Membros do AfroReggae veem melhorias com UPPs


Reginaldo Lima e Washington Rimas conversaram com o estadão.com.br sobre a vida nas comunidades carentes no Rio de Janeiro

Por Gustavo Villas Boas - O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO - Reginaldo Lima mora há 42 anos no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro - desde que nasceu. Hoje, ele é assessor executivo do AfroReggae, ONG que atua em comunidades carentes com projetos sociais. Washington Rimas, o Feijão, tem 36 anos e uma trajetória que passa pelo comando do tráfico na Favela do Acari, na zona norte da cidade, pela prisão e pela mudança de vida, graças, segundo ele, às oportunidades criadas pelo Afroreggae - onde atua como mediador de conflitos com traficantes. "Eu sei conversar de igual para igual", diz.

Por meio do Hangout, uma ferramenta do Google para videoconferência, os dois conversaram com o estadão.com.br sobre a vida nas comunidades carentes do Rio de Janeiro e sobre o processo de pacificação nas comunidades carentes dominadas pelo tráfico de drogas por meio das Unidades de Polícia Pacificadora, a UPP. "Eu sou totalmente a favor do processo de pacificação", afirmou Feijão. "Para mim que perdi mais que 300 amigos em confrontos (...) torço para que o processo dê certo."

Segundo Feijão, o processo está começando e um ponto a ser aprimorado é a relação entre os moradores das comunidades e os policiais. Para ele, é preciso superar marcas do passado para que o relacionamento "seja respeitoso".

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Lima concorda: "É um processo muito lento". Para ele, é preciso "levar em consideração que a polícia era um protagonista inimigo, não apenas para o crime, mas para a população como um todo", mas enxerga avanços.

A visão do assessor executivo é "otimista". Ele ressalta que "tem erros e tem falhas", mas nas comunidades em que existem UPPs (são 28 no Rio de Janeiro) a esperança é que o processo continue com sucesso e, nas não pacificadas, "cheguem de forma melhorada".

Para ele, o território pacificado tem ganhos muitas vezes não vistos. "As pessoas passam a visitar amigos, a visitar parentes" e a melhora do "universo social" transborda para outras comunidades ao redor.

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Feijão diz que a "grande expectativa" das comunidades carentes que receberam ou não UPPs é a entrada de também de outras iniciativas sociais, de saúde etc. "Existe uma grande força da sociedade civil e até dos governos para que se façam coisas legais nessas lugares."

 

SÃO PAULO - Reginaldo Lima mora há 42 anos no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro - desde que nasceu. Hoje, ele é assessor executivo do AfroReggae, ONG que atua em comunidades carentes com projetos sociais. Washington Rimas, o Feijão, tem 36 anos e uma trajetória que passa pelo comando do tráfico na Favela do Acari, na zona norte da cidade, pela prisão e pela mudança de vida, graças, segundo ele, às oportunidades criadas pelo Afroreggae - onde atua como mediador de conflitos com traficantes. "Eu sei conversar de igual para igual", diz.

Por meio do Hangout, uma ferramenta do Google para videoconferência, os dois conversaram com o estadão.com.br sobre a vida nas comunidades carentes do Rio de Janeiro e sobre o processo de pacificação nas comunidades carentes dominadas pelo tráfico de drogas por meio das Unidades de Polícia Pacificadora, a UPP. "Eu sou totalmente a favor do processo de pacificação", afirmou Feijão. "Para mim que perdi mais que 300 amigos em confrontos (...) torço para que o processo dê certo."

Segundo Feijão, o processo está começando e um ponto a ser aprimorado é a relação entre os moradores das comunidades e os policiais. Para ele, é preciso superar marcas do passado para que o relacionamento "seja respeitoso".

Lima concorda: "É um processo muito lento". Para ele, é preciso "levar em consideração que a polícia era um protagonista inimigo, não apenas para o crime, mas para a população como um todo", mas enxerga avanços.

A visão do assessor executivo é "otimista". Ele ressalta que "tem erros e tem falhas", mas nas comunidades em que existem UPPs (são 28 no Rio de Janeiro) a esperança é que o processo continue com sucesso e, nas não pacificadas, "cheguem de forma melhorada".

Para ele, o território pacificado tem ganhos muitas vezes não vistos. "As pessoas passam a visitar amigos, a visitar parentes" e a melhora do "universo social" transborda para outras comunidades ao redor.

Feijão diz que a "grande expectativa" das comunidades carentes que receberam ou não UPPs é a entrada de também de outras iniciativas sociais, de saúde etc. "Existe uma grande força da sociedade civil e até dos governos para que se façam coisas legais nessas lugares."

 

SÃO PAULO - Reginaldo Lima mora há 42 anos no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro - desde que nasceu. Hoje, ele é assessor executivo do AfroReggae, ONG que atua em comunidades carentes com projetos sociais. Washington Rimas, o Feijão, tem 36 anos e uma trajetória que passa pelo comando do tráfico na Favela do Acari, na zona norte da cidade, pela prisão e pela mudança de vida, graças, segundo ele, às oportunidades criadas pelo Afroreggae - onde atua como mediador de conflitos com traficantes. "Eu sei conversar de igual para igual", diz.

Por meio do Hangout, uma ferramenta do Google para videoconferência, os dois conversaram com o estadão.com.br sobre a vida nas comunidades carentes do Rio de Janeiro e sobre o processo de pacificação nas comunidades carentes dominadas pelo tráfico de drogas por meio das Unidades de Polícia Pacificadora, a UPP. "Eu sou totalmente a favor do processo de pacificação", afirmou Feijão. "Para mim que perdi mais que 300 amigos em confrontos (...) torço para que o processo dê certo."

Segundo Feijão, o processo está começando e um ponto a ser aprimorado é a relação entre os moradores das comunidades e os policiais. Para ele, é preciso superar marcas do passado para que o relacionamento "seja respeitoso".

Lima concorda: "É um processo muito lento". Para ele, é preciso "levar em consideração que a polícia era um protagonista inimigo, não apenas para o crime, mas para a população como um todo", mas enxerga avanços.

A visão do assessor executivo é "otimista". Ele ressalta que "tem erros e tem falhas", mas nas comunidades em que existem UPPs (são 28 no Rio de Janeiro) a esperança é que o processo continue com sucesso e, nas não pacificadas, "cheguem de forma melhorada".

Para ele, o território pacificado tem ganhos muitas vezes não vistos. "As pessoas passam a visitar amigos, a visitar parentes" e a melhora do "universo social" transborda para outras comunidades ao redor.

Feijão diz que a "grande expectativa" das comunidades carentes que receberam ou não UPPs é a entrada de também de outras iniciativas sociais, de saúde etc. "Existe uma grande força da sociedade civil e até dos governos para que se façam coisas legais nessas lugares."

 

SÃO PAULO - Reginaldo Lima mora há 42 anos no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro - desde que nasceu. Hoje, ele é assessor executivo do AfroReggae, ONG que atua em comunidades carentes com projetos sociais. Washington Rimas, o Feijão, tem 36 anos e uma trajetória que passa pelo comando do tráfico na Favela do Acari, na zona norte da cidade, pela prisão e pela mudança de vida, graças, segundo ele, às oportunidades criadas pelo Afroreggae - onde atua como mediador de conflitos com traficantes. "Eu sei conversar de igual para igual", diz.

Por meio do Hangout, uma ferramenta do Google para videoconferência, os dois conversaram com o estadão.com.br sobre a vida nas comunidades carentes do Rio de Janeiro e sobre o processo de pacificação nas comunidades carentes dominadas pelo tráfico de drogas por meio das Unidades de Polícia Pacificadora, a UPP. "Eu sou totalmente a favor do processo de pacificação", afirmou Feijão. "Para mim que perdi mais que 300 amigos em confrontos (...) torço para que o processo dê certo."

Segundo Feijão, o processo está começando e um ponto a ser aprimorado é a relação entre os moradores das comunidades e os policiais. Para ele, é preciso superar marcas do passado para que o relacionamento "seja respeitoso".

Lima concorda: "É um processo muito lento". Para ele, é preciso "levar em consideração que a polícia era um protagonista inimigo, não apenas para o crime, mas para a população como um todo", mas enxerga avanços.

A visão do assessor executivo é "otimista". Ele ressalta que "tem erros e tem falhas", mas nas comunidades em que existem UPPs (são 28 no Rio de Janeiro) a esperança é que o processo continue com sucesso e, nas não pacificadas, "cheguem de forma melhorada".

Para ele, o território pacificado tem ganhos muitas vezes não vistos. "As pessoas passam a visitar amigos, a visitar parentes" e a melhora do "universo social" transborda para outras comunidades ao redor.

Feijão diz que a "grande expectativa" das comunidades carentes que receberam ou não UPPs é a entrada de também de outras iniciativas sociais, de saúde etc. "Existe uma grande força da sociedade civil e até dos governos para que se façam coisas legais nessas lugares."

 

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