Meio ambiente: tema está na base do papado de Francisco


Em Laudato Si’, Francisco cobrou que negociações internacionais se esforcem para diminuir os efeitos da catástrofe climática

Por Edison Veiga

Não surpreende que o papa Francisco tenha convocado um sínodo para tratar sobre a Amazônia. Em 2015, dois anos depois de ter sido eleito papa, ele publicou a encíclica de número 298 da história da Igreja com uma interessante novidade: pela primeira vez, o meio ambiente era o assunto principal de um documento do gênero. E com argumentos científicos.

Laudato Si’, como o documento foi chamado, acabou elogiada por religiosos e acadêmicos. Trouxe elementos científicos para defender o “cuidado da casa comum”, como Francisco denominou a questão. Clamava pelos bom uso dos recursos naturais, pela economia de água, pela reciclagem e pela ecologia integral - ou seja, preservar o ambiente não é simplesmente não desmatar, mas também respeitar comunidades locais, suas tradições e suas culturas. 

Papa Francisco celebra missa na Basílica de São Pedro neste domingo, 06 Foto: Andrew Medichini/AP Photo
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Em 192 páginas - uma introdução, seis capítulos e duas orações finais - Francisco criticou fortemente o modelo insustentável da atual sociedade de consumo. E, ao contrário de muitos governantes atuais, ele se apoiou em argumentos científicos para corroborar que, sim, o ser humano é o grande responsável pela crise climática sem precedentes vivida pelo mundo.

“Inúmeros estudos científicos relatam que a maior parte do aquecimento global das últimas décadas se deve à concentração de gases do efeito estufa - dióxido de carbono, metano, óxido de nitrogênio e outros - emitidos principalmente por causa da atividade humana”, escreveu Francisco. “Se a tendência atual continuar, este século poderá testemunhar mudanças climáticas inéditas e uma destruição sem precedentes dos ecossistemas, com graves consequências para todos nós.”

No documento, o papa afirmou que a humanidade precisa urgentemente “tomar consciência da necessidade de realizar mudanças de estilo de vida, de produção e consumo, para combater o aquecimento global ou, pelo menos, as causas humanas que o provocam e o agravam”.

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Em Laudato Si’, Francisco ainda cobrou que negociações internacionais se esforcem para diminuir os efeitos da catástrofe climática. “A fraqueza da resposta política internacional é impressionante”, afirmou. “A submissão da política à tecnologia e às finanças se revela no fracasso das cúpulas sobre o clima. Muito facilmente o interesse econômico prevalece sobre o bem comum e manipula informações para não ver seus projetos afetados.”

O papa lembrou da responsabilidade com os mais pobres, como uma condição importante. “Chegou o momento de aceitar uma certa diminuição do crescimento em algumas partes do mundo, garantindo recursos para o crescimento saudável em outras partes”, escreveu. “Qualquer abordagem ecológica deve incorporar uma perspectiva social que leve em conta os diretos humanos das pessoas mais desfavorecidas. A tradição cristã nunca reconheceu como direito absoluto e inviolável o direito à propriedade privada, ela destaca a função social de todas as formas de propriedade privada.”

Francisco demonstrou preocupação que o esgotamento de recursos naturais, como a água, crie um cenário para novas guerras. E criticou fortemente a cultura do consumismo.

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Na última sexta, 4, festa de São Francisco de Assis - seu homônimo e conhecido por ser um santo profundamente ligado à natureza -, o papa celebrou nos Jardins do Vaticano. Ali, ocorreu o plantio de uma árvore oriunda de Assis, terra do santo, de modo a simbolizar a ecologia integral pregada pelo papa. O sumo pontífice consagrou o Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia a São Francisco de Assis. 

A cerimônia contou com representantes dos povos indígenas da Amazônia e de frades franciscanos. Há 40 anos, São Francisco de Assis foi nomeado o padroeiro dos ecologistas.

Não surpreende que o papa Francisco tenha convocado um sínodo para tratar sobre a Amazônia. Em 2015, dois anos depois de ter sido eleito papa, ele publicou a encíclica de número 298 da história da Igreja com uma interessante novidade: pela primeira vez, o meio ambiente era o assunto principal de um documento do gênero. E com argumentos científicos.

Laudato Si’, como o documento foi chamado, acabou elogiada por religiosos e acadêmicos. Trouxe elementos científicos para defender o “cuidado da casa comum”, como Francisco denominou a questão. Clamava pelos bom uso dos recursos naturais, pela economia de água, pela reciclagem e pela ecologia integral - ou seja, preservar o ambiente não é simplesmente não desmatar, mas também respeitar comunidades locais, suas tradições e suas culturas. 

Papa Francisco celebra missa na Basílica de São Pedro neste domingo, 06 Foto: Andrew Medichini/AP Photo

Em 192 páginas - uma introdução, seis capítulos e duas orações finais - Francisco criticou fortemente o modelo insustentável da atual sociedade de consumo. E, ao contrário de muitos governantes atuais, ele se apoiou em argumentos científicos para corroborar que, sim, o ser humano é o grande responsável pela crise climática sem precedentes vivida pelo mundo.

“Inúmeros estudos científicos relatam que a maior parte do aquecimento global das últimas décadas se deve à concentração de gases do efeito estufa - dióxido de carbono, metano, óxido de nitrogênio e outros - emitidos principalmente por causa da atividade humana”, escreveu Francisco. “Se a tendência atual continuar, este século poderá testemunhar mudanças climáticas inéditas e uma destruição sem precedentes dos ecossistemas, com graves consequências para todos nós.”

No documento, o papa afirmou que a humanidade precisa urgentemente “tomar consciência da necessidade de realizar mudanças de estilo de vida, de produção e consumo, para combater o aquecimento global ou, pelo menos, as causas humanas que o provocam e o agravam”.

Em Laudato Si’, Francisco ainda cobrou que negociações internacionais se esforcem para diminuir os efeitos da catástrofe climática. “A fraqueza da resposta política internacional é impressionante”, afirmou. “A submissão da política à tecnologia e às finanças se revela no fracasso das cúpulas sobre o clima. Muito facilmente o interesse econômico prevalece sobre o bem comum e manipula informações para não ver seus projetos afetados.”

O papa lembrou da responsabilidade com os mais pobres, como uma condição importante. “Chegou o momento de aceitar uma certa diminuição do crescimento em algumas partes do mundo, garantindo recursos para o crescimento saudável em outras partes”, escreveu. “Qualquer abordagem ecológica deve incorporar uma perspectiva social que leve em conta os diretos humanos das pessoas mais desfavorecidas. A tradição cristã nunca reconheceu como direito absoluto e inviolável o direito à propriedade privada, ela destaca a função social de todas as formas de propriedade privada.”

Francisco demonstrou preocupação que o esgotamento de recursos naturais, como a água, crie um cenário para novas guerras. E criticou fortemente a cultura do consumismo.

Na última sexta, 4, festa de São Francisco de Assis - seu homônimo e conhecido por ser um santo profundamente ligado à natureza -, o papa celebrou nos Jardins do Vaticano. Ali, ocorreu o plantio de uma árvore oriunda de Assis, terra do santo, de modo a simbolizar a ecologia integral pregada pelo papa. O sumo pontífice consagrou o Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia a São Francisco de Assis. 

A cerimônia contou com representantes dos povos indígenas da Amazônia e de frades franciscanos. Há 40 anos, São Francisco de Assis foi nomeado o padroeiro dos ecologistas.

Não surpreende que o papa Francisco tenha convocado um sínodo para tratar sobre a Amazônia. Em 2015, dois anos depois de ter sido eleito papa, ele publicou a encíclica de número 298 da história da Igreja com uma interessante novidade: pela primeira vez, o meio ambiente era o assunto principal de um documento do gênero. E com argumentos científicos.

Laudato Si’, como o documento foi chamado, acabou elogiada por religiosos e acadêmicos. Trouxe elementos científicos para defender o “cuidado da casa comum”, como Francisco denominou a questão. Clamava pelos bom uso dos recursos naturais, pela economia de água, pela reciclagem e pela ecologia integral - ou seja, preservar o ambiente não é simplesmente não desmatar, mas também respeitar comunidades locais, suas tradições e suas culturas. 

Papa Francisco celebra missa na Basílica de São Pedro neste domingo, 06 Foto: Andrew Medichini/AP Photo

Em 192 páginas - uma introdução, seis capítulos e duas orações finais - Francisco criticou fortemente o modelo insustentável da atual sociedade de consumo. E, ao contrário de muitos governantes atuais, ele se apoiou em argumentos científicos para corroborar que, sim, o ser humano é o grande responsável pela crise climática sem precedentes vivida pelo mundo.

“Inúmeros estudos científicos relatam que a maior parte do aquecimento global das últimas décadas se deve à concentração de gases do efeito estufa - dióxido de carbono, metano, óxido de nitrogênio e outros - emitidos principalmente por causa da atividade humana”, escreveu Francisco. “Se a tendência atual continuar, este século poderá testemunhar mudanças climáticas inéditas e uma destruição sem precedentes dos ecossistemas, com graves consequências para todos nós.”

No documento, o papa afirmou que a humanidade precisa urgentemente “tomar consciência da necessidade de realizar mudanças de estilo de vida, de produção e consumo, para combater o aquecimento global ou, pelo menos, as causas humanas que o provocam e o agravam”.

Em Laudato Si’, Francisco ainda cobrou que negociações internacionais se esforcem para diminuir os efeitos da catástrofe climática. “A fraqueza da resposta política internacional é impressionante”, afirmou. “A submissão da política à tecnologia e às finanças se revela no fracasso das cúpulas sobre o clima. Muito facilmente o interesse econômico prevalece sobre o bem comum e manipula informações para não ver seus projetos afetados.”

O papa lembrou da responsabilidade com os mais pobres, como uma condição importante. “Chegou o momento de aceitar uma certa diminuição do crescimento em algumas partes do mundo, garantindo recursos para o crescimento saudável em outras partes”, escreveu. “Qualquer abordagem ecológica deve incorporar uma perspectiva social que leve em conta os diretos humanos das pessoas mais desfavorecidas. A tradição cristã nunca reconheceu como direito absoluto e inviolável o direito à propriedade privada, ela destaca a função social de todas as formas de propriedade privada.”

Francisco demonstrou preocupação que o esgotamento de recursos naturais, como a água, crie um cenário para novas guerras. E criticou fortemente a cultura do consumismo.

Na última sexta, 4, festa de São Francisco de Assis - seu homônimo e conhecido por ser um santo profundamente ligado à natureza -, o papa celebrou nos Jardins do Vaticano. Ali, ocorreu o plantio de uma árvore oriunda de Assis, terra do santo, de modo a simbolizar a ecologia integral pregada pelo papa. O sumo pontífice consagrou o Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia a São Francisco de Assis. 

A cerimônia contou com representantes dos povos indígenas da Amazônia e de frades franciscanos. Há 40 anos, São Francisco de Assis foi nomeado o padroeiro dos ecologistas.

Não surpreende que o papa Francisco tenha convocado um sínodo para tratar sobre a Amazônia. Em 2015, dois anos depois de ter sido eleito papa, ele publicou a encíclica de número 298 da história da Igreja com uma interessante novidade: pela primeira vez, o meio ambiente era o assunto principal de um documento do gênero. E com argumentos científicos.

Laudato Si’, como o documento foi chamado, acabou elogiada por religiosos e acadêmicos. Trouxe elementos científicos para defender o “cuidado da casa comum”, como Francisco denominou a questão. Clamava pelos bom uso dos recursos naturais, pela economia de água, pela reciclagem e pela ecologia integral - ou seja, preservar o ambiente não é simplesmente não desmatar, mas também respeitar comunidades locais, suas tradições e suas culturas. 

Papa Francisco celebra missa na Basílica de São Pedro neste domingo, 06 Foto: Andrew Medichini/AP Photo

Em 192 páginas - uma introdução, seis capítulos e duas orações finais - Francisco criticou fortemente o modelo insustentável da atual sociedade de consumo. E, ao contrário de muitos governantes atuais, ele se apoiou em argumentos científicos para corroborar que, sim, o ser humano é o grande responsável pela crise climática sem precedentes vivida pelo mundo.

“Inúmeros estudos científicos relatam que a maior parte do aquecimento global das últimas décadas se deve à concentração de gases do efeito estufa - dióxido de carbono, metano, óxido de nitrogênio e outros - emitidos principalmente por causa da atividade humana”, escreveu Francisco. “Se a tendência atual continuar, este século poderá testemunhar mudanças climáticas inéditas e uma destruição sem precedentes dos ecossistemas, com graves consequências para todos nós.”

No documento, o papa afirmou que a humanidade precisa urgentemente “tomar consciência da necessidade de realizar mudanças de estilo de vida, de produção e consumo, para combater o aquecimento global ou, pelo menos, as causas humanas que o provocam e o agravam”.

Em Laudato Si’, Francisco ainda cobrou que negociações internacionais se esforcem para diminuir os efeitos da catástrofe climática. “A fraqueza da resposta política internacional é impressionante”, afirmou. “A submissão da política à tecnologia e às finanças se revela no fracasso das cúpulas sobre o clima. Muito facilmente o interesse econômico prevalece sobre o bem comum e manipula informações para não ver seus projetos afetados.”

O papa lembrou da responsabilidade com os mais pobres, como uma condição importante. “Chegou o momento de aceitar uma certa diminuição do crescimento em algumas partes do mundo, garantindo recursos para o crescimento saudável em outras partes”, escreveu. “Qualquer abordagem ecológica deve incorporar uma perspectiva social que leve em conta os diretos humanos das pessoas mais desfavorecidas. A tradição cristã nunca reconheceu como direito absoluto e inviolável o direito à propriedade privada, ela destaca a função social de todas as formas de propriedade privada.”

Francisco demonstrou preocupação que o esgotamento de recursos naturais, como a água, crie um cenário para novas guerras. E criticou fortemente a cultura do consumismo.

Na última sexta, 4, festa de São Francisco de Assis - seu homônimo e conhecido por ser um santo profundamente ligado à natureza -, o papa celebrou nos Jardins do Vaticano. Ali, ocorreu o plantio de uma árvore oriunda de Assis, terra do santo, de modo a simbolizar a ecologia integral pregada pelo papa. O sumo pontífice consagrou o Sínodo dos Bispos sobre a Amazônia a São Francisco de Assis. 

A cerimônia contou com representantes dos povos indígenas da Amazônia e de frades franciscanos. Há 40 anos, São Francisco de Assis foi nomeado o padroeiro dos ecologistas.

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