Mãe telefona todos os dias para filho morto


Parentes de diversas vítimas cobram da TAM atendimento psicológico

Por Fabiane Leite

Todos os dias, Libânia Almeida, de 54 anos, que mora em Manaus, telefona para a casa do filho Ricardo, morto no acidente da TAM com a mulher e os dois filhos. Segundo parentes, Libânia, abalada, criou um bloqueio: acha que Ricardo está vivo. "Todo dia ela liga para saber se ele vai atender", disse ontem, emocionado, o outro filho de Libânia, Raifran Almeida, depois de abandonar uma tumultuada reunião de familiares com o vice-presidente de relações com investidores da TAM, Libano Barroso. Raifran reclamou de não ter conseguido tratamento psicológico para a mãe. "O senhor Libano não tem resposta, mas na CPI o senhor Bologna (Marco Antonio Bologna, presidente da TAM) disse que as vítimas estariam recebendo toda a assistência necessária", afirmou Raifran, que anteontem esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e na CPI do Apagão Aéreo em Brasília. Problemas com assistência psicológica e no pagamento do seguro obrigatório para acidentes aéreos foram as principais reivindicações de parentes durante a reunião de 2h40 realizada a portas fechadas no Hotel Blue Tree, zona sul de São Paulo. Familiares que já tinham voltado aos Estados de origem compareceram. A TAM chamou seguranças e expulsou jornalistas que entraram no subsolo do hotel, onde ocorria o encontro. Ana Maria Souto Maior de Queiroz, de 51 anos, mãe de Arthur, de 27, também morto na tragédia, deixou o encontro tensa. "É muita confusão, muita pergunta sem resposta", disse Ana Maria, que reivindicava assistência psicológica para o irmão gêmeo de Arthur. Ela afirmou não ter conseguido informações para receber o seguro obrigatório que deve ser pago pela TAM, de R$ 14,6 mil, mesmo depois de procurar a seguradora e o telefone 0800 indicados pela companhia. Em vez do seguro, disse que a família recebeu a oferta da TAM de "indenização antecipada", de R$ 30 mil, mas decidiu não aceitar por temer que isso signifique abrir mão de futuras indenizações. Na noite de ontem Libano informou, via Assessoria de Imprensa da TAM, que avalia a extensão da assistência psicológica e está "agilizando" a questão do seguro. Segundo ele, o pagamento de R$ 30 mil não substitui a indenização - 30 pessoas já aceitaram receber o valor. O Instituto Médico-Legal central, zona oeste, que tem trabalhado somente na identificação de vítimas do acidente da TAM, informou ontem que adotou um novo procedimento para evitar trocas de caixões como a ocorrida nesta semana. Desde terça-feira todos os caixões de vítimas da tragédia da TAM levam, além de um número de identificação, o nome da pessoa. Até ontem 139 corpos tinham sido identificados - 25 deles, com o auxílio do exame de DNA. Segundo o IML, o caso de um filho adotivo, de pais biológicos desconhecidos - e portanto sem amostra de DNA de parentes - é um dos que desafiam a equipe.

Todos os dias, Libânia Almeida, de 54 anos, que mora em Manaus, telefona para a casa do filho Ricardo, morto no acidente da TAM com a mulher e os dois filhos. Segundo parentes, Libânia, abalada, criou um bloqueio: acha que Ricardo está vivo. "Todo dia ela liga para saber se ele vai atender", disse ontem, emocionado, o outro filho de Libânia, Raifran Almeida, depois de abandonar uma tumultuada reunião de familiares com o vice-presidente de relações com investidores da TAM, Libano Barroso. Raifran reclamou de não ter conseguido tratamento psicológico para a mãe. "O senhor Libano não tem resposta, mas na CPI o senhor Bologna (Marco Antonio Bologna, presidente da TAM) disse que as vítimas estariam recebendo toda a assistência necessária", afirmou Raifran, que anteontem esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e na CPI do Apagão Aéreo em Brasília. Problemas com assistência psicológica e no pagamento do seguro obrigatório para acidentes aéreos foram as principais reivindicações de parentes durante a reunião de 2h40 realizada a portas fechadas no Hotel Blue Tree, zona sul de São Paulo. Familiares que já tinham voltado aos Estados de origem compareceram. A TAM chamou seguranças e expulsou jornalistas que entraram no subsolo do hotel, onde ocorria o encontro. Ana Maria Souto Maior de Queiroz, de 51 anos, mãe de Arthur, de 27, também morto na tragédia, deixou o encontro tensa. "É muita confusão, muita pergunta sem resposta", disse Ana Maria, que reivindicava assistência psicológica para o irmão gêmeo de Arthur. Ela afirmou não ter conseguido informações para receber o seguro obrigatório que deve ser pago pela TAM, de R$ 14,6 mil, mesmo depois de procurar a seguradora e o telefone 0800 indicados pela companhia. Em vez do seguro, disse que a família recebeu a oferta da TAM de "indenização antecipada", de R$ 30 mil, mas decidiu não aceitar por temer que isso signifique abrir mão de futuras indenizações. Na noite de ontem Libano informou, via Assessoria de Imprensa da TAM, que avalia a extensão da assistência psicológica e está "agilizando" a questão do seguro. Segundo ele, o pagamento de R$ 30 mil não substitui a indenização - 30 pessoas já aceitaram receber o valor. O Instituto Médico-Legal central, zona oeste, que tem trabalhado somente na identificação de vítimas do acidente da TAM, informou ontem que adotou um novo procedimento para evitar trocas de caixões como a ocorrida nesta semana. Desde terça-feira todos os caixões de vítimas da tragédia da TAM levam, além de um número de identificação, o nome da pessoa. Até ontem 139 corpos tinham sido identificados - 25 deles, com o auxílio do exame de DNA. Segundo o IML, o caso de um filho adotivo, de pais biológicos desconhecidos - e portanto sem amostra de DNA de parentes - é um dos que desafiam a equipe.

Todos os dias, Libânia Almeida, de 54 anos, que mora em Manaus, telefona para a casa do filho Ricardo, morto no acidente da TAM com a mulher e os dois filhos. Segundo parentes, Libânia, abalada, criou um bloqueio: acha que Ricardo está vivo. "Todo dia ela liga para saber se ele vai atender", disse ontem, emocionado, o outro filho de Libânia, Raifran Almeida, depois de abandonar uma tumultuada reunião de familiares com o vice-presidente de relações com investidores da TAM, Libano Barroso. Raifran reclamou de não ter conseguido tratamento psicológico para a mãe. "O senhor Libano não tem resposta, mas na CPI o senhor Bologna (Marco Antonio Bologna, presidente da TAM) disse que as vítimas estariam recebendo toda a assistência necessária", afirmou Raifran, que anteontem esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e na CPI do Apagão Aéreo em Brasília. Problemas com assistência psicológica e no pagamento do seguro obrigatório para acidentes aéreos foram as principais reivindicações de parentes durante a reunião de 2h40 realizada a portas fechadas no Hotel Blue Tree, zona sul de São Paulo. Familiares que já tinham voltado aos Estados de origem compareceram. A TAM chamou seguranças e expulsou jornalistas que entraram no subsolo do hotel, onde ocorria o encontro. Ana Maria Souto Maior de Queiroz, de 51 anos, mãe de Arthur, de 27, também morto na tragédia, deixou o encontro tensa. "É muita confusão, muita pergunta sem resposta", disse Ana Maria, que reivindicava assistência psicológica para o irmão gêmeo de Arthur. Ela afirmou não ter conseguido informações para receber o seguro obrigatório que deve ser pago pela TAM, de R$ 14,6 mil, mesmo depois de procurar a seguradora e o telefone 0800 indicados pela companhia. Em vez do seguro, disse que a família recebeu a oferta da TAM de "indenização antecipada", de R$ 30 mil, mas decidiu não aceitar por temer que isso signifique abrir mão de futuras indenizações. Na noite de ontem Libano informou, via Assessoria de Imprensa da TAM, que avalia a extensão da assistência psicológica e está "agilizando" a questão do seguro. Segundo ele, o pagamento de R$ 30 mil não substitui a indenização - 30 pessoas já aceitaram receber o valor. O Instituto Médico-Legal central, zona oeste, que tem trabalhado somente na identificação de vítimas do acidente da TAM, informou ontem que adotou um novo procedimento para evitar trocas de caixões como a ocorrida nesta semana. Desde terça-feira todos os caixões de vítimas da tragédia da TAM levam, além de um número de identificação, o nome da pessoa. Até ontem 139 corpos tinham sido identificados - 25 deles, com o auxílio do exame de DNA. Segundo o IML, o caso de um filho adotivo, de pais biológicos desconhecidos - e portanto sem amostra de DNA de parentes - é um dos que desafiam a equipe.

Todos os dias, Libânia Almeida, de 54 anos, que mora em Manaus, telefona para a casa do filho Ricardo, morto no acidente da TAM com a mulher e os dois filhos. Segundo parentes, Libânia, abalada, criou um bloqueio: acha que Ricardo está vivo. "Todo dia ela liga para saber se ele vai atender", disse ontem, emocionado, o outro filho de Libânia, Raifran Almeida, depois de abandonar uma tumultuada reunião de familiares com o vice-presidente de relações com investidores da TAM, Libano Barroso. Raifran reclamou de não ter conseguido tratamento psicológico para a mãe. "O senhor Libano não tem resposta, mas na CPI o senhor Bologna (Marco Antonio Bologna, presidente da TAM) disse que as vítimas estariam recebendo toda a assistência necessária", afirmou Raifran, que anteontem esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e na CPI do Apagão Aéreo em Brasília. Problemas com assistência psicológica e no pagamento do seguro obrigatório para acidentes aéreos foram as principais reivindicações de parentes durante a reunião de 2h40 realizada a portas fechadas no Hotel Blue Tree, zona sul de São Paulo. Familiares que já tinham voltado aos Estados de origem compareceram. A TAM chamou seguranças e expulsou jornalistas que entraram no subsolo do hotel, onde ocorria o encontro. Ana Maria Souto Maior de Queiroz, de 51 anos, mãe de Arthur, de 27, também morto na tragédia, deixou o encontro tensa. "É muita confusão, muita pergunta sem resposta", disse Ana Maria, que reivindicava assistência psicológica para o irmão gêmeo de Arthur. Ela afirmou não ter conseguido informações para receber o seguro obrigatório que deve ser pago pela TAM, de R$ 14,6 mil, mesmo depois de procurar a seguradora e o telefone 0800 indicados pela companhia. Em vez do seguro, disse que a família recebeu a oferta da TAM de "indenização antecipada", de R$ 30 mil, mas decidiu não aceitar por temer que isso signifique abrir mão de futuras indenizações. Na noite de ontem Libano informou, via Assessoria de Imprensa da TAM, que avalia a extensão da assistência psicológica e está "agilizando" a questão do seguro. Segundo ele, o pagamento de R$ 30 mil não substitui a indenização - 30 pessoas já aceitaram receber o valor. O Instituto Médico-Legal central, zona oeste, que tem trabalhado somente na identificação de vítimas do acidente da TAM, informou ontem que adotou um novo procedimento para evitar trocas de caixões como a ocorrida nesta semana. Desde terça-feira todos os caixões de vítimas da tragédia da TAM levam, além de um número de identificação, o nome da pessoa. Até ontem 139 corpos tinham sido identificados - 25 deles, com o auxílio do exame de DNA. Segundo o IML, o caso de um filho adotivo, de pais biológicos desconhecidos - e portanto sem amostra de DNA de parentes - é um dos que desafiam a equipe.

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