Mercadante é evasivo sobre aloprado que o acusa


No Senado, ministro nega ligação com dossiê de 2006, mas não diz se vai processar Expedito Veloso, petista que apontou envolvimento dele no caso

Por Rosa Costa, Andrea Jubé Vianna e BRASÍLIA

Apontado por um correligionário como protagonista do escândalo dos aloprados, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse ontem que somente ao final do processo judicial vai decidir se processará por calúnia e difamação o petista Expedito Veloso, que o apontou como sendo o mentor e um dos arrecadadores de dinheiro para montar a farsa.O esquema destinou R$ 1,7 milhão na montagem de um dossiê contra o tucano José Serra, seu principal adversário na campanha de 2006 ao governo de São Paulo. "Vou tomar as medidas judiciais assim que acabar de apurar tudo o que aconteceu", afirmou o ministro na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), onde compareceu para falar sobre tecnologia. Já ao se defender, o ministro disse que os fatos foram encerrados com a decisão do ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza de inocentá-lo. "E esse parecer foi aprovado por unanimidade por todos os ministros do Supremo", lembrou. A iniciativa de falar sobre a denúncia foi dele. O ministro manteve sua defesa em decisões do passado e não diante da suspeita gerada pela acusação de Veloso. Ele alegou que o fato foi ressuscitado pela morte do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (PMDB), com quem Veloso, em entrevista à revista Veja, o relacionou como um dos fornecedores do dinheiro utilizado no dossiê. "Por que não jogaram isso na campanha há oito meses, quando eu era candidato? Porque o Quércia estava vivo e desmentiria", disse. Além de reiterar várias vezes que é inocente, o ministro acusou a oposição de bancar o que chamou de "ilação e nova montagem". Também chamou a atenção seu cuidado para não entrar em confronto com os envolvidos no esquema, como é o caso de Expedito Veloso ou seu ex-coordenador de campanha, Hamilton Lacerda, "engenheiro eletrônico formado pela Unicamp". "Hamilton divulgou uma nota dizendo que eu não tinha nada com aquilo, me eximiu de toda a trama", limitou-se a dizer. Ele teve o cuidado de nem mesmo chamar Veloso, Lacerda, Jorge Lorezentti e outros envolvidos pela alcunha de "aloprados", como fez o presidente Luiz Inácio da Silva em 206. O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), acusou Mercadante de "impor" o assunto no Senado para "esvaziar" a investigações contra os aloprados que estão em curso na Câmara. "Essa estratégia foi anunciada com antecedência", disse. Ele apresentou três requerimentos, cujas chances de aprovação são mínimas: convocação da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que teria participado de uma reunião no gabinete de Mercadante com os "aloprados", a ex-senadora Serys Slhessarenko, que saberia do esquema, e contra Expedito Veloso. "Não considero essa tentativa de transferir o foco para Orestes Quércia, que não está vivo. V.Exa. está vivo, muito vivo e está aqui para responder", rebateu Álvaro Dias. Segundo o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), Veloso é um "homem importante do PT e em nenhum momento o partido falou em expulsá-lo". "Como é que o PT mantém um sujeito desse nos seus quadros", questionou.

Apontado por um correligionário como protagonista do escândalo dos aloprados, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse ontem que somente ao final do processo judicial vai decidir se processará por calúnia e difamação o petista Expedito Veloso, que o apontou como sendo o mentor e um dos arrecadadores de dinheiro para montar a farsa.O esquema destinou R$ 1,7 milhão na montagem de um dossiê contra o tucano José Serra, seu principal adversário na campanha de 2006 ao governo de São Paulo. "Vou tomar as medidas judiciais assim que acabar de apurar tudo o que aconteceu", afirmou o ministro na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), onde compareceu para falar sobre tecnologia. Já ao se defender, o ministro disse que os fatos foram encerrados com a decisão do ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza de inocentá-lo. "E esse parecer foi aprovado por unanimidade por todos os ministros do Supremo", lembrou. A iniciativa de falar sobre a denúncia foi dele. O ministro manteve sua defesa em decisões do passado e não diante da suspeita gerada pela acusação de Veloso. Ele alegou que o fato foi ressuscitado pela morte do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (PMDB), com quem Veloso, em entrevista à revista Veja, o relacionou como um dos fornecedores do dinheiro utilizado no dossiê. "Por que não jogaram isso na campanha há oito meses, quando eu era candidato? Porque o Quércia estava vivo e desmentiria", disse. Além de reiterar várias vezes que é inocente, o ministro acusou a oposição de bancar o que chamou de "ilação e nova montagem". Também chamou a atenção seu cuidado para não entrar em confronto com os envolvidos no esquema, como é o caso de Expedito Veloso ou seu ex-coordenador de campanha, Hamilton Lacerda, "engenheiro eletrônico formado pela Unicamp". "Hamilton divulgou uma nota dizendo que eu não tinha nada com aquilo, me eximiu de toda a trama", limitou-se a dizer. Ele teve o cuidado de nem mesmo chamar Veloso, Lacerda, Jorge Lorezentti e outros envolvidos pela alcunha de "aloprados", como fez o presidente Luiz Inácio da Silva em 206. O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), acusou Mercadante de "impor" o assunto no Senado para "esvaziar" a investigações contra os aloprados que estão em curso na Câmara. "Essa estratégia foi anunciada com antecedência", disse. Ele apresentou três requerimentos, cujas chances de aprovação são mínimas: convocação da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que teria participado de uma reunião no gabinete de Mercadante com os "aloprados", a ex-senadora Serys Slhessarenko, que saberia do esquema, e contra Expedito Veloso. "Não considero essa tentativa de transferir o foco para Orestes Quércia, que não está vivo. V.Exa. está vivo, muito vivo e está aqui para responder", rebateu Álvaro Dias. Segundo o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), Veloso é um "homem importante do PT e em nenhum momento o partido falou em expulsá-lo". "Como é que o PT mantém um sujeito desse nos seus quadros", questionou.

Apontado por um correligionário como protagonista do escândalo dos aloprados, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse ontem que somente ao final do processo judicial vai decidir se processará por calúnia e difamação o petista Expedito Veloso, que o apontou como sendo o mentor e um dos arrecadadores de dinheiro para montar a farsa.O esquema destinou R$ 1,7 milhão na montagem de um dossiê contra o tucano José Serra, seu principal adversário na campanha de 2006 ao governo de São Paulo. "Vou tomar as medidas judiciais assim que acabar de apurar tudo o que aconteceu", afirmou o ministro na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), onde compareceu para falar sobre tecnologia. Já ao se defender, o ministro disse que os fatos foram encerrados com a decisão do ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza de inocentá-lo. "E esse parecer foi aprovado por unanimidade por todos os ministros do Supremo", lembrou. A iniciativa de falar sobre a denúncia foi dele. O ministro manteve sua defesa em decisões do passado e não diante da suspeita gerada pela acusação de Veloso. Ele alegou que o fato foi ressuscitado pela morte do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (PMDB), com quem Veloso, em entrevista à revista Veja, o relacionou como um dos fornecedores do dinheiro utilizado no dossiê. "Por que não jogaram isso na campanha há oito meses, quando eu era candidato? Porque o Quércia estava vivo e desmentiria", disse. Além de reiterar várias vezes que é inocente, o ministro acusou a oposição de bancar o que chamou de "ilação e nova montagem". Também chamou a atenção seu cuidado para não entrar em confronto com os envolvidos no esquema, como é o caso de Expedito Veloso ou seu ex-coordenador de campanha, Hamilton Lacerda, "engenheiro eletrônico formado pela Unicamp". "Hamilton divulgou uma nota dizendo que eu não tinha nada com aquilo, me eximiu de toda a trama", limitou-se a dizer. Ele teve o cuidado de nem mesmo chamar Veloso, Lacerda, Jorge Lorezentti e outros envolvidos pela alcunha de "aloprados", como fez o presidente Luiz Inácio da Silva em 206. O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), acusou Mercadante de "impor" o assunto no Senado para "esvaziar" a investigações contra os aloprados que estão em curso na Câmara. "Essa estratégia foi anunciada com antecedência", disse. Ele apresentou três requerimentos, cujas chances de aprovação são mínimas: convocação da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que teria participado de uma reunião no gabinete de Mercadante com os "aloprados", a ex-senadora Serys Slhessarenko, que saberia do esquema, e contra Expedito Veloso. "Não considero essa tentativa de transferir o foco para Orestes Quércia, que não está vivo. V.Exa. está vivo, muito vivo e está aqui para responder", rebateu Álvaro Dias. Segundo o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), Veloso é um "homem importante do PT e em nenhum momento o partido falou em expulsá-lo". "Como é que o PT mantém um sujeito desse nos seus quadros", questionou.

Apontado por um correligionário como protagonista do escândalo dos aloprados, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, disse ontem que somente ao final do processo judicial vai decidir se processará por calúnia e difamação o petista Expedito Veloso, que o apontou como sendo o mentor e um dos arrecadadores de dinheiro para montar a farsa.O esquema destinou R$ 1,7 milhão na montagem de um dossiê contra o tucano José Serra, seu principal adversário na campanha de 2006 ao governo de São Paulo. "Vou tomar as medidas judiciais assim que acabar de apurar tudo o que aconteceu", afirmou o ministro na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE), onde compareceu para falar sobre tecnologia. Já ao se defender, o ministro disse que os fatos foram encerrados com a decisão do ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza de inocentá-lo. "E esse parecer foi aprovado por unanimidade por todos os ministros do Supremo", lembrou. A iniciativa de falar sobre a denúncia foi dele. O ministro manteve sua defesa em decisões do passado e não diante da suspeita gerada pela acusação de Veloso. Ele alegou que o fato foi ressuscitado pela morte do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (PMDB), com quem Veloso, em entrevista à revista Veja, o relacionou como um dos fornecedores do dinheiro utilizado no dossiê. "Por que não jogaram isso na campanha há oito meses, quando eu era candidato? Porque o Quércia estava vivo e desmentiria", disse. Além de reiterar várias vezes que é inocente, o ministro acusou a oposição de bancar o que chamou de "ilação e nova montagem". Também chamou a atenção seu cuidado para não entrar em confronto com os envolvidos no esquema, como é o caso de Expedito Veloso ou seu ex-coordenador de campanha, Hamilton Lacerda, "engenheiro eletrônico formado pela Unicamp". "Hamilton divulgou uma nota dizendo que eu não tinha nada com aquilo, me eximiu de toda a trama", limitou-se a dizer. Ele teve o cuidado de nem mesmo chamar Veloso, Lacerda, Jorge Lorezentti e outros envolvidos pela alcunha de "aloprados", como fez o presidente Luiz Inácio da Silva em 206. O líder do PSDB, Álvaro Dias (PR), acusou Mercadante de "impor" o assunto no Senado para "esvaziar" a investigações contra os aloprados que estão em curso na Câmara. "Essa estratégia foi anunciada com antecedência", disse. Ele apresentou três requerimentos, cujas chances de aprovação são mínimas: convocação da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que teria participado de uma reunião no gabinete de Mercadante com os "aloprados", a ex-senadora Serys Slhessarenko, que saberia do esquema, e contra Expedito Veloso. "Não considero essa tentativa de transferir o foco para Orestes Quércia, que não está vivo. V.Exa. está vivo, muito vivo e está aqui para responder", rebateu Álvaro Dias. Segundo o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), Veloso é um "homem importante do PT e em nenhum momento o partido falou em expulsá-lo". "Como é que o PT mantém um sujeito desse nos seus quadros", questionou.

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