Por um Fla-Flu bem jogado

Keep the change, Freixo


Felizmente, até para o eleitor carioca habituado a votar em trastes Freixo representa a linha de corte.

Por Mario Vitor Rodrigues
Imagem: internet  Foto: Estadão

 

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Agosto do ano passado já chegava ao fim quando o então candidato à prefeitura do Rio, deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), anunciou sugestões inusitadas para o setor de transportes: a criação de uma empresa pública para fiscalizar as empresas de ônibus no município e linhas gratuitas em determinadas partes das Zonas Norte e Oeste da cidade.

Se me surpreendi com tamanha sandice? É claro que não. Assim como não estranhei suas recentes mensagens de júbilo nas redes sociais pela aprovação na Câmara Municipal do projeto de autoria do vereador Reimont (PT), que prevê a volta dos cobradores aos ônibus da cidade.

O meu ceticismo em relação ao deputado não se dá por acaso: Freixo é figura central do PSOL, um partido capaz de ostentar "socialismo e liberdade" no próprio nome. Ainda que a pachorra seja um pré-requisito da nossa política, dificilmente surgirá exemplo mais bem-acabado de sigla-oxímoro.

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Seja como for, os socialistas da Zona Sul carioca jamais se contradizem em suas estratégias. Tampouco na hora de catequizar jovens de classe média alta ignorantes em política, mas sempre ansiosos pelo pôr do sol no Arpoador, enquanto o partido endossa abertamente a ditadura venezuelana.

Isso posto, se Nicolás Maduro recebe apoio dessa turma, e não podemos nos esquecer do flerte com os black blocs por aqui -- "Vários movimentos têm métodos distintos, eu não sou juiz para ficar avaliando os métodos em si", chegou a declarar o deputado antes que o cinegrafista Santiago Andrade fosse assassinado --, fica a pergunta: como seria possível esperar de Freixo uma faísca que fosse de racionalidade?

Quero dizer, se a tara ideológica é tamanha a ponto de levar o sujeito a tergiversar sobre doutrinas violentas, como podemos contar que seja capaz de entender o retrocesso intrínseco à volta dos cobradores nas linhas municipais?

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Como exigir que enxergue em Berlim e Goiânia, cidades onde a chamada dupla função dos motoristas acontece sem traumas, exemplos a serem seguidos? Ou mesmo que se rendesse aos postos de autoatendimento e à biometria para entender o quão obsoleta tornou-se a função do trocador?

A verdade é que não há motivos para nutrir qualquer tipo de esperança positiva quando se trata de Marcelo Freixo e do PSOL. Muito pelo contrário, ambos seguem uma doutrina tão cruel, do ponto de vista humanitário, quanto atrasada em termos econômicos. E a desejam para o Brasil.

Felizmente, como se viu no ano passado, até para o eleitor carioca habituado a votar em trastes, Freixo representa a linha de corte.

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O PSOL ninguém quer. E pode ficar com o troco.

Imagem: internet  Foto: Estadão

 

Agosto do ano passado já chegava ao fim quando o então candidato à prefeitura do Rio, deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), anunciou sugestões inusitadas para o setor de transportes: a criação de uma empresa pública para fiscalizar as empresas de ônibus no município e linhas gratuitas em determinadas partes das Zonas Norte e Oeste da cidade.

Se me surpreendi com tamanha sandice? É claro que não. Assim como não estranhei suas recentes mensagens de júbilo nas redes sociais pela aprovação na Câmara Municipal do projeto de autoria do vereador Reimont (PT), que prevê a volta dos cobradores aos ônibus da cidade.

O meu ceticismo em relação ao deputado não se dá por acaso: Freixo é figura central do PSOL, um partido capaz de ostentar "socialismo e liberdade" no próprio nome. Ainda que a pachorra seja um pré-requisito da nossa política, dificilmente surgirá exemplo mais bem-acabado de sigla-oxímoro.

Seja como for, os socialistas da Zona Sul carioca jamais se contradizem em suas estratégias. Tampouco na hora de catequizar jovens de classe média alta ignorantes em política, mas sempre ansiosos pelo pôr do sol no Arpoador, enquanto o partido endossa abertamente a ditadura venezuelana.

Isso posto, se Nicolás Maduro recebe apoio dessa turma, e não podemos nos esquecer do flerte com os black blocs por aqui -- "Vários movimentos têm métodos distintos, eu não sou juiz para ficar avaliando os métodos em si", chegou a declarar o deputado antes que o cinegrafista Santiago Andrade fosse assassinado --, fica a pergunta: como seria possível esperar de Freixo uma faísca que fosse de racionalidade?

Quero dizer, se a tara ideológica é tamanha a ponto de levar o sujeito a tergiversar sobre doutrinas violentas, como podemos contar que seja capaz de entender o retrocesso intrínseco à volta dos cobradores nas linhas municipais?

Como exigir que enxergue em Berlim e Goiânia, cidades onde a chamada dupla função dos motoristas acontece sem traumas, exemplos a serem seguidos? Ou mesmo que se rendesse aos postos de autoatendimento e à biometria para entender o quão obsoleta tornou-se a função do trocador?

A verdade é que não há motivos para nutrir qualquer tipo de esperança positiva quando se trata de Marcelo Freixo e do PSOL. Muito pelo contrário, ambos seguem uma doutrina tão cruel, do ponto de vista humanitário, quanto atrasada em termos econômicos. E a desejam para o Brasil.

Felizmente, como se viu no ano passado, até para o eleitor carioca habituado a votar em trastes, Freixo representa a linha de corte.

O PSOL ninguém quer. E pode ficar com o troco.

Imagem: internet  Foto: Estadão

 

Agosto do ano passado já chegava ao fim quando o então candidato à prefeitura do Rio, deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), anunciou sugestões inusitadas para o setor de transportes: a criação de uma empresa pública para fiscalizar as empresas de ônibus no município e linhas gratuitas em determinadas partes das Zonas Norte e Oeste da cidade.

Se me surpreendi com tamanha sandice? É claro que não. Assim como não estranhei suas recentes mensagens de júbilo nas redes sociais pela aprovação na Câmara Municipal do projeto de autoria do vereador Reimont (PT), que prevê a volta dos cobradores aos ônibus da cidade.

O meu ceticismo em relação ao deputado não se dá por acaso: Freixo é figura central do PSOL, um partido capaz de ostentar "socialismo e liberdade" no próprio nome. Ainda que a pachorra seja um pré-requisito da nossa política, dificilmente surgirá exemplo mais bem-acabado de sigla-oxímoro.

Seja como for, os socialistas da Zona Sul carioca jamais se contradizem em suas estratégias. Tampouco na hora de catequizar jovens de classe média alta ignorantes em política, mas sempre ansiosos pelo pôr do sol no Arpoador, enquanto o partido endossa abertamente a ditadura venezuelana.

Isso posto, se Nicolás Maduro recebe apoio dessa turma, e não podemos nos esquecer do flerte com os black blocs por aqui -- "Vários movimentos têm métodos distintos, eu não sou juiz para ficar avaliando os métodos em si", chegou a declarar o deputado antes que o cinegrafista Santiago Andrade fosse assassinado --, fica a pergunta: como seria possível esperar de Freixo uma faísca que fosse de racionalidade?

Quero dizer, se a tara ideológica é tamanha a ponto de levar o sujeito a tergiversar sobre doutrinas violentas, como podemos contar que seja capaz de entender o retrocesso intrínseco à volta dos cobradores nas linhas municipais?

Como exigir que enxergue em Berlim e Goiânia, cidades onde a chamada dupla função dos motoristas acontece sem traumas, exemplos a serem seguidos? Ou mesmo que se rendesse aos postos de autoatendimento e à biometria para entender o quão obsoleta tornou-se a função do trocador?

A verdade é que não há motivos para nutrir qualquer tipo de esperança positiva quando se trata de Marcelo Freixo e do PSOL. Muito pelo contrário, ambos seguem uma doutrina tão cruel, do ponto de vista humanitário, quanto atrasada em termos econômicos. E a desejam para o Brasil.

Felizmente, como se viu no ano passado, até para o eleitor carioca habituado a votar em trastes, Freixo representa a linha de corte.

O PSOL ninguém quer. E pode ficar com o troco.

Imagem: internet  Foto: Estadão

 

Agosto do ano passado já chegava ao fim quando o então candidato à prefeitura do Rio, deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), anunciou sugestões inusitadas para o setor de transportes: a criação de uma empresa pública para fiscalizar as empresas de ônibus no município e linhas gratuitas em determinadas partes das Zonas Norte e Oeste da cidade.

Se me surpreendi com tamanha sandice? É claro que não. Assim como não estranhei suas recentes mensagens de júbilo nas redes sociais pela aprovação na Câmara Municipal do projeto de autoria do vereador Reimont (PT), que prevê a volta dos cobradores aos ônibus da cidade.

O meu ceticismo em relação ao deputado não se dá por acaso: Freixo é figura central do PSOL, um partido capaz de ostentar "socialismo e liberdade" no próprio nome. Ainda que a pachorra seja um pré-requisito da nossa política, dificilmente surgirá exemplo mais bem-acabado de sigla-oxímoro.

Seja como for, os socialistas da Zona Sul carioca jamais se contradizem em suas estratégias. Tampouco na hora de catequizar jovens de classe média alta ignorantes em política, mas sempre ansiosos pelo pôr do sol no Arpoador, enquanto o partido endossa abertamente a ditadura venezuelana.

Isso posto, se Nicolás Maduro recebe apoio dessa turma, e não podemos nos esquecer do flerte com os black blocs por aqui -- "Vários movimentos têm métodos distintos, eu não sou juiz para ficar avaliando os métodos em si", chegou a declarar o deputado antes que o cinegrafista Santiago Andrade fosse assassinado --, fica a pergunta: como seria possível esperar de Freixo uma faísca que fosse de racionalidade?

Quero dizer, se a tara ideológica é tamanha a ponto de levar o sujeito a tergiversar sobre doutrinas violentas, como podemos contar que seja capaz de entender o retrocesso intrínseco à volta dos cobradores nas linhas municipais?

Como exigir que enxergue em Berlim e Goiânia, cidades onde a chamada dupla função dos motoristas acontece sem traumas, exemplos a serem seguidos? Ou mesmo que se rendesse aos postos de autoatendimento e à biometria para entender o quão obsoleta tornou-se a função do trocador?

A verdade é que não há motivos para nutrir qualquer tipo de esperança positiva quando se trata de Marcelo Freixo e do PSOL. Muito pelo contrário, ambos seguem uma doutrina tão cruel, do ponto de vista humanitário, quanto atrasada em termos econômicos. E a desejam para o Brasil.

Felizmente, como se viu no ano passado, até para o eleitor carioca habituado a votar em trastes, Freixo representa a linha de corte.

O PSOL ninguém quer. E pode ficar com o troco.

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