A Justiça Estadual de Marília, no interior de São Paulo, concedeu liberdade condicional a Anderson Ricardo Lopes, mais conhecido como "Ricardinho", um dos acusados de incendiar e destruir as instalações do jornal Diário de Marília e das rádios Dirceu AM e Diário FM, em 8 de setembro. "Ricardinho" é suspeito de ter rendido o porteiro do prédio da Central Marília de Notícias (CMN), onde funcionam as rádios e o jornal, para facilitar a entrada dos comparsas que praticaram o atentado. Em janeiro, os outros três acusados, Bruno Gaudêncio Coércio, Amarildo Barbosa e Amaury Delábio Campoy, foram condenados a 12 anos de prisão e pagamento de multa pelo crime. Coércio, Barbosa e Campoy cumprem pena no Centro de Ressocialização de Lins (SP). A decisão de libertar o acusado, que estava preso na Penitenciária de Álvaro de Carvalho (SP), é da juíza Renata Biagioni, da Vara de Execuções Criminais de Marília. Renata levou em consideração o fato de não haver denúncia formal nem pedido de prisão preventiva contra "Ricardinho" pelo atentado. Ele estava preso por ter praticado outro crime, de roubo.
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