Jovem cria microcrédito para jovens


Banco Pérola terá empréstimos de R$ 50 a R$ 5 mil a empreendedor

Por Marianna Aragão

Obter capital para dar o pontapé inicial em um negócio é um dos maiores dramas dos empreendedores. Para os jovens, sem histórico de crédito e patrimônio para oferecer em garantia, a missão torna-se ainda mais difícil. A empreendedora Alessandra França, de 24 anos, buscou nessa situação a inspiração para fundar uma instituição de microcrédito em Sorocaba (SP). Em julho, seu Banco Pérola começou a operar no interior paulista, e já disponibilizou recursos para viabilizar negócios de seis jovens empreendedores."Esse é um público não atendido pelo mercado", conta a jovem "banqueira". Formada em marketing, Alessandra trabalhou por seis anos na ONG Pérola, que promove cursos de computação e cidadania para 50 mil jovens de baixa renda em cidades do interior de São Paulo. Durante essa experiência, percebeu a vontade de muitos deles de iniciar uma pequeno empreendimento, na maioria das vezes, devido à necessidade de ajudar no orçamento familiar. "São negócios pouco sofisticados, mas que beneficiam toda a família e podem fazer a diferença naquela comunidade."Com essa ideia, ela desenvolveu a metodologia para concessão de empréstimos e bateu à porta da Artemisia, organização internacional que apoia negócios sociais. Seu projeto foi selecionado pela entidade e recebeu uma doação de R$ 40 mil para sair do papel. Além do apoio financeiro, ela foi auxiliada na elaboração de seu plano de negócios e será acompanhada por especialistas estrangeiros por um período de dois anos. "A área de atuação do Banco Pérola é bastante promissora, uma vez que os modelos de concessão de microcrédito no Brasil ainda precisam amadurecer", diz Maure Pessanha, coordenadora da Artemisia. Na metodologia desenvolvida por Alessandra, o jovem empreendedor pode obter empréstimos de R$ 50 a R$ 50 mil, a uma taxa de juros de 4% ao mês. Segundo a fundadora do banco Pérola, a taxa de juros é "um pouco alta" porque embute a orientação do negócio por agentes de crédito, em um modelo conhecido como microcrédito produtivo sustentado. "Esses agentes acompanham o empreendedor desde o desenvolvimento do projeto", explica. Quando as operações do banco ganharem escala, a ideia é reduzir a taxa de juros, diz ela. O prazo de pagamento dos empréstimos é de sete meses.Desde o início das operações, foram realizadas seis operações de microcrédito, a um valor médio de R$ 500. "Já fizemos um empréstimo de R$ 80. Parece pouco, mas para alguém que tem renda mensal de R$ 400, faz toda a diferença." Segundo Alessandra, a taxa de inadimplência até agora é zero. Outros quarenta projetos estão em análise pelo banco, que pretende alavancar o volume de empréstimos a partir do ano que vem. Duas parcerias firmadas este ano - com a Caixa Econômica Federal e uma financeira privada de Sorocaba (SP) - devem ajudar nesse objetivo. A Caixa vai disponibilizar recursos para microcrédito utilizando a metodologia do Pérola. Os lucros serão repartidos. "Queremos chegar a 11 cidades paulistas em 2010 e, em um ano e meio, chegar a uma carteira de crédito de R$ 1 milhão", diz Alessandra. Segundo a coordenadora da Artemisia, a rede de contatos da empreendedora é um poderoso recurso para acelerar a chegada à ambiciosa meta. "Alessandra tem contato com os jovens e conhece a realidade deles", avalia Maure. De acordo com Alessandra, há pelo menos 14 mil jovens na região com perfil para receber microcrédito.

Obter capital para dar o pontapé inicial em um negócio é um dos maiores dramas dos empreendedores. Para os jovens, sem histórico de crédito e patrimônio para oferecer em garantia, a missão torna-se ainda mais difícil. A empreendedora Alessandra França, de 24 anos, buscou nessa situação a inspiração para fundar uma instituição de microcrédito em Sorocaba (SP). Em julho, seu Banco Pérola começou a operar no interior paulista, e já disponibilizou recursos para viabilizar negócios de seis jovens empreendedores."Esse é um público não atendido pelo mercado", conta a jovem "banqueira". Formada em marketing, Alessandra trabalhou por seis anos na ONG Pérola, que promove cursos de computação e cidadania para 50 mil jovens de baixa renda em cidades do interior de São Paulo. Durante essa experiência, percebeu a vontade de muitos deles de iniciar uma pequeno empreendimento, na maioria das vezes, devido à necessidade de ajudar no orçamento familiar. "São negócios pouco sofisticados, mas que beneficiam toda a família e podem fazer a diferença naquela comunidade."Com essa ideia, ela desenvolveu a metodologia para concessão de empréstimos e bateu à porta da Artemisia, organização internacional que apoia negócios sociais. Seu projeto foi selecionado pela entidade e recebeu uma doação de R$ 40 mil para sair do papel. Além do apoio financeiro, ela foi auxiliada na elaboração de seu plano de negócios e será acompanhada por especialistas estrangeiros por um período de dois anos. "A área de atuação do Banco Pérola é bastante promissora, uma vez que os modelos de concessão de microcrédito no Brasil ainda precisam amadurecer", diz Maure Pessanha, coordenadora da Artemisia. Na metodologia desenvolvida por Alessandra, o jovem empreendedor pode obter empréstimos de R$ 50 a R$ 50 mil, a uma taxa de juros de 4% ao mês. Segundo a fundadora do banco Pérola, a taxa de juros é "um pouco alta" porque embute a orientação do negócio por agentes de crédito, em um modelo conhecido como microcrédito produtivo sustentado. "Esses agentes acompanham o empreendedor desde o desenvolvimento do projeto", explica. Quando as operações do banco ganharem escala, a ideia é reduzir a taxa de juros, diz ela. O prazo de pagamento dos empréstimos é de sete meses.Desde o início das operações, foram realizadas seis operações de microcrédito, a um valor médio de R$ 500. "Já fizemos um empréstimo de R$ 80. Parece pouco, mas para alguém que tem renda mensal de R$ 400, faz toda a diferença." Segundo Alessandra, a taxa de inadimplência até agora é zero. Outros quarenta projetos estão em análise pelo banco, que pretende alavancar o volume de empréstimos a partir do ano que vem. Duas parcerias firmadas este ano - com a Caixa Econômica Federal e uma financeira privada de Sorocaba (SP) - devem ajudar nesse objetivo. A Caixa vai disponibilizar recursos para microcrédito utilizando a metodologia do Pérola. Os lucros serão repartidos. "Queremos chegar a 11 cidades paulistas em 2010 e, em um ano e meio, chegar a uma carteira de crédito de R$ 1 milhão", diz Alessandra. Segundo a coordenadora da Artemisia, a rede de contatos da empreendedora é um poderoso recurso para acelerar a chegada à ambiciosa meta. "Alessandra tem contato com os jovens e conhece a realidade deles", avalia Maure. De acordo com Alessandra, há pelo menos 14 mil jovens na região com perfil para receber microcrédito.

Obter capital para dar o pontapé inicial em um negócio é um dos maiores dramas dos empreendedores. Para os jovens, sem histórico de crédito e patrimônio para oferecer em garantia, a missão torna-se ainda mais difícil. A empreendedora Alessandra França, de 24 anos, buscou nessa situação a inspiração para fundar uma instituição de microcrédito em Sorocaba (SP). Em julho, seu Banco Pérola começou a operar no interior paulista, e já disponibilizou recursos para viabilizar negócios de seis jovens empreendedores."Esse é um público não atendido pelo mercado", conta a jovem "banqueira". Formada em marketing, Alessandra trabalhou por seis anos na ONG Pérola, que promove cursos de computação e cidadania para 50 mil jovens de baixa renda em cidades do interior de São Paulo. Durante essa experiência, percebeu a vontade de muitos deles de iniciar uma pequeno empreendimento, na maioria das vezes, devido à necessidade de ajudar no orçamento familiar. "São negócios pouco sofisticados, mas que beneficiam toda a família e podem fazer a diferença naquela comunidade."Com essa ideia, ela desenvolveu a metodologia para concessão de empréstimos e bateu à porta da Artemisia, organização internacional que apoia negócios sociais. Seu projeto foi selecionado pela entidade e recebeu uma doação de R$ 40 mil para sair do papel. Além do apoio financeiro, ela foi auxiliada na elaboração de seu plano de negócios e será acompanhada por especialistas estrangeiros por um período de dois anos. "A área de atuação do Banco Pérola é bastante promissora, uma vez que os modelos de concessão de microcrédito no Brasil ainda precisam amadurecer", diz Maure Pessanha, coordenadora da Artemisia. Na metodologia desenvolvida por Alessandra, o jovem empreendedor pode obter empréstimos de R$ 50 a R$ 50 mil, a uma taxa de juros de 4% ao mês. Segundo a fundadora do banco Pérola, a taxa de juros é "um pouco alta" porque embute a orientação do negócio por agentes de crédito, em um modelo conhecido como microcrédito produtivo sustentado. "Esses agentes acompanham o empreendedor desde o desenvolvimento do projeto", explica. Quando as operações do banco ganharem escala, a ideia é reduzir a taxa de juros, diz ela. O prazo de pagamento dos empréstimos é de sete meses.Desde o início das operações, foram realizadas seis operações de microcrédito, a um valor médio de R$ 500. "Já fizemos um empréstimo de R$ 80. Parece pouco, mas para alguém que tem renda mensal de R$ 400, faz toda a diferença." Segundo Alessandra, a taxa de inadimplência até agora é zero. Outros quarenta projetos estão em análise pelo banco, que pretende alavancar o volume de empréstimos a partir do ano que vem. Duas parcerias firmadas este ano - com a Caixa Econômica Federal e uma financeira privada de Sorocaba (SP) - devem ajudar nesse objetivo. A Caixa vai disponibilizar recursos para microcrédito utilizando a metodologia do Pérola. Os lucros serão repartidos. "Queremos chegar a 11 cidades paulistas em 2010 e, em um ano e meio, chegar a uma carteira de crédito de R$ 1 milhão", diz Alessandra. Segundo a coordenadora da Artemisia, a rede de contatos da empreendedora é um poderoso recurso para acelerar a chegada à ambiciosa meta. "Alessandra tem contato com os jovens e conhece a realidade deles", avalia Maure. De acordo com Alessandra, há pelo menos 14 mil jovens na região com perfil para receber microcrédito.

Obter capital para dar o pontapé inicial em um negócio é um dos maiores dramas dos empreendedores. Para os jovens, sem histórico de crédito e patrimônio para oferecer em garantia, a missão torna-se ainda mais difícil. A empreendedora Alessandra França, de 24 anos, buscou nessa situação a inspiração para fundar uma instituição de microcrédito em Sorocaba (SP). Em julho, seu Banco Pérola começou a operar no interior paulista, e já disponibilizou recursos para viabilizar negócios de seis jovens empreendedores."Esse é um público não atendido pelo mercado", conta a jovem "banqueira". Formada em marketing, Alessandra trabalhou por seis anos na ONG Pérola, que promove cursos de computação e cidadania para 50 mil jovens de baixa renda em cidades do interior de São Paulo. Durante essa experiência, percebeu a vontade de muitos deles de iniciar uma pequeno empreendimento, na maioria das vezes, devido à necessidade de ajudar no orçamento familiar. "São negócios pouco sofisticados, mas que beneficiam toda a família e podem fazer a diferença naquela comunidade."Com essa ideia, ela desenvolveu a metodologia para concessão de empréstimos e bateu à porta da Artemisia, organização internacional que apoia negócios sociais. Seu projeto foi selecionado pela entidade e recebeu uma doação de R$ 40 mil para sair do papel. Além do apoio financeiro, ela foi auxiliada na elaboração de seu plano de negócios e será acompanhada por especialistas estrangeiros por um período de dois anos. "A área de atuação do Banco Pérola é bastante promissora, uma vez que os modelos de concessão de microcrédito no Brasil ainda precisam amadurecer", diz Maure Pessanha, coordenadora da Artemisia. Na metodologia desenvolvida por Alessandra, o jovem empreendedor pode obter empréstimos de R$ 50 a R$ 50 mil, a uma taxa de juros de 4% ao mês. Segundo a fundadora do banco Pérola, a taxa de juros é "um pouco alta" porque embute a orientação do negócio por agentes de crédito, em um modelo conhecido como microcrédito produtivo sustentado. "Esses agentes acompanham o empreendedor desde o desenvolvimento do projeto", explica. Quando as operações do banco ganharem escala, a ideia é reduzir a taxa de juros, diz ela. O prazo de pagamento dos empréstimos é de sete meses.Desde o início das operações, foram realizadas seis operações de microcrédito, a um valor médio de R$ 500. "Já fizemos um empréstimo de R$ 80. Parece pouco, mas para alguém que tem renda mensal de R$ 400, faz toda a diferença." Segundo Alessandra, a taxa de inadimplência até agora é zero. Outros quarenta projetos estão em análise pelo banco, que pretende alavancar o volume de empréstimos a partir do ano que vem. Duas parcerias firmadas este ano - com a Caixa Econômica Federal e uma financeira privada de Sorocaba (SP) - devem ajudar nesse objetivo. A Caixa vai disponibilizar recursos para microcrédito utilizando a metodologia do Pérola. Os lucros serão repartidos. "Queremos chegar a 11 cidades paulistas em 2010 e, em um ano e meio, chegar a uma carteira de crédito de R$ 1 milhão", diz Alessandra. Segundo a coordenadora da Artemisia, a rede de contatos da empreendedora é um poderoso recurso para acelerar a chegada à ambiciosa meta. "Alessandra tem contato com os jovens e conhece a realidade deles", avalia Maure. De acordo com Alessandra, há pelo menos 14 mil jovens na região com perfil para receber microcrédito.

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