Liberação de emendas às vésperas de votação do mínimo cresce 441%


Em 11 dias de fevereiro, Executivo repassou a parlamentares R$ 653,7 milhões; Paulinho, da Força Sindical, recebeu R$ 2 milhões

Por Marta Salomon

Nos primeiros 11 dias de fevereiro, às vésperas da votação do valor do novo salário mínimo, o governo pagou um total de R$ 653,7 milhões de gastos autorizados ou ampliados por meio de emendas parlamentares. O ritmo de liberação de verbas públicas nesse período aumentou 441% em relação a janeiro.Os gastos referem-se a contas pendentes de pagamento do ano passado (os chamados restos a pagar) e equivalem a 7% do saldo deixado, até o último dia de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, das despesas que foram objeto de emendas parlamentares.Entre os agraciados com direito a voto na definição do novo salário mínimo, destaca-se o deputado Paulinho Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical. O parlamentar paulista teve um total de R$ 2 milhões liberados para ações de orientação profissional e intermediação de mão de obra em São Paulo. Apesar de integrante da base governista, Paulinho não defendeu o valor do salário mínimo de R$ 545, fixado pelo governo. Por meio de sua assessoria, o deputado informou que não negociaria seu voto em troca do pagamento das emendas que propôs ao Orçamento. O dinheiro liberado teria sido pedido pelo Ministério do Trabalho, comandado pelo presidente licenciado do PDT e companheiro de partido Carlos Lupi.Sob risco. O apoio de parte do PDT a um valor maior do salário mínimo, de R$ 560, deixou o ministro Lupi numa situação delicada. Integrantes da base aliada defenderam a demissão de Lupi após a votação do mínimo ontem na Câmara.O petista Jorge Boeira (SC) disse que não negociou seu voto. "Sempre fui governo e defendo este governo." Tradicional frequentador da lista de campeões em liberação de emendas parlamentares, o deputado catarinense alega que o sucesso se deve ao perfil das emendas, concentradas na área de educação. Ele teve liberados R$ 1,3 milhão para obras em instituições federais de educação e para o transporte escolar.Outro pedetista da lista de campeões de liberação de verbas neste início de ano, o deputado Sebastião Bala Rocha (AP) teve R$ 784 mil pagos de uma emenda para o sistema de saúde do Amapá. Ontem, dizia que não troca voto por emenda. "Não tem relação, vou votar pelos R$ 560 reais." "Fui premiado", reagiu Chico da Princesa (PR-PR), contemplado com a liberação de R$ 1,7 milhão para programas de saúde no Paraná e a construção de cartório eleitoral no município de Joaquim Távora. Princesa não conseguiu se reeleger. "Estava tudo empenhado, o governo tinha de pagar", comentou o ex-deputado.Tampouco foram reeleitos outros campeões em liberação de verbas do Orçamento, como Solange de Almeida (PMDB-RJ), com mais de R$ 4 milhões de emendas pagas, e Flávio Bezerra (PMDB-CE), com R$ 2 milhões de verbas orçamentárias liberadas. Ambos centraram as propostas de gastos em investimentos do Fundo Nacional de Saúde (FNS)nas suas bases eleitorais.A pesquisa. O levantamento da liberação de emendas foi feito pelo Siga, sistema operado pelo Senado. Para listar os campeões de verbas, o Estado se baseou num montante de R$ 32,6 milhões de despesas propostas por emendas individuais de parlamentares. Foram desconsiderados os programas que contaram com reforço de verbas por emendas.

Nos primeiros 11 dias de fevereiro, às vésperas da votação do valor do novo salário mínimo, o governo pagou um total de R$ 653,7 milhões de gastos autorizados ou ampliados por meio de emendas parlamentares. O ritmo de liberação de verbas públicas nesse período aumentou 441% em relação a janeiro.Os gastos referem-se a contas pendentes de pagamento do ano passado (os chamados restos a pagar) e equivalem a 7% do saldo deixado, até o último dia de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, das despesas que foram objeto de emendas parlamentares.Entre os agraciados com direito a voto na definição do novo salário mínimo, destaca-se o deputado Paulinho Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical. O parlamentar paulista teve um total de R$ 2 milhões liberados para ações de orientação profissional e intermediação de mão de obra em São Paulo. Apesar de integrante da base governista, Paulinho não defendeu o valor do salário mínimo de R$ 545, fixado pelo governo. Por meio de sua assessoria, o deputado informou que não negociaria seu voto em troca do pagamento das emendas que propôs ao Orçamento. O dinheiro liberado teria sido pedido pelo Ministério do Trabalho, comandado pelo presidente licenciado do PDT e companheiro de partido Carlos Lupi.Sob risco. O apoio de parte do PDT a um valor maior do salário mínimo, de R$ 560, deixou o ministro Lupi numa situação delicada. Integrantes da base aliada defenderam a demissão de Lupi após a votação do mínimo ontem na Câmara.O petista Jorge Boeira (SC) disse que não negociou seu voto. "Sempre fui governo e defendo este governo." Tradicional frequentador da lista de campeões em liberação de emendas parlamentares, o deputado catarinense alega que o sucesso se deve ao perfil das emendas, concentradas na área de educação. Ele teve liberados R$ 1,3 milhão para obras em instituições federais de educação e para o transporte escolar.Outro pedetista da lista de campeões de liberação de verbas neste início de ano, o deputado Sebastião Bala Rocha (AP) teve R$ 784 mil pagos de uma emenda para o sistema de saúde do Amapá. Ontem, dizia que não troca voto por emenda. "Não tem relação, vou votar pelos R$ 560 reais." "Fui premiado", reagiu Chico da Princesa (PR-PR), contemplado com a liberação de R$ 1,7 milhão para programas de saúde no Paraná e a construção de cartório eleitoral no município de Joaquim Távora. Princesa não conseguiu se reeleger. "Estava tudo empenhado, o governo tinha de pagar", comentou o ex-deputado.Tampouco foram reeleitos outros campeões em liberação de verbas do Orçamento, como Solange de Almeida (PMDB-RJ), com mais de R$ 4 milhões de emendas pagas, e Flávio Bezerra (PMDB-CE), com R$ 2 milhões de verbas orçamentárias liberadas. Ambos centraram as propostas de gastos em investimentos do Fundo Nacional de Saúde (FNS)nas suas bases eleitorais.A pesquisa. O levantamento da liberação de emendas foi feito pelo Siga, sistema operado pelo Senado. Para listar os campeões de verbas, o Estado se baseou num montante de R$ 32,6 milhões de despesas propostas por emendas individuais de parlamentares. Foram desconsiderados os programas que contaram com reforço de verbas por emendas.

Nos primeiros 11 dias de fevereiro, às vésperas da votação do valor do novo salário mínimo, o governo pagou um total de R$ 653,7 milhões de gastos autorizados ou ampliados por meio de emendas parlamentares. O ritmo de liberação de verbas públicas nesse período aumentou 441% em relação a janeiro.Os gastos referem-se a contas pendentes de pagamento do ano passado (os chamados restos a pagar) e equivalem a 7% do saldo deixado, até o último dia de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, das despesas que foram objeto de emendas parlamentares.Entre os agraciados com direito a voto na definição do novo salário mínimo, destaca-se o deputado Paulinho Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical. O parlamentar paulista teve um total de R$ 2 milhões liberados para ações de orientação profissional e intermediação de mão de obra em São Paulo. Apesar de integrante da base governista, Paulinho não defendeu o valor do salário mínimo de R$ 545, fixado pelo governo. Por meio de sua assessoria, o deputado informou que não negociaria seu voto em troca do pagamento das emendas que propôs ao Orçamento. O dinheiro liberado teria sido pedido pelo Ministério do Trabalho, comandado pelo presidente licenciado do PDT e companheiro de partido Carlos Lupi.Sob risco. O apoio de parte do PDT a um valor maior do salário mínimo, de R$ 560, deixou o ministro Lupi numa situação delicada. Integrantes da base aliada defenderam a demissão de Lupi após a votação do mínimo ontem na Câmara.O petista Jorge Boeira (SC) disse que não negociou seu voto. "Sempre fui governo e defendo este governo." Tradicional frequentador da lista de campeões em liberação de emendas parlamentares, o deputado catarinense alega que o sucesso se deve ao perfil das emendas, concentradas na área de educação. Ele teve liberados R$ 1,3 milhão para obras em instituições federais de educação e para o transporte escolar.Outro pedetista da lista de campeões de liberação de verbas neste início de ano, o deputado Sebastião Bala Rocha (AP) teve R$ 784 mil pagos de uma emenda para o sistema de saúde do Amapá. Ontem, dizia que não troca voto por emenda. "Não tem relação, vou votar pelos R$ 560 reais." "Fui premiado", reagiu Chico da Princesa (PR-PR), contemplado com a liberação de R$ 1,7 milhão para programas de saúde no Paraná e a construção de cartório eleitoral no município de Joaquim Távora. Princesa não conseguiu se reeleger. "Estava tudo empenhado, o governo tinha de pagar", comentou o ex-deputado.Tampouco foram reeleitos outros campeões em liberação de verbas do Orçamento, como Solange de Almeida (PMDB-RJ), com mais de R$ 4 milhões de emendas pagas, e Flávio Bezerra (PMDB-CE), com R$ 2 milhões de verbas orçamentárias liberadas. Ambos centraram as propostas de gastos em investimentos do Fundo Nacional de Saúde (FNS)nas suas bases eleitorais.A pesquisa. O levantamento da liberação de emendas foi feito pelo Siga, sistema operado pelo Senado. Para listar os campeões de verbas, o Estado se baseou num montante de R$ 32,6 milhões de despesas propostas por emendas individuais de parlamentares. Foram desconsiderados os programas que contaram com reforço de verbas por emendas.

Nos primeiros 11 dias de fevereiro, às vésperas da votação do valor do novo salário mínimo, o governo pagou um total de R$ 653,7 milhões de gastos autorizados ou ampliados por meio de emendas parlamentares. O ritmo de liberação de verbas públicas nesse período aumentou 441% em relação a janeiro.Os gastos referem-se a contas pendentes de pagamento do ano passado (os chamados restos a pagar) e equivalem a 7% do saldo deixado, até o último dia de governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, das despesas que foram objeto de emendas parlamentares.Entre os agraciados com direito a voto na definição do novo salário mínimo, destaca-se o deputado Paulinho Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical. O parlamentar paulista teve um total de R$ 2 milhões liberados para ações de orientação profissional e intermediação de mão de obra em São Paulo. Apesar de integrante da base governista, Paulinho não defendeu o valor do salário mínimo de R$ 545, fixado pelo governo. Por meio de sua assessoria, o deputado informou que não negociaria seu voto em troca do pagamento das emendas que propôs ao Orçamento. O dinheiro liberado teria sido pedido pelo Ministério do Trabalho, comandado pelo presidente licenciado do PDT e companheiro de partido Carlos Lupi.Sob risco. O apoio de parte do PDT a um valor maior do salário mínimo, de R$ 560, deixou o ministro Lupi numa situação delicada. Integrantes da base aliada defenderam a demissão de Lupi após a votação do mínimo ontem na Câmara.O petista Jorge Boeira (SC) disse que não negociou seu voto. "Sempre fui governo e defendo este governo." Tradicional frequentador da lista de campeões em liberação de emendas parlamentares, o deputado catarinense alega que o sucesso se deve ao perfil das emendas, concentradas na área de educação. Ele teve liberados R$ 1,3 milhão para obras em instituições federais de educação e para o transporte escolar.Outro pedetista da lista de campeões de liberação de verbas neste início de ano, o deputado Sebastião Bala Rocha (AP) teve R$ 784 mil pagos de uma emenda para o sistema de saúde do Amapá. Ontem, dizia que não troca voto por emenda. "Não tem relação, vou votar pelos R$ 560 reais." "Fui premiado", reagiu Chico da Princesa (PR-PR), contemplado com a liberação de R$ 1,7 milhão para programas de saúde no Paraná e a construção de cartório eleitoral no município de Joaquim Távora. Princesa não conseguiu se reeleger. "Estava tudo empenhado, o governo tinha de pagar", comentou o ex-deputado.Tampouco foram reeleitos outros campeões em liberação de verbas do Orçamento, como Solange de Almeida (PMDB-RJ), com mais de R$ 4 milhões de emendas pagas, e Flávio Bezerra (PMDB-CE), com R$ 2 milhões de verbas orçamentárias liberadas. Ambos centraram as propostas de gastos em investimentos do Fundo Nacional de Saúde (FNS)nas suas bases eleitorais.A pesquisa. O levantamento da liberação de emendas foi feito pelo Siga, sistema operado pelo Senado. Para listar os campeões de verbas, o Estado se baseou num montante de R$ 32,6 milhões de despesas propostas por emendas individuais de parlamentares. Foram desconsiderados os programas que contaram com reforço de verbas por emendas.

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