Mais três imóveis são tombados no bairro da Lapa


Preservação de vidraçaria, metalúrgica e asilo era reivindicação de moradores

Por Rodrigo Brancatelli

Mais três imóveis entraram ontem na lista dos bens históricos tombados na Lapa, zona oeste de São Paulo, resultado direto do embate dos moradores da área com a Prefeitura para tentar frear a especulação imobiliária e preservar ao máximo o legado industrial da região. Depois de muitos pedidos e reclamações da associação do bairro, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp) decidiu tombar a Vidraria Santa Marina, a antiga Metalúrgica Martins Ferreira e uma casa onde funcionou um asilo nos números 966 ao 990 da Rua Turiaçu. O órgão vai agora estudar o tombamento de outros seis casarios e casarões da Lapa.A polêmica já dura 13 meses. Primeiro, foram as audiências públicas para discutir a elaboração do Plano Regional Estratégico do bairro. Desde que decidiu excluir do processo de tombamento 23 imóveis da Lapa e tombar outros 17, em maio deste ano, o Conpresp virou uma sigla bastante debatida na região. Moradores, que defendem a preservação da Lapa histórica dos trens e dos operários, criticaram o governo por "ignorar uma reivindicação popular e beneficiar os edifícios residenciais nas proximidades da linha férrea". Entre os bens tombados ontem, talvez o mais simbólico para a história do Lapa seja a Vidraria Santa Marina, localizada entre os números 405 e 833 da Avenida Santa Marina. O local foi fundado pelo engenheiro Elias Fausto Pacheco e pelo advogado Antonio da Silva Prado em 1895 - época em que o bairro era um largo alagadiço e praticamente desabitado, com algumas poucas casinhas de sapé e pau a pique. VILAS OPERÁRIASO espaço escolhido para a fábrica foi a área próxima ao Rio Tietê, rica em jazidas de areia de cor e qualidade ideais para a fabricação de vidro - ali eram feitos frascos para perfumes, garrafas, o vidro azul do "Leite de Magnésia de Philips" e ampolas para penicilina.Parte da fábrica existe até hoje, mas uma imensa porção do terreno acabou dando lugar a outros empreendimentos (dois grandes lagos que existiam ali, por exemplo, foram aterrados e viraram a sede da TV Cultura) e as vilas operárias que existiam ao redor foram inteiramente demolidas.

Mais três imóveis entraram ontem na lista dos bens históricos tombados na Lapa, zona oeste de São Paulo, resultado direto do embate dos moradores da área com a Prefeitura para tentar frear a especulação imobiliária e preservar ao máximo o legado industrial da região. Depois de muitos pedidos e reclamações da associação do bairro, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp) decidiu tombar a Vidraria Santa Marina, a antiga Metalúrgica Martins Ferreira e uma casa onde funcionou um asilo nos números 966 ao 990 da Rua Turiaçu. O órgão vai agora estudar o tombamento de outros seis casarios e casarões da Lapa.A polêmica já dura 13 meses. Primeiro, foram as audiências públicas para discutir a elaboração do Plano Regional Estratégico do bairro. Desde que decidiu excluir do processo de tombamento 23 imóveis da Lapa e tombar outros 17, em maio deste ano, o Conpresp virou uma sigla bastante debatida na região. Moradores, que defendem a preservação da Lapa histórica dos trens e dos operários, criticaram o governo por "ignorar uma reivindicação popular e beneficiar os edifícios residenciais nas proximidades da linha férrea". Entre os bens tombados ontem, talvez o mais simbólico para a história do Lapa seja a Vidraria Santa Marina, localizada entre os números 405 e 833 da Avenida Santa Marina. O local foi fundado pelo engenheiro Elias Fausto Pacheco e pelo advogado Antonio da Silva Prado em 1895 - época em que o bairro era um largo alagadiço e praticamente desabitado, com algumas poucas casinhas de sapé e pau a pique. VILAS OPERÁRIASO espaço escolhido para a fábrica foi a área próxima ao Rio Tietê, rica em jazidas de areia de cor e qualidade ideais para a fabricação de vidro - ali eram feitos frascos para perfumes, garrafas, o vidro azul do "Leite de Magnésia de Philips" e ampolas para penicilina.Parte da fábrica existe até hoje, mas uma imensa porção do terreno acabou dando lugar a outros empreendimentos (dois grandes lagos que existiam ali, por exemplo, foram aterrados e viraram a sede da TV Cultura) e as vilas operárias que existiam ao redor foram inteiramente demolidas.

Mais três imóveis entraram ontem na lista dos bens históricos tombados na Lapa, zona oeste de São Paulo, resultado direto do embate dos moradores da área com a Prefeitura para tentar frear a especulação imobiliária e preservar ao máximo o legado industrial da região. Depois de muitos pedidos e reclamações da associação do bairro, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp) decidiu tombar a Vidraria Santa Marina, a antiga Metalúrgica Martins Ferreira e uma casa onde funcionou um asilo nos números 966 ao 990 da Rua Turiaçu. O órgão vai agora estudar o tombamento de outros seis casarios e casarões da Lapa.A polêmica já dura 13 meses. Primeiro, foram as audiências públicas para discutir a elaboração do Plano Regional Estratégico do bairro. Desde que decidiu excluir do processo de tombamento 23 imóveis da Lapa e tombar outros 17, em maio deste ano, o Conpresp virou uma sigla bastante debatida na região. Moradores, que defendem a preservação da Lapa histórica dos trens e dos operários, criticaram o governo por "ignorar uma reivindicação popular e beneficiar os edifícios residenciais nas proximidades da linha férrea". Entre os bens tombados ontem, talvez o mais simbólico para a história do Lapa seja a Vidraria Santa Marina, localizada entre os números 405 e 833 da Avenida Santa Marina. O local foi fundado pelo engenheiro Elias Fausto Pacheco e pelo advogado Antonio da Silva Prado em 1895 - época em que o bairro era um largo alagadiço e praticamente desabitado, com algumas poucas casinhas de sapé e pau a pique. VILAS OPERÁRIASO espaço escolhido para a fábrica foi a área próxima ao Rio Tietê, rica em jazidas de areia de cor e qualidade ideais para a fabricação de vidro - ali eram feitos frascos para perfumes, garrafas, o vidro azul do "Leite de Magnésia de Philips" e ampolas para penicilina.Parte da fábrica existe até hoje, mas uma imensa porção do terreno acabou dando lugar a outros empreendimentos (dois grandes lagos que existiam ali, por exemplo, foram aterrados e viraram a sede da TV Cultura) e as vilas operárias que existiam ao redor foram inteiramente demolidas.

Mais três imóveis entraram ontem na lista dos bens históricos tombados na Lapa, zona oeste de São Paulo, resultado direto do embate dos moradores da área com a Prefeitura para tentar frear a especulação imobiliária e preservar ao máximo o legado industrial da região. Depois de muitos pedidos e reclamações da associação do bairro, o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo (Conpresp) decidiu tombar a Vidraria Santa Marina, a antiga Metalúrgica Martins Ferreira e uma casa onde funcionou um asilo nos números 966 ao 990 da Rua Turiaçu. O órgão vai agora estudar o tombamento de outros seis casarios e casarões da Lapa.A polêmica já dura 13 meses. Primeiro, foram as audiências públicas para discutir a elaboração do Plano Regional Estratégico do bairro. Desde que decidiu excluir do processo de tombamento 23 imóveis da Lapa e tombar outros 17, em maio deste ano, o Conpresp virou uma sigla bastante debatida na região. Moradores, que defendem a preservação da Lapa histórica dos trens e dos operários, criticaram o governo por "ignorar uma reivindicação popular e beneficiar os edifícios residenciais nas proximidades da linha férrea". Entre os bens tombados ontem, talvez o mais simbólico para a história do Lapa seja a Vidraria Santa Marina, localizada entre os números 405 e 833 da Avenida Santa Marina. O local foi fundado pelo engenheiro Elias Fausto Pacheco e pelo advogado Antonio da Silva Prado em 1895 - época em que o bairro era um largo alagadiço e praticamente desabitado, com algumas poucas casinhas de sapé e pau a pique. VILAS OPERÁRIASO espaço escolhido para a fábrica foi a área próxima ao Rio Tietê, rica em jazidas de areia de cor e qualidade ideais para a fabricação de vidro - ali eram feitos frascos para perfumes, garrafas, o vidro azul do "Leite de Magnésia de Philips" e ampolas para penicilina.Parte da fábrica existe até hoje, mas uma imensa porção do terreno acabou dando lugar a outros empreendimentos (dois grandes lagos que existiam ali, por exemplo, foram aterrados e viraram a sede da TV Cultura) e as vilas operárias que existiam ao redor foram inteiramente demolidas.

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