Marina cria grupo para ''democratizar'' PV, mas não descarta fundar nova sigla


Terceira colocada na eleição presidencial, ex-senadora está sem espaço na legenda e encabeça dissidência que, a partir de amanhã, percorrerá o País pregando renovação no comando dos verdes; se ação fracassar, ela já cogita lançar partido

Por Roldão Arruda

Dois dias após o prefeito Gilberto Kassab ter anunciado a criação de seu PSD, um expressivo grupo de parlamentares e líderes do PV, entre eles a ex-senadora Marina Silva, decidiu pôr na rua um movimento destinado a mobilizar as bases verdes para cobrar a democratização do partido. Eles querem a realização de uma convenção nacional, no prazo de seis meses, e a convocação de eleições diretas para a escolha de novos dirigentes. A médio prazo, se a ação não funcionar, não se descarta a hipótese de o movimento, denominado Transição Democrática, desaguar no surgimento de um novo partido.O primeiro ato político do grupo está programado para amanhã. Líderes de diferentes regiões do País devem se reunir em São Paulo para o lançamento de um manifesto com as teses do movimento. Segundo um dos organizadores, o presidente do diretório paulista, Maurício Brusadin, ontem já estava confirmada a presença de sete deputados federais - o equivalente a metade da bancada verde.Marina Silva, terceira colocada na eleição presidencial do ano passado com 19,6 milhões de votos, é aguardada na reunião, mas até ontem seus assessores diziam que ainda tinha com problemas de agenda. A ex-senadora terá um papel importante na segunda missão da Transição Democrática, que é a organização de debates políticos com militantes verdes e simpatizantes por todo o País. Os primeiros devem acontecer no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul.Reviravolta. A meta do grupo é a renovação do partido. Quando Marina Silva desembarcou no PV, em 2010, ficou combinado que seriam realizadas no primeiro semestre deste ano a convenção nacional e a eleição do diretório nacional. Isso valeu até quinta-feira, quando a direção do partido se reuniu em sua sede, no Lago Sul, em Brasília.Acatando proposição do deputado Zequinha Sarney (MA), a maioria dos participantes daquele encontro votou pelo adiamento da convenção até 2012. Graças a isso, o atual presidente, o também deputado José Luiz Penna (SP), ganhou mais um ano de mandato - o 13.º.Como ninguém acredita que se promovam convenções e eleições partidárias no ano que vem, por ser ano eleitoral, o mais provável é que Penna atravesse o 14.º aniversário no poder. Seus críticos já o chamam jocosamente, nos bastidores, de "Penna Mubarak", em referência ao ex-ditador do Egito.O adiamento irritou Marina Silva. Ela tem dito que os milhões de votos dados à sua candidatura, identificada com a questão da sustentabilidade, devem ser vistos como um legado político, tanto no plano nacional, no sentido da valorização da temática, quanto no plano interno, provocando a democratização na estrutura do PV.A deputada fluminense Aspasia Camargo (RJ), que confirmou presença no ato de amanhã, segue o mesmo raciocínio. Diz que o partido vive um momento crítico, no qual deve fazer a transição democrática e incorporar "o legado da campanha".Fissuras. O adiamento também expôs fissuras internas do PV, entre elas a resistência de alguns setores à presença de Marina. Considerados pragmáticos, eles avaliam que a candidatura da ex-senadora trouxe menos benefícios aos verdes do que se imaginava. Citam como prova o fato de a bancada federal continuar com as mesmas 14 cadeiras que tinha antes."Quem diz isso não vê como a base do partido foi ampliada na eleição passada", observa Brusadin. "O que há por trás desses comentários é o medo de que a renovação dos quadros leve o PV a um papel de protagonista, em vez de se resignar ao papel de coadjuvante, servindo aos partidos maiores."Na própria Transição Democrática existem diferenças. Enquanto o deputado Alfredo Sirkis (RJ), do núcleo de assessores mais próximos de Marina, eleva o tom e fala abertamente na possibilidade de novo partido, o amigo e ex-deputado Fernando Gabeira baixa o volume. Ele acredita que o debate produzirá um acordo interno. Essa também é a opinião do ex-candidato a governador de São Paulo em 2010 pelo PV, Fábio Feldman.

Dois dias após o prefeito Gilberto Kassab ter anunciado a criação de seu PSD, um expressivo grupo de parlamentares e líderes do PV, entre eles a ex-senadora Marina Silva, decidiu pôr na rua um movimento destinado a mobilizar as bases verdes para cobrar a democratização do partido. Eles querem a realização de uma convenção nacional, no prazo de seis meses, e a convocação de eleições diretas para a escolha de novos dirigentes. A médio prazo, se a ação não funcionar, não se descarta a hipótese de o movimento, denominado Transição Democrática, desaguar no surgimento de um novo partido.O primeiro ato político do grupo está programado para amanhã. Líderes de diferentes regiões do País devem se reunir em São Paulo para o lançamento de um manifesto com as teses do movimento. Segundo um dos organizadores, o presidente do diretório paulista, Maurício Brusadin, ontem já estava confirmada a presença de sete deputados federais - o equivalente a metade da bancada verde.Marina Silva, terceira colocada na eleição presidencial do ano passado com 19,6 milhões de votos, é aguardada na reunião, mas até ontem seus assessores diziam que ainda tinha com problemas de agenda. A ex-senadora terá um papel importante na segunda missão da Transição Democrática, que é a organização de debates políticos com militantes verdes e simpatizantes por todo o País. Os primeiros devem acontecer no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul.Reviravolta. A meta do grupo é a renovação do partido. Quando Marina Silva desembarcou no PV, em 2010, ficou combinado que seriam realizadas no primeiro semestre deste ano a convenção nacional e a eleição do diretório nacional. Isso valeu até quinta-feira, quando a direção do partido se reuniu em sua sede, no Lago Sul, em Brasília.Acatando proposição do deputado Zequinha Sarney (MA), a maioria dos participantes daquele encontro votou pelo adiamento da convenção até 2012. Graças a isso, o atual presidente, o também deputado José Luiz Penna (SP), ganhou mais um ano de mandato - o 13.º.Como ninguém acredita que se promovam convenções e eleições partidárias no ano que vem, por ser ano eleitoral, o mais provável é que Penna atravesse o 14.º aniversário no poder. Seus críticos já o chamam jocosamente, nos bastidores, de "Penna Mubarak", em referência ao ex-ditador do Egito.O adiamento irritou Marina Silva. Ela tem dito que os milhões de votos dados à sua candidatura, identificada com a questão da sustentabilidade, devem ser vistos como um legado político, tanto no plano nacional, no sentido da valorização da temática, quanto no plano interno, provocando a democratização na estrutura do PV.A deputada fluminense Aspasia Camargo (RJ), que confirmou presença no ato de amanhã, segue o mesmo raciocínio. Diz que o partido vive um momento crítico, no qual deve fazer a transição democrática e incorporar "o legado da campanha".Fissuras. O adiamento também expôs fissuras internas do PV, entre elas a resistência de alguns setores à presença de Marina. Considerados pragmáticos, eles avaliam que a candidatura da ex-senadora trouxe menos benefícios aos verdes do que se imaginava. Citam como prova o fato de a bancada federal continuar com as mesmas 14 cadeiras que tinha antes."Quem diz isso não vê como a base do partido foi ampliada na eleição passada", observa Brusadin. "O que há por trás desses comentários é o medo de que a renovação dos quadros leve o PV a um papel de protagonista, em vez de se resignar ao papel de coadjuvante, servindo aos partidos maiores."Na própria Transição Democrática existem diferenças. Enquanto o deputado Alfredo Sirkis (RJ), do núcleo de assessores mais próximos de Marina, eleva o tom e fala abertamente na possibilidade de novo partido, o amigo e ex-deputado Fernando Gabeira baixa o volume. Ele acredita que o debate produzirá um acordo interno. Essa também é a opinião do ex-candidato a governador de São Paulo em 2010 pelo PV, Fábio Feldman.

Dois dias após o prefeito Gilberto Kassab ter anunciado a criação de seu PSD, um expressivo grupo de parlamentares e líderes do PV, entre eles a ex-senadora Marina Silva, decidiu pôr na rua um movimento destinado a mobilizar as bases verdes para cobrar a democratização do partido. Eles querem a realização de uma convenção nacional, no prazo de seis meses, e a convocação de eleições diretas para a escolha de novos dirigentes. A médio prazo, se a ação não funcionar, não se descarta a hipótese de o movimento, denominado Transição Democrática, desaguar no surgimento de um novo partido.O primeiro ato político do grupo está programado para amanhã. Líderes de diferentes regiões do País devem se reunir em São Paulo para o lançamento de um manifesto com as teses do movimento. Segundo um dos organizadores, o presidente do diretório paulista, Maurício Brusadin, ontem já estava confirmada a presença de sete deputados federais - o equivalente a metade da bancada verde.Marina Silva, terceira colocada na eleição presidencial do ano passado com 19,6 milhões de votos, é aguardada na reunião, mas até ontem seus assessores diziam que ainda tinha com problemas de agenda. A ex-senadora terá um papel importante na segunda missão da Transição Democrática, que é a organização de debates políticos com militantes verdes e simpatizantes por todo o País. Os primeiros devem acontecer no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul.Reviravolta. A meta do grupo é a renovação do partido. Quando Marina Silva desembarcou no PV, em 2010, ficou combinado que seriam realizadas no primeiro semestre deste ano a convenção nacional e a eleição do diretório nacional. Isso valeu até quinta-feira, quando a direção do partido se reuniu em sua sede, no Lago Sul, em Brasília.Acatando proposição do deputado Zequinha Sarney (MA), a maioria dos participantes daquele encontro votou pelo adiamento da convenção até 2012. Graças a isso, o atual presidente, o também deputado José Luiz Penna (SP), ganhou mais um ano de mandato - o 13.º.Como ninguém acredita que se promovam convenções e eleições partidárias no ano que vem, por ser ano eleitoral, o mais provável é que Penna atravesse o 14.º aniversário no poder. Seus críticos já o chamam jocosamente, nos bastidores, de "Penna Mubarak", em referência ao ex-ditador do Egito.O adiamento irritou Marina Silva. Ela tem dito que os milhões de votos dados à sua candidatura, identificada com a questão da sustentabilidade, devem ser vistos como um legado político, tanto no plano nacional, no sentido da valorização da temática, quanto no plano interno, provocando a democratização na estrutura do PV.A deputada fluminense Aspasia Camargo (RJ), que confirmou presença no ato de amanhã, segue o mesmo raciocínio. Diz que o partido vive um momento crítico, no qual deve fazer a transição democrática e incorporar "o legado da campanha".Fissuras. O adiamento também expôs fissuras internas do PV, entre elas a resistência de alguns setores à presença de Marina. Considerados pragmáticos, eles avaliam que a candidatura da ex-senadora trouxe menos benefícios aos verdes do que se imaginava. Citam como prova o fato de a bancada federal continuar com as mesmas 14 cadeiras que tinha antes."Quem diz isso não vê como a base do partido foi ampliada na eleição passada", observa Brusadin. "O que há por trás desses comentários é o medo de que a renovação dos quadros leve o PV a um papel de protagonista, em vez de se resignar ao papel de coadjuvante, servindo aos partidos maiores."Na própria Transição Democrática existem diferenças. Enquanto o deputado Alfredo Sirkis (RJ), do núcleo de assessores mais próximos de Marina, eleva o tom e fala abertamente na possibilidade de novo partido, o amigo e ex-deputado Fernando Gabeira baixa o volume. Ele acredita que o debate produzirá um acordo interno. Essa também é a opinião do ex-candidato a governador de São Paulo em 2010 pelo PV, Fábio Feldman.

Dois dias após o prefeito Gilberto Kassab ter anunciado a criação de seu PSD, um expressivo grupo de parlamentares e líderes do PV, entre eles a ex-senadora Marina Silva, decidiu pôr na rua um movimento destinado a mobilizar as bases verdes para cobrar a democratização do partido. Eles querem a realização de uma convenção nacional, no prazo de seis meses, e a convocação de eleições diretas para a escolha de novos dirigentes. A médio prazo, se a ação não funcionar, não se descarta a hipótese de o movimento, denominado Transição Democrática, desaguar no surgimento de um novo partido.O primeiro ato político do grupo está programado para amanhã. Líderes de diferentes regiões do País devem se reunir em São Paulo para o lançamento de um manifesto com as teses do movimento. Segundo um dos organizadores, o presidente do diretório paulista, Maurício Brusadin, ontem já estava confirmada a presença de sete deputados federais - o equivalente a metade da bancada verde.Marina Silva, terceira colocada na eleição presidencial do ano passado com 19,6 milhões de votos, é aguardada na reunião, mas até ontem seus assessores diziam que ainda tinha com problemas de agenda. A ex-senadora terá um papel importante na segunda missão da Transição Democrática, que é a organização de debates políticos com militantes verdes e simpatizantes por todo o País. Os primeiros devem acontecer no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul.Reviravolta. A meta do grupo é a renovação do partido. Quando Marina Silva desembarcou no PV, em 2010, ficou combinado que seriam realizadas no primeiro semestre deste ano a convenção nacional e a eleição do diretório nacional. Isso valeu até quinta-feira, quando a direção do partido se reuniu em sua sede, no Lago Sul, em Brasília.Acatando proposição do deputado Zequinha Sarney (MA), a maioria dos participantes daquele encontro votou pelo adiamento da convenção até 2012. Graças a isso, o atual presidente, o também deputado José Luiz Penna (SP), ganhou mais um ano de mandato - o 13.º.Como ninguém acredita que se promovam convenções e eleições partidárias no ano que vem, por ser ano eleitoral, o mais provável é que Penna atravesse o 14.º aniversário no poder. Seus críticos já o chamam jocosamente, nos bastidores, de "Penna Mubarak", em referência ao ex-ditador do Egito.O adiamento irritou Marina Silva. Ela tem dito que os milhões de votos dados à sua candidatura, identificada com a questão da sustentabilidade, devem ser vistos como um legado político, tanto no plano nacional, no sentido da valorização da temática, quanto no plano interno, provocando a democratização na estrutura do PV.A deputada fluminense Aspasia Camargo (RJ), que confirmou presença no ato de amanhã, segue o mesmo raciocínio. Diz que o partido vive um momento crítico, no qual deve fazer a transição democrática e incorporar "o legado da campanha".Fissuras. O adiamento também expôs fissuras internas do PV, entre elas a resistência de alguns setores à presença de Marina. Considerados pragmáticos, eles avaliam que a candidatura da ex-senadora trouxe menos benefícios aos verdes do que se imaginava. Citam como prova o fato de a bancada federal continuar com as mesmas 14 cadeiras que tinha antes."Quem diz isso não vê como a base do partido foi ampliada na eleição passada", observa Brusadin. "O que há por trás desses comentários é o medo de que a renovação dos quadros leve o PV a um papel de protagonista, em vez de se resignar ao papel de coadjuvante, servindo aos partidos maiores."Na própria Transição Democrática existem diferenças. Enquanto o deputado Alfredo Sirkis (RJ), do núcleo de assessores mais próximos de Marina, eleva o tom e fala abertamente na possibilidade de novo partido, o amigo e ex-deputado Fernando Gabeira baixa o volume. Ele acredita que o debate produzirá um acordo interno. Essa também é a opinião do ex-candidato a governador de São Paulo em 2010 pelo PV, Fábio Feldman.

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