Lula e Brown querem Doha e mais recursos contra crise


Por ADRIANA CROFT E RAYMOND COLITT

O primeiro-ministro britânico Gordon Brown propôs nesta quinta-feira que as economias líderes do G20 voltem a considerar uma expansão de 100 bilhões de dólares em financiamento para o comércio para reverter a queda nas trocas mundiais e, com seu companheiro brasileiro, frisou a conclusão de conversas sobre o comércio global. "Vou pedir à reunião do G20 na próxima semana que apóie uma expansão global do financiamento do comércio exterior para reverter uma queda no comércio mundial", disse ele em uma entrevista coletiva após encontrar-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula e Brown também disseram que os países devem adotar mais estímulos monetário e fiscal para ajudar no combate à crise econômica mundial e pediram regras mais duras para o mercado financeiro. A falta de financiamento tem contribuído para um rápido recuo no comércio mundial, que está exacerbando a crise econômica. As nações industrializadas e em desenvolvimento, incluindo o Brasil, participarão do encontro do G20 no dia 2 de abril, em Londres. "Se essa reunião do G20 se tornar mais uma como as outras, nós ficaremos desacreditados e a crise pode se aprofundar", disse Lula durante entrevista coletiva com Brown. "Nós não podemos deixar a crise se arrastar por tanto tempo quanto durou a crise japonesa", afirmou Lula, em referência à década de estagnação do país asiático. Lula e Brown em comunicado conjunto chamaram atenção para "uma rápida e compreensiva resolução da Rodada de Desenvolvimento de Doha (liberação do comércio global) nas bases dos resultados conseguidos até agora". Washington lamentou que as atuais propostas de Doha não tenham conseguido apontar as oportunidades de exportação que poderiam criar para os Estados Unidos. O governo norte-americano quer revisar um acordo parcial alcançado na Organização Mundial do Comércio em julho do ano passado. Brown afirmou que a comunidade internacional deve monitorar o cumprimento dos acordos de comércio e revelar ao público os países que os violam. "Nós temos que nomear e levar a público esses países que violam os acordos com os quais eles concordaram, eles têm de ser monitorados pela Organização Mundial do Comércio e estar de acordo com suas regras", afirmou Brown. AÇÃO COORDENADA O Brasil é a terceira parada de Brown em um giro pela Europa, América Latina e Estados Unidos para buscar apoio para a reunião do G20 que vai discutir medidas para combater a crise financeira global. Lula e Brown apontaram no comunicado conjunto que a reunião do G20 é uma oportunidade vital para se tomar a ação internacional necessária para "recuperar a demanda global através de uma ação de política fiscal e monetária conjunta e coordenada". Alguns líderes europeus resistiram aos pedidos do presidente Barack Obama de realizar pacotes de estímulo maiores na reunião do G20. Brown e Lula querem que o G20 implemente reformas fundamentais no setor financeiro e em suas regras. "O Consenso de Washington está morto", disse Brown, referindo-se ao conjunto de recomendações políticas prescritas pelo FMI, o Banco Mundial e frequentemente pelo governo dos Estados Unidos para países em desenvolvimento e em crise durante as décadas de 1980 e 1990. Foi possível resolver problemas de 2009 com instituições criadas décadas atrás, afirmou Brown. O Reino Unido apóia fortemente a proposta do Brasil para se tornar membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e louva o exemplo brasileiro no G20, completou. Lula tem sido um dos mais francos defensores de dar mais voz aos países em desenvolvimento em organizações multilaterais como o FMI. Ele também tem sido um defensor ferrenho do comércio agrícola mais livre, tentando criar uma frente comum entre nações em desenvolvimento. Sobre seu comentário de que a crise financeira internacional tem sido causada e fomentada por "pessoas brancas de olhos azuis", Lula disse que não há viés ideológico, mas pessoas pobres são as primeiras a sofrer com a crise. Lula tem culpado os Estados Unidos por causar a crise global ao praticar "capitalismo de cassino". Após seu encontro com o presidente Lula em Brasília, Brown iria visitar uma escola de comércio e o Museu do Futebol em São Paulo, no final desta quinta-feira. Ele viaja para o Chile na sexta-feira.

O primeiro-ministro britânico Gordon Brown propôs nesta quinta-feira que as economias líderes do G20 voltem a considerar uma expansão de 100 bilhões de dólares em financiamento para o comércio para reverter a queda nas trocas mundiais e, com seu companheiro brasileiro, frisou a conclusão de conversas sobre o comércio global. "Vou pedir à reunião do G20 na próxima semana que apóie uma expansão global do financiamento do comércio exterior para reverter uma queda no comércio mundial", disse ele em uma entrevista coletiva após encontrar-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula e Brown também disseram que os países devem adotar mais estímulos monetário e fiscal para ajudar no combate à crise econômica mundial e pediram regras mais duras para o mercado financeiro. A falta de financiamento tem contribuído para um rápido recuo no comércio mundial, que está exacerbando a crise econômica. As nações industrializadas e em desenvolvimento, incluindo o Brasil, participarão do encontro do G20 no dia 2 de abril, em Londres. "Se essa reunião do G20 se tornar mais uma como as outras, nós ficaremos desacreditados e a crise pode se aprofundar", disse Lula durante entrevista coletiva com Brown. "Nós não podemos deixar a crise se arrastar por tanto tempo quanto durou a crise japonesa", afirmou Lula, em referência à década de estagnação do país asiático. Lula e Brown em comunicado conjunto chamaram atenção para "uma rápida e compreensiva resolução da Rodada de Desenvolvimento de Doha (liberação do comércio global) nas bases dos resultados conseguidos até agora". Washington lamentou que as atuais propostas de Doha não tenham conseguido apontar as oportunidades de exportação que poderiam criar para os Estados Unidos. O governo norte-americano quer revisar um acordo parcial alcançado na Organização Mundial do Comércio em julho do ano passado. Brown afirmou que a comunidade internacional deve monitorar o cumprimento dos acordos de comércio e revelar ao público os países que os violam. "Nós temos que nomear e levar a público esses países que violam os acordos com os quais eles concordaram, eles têm de ser monitorados pela Organização Mundial do Comércio e estar de acordo com suas regras", afirmou Brown. AÇÃO COORDENADA O Brasil é a terceira parada de Brown em um giro pela Europa, América Latina e Estados Unidos para buscar apoio para a reunião do G20 que vai discutir medidas para combater a crise financeira global. Lula e Brown apontaram no comunicado conjunto que a reunião do G20 é uma oportunidade vital para se tomar a ação internacional necessária para "recuperar a demanda global através de uma ação de política fiscal e monetária conjunta e coordenada". Alguns líderes europeus resistiram aos pedidos do presidente Barack Obama de realizar pacotes de estímulo maiores na reunião do G20. Brown e Lula querem que o G20 implemente reformas fundamentais no setor financeiro e em suas regras. "O Consenso de Washington está morto", disse Brown, referindo-se ao conjunto de recomendações políticas prescritas pelo FMI, o Banco Mundial e frequentemente pelo governo dos Estados Unidos para países em desenvolvimento e em crise durante as décadas de 1980 e 1990. Foi possível resolver problemas de 2009 com instituições criadas décadas atrás, afirmou Brown. O Reino Unido apóia fortemente a proposta do Brasil para se tornar membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e louva o exemplo brasileiro no G20, completou. Lula tem sido um dos mais francos defensores de dar mais voz aos países em desenvolvimento em organizações multilaterais como o FMI. Ele também tem sido um defensor ferrenho do comércio agrícola mais livre, tentando criar uma frente comum entre nações em desenvolvimento. Sobre seu comentário de que a crise financeira internacional tem sido causada e fomentada por "pessoas brancas de olhos azuis", Lula disse que não há viés ideológico, mas pessoas pobres são as primeiras a sofrer com a crise. Lula tem culpado os Estados Unidos por causar a crise global ao praticar "capitalismo de cassino". Após seu encontro com o presidente Lula em Brasília, Brown iria visitar uma escola de comércio e o Museu do Futebol em São Paulo, no final desta quinta-feira. Ele viaja para o Chile na sexta-feira.

O primeiro-ministro britânico Gordon Brown propôs nesta quinta-feira que as economias líderes do G20 voltem a considerar uma expansão de 100 bilhões de dólares em financiamento para o comércio para reverter a queda nas trocas mundiais e, com seu companheiro brasileiro, frisou a conclusão de conversas sobre o comércio global. "Vou pedir à reunião do G20 na próxima semana que apóie uma expansão global do financiamento do comércio exterior para reverter uma queda no comércio mundial", disse ele em uma entrevista coletiva após encontrar-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula e Brown também disseram que os países devem adotar mais estímulos monetário e fiscal para ajudar no combate à crise econômica mundial e pediram regras mais duras para o mercado financeiro. A falta de financiamento tem contribuído para um rápido recuo no comércio mundial, que está exacerbando a crise econômica. As nações industrializadas e em desenvolvimento, incluindo o Brasil, participarão do encontro do G20 no dia 2 de abril, em Londres. "Se essa reunião do G20 se tornar mais uma como as outras, nós ficaremos desacreditados e a crise pode se aprofundar", disse Lula durante entrevista coletiva com Brown. "Nós não podemos deixar a crise se arrastar por tanto tempo quanto durou a crise japonesa", afirmou Lula, em referência à década de estagnação do país asiático. Lula e Brown em comunicado conjunto chamaram atenção para "uma rápida e compreensiva resolução da Rodada de Desenvolvimento de Doha (liberação do comércio global) nas bases dos resultados conseguidos até agora". Washington lamentou que as atuais propostas de Doha não tenham conseguido apontar as oportunidades de exportação que poderiam criar para os Estados Unidos. O governo norte-americano quer revisar um acordo parcial alcançado na Organização Mundial do Comércio em julho do ano passado. Brown afirmou que a comunidade internacional deve monitorar o cumprimento dos acordos de comércio e revelar ao público os países que os violam. "Nós temos que nomear e levar a público esses países que violam os acordos com os quais eles concordaram, eles têm de ser monitorados pela Organização Mundial do Comércio e estar de acordo com suas regras", afirmou Brown. AÇÃO COORDENADA O Brasil é a terceira parada de Brown em um giro pela Europa, América Latina e Estados Unidos para buscar apoio para a reunião do G20 que vai discutir medidas para combater a crise financeira global. Lula e Brown apontaram no comunicado conjunto que a reunião do G20 é uma oportunidade vital para se tomar a ação internacional necessária para "recuperar a demanda global através de uma ação de política fiscal e monetária conjunta e coordenada". Alguns líderes europeus resistiram aos pedidos do presidente Barack Obama de realizar pacotes de estímulo maiores na reunião do G20. Brown e Lula querem que o G20 implemente reformas fundamentais no setor financeiro e em suas regras. "O Consenso de Washington está morto", disse Brown, referindo-se ao conjunto de recomendações políticas prescritas pelo FMI, o Banco Mundial e frequentemente pelo governo dos Estados Unidos para países em desenvolvimento e em crise durante as décadas de 1980 e 1990. Foi possível resolver problemas de 2009 com instituições criadas décadas atrás, afirmou Brown. O Reino Unido apóia fortemente a proposta do Brasil para se tornar membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e louva o exemplo brasileiro no G20, completou. Lula tem sido um dos mais francos defensores de dar mais voz aos países em desenvolvimento em organizações multilaterais como o FMI. Ele também tem sido um defensor ferrenho do comércio agrícola mais livre, tentando criar uma frente comum entre nações em desenvolvimento. Sobre seu comentário de que a crise financeira internacional tem sido causada e fomentada por "pessoas brancas de olhos azuis", Lula disse que não há viés ideológico, mas pessoas pobres são as primeiras a sofrer com a crise. Lula tem culpado os Estados Unidos por causar a crise global ao praticar "capitalismo de cassino". Após seu encontro com o presidente Lula em Brasília, Brown iria visitar uma escola de comércio e o Museu do Futebol em São Paulo, no final desta quinta-feira. Ele viaja para o Chile na sexta-feira.

O primeiro-ministro britânico Gordon Brown propôs nesta quinta-feira que as economias líderes do G20 voltem a considerar uma expansão de 100 bilhões de dólares em financiamento para o comércio para reverter a queda nas trocas mundiais e, com seu companheiro brasileiro, frisou a conclusão de conversas sobre o comércio global. "Vou pedir à reunião do G20 na próxima semana que apóie uma expansão global do financiamento do comércio exterior para reverter uma queda no comércio mundial", disse ele em uma entrevista coletiva após encontrar-se com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula e Brown também disseram que os países devem adotar mais estímulos monetário e fiscal para ajudar no combate à crise econômica mundial e pediram regras mais duras para o mercado financeiro. A falta de financiamento tem contribuído para um rápido recuo no comércio mundial, que está exacerbando a crise econômica. As nações industrializadas e em desenvolvimento, incluindo o Brasil, participarão do encontro do G20 no dia 2 de abril, em Londres. "Se essa reunião do G20 se tornar mais uma como as outras, nós ficaremos desacreditados e a crise pode se aprofundar", disse Lula durante entrevista coletiva com Brown. "Nós não podemos deixar a crise se arrastar por tanto tempo quanto durou a crise japonesa", afirmou Lula, em referência à década de estagnação do país asiático. Lula e Brown em comunicado conjunto chamaram atenção para "uma rápida e compreensiva resolução da Rodada de Desenvolvimento de Doha (liberação do comércio global) nas bases dos resultados conseguidos até agora". Washington lamentou que as atuais propostas de Doha não tenham conseguido apontar as oportunidades de exportação que poderiam criar para os Estados Unidos. O governo norte-americano quer revisar um acordo parcial alcançado na Organização Mundial do Comércio em julho do ano passado. Brown afirmou que a comunidade internacional deve monitorar o cumprimento dos acordos de comércio e revelar ao público os países que os violam. "Nós temos que nomear e levar a público esses países que violam os acordos com os quais eles concordaram, eles têm de ser monitorados pela Organização Mundial do Comércio e estar de acordo com suas regras", afirmou Brown. AÇÃO COORDENADA O Brasil é a terceira parada de Brown em um giro pela Europa, América Latina e Estados Unidos para buscar apoio para a reunião do G20 que vai discutir medidas para combater a crise financeira global. Lula e Brown apontaram no comunicado conjunto que a reunião do G20 é uma oportunidade vital para se tomar a ação internacional necessária para "recuperar a demanda global através de uma ação de política fiscal e monetária conjunta e coordenada". Alguns líderes europeus resistiram aos pedidos do presidente Barack Obama de realizar pacotes de estímulo maiores na reunião do G20. Brown e Lula querem que o G20 implemente reformas fundamentais no setor financeiro e em suas regras. "O Consenso de Washington está morto", disse Brown, referindo-se ao conjunto de recomendações políticas prescritas pelo FMI, o Banco Mundial e frequentemente pelo governo dos Estados Unidos para países em desenvolvimento e em crise durante as décadas de 1980 e 1990. Foi possível resolver problemas de 2009 com instituições criadas décadas atrás, afirmou Brown. O Reino Unido apóia fortemente a proposta do Brasil para se tornar membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas e louva o exemplo brasileiro no G20, completou. Lula tem sido um dos mais francos defensores de dar mais voz aos países em desenvolvimento em organizações multilaterais como o FMI. Ele também tem sido um defensor ferrenho do comércio agrícola mais livre, tentando criar uma frente comum entre nações em desenvolvimento. Sobre seu comentário de que a crise financeira internacional tem sido causada e fomentada por "pessoas brancas de olhos azuis", Lula disse que não há viés ideológico, mas pessoas pobres são as primeiras a sofrer com a crise. Lula tem culpado os Estados Unidos por causar a crise global ao praticar "capitalismo de cassino". Após seu encontro com o presidente Lula em Brasília, Brown iria visitar uma escola de comércio e o Museu do Futebol em São Paulo, no final desta quinta-feira. Ele viaja para o Chile na sexta-feira.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.