou na França, onde fez mestrado na Universidade Paris 8. Também a Maria posta há tempos uma série fascinante de vídeos sobre a modernidade em um canal próprio e no canal da Casa do Saber, no Youtube.

Agora, talvez vença. Mas em termos macro, com certeza, não. Nem família nem Cristo. Eu nem sei se vai ter lugar para todo mundo no planeta

Assista à entrevista: https://youtu.be/myKRQ4JUx6k

Celebrando o dia dos namorados, este canal se propôs originalmente a falar de amor ao invés de ódio.

O tema central foi sobre como a experiência amorosa é compreendida hoje em dia no Brasil. Haveria um pacto social para ser reconfigurado?

A etiqueta simbólica-imaginária está em transformação já há algumas décadas. Um dos efeitos profundos da modernidade é a radical recolocação dos sujeitos na arena.

Hoje você faz e desfaz, separa e casa com quem quiser. É a família mosaico, para horror do pensamento que se assusta diante dessa fluidez. Uma fluidificação radical em todos os pactos de amor.

O que pode ser muito angustiante. Assusta profundamente esse caos. Essa "putaria", essa "bagunça".

Então qual o outro movimento? Vamos dizer assim, a contra reforma. Se a gente tenta romper a estrutura milenar da igreja e faz a reforma, claro, tem a contra reforma. E tem a inquisição.

Só que cada vez mais o Estado moderno vai se afastar disso. Agora é preciso entender o vírus.O que os deuses pensam disso, se isso está escrito em algum versículo... tudo bem, não tô discutindo.

Mas agora vou colocar milhões de dólares nas startups - e não para você ler a torá. É pra descobrir a vacina.

Maria Homem é psicanalista, pesquisadora no Diversitas - núcleo de estudos das diversidades, intolerâncias e conflitos, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP e professora da Faap nas áreas de psicanálise, cinema, literatura e comunicação.

Contardo Calligaris, com quem ela escreveu um livro chamado "Coisa de Menina?", desconfia que os anos mais importantes da formação da Maria tenham sido os que passou na França, onde fez mestrado na Universidade Paris 8. Também a Maria posta há tempos uma série fascinante de vídeos sobre a modernidade em um canal próprio e no canal da Casa do Saber, no Youtube.

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