Lei Seca pega 6,65% dos suíços; média européia é 1,7%


Dados foram coletados em operação policial que ocorreu em 18 países.

Por Márcia Freitas

Uma grande operação realizada em 18 países europeus no mês de junho mostrou que os suíços, os britânicos e os moldávios estão entre os que mais misturam bebida e direção no continente europeu. A ação também mostrou que, na média, 1,7% dos europeus bebe acima do limite permitido antes de dirigir. O país que apresentou o maior índice de pessoas infringindo a lei foi a Moldávia, onde 19% dos motoristas estavam acima do limite permitido. A Suíça ficou em segundo lugar, com 6,65%, e a Grã-Bretanha em terceiro, com 6%. No extremo oposto, os países escandinavos apresentaram o menor índice de infração. Na média, levando em consideração Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia, menos de 1% dos motoristas foram pegos dirigindo após ter bebido acima do nível permitido. A operação nas estradas e cidades européias foi realizada pelo grupo Tispol, uma rede de policiais de trânsito co-financiada pela Comissão Européia. Ao longo de uma semana, eles checaram o limite alcoólico de 859.516 motoristas. Desses, 14.645 estavam acima do limite permitido em cada país. Redução dos limites A Grã-Bretanha - juntamente com Irlanda, Luxemburgo e Malta - tem o limite de teor alcoólico permitido para motoristas mais alto da Europa - 0,8g (8 decigramas de álcool por litro de sangue). Em alguns países europeus - como Croácia, República Checa, Hungria, Eslováquia e Romênia - o limite é de 0g. Alguns países têm um limite de 0,2g, mas a maioria tem limite de 0,5g. A Comissão Européia recomenda um limite de no máximo 0,5g, com o objetivo de reduzir para 0,2g. A nova Lei Seca que entrou em vigor no Brasil no mês passado proíbe o consumo de praticamente qualquer quantidade de bebida alcoólica por motoristas. Quem for flagrado excedendo o limite de 0,2g de álcool por litro de sangue está sujeito a multa e suspensão da carteira de habilitação. O presidente do grupo que realizou a operação européia, o policial britânico Adam Briggs, afirma que o grupo defende uma redução do limite de teor alcoólico permitido na Grã-Bretanha de 0,8g para 0,5g. "Nós sabemos que a redução do limite em vários países europeus tem tido um impacto (positivo)", disse Briggs. Para Briggs, a redução do limite de teor alcoólico permitido é apenas um dos fatores que podem contribuir para a redução do número de motoristas que bebem antes de pegar no volante. Outros fatores incluem punições pesadas para quem é pego e policiamento efetivo. Na Grã-Bretanha, quem é flagrado com um teor alcoólico acima do limite pode pegar até seis meses de prisão, ter a carteira de motorista suspensa por 12 meses e está sujeito a uma multa de até 5 mil libras esterlinas (quase R$ 16 mil). Briggs reconhece que o país conseguiu reduzir o número de vítimas em acidentes provocados por embriaguez e o índice de motoristas acima do limite foi menor na operação deste ano do que no mesmo período do ano passado (8%). Mesmo assim, ele diz que a Grã-Bretanha ainda enfrenta um problema cultural em relação a beber e dirigir. "Há 25 anos, era socialmente aceitável beber e dirigir na Grã-Bretanha. Depois, isso mudou, as pessoas se tornaram mais conscientes e acreditava-se que o problema estava resolvido. Mas nos últimos dez anos, nós temos visto que o hábito de beber e dirigir está retornando", afirma. Escandinavos Em relação aos países escandinavos, que tem os menores índices de infração, Briggs atribui o sucesso a um conjunto de fatores, entre eles o baixo limite de teor alcoólico permitido, penas de prisão e multas pesadas para os infratores. O limite em vigor na Noruega e na Suécia é de apenas 0,2g. Na Dinamarca e na Finlândia, é de 0,5g. Na Escandinávia, dependendo da concentração de álcool encontrada no sangue do motorista, quem comete uma infração pela primeira vez tem a carteira de motorista suspensa, paga uma multa calculada de acordo com a renda mensal e tem de arcar com os custos de cursos de trânsito. Os reincidentes podem receber penas de prisão. A operação européia foi realizada na Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Lituânia, Moldávia, Noruega, Romênia, Suécia e Suíça. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma grande operação realizada em 18 países europeus no mês de junho mostrou que os suíços, os britânicos e os moldávios estão entre os que mais misturam bebida e direção no continente europeu. A ação também mostrou que, na média, 1,7% dos europeus bebe acima do limite permitido antes de dirigir. O país que apresentou o maior índice de pessoas infringindo a lei foi a Moldávia, onde 19% dos motoristas estavam acima do limite permitido. A Suíça ficou em segundo lugar, com 6,65%, e a Grã-Bretanha em terceiro, com 6%. No extremo oposto, os países escandinavos apresentaram o menor índice de infração. Na média, levando em consideração Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia, menos de 1% dos motoristas foram pegos dirigindo após ter bebido acima do nível permitido. A operação nas estradas e cidades européias foi realizada pelo grupo Tispol, uma rede de policiais de trânsito co-financiada pela Comissão Européia. Ao longo de uma semana, eles checaram o limite alcoólico de 859.516 motoristas. Desses, 14.645 estavam acima do limite permitido em cada país. Redução dos limites A Grã-Bretanha - juntamente com Irlanda, Luxemburgo e Malta - tem o limite de teor alcoólico permitido para motoristas mais alto da Europa - 0,8g (8 decigramas de álcool por litro de sangue). Em alguns países europeus - como Croácia, República Checa, Hungria, Eslováquia e Romênia - o limite é de 0g. Alguns países têm um limite de 0,2g, mas a maioria tem limite de 0,5g. A Comissão Européia recomenda um limite de no máximo 0,5g, com o objetivo de reduzir para 0,2g. A nova Lei Seca que entrou em vigor no Brasil no mês passado proíbe o consumo de praticamente qualquer quantidade de bebida alcoólica por motoristas. Quem for flagrado excedendo o limite de 0,2g de álcool por litro de sangue está sujeito a multa e suspensão da carteira de habilitação. O presidente do grupo que realizou a operação européia, o policial britânico Adam Briggs, afirma que o grupo defende uma redução do limite de teor alcoólico permitido na Grã-Bretanha de 0,8g para 0,5g. "Nós sabemos que a redução do limite em vários países europeus tem tido um impacto (positivo)", disse Briggs. Para Briggs, a redução do limite de teor alcoólico permitido é apenas um dos fatores que podem contribuir para a redução do número de motoristas que bebem antes de pegar no volante. Outros fatores incluem punições pesadas para quem é pego e policiamento efetivo. Na Grã-Bretanha, quem é flagrado com um teor alcoólico acima do limite pode pegar até seis meses de prisão, ter a carteira de motorista suspensa por 12 meses e está sujeito a uma multa de até 5 mil libras esterlinas (quase R$ 16 mil). Briggs reconhece que o país conseguiu reduzir o número de vítimas em acidentes provocados por embriaguez e o índice de motoristas acima do limite foi menor na operação deste ano do que no mesmo período do ano passado (8%). Mesmo assim, ele diz que a Grã-Bretanha ainda enfrenta um problema cultural em relação a beber e dirigir. "Há 25 anos, era socialmente aceitável beber e dirigir na Grã-Bretanha. Depois, isso mudou, as pessoas se tornaram mais conscientes e acreditava-se que o problema estava resolvido. Mas nos últimos dez anos, nós temos visto que o hábito de beber e dirigir está retornando", afirma. Escandinavos Em relação aos países escandinavos, que tem os menores índices de infração, Briggs atribui o sucesso a um conjunto de fatores, entre eles o baixo limite de teor alcoólico permitido, penas de prisão e multas pesadas para os infratores. O limite em vigor na Noruega e na Suécia é de apenas 0,2g. Na Dinamarca e na Finlândia, é de 0,5g. Na Escandinávia, dependendo da concentração de álcool encontrada no sangue do motorista, quem comete uma infração pela primeira vez tem a carteira de motorista suspensa, paga uma multa calculada de acordo com a renda mensal e tem de arcar com os custos de cursos de trânsito. Os reincidentes podem receber penas de prisão. A operação européia foi realizada na Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Lituânia, Moldávia, Noruega, Romênia, Suécia e Suíça. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma grande operação realizada em 18 países europeus no mês de junho mostrou que os suíços, os britânicos e os moldávios estão entre os que mais misturam bebida e direção no continente europeu. A ação também mostrou que, na média, 1,7% dos europeus bebe acima do limite permitido antes de dirigir. O país que apresentou o maior índice de pessoas infringindo a lei foi a Moldávia, onde 19% dos motoristas estavam acima do limite permitido. A Suíça ficou em segundo lugar, com 6,65%, e a Grã-Bretanha em terceiro, com 6%. No extremo oposto, os países escandinavos apresentaram o menor índice de infração. Na média, levando em consideração Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia, menos de 1% dos motoristas foram pegos dirigindo após ter bebido acima do nível permitido. A operação nas estradas e cidades européias foi realizada pelo grupo Tispol, uma rede de policiais de trânsito co-financiada pela Comissão Européia. Ao longo de uma semana, eles checaram o limite alcoólico de 859.516 motoristas. Desses, 14.645 estavam acima do limite permitido em cada país. Redução dos limites A Grã-Bretanha - juntamente com Irlanda, Luxemburgo e Malta - tem o limite de teor alcoólico permitido para motoristas mais alto da Europa - 0,8g (8 decigramas de álcool por litro de sangue). Em alguns países europeus - como Croácia, República Checa, Hungria, Eslováquia e Romênia - o limite é de 0g. Alguns países têm um limite de 0,2g, mas a maioria tem limite de 0,5g. A Comissão Européia recomenda um limite de no máximo 0,5g, com o objetivo de reduzir para 0,2g. A nova Lei Seca que entrou em vigor no Brasil no mês passado proíbe o consumo de praticamente qualquer quantidade de bebida alcoólica por motoristas. Quem for flagrado excedendo o limite de 0,2g de álcool por litro de sangue está sujeito a multa e suspensão da carteira de habilitação. O presidente do grupo que realizou a operação européia, o policial britânico Adam Briggs, afirma que o grupo defende uma redução do limite de teor alcoólico permitido na Grã-Bretanha de 0,8g para 0,5g. "Nós sabemos que a redução do limite em vários países europeus tem tido um impacto (positivo)", disse Briggs. Para Briggs, a redução do limite de teor alcoólico permitido é apenas um dos fatores que podem contribuir para a redução do número de motoristas que bebem antes de pegar no volante. Outros fatores incluem punições pesadas para quem é pego e policiamento efetivo. Na Grã-Bretanha, quem é flagrado com um teor alcoólico acima do limite pode pegar até seis meses de prisão, ter a carteira de motorista suspensa por 12 meses e está sujeito a uma multa de até 5 mil libras esterlinas (quase R$ 16 mil). Briggs reconhece que o país conseguiu reduzir o número de vítimas em acidentes provocados por embriaguez e o índice de motoristas acima do limite foi menor na operação deste ano do que no mesmo período do ano passado (8%). Mesmo assim, ele diz que a Grã-Bretanha ainda enfrenta um problema cultural em relação a beber e dirigir. "Há 25 anos, era socialmente aceitável beber e dirigir na Grã-Bretanha. Depois, isso mudou, as pessoas se tornaram mais conscientes e acreditava-se que o problema estava resolvido. Mas nos últimos dez anos, nós temos visto que o hábito de beber e dirigir está retornando", afirma. Escandinavos Em relação aos países escandinavos, que tem os menores índices de infração, Briggs atribui o sucesso a um conjunto de fatores, entre eles o baixo limite de teor alcoólico permitido, penas de prisão e multas pesadas para os infratores. O limite em vigor na Noruega e na Suécia é de apenas 0,2g. Na Dinamarca e na Finlândia, é de 0,5g. Na Escandinávia, dependendo da concentração de álcool encontrada no sangue do motorista, quem comete uma infração pela primeira vez tem a carteira de motorista suspensa, paga uma multa calculada de acordo com a renda mensal e tem de arcar com os custos de cursos de trânsito. Os reincidentes podem receber penas de prisão. A operação européia foi realizada na Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Lituânia, Moldávia, Noruega, Romênia, Suécia e Suíça. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Uma grande operação realizada em 18 países europeus no mês de junho mostrou que os suíços, os britânicos e os moldávios estão entre os que mais misturam bebida e direção no continente europeu. A ação também mostrou que, na média, 1,7% dos europeus bebe acima do limite permitido antes de dirigir. O país que apresentou o maior índice de pessoas infringindo a lei foi a Moldávia, onde 19% dos motoristas estavam acima do limite permitido. A Suíça ficou em segundo lugar, com 6,65%, e a Grã-Bretanha em terceiro, com 6%. No extremo oposto, os países escandinavos apresentaram o menor índice de infração. Na média, levando em consideração Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia, menos de 1% dos motoristas foram pegos dirigindo após ter bebido acima do nível permitido. A operação nas estradas e cidades européias foi realizada pelo grupo Tispol, uma rede de policiais de trânsito co-financiada pela Comissão Européia. Ao longo de uma semana, eles checaram o limite alcoólico de 859.516 motoristas. Desses, 14.645 estavam acima do limite permitido em cada país. Redução dos limites A Grã-Bretanha - juntamente com Irlanda, Luxemburgo e Malta - tem o limite de teor alcoólico permitido para motoristas mais alto da Europa - 0,8g (8 decigramas de álcool por litro de sangue). Em alguns países europeus - como Croácia, República Checa, Hungria, Eslováquia e Romênia - o limite é de 0g. Alguns países têm um limite de 0,2g, mas a maioria tem limite de 0,5g. A Comissão Européia recomenda um limite de no máximo 0,5g, com o objetivo de reduzir para 0,2g. A nova Lei Seca que entrou em vigor no Brasil no mês passado proíbe o consumo de praticamente qualquer quantidade de bebida alcoólica por motoristas. Quem for flagrado excedendo o limite de 0,2g de álcool por litro de sangue está sujeito a multa e suspensão da carteira de habilitação. O presidente do grupo que realizou a operação européia, o policial britânico Adam Briggs, afirma que o grupo defende uma redução do limite de teor alcoólico permitido na Grã-Bretanha de 0,8g para 0,5g. "Nós sabemos que a redução do limite em vários países europeus tem tido um impacto (positivo)", disse Briggs. Para Briggs, a redução do limite de teor alcoólico permitido é apenas um dos fatores que podem contribuir para a redução do número de motoristas que bebem antes de pegar no volante. Outros fatores incluem punições pesadas para quem é pego e policiamento efetivo. Na Grã-Bretanha, quem é flagrado com um teor alcoólico acima do limite pode pegar até seis meses de prisão, ter a carteira de motorista suspensa por 12 meses e está sujeito a uma multa de até 5 mil libras esterlinas (quase R$ 16 mil). Briggs reconhece que o país conseguiu reduzir o número de vítimas em acidentes provocados por embriaguez e o índice de motoristas acima do limite foi menor na operação deste ano do que no mesmo período do ano passado (8%). Mesmo assim, ele diz que a Grã-Bretanha ainda enfrenta um problema cultural em relação a beber e dirigir. "Há 25 anos, era socialmente aceitável beber e dirigir na Grã-Bretanha. Depois, isso mudou, as pessoas se tornaram mais conscientes e acreditava-se que o problema estava resolvido. Mas nos últimos dez anos, nós temos visto que o hábito de beber e dirigir está retornando", afirma. Escandinavos Em relação aos países escandinavos, que tem os menores índices de infração, Briggs atribui o sucesso a um conjunto de fatores, entre eles o baixo limite de teor alcoólico permitido, penas de prisão e multas pesadas para os infratores. O limite em vigor na Noruega e na Suécia é de apenas 0,2g. Na Dinamarca e na Finlândia, é de 0,5g. Na Escandinávia, dependendo da concentração de álcool encontrada no sangue do motorista, quem comete uma infração pela primeira vez tem a carteira de motorista suspensa, paga uma multa calculada de acordo com a renda mensal e tem de arcar com os custos de cursos de trânsito. Os reincidentes podem receber penas de prisão. A operação européia foi realizada na Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grã-Bretanha, Grécia, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Lituânia, Moldávia, Noruega, Romênia, Suécia e Suíça. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.