Ministério Público do Trabalho em MG pede bloqueio de R$ 1,6 bilhão da Vale


Objetivo é assegurar o pagamento de eventuais indenizações às famílias das vítimas da tragédia em Brumadinho

Por Teo Cury

BRASÍLIA - O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Minas Gerais solicitou o bloqueio de R$ 1,6 bilhão da mineradora Vale à Vara do Trabalho de Betim (MG). O pedido tem o objetivo de assegurar o pagamento de eventuais indenizações às famílias das vítimas e dos sobreviventes da tragédia motivada pelo rompimento da Barragem I da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.

“Vem o MPT requerer o bloqueio via Bacenjud, com prioridade sobre qualquer outro, do valor de R$ 1,6 bilhão da Vale S/A ou de qualquer de suas filiais, com imediata transferência para uma conta judicial a ser aberta especificamente para o fim de promover as despesas com as indenizações, perícias, atendimentos e pagamentos a serem pleiteados na ação principal, incluindo o dano moral coletivo pela grave violação das normas de saúde e segurança no trabalho”, diz o documento.

Moradores de Brumadinho observam a lama que atingiu a cidade. Foto: Washington Alves/Reuters
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Os procuradores do trabalho Geraldo Emediato e Elaine Noronha Nassif, que assinam o documento, explicam que o valor ainda será utilizado “para fazer frente ao custeio dos empregados vitimados, ainda vivos, e das famílias, filhos e tutelados, que vivem e deverão viver, após a morte de seus arrimos, durante e depois da localização, identificação e reconhecimento oficial de seus óbitos”.

O MPT em MG também pede que a Vale prossiga pagando salários aos parentes e familiares dos trabalhadores desaparecidos, até que eles sejam encontrados, arque com as despesas de funeral, traslado do corpo, sepultamento e providencie “sem burocracia” a liberação do seguro de vida em benefício dos dependentes. 

Por fim, requer que a Vale seja intimada para apresentar, no prazo de 10 dias úteis, o programa de gerenciamento de riscos com os nomes, endereço, e-mail e telefone dos responsáveis por sua elaboração. 

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“Embora desaparecidos e/ou mortos, em decorrência da tragédia, as famílias desses trabalhadores precisam continuar vivendo e pagando suas despesas de natureza alimentar e de seu próprio sustento”, dizem os procuradores. 

Veja imagens do rompimento de barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho

1 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
2 | 37

Moradores

Foto: Mauro Pimentel/AFP
3 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
4 | 37

Animais

Foto: Wilton Junior/Estadão
5 | 37

Dificuldade no resgate

Foto: Douglas Magno/AFP
6 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
7 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
8 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
12 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
14 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
15 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
16 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
17 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
18 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
20 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
21 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
22 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
23 | 37

Presidente Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
24 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Paulo Fonseca/EFE
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
26 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
27 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
28 | 37

Batalha pela Vida

29 | 37

Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
30 | 37

Carro atolado

Foto: Wilton Junior/Estadão
31 | 37

Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
35 | 37

Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
37 | 37

Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Outras ações

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Ao todo, a Justiça já decretou bloqueios de R$ 11 bilhões. Na própria sexta-feira, 25, dia do rompimento da barragem, o juiz de plantão da Vara de Fazenda Pública de Belo Horizonte, Renan Carreira Machado, determinou o bloqueio de R$ 1 bilhão nas contas da Vale, após solicitação da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais.

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais ajuizou uma ação civil pública cautelar na Vara Cível da Comarca de Brumadinho pleiteando R$ 5 bilhões para reparações emergenciais nas comunidades atingidas e obrigações de fazer para garantia de estabilidade de uma das barragens. O pedido foi acolhido. 

Uma segunda ação do Ministério Público resultou no bloqueio de outros R$ 5 bilhões para danos ambientais, arquitetônicos, e relativos aos equipamentos públicos e às moradias atingidas. 

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De acordo com os procuradores, apesar de a área cível ter bloqueado R$ 11 bilhões da mineradora, “os trabalhadores ainda encontram-se desguarnecidos quanto aos seus direitos e de seus dependentes”. 

Eles explicam que o valor solicitado parte da referência dos valores destinados ao pagamento pela Vale às vítimas do acidente anterior em Mariana, que resultou em acordo para quitação de R$ 2 milhões a cada grupo familiar atingido. 

“Esse valor multiplicado pelo número presumido e provável de vítimas (em torno de 400, conforme Caged daquela unidade, uma vez que a empresa ainda não se posicionou oficialmente a respeito de eventuais sobreviventes), montará em R$ 800 milhões, o qual duplicamos para fazer frente à reparação pelos danos morais coletivos em virtude da reincidência absolutamente inadmissível ocorrida sob a responsabilidade (ou irresponsabilidade) da mesma empresa multinacional”, explicam.

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“De qualquer maneira, a responsabilidade é objetiva e, a esta altura, as pessoas desaparecidas dificilmente serão resgatadas com vida, lamentavelmente, motivo que pode, inclusive, aumentar o valor, o que se verá no decorrer da ação principal”, dizem os procuradores.

Ao Estado, o procurador Geraldo Emediato disse que a ação foi ajuizada como medida cautelar para o bloqueio do valor para garantir futuras indenizações. “No caso anterior, da Samarco, a empresa demorou três anos para começar a pagar. Nosso pedido é para que a juíza assegure o bloqueio como forma de agilizar este pagamento.” 

BRASÍLIA - O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Minas Gerais solicitou o bloqueio de R$ 1,6 bilhão da mineradora Vale à Vara do Trabalho de Betim (MG). O pedido tem o objetivo de assegurar o pagamento de eventuais indenizações às famílias das vítimas e dos sobreviventes da tragédia motivada pelo rompimento da Barragem I da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.

“Vem o MPT requerer o bloqueio via Bacenjud, com prioridade sobre qualquer outro, do valor de R$ 1,6 bilhão da Vale S/A ou de qualquer de suas filiais, com imediata transferência para uma conta judicial a ser aberta especificamente para o fim de promover as despesas com as indenizações, perícias, atendimentos e pagamentos a serem pleiteados na ação principal, incluindo o dano moral coletivo pela grave violação das normas de saúde e segurança no trabalho”, diz o documento.

Moradores de Brumadinho observam a lama que atingiu a cidade. Foto: Washington Alves/Reuters

Os procuradores do trabalho Geraldo Emediato e Elaine Noronha Nassif, que assinam o documento, explicam que o valor ainda será utilizado “para fazer frente ao custeio dos empregados vitimados, ainda vivos, e das famílias, filhos e tutelados, que vivem e deverão viver, após a morte de seus arrimos, durante e depois da localização, identificação e reconhecimento oficial de seus óbitos”.

O MPT em MG também pede que a Vale prossiga pagando salários aos parentes e familiares dos trabalhadores desaparecidos, até que eles sejam encontrados, arque com as despesas de funeral, traslado do corpo, sepultamento e providencie “sem burocracia” a liberação do seguro de vida em benefício dos dependentes. 

Por fim, requer que a Vale seja intimada para apresentar, no prazo de 10 dias úteis, o programa de gerenciamento de riscos com os nomes, endereço, e-mail e telefone dos responsáveis por sua elaboração. 

“Embora desaparecidos e/ou mortos, em decorrência da tragédia, as famílias desses trabalhadores precisam continuar vivendo e pagando suas despesas de natureza alimentar e de seu próprio sustento”, dizem os procuradores. 

Veja imagens do rompimento de barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
2 | 37

Moradores

Foto: Mauro Pimentel/AFP
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Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
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Animais

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Dificuldade no resgate

Foto: Douglas Magno/AFP
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
16 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
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Presidente Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Paulo Fonseca/EFE
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
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Foto: Wilton Junior/Estadão
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Foto: Wilton Junior/Estadão
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Batalha pela Vida

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Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
30 | 37

Carro atolado

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
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Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
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Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
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Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
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Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Outras ações

Ao todo, a Justiça já decretou bloqueios de R$ 11 bilhões. Na própria sexta-feira, 25, dia do rompimento da barragem, o juiz de plantão da Vara de Fazenda Pública de Belo Horizonte, Renan Carreira Machado, determinou o bloqueio de R$ 1 bilhão nas contas da Vale, após solicitação da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais.

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais ajuizou uma ação civil pública cautelar na Vara Cível da Comarca de Brumadinho pleiteando R$ 5 bilhões para reparações emergenciais nas comunidades atingidas e obrigações de fazer para garantia de estabilidade de uma das barragens. O pedido foi acolhido. 

Uma segunda ação do Ministério Público resultou no bloqueio de outros R$ 5 bilhões para danos ambientais, arquitetônicos, e relativos aos equipamentos públicos e às moradias atingidas. 

De acordo com os procuradores, apesar de a área cível ter bloqueado R$ 11 bilhões da mineradora, “os trabalhadores ainda encontram-se desguarnecidos quanto aos seus direitos e de seus dependentes”. 

Eles explicam que o valor solicitado parte da referência dos valores destinados ao pagamento pela Vale às vítimas do acidente anterior em Mariana, que resultou em acordo para quitação de R$ 2 milhões a cada grupo familiar atingido. 

“Esse valor multiplicado pelo número presumido e provável de vítimas (em torno de 400, conforme Caged daquela unidade, uma vez que a empresa ainda não se posicionou oficialmente a respeito de eventuais sobreviventes), montará em R$ 800 milhões, o qual duplicamos para fazer frente à reparação pelos danos morais coletivos em virtude da reincidência absolutamente inadmissível ocorrida sob a responsabilidade (ou irresponsabilidade) da mesma empresa multinacional”, explicam.

“De qualquer maneira, a responsabilidade é objetiva e, a esta altura, as pessoas desaparecidas dificilmente serão resgatadas com vida, lamentavelmente, motivo que pode, inclusive, aumentar o valor, o que se verá no decorrer da ação principal”, dizem os procuradores.

Ao Estado, o procurador Geraldo Emediato disse que a ação foi ajuizada como medida cautelar para o bloqueio do valor para garantir futuras indenizações. “No caso anterior, da Samarco, a empresa demorou três anos para começar a pagar. Nosso pedido é para que a juíza assegure o bloqueio como forma de agilizar este pagamento.” 

BRASÍLIA - O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Minas Gerais solicitou o bloqueio de R$ 1,6 bilhão da mineradora Vale à Vara do Trabalho de Betim (MG). O pedido tem o objetivo de assegurar o pagamento de eventuais indenizações às famílias das vítimas e dos sobreviventes da tragédia motivada pelo rompimento da Barragem I da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.

“Vem o MPT requerer o bloqueio via Bacenjud, com prioridade sobre qualquer outro, do valor de R$ 1,6 bilhão da Vale S/A ou de qualquer de suas filiais, com imediata transferência para uma conta judicial a ser aberta especificamente para o fim de promover as despesas com as indenizações, perícias, atendimentos e pagamentos a serem pleiteados na ação principal, incluindo o dano moral coletivo pela grave violação das normas de saúde e segurança no trabalho”, diz o documento.

Moradores de Brumadinho observam a lama que atingiu a cidade. Foto: Washington Alves/Reuters

Os procuradores do trabalho Geraldo Emediato e Elaine Noronha Nassif, que assinam o documento, explicam que o valor ainda será utilizado “para fazer frente ao custeio dos empregados vitimados, ainda vivos, e das famílias, filhos e tutelados, que vivem e deverão viver, após a morte de seus arrimos, durante e depois da localização, identificação e reconhecimento oficial de seus óbitos”.

O MPT em MG também pede que a Vale prossiga pagando salários aos parentes e familiares dos trabalhadores desaparecidos, até que eles sejam encontrados, arque com as despesas de funeral, traslado do corpo, sepultamento e providencie “sem burocracia” a liberação do seguro de vida em benefício dos dependentes. 

Por fim, requer que a Vale seja intimada para apresentar, no prazo de 10 dias úteis, o programa de gerenciamento de riscos com os nomes, endereço, e-mail e telefone dos responsáveis por sua elaboração. 

“Embora desaparecidos e/ou mortos, em decorrência da tragédia, as famílias desses trabalhadores precisam continuar vivendo e pagando suas despesas de natureza alimentar e de seu próprio sustento”, dizem os procuradores. 

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Tragédia em Minas Gerais

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2 | 37

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Animais

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
10 | 37

Catástrofe ambiental e humana

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Tragédia em Minas Gerais

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12 | 37

Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
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Presidente Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Paulo Fonseca/EFE
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Batalha pela Vida

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Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
30 | 37

Carro atolado

Foto: Wilton Junior/Estadão
31 | 37

Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
35 | 37

Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
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Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Outras ações

Ao todo, a Justiça já decretou bloqueios de R$ 11 bilhões. Na própria sexta-feira, 25, dia do rompimento da barragem, o juiz de plantão da Vara de Fazenda Pública de Belo Horizonte, Renan Carreira Machado, determinou o bloqueio de R$ 1 bilhão nas contas da Vale, após solicitação da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais.

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais ajuizou uma ação civil pública cautelar na Vara Cível da Comarca de Brumadinho pleiteando R$ 5 bilhões para reparações emergenciais nas comunidades atingidas e obrigações de fazer para garantia de estabilidade de uma das barragens. O pedido foi acolhido. 

Uma segunda ação do Ministério Público resultou no bloqueio de outros R$ 5 bilhões para danos ambientais, arquitetônicos, e relativos aos equipamentos públicos e às moradias atingidas. 

De acordo com os procuradores, apesar de a área cível ter bloqueado R$ 11 bilhões da mineradora, “os trabalhadores ainda encontram-se desguarnecidos quanto aos seus direitos e de seus dependentes”. 

Eles explicam que o valor solicitado parte da referência dos valores destinados ao pagamento pela Vale às vítimas do acidente anterior em Mariana, que resultou em acordo para quitação de R$ 2 milhões a cada grupo familiar atingido. 

“Esse valor multiplicado pelo número presumido e provável de vítimas (em torno de 400, conforme Caged daquela unidade, uma vez que a empresa ainda não se posicionou oficialmente a respeito de eventuais sobreviventes), montará em R$ 800 milhões, o qual duplicamos para fazer frente à reparação pelos danos morais coletivos em virtude da reincidência absolutamente inadmissível ocorrida sob a responsabilidade (ou irresponsabilidade) da mesma empresa multinacional”, explicam.

“De qualquer maneira, a responsabilidade é objetiva e, a esta altura, as pessoas desaparecidas dificilmente serão resgatadas com vida, lamentavelmente, motivo que pode, inclusive, aumentar o valor, o que se verá no decorrer da ação principal”, dizem os procuradores.

Ao Estado, o procurador Geraldo Emediato disse que a ação foi ajuizada como medida cautelar para o bloqueio do valor para garantir futuras indenizações. “No caso anterior, da Samarco, a empresa demorou três anos para começar a pagar. Nosso pedido é para que a juíza assegure o bloqueio como forma de agilizar este pagamento.” 

BRASÍLIA - O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Minas Gerais solicitou o bloqueio de R$ 1,6 bilhão da mineradora Vale à Vara do Trabalho de Betim (MG). O pedido tem o objetivo de assegurar o pagamento de eventuais indenizações às famílias das vítimas e dos sobreviventes da tragédia motivada pelo rompimento da Barragem I da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho.

“Vem o MPT requerer o bloqueio via Bacenjud, com prioridade sobre qualquer outro, do valor de R$ 1,6 bilhão da Vale S/A ou de qualquer de suas filiais, com imediata transferência para uma conta judicial a ser aberta especificamente para o fim de promover as despesas com as indenizações, perícias, atendimentos e pagamentos a serem pleiteados na ação principal, incluindo o dano moral coletivo pela grave violação das normas de saúde e segurança no trabalho”, diz o documento.

Moradores de Brumadinho observam a lama que atingiu a cidade. Foto: Washington Alves/Reuters

Os procuradores do trabalho Geraldo Emediato e Elaine Noronha Nassif, que assinam o documento, explicam que o valor ainda será utilizado “para fazer frente ao custeio dos empregados vitimados, ainda vivos, e das famílias, filhos e tutelados, que vivem e deverão viver, após a morte de seus arrimos, durante e depois da localização, identificação e reconhecimento oficial de seus óbitos”.

O MPT em MG também pede que a Vale prossiga pagando salários aos parentes e familiares dos trabalhadores desaparecidos, até que eles sejam encontrados, arque com as despesas de funeral, traslado do corpo, sepultamento e providencie “sem burocracia” a liberação do seguro de vida em benefício dos dependentes. 

Por fim, requer que a Vale seja intimada para apresentar, no prazo de 10 dias úteis, o programa de gerenciamento de riscos com os nomes, endereço, e-mail e telefone dos responsáveis por sua elaboração. 

“Embora desaparecidos e/ou mortos, em decorrência da tragédia, as famílias desses trabalhadores precisam continuar vivendo e pagando suas despesas de natureza alimentar e de seu próprio sustento”, dizem os procuradores. 

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Tragédia em Minas Gerais

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Moradores

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Catástrofe ambiental e humana

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Animais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Catástrofe ambiental e humana

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Presidente Bolsonaro

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Tragédia em Minas Gerais

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Batalha pela Vida

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Estrada

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30 | 37

Carro atolado

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Helicoptero

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Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

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Corpo encontrado

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Ponte

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Área devastada

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Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
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Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Outras ações

Ao todo, a Justiça já decretou bloqueios de R$ 11 bilhões. Na própria sexta-feira, 25, dia do rompimento da barragem, o juiz de plantão da Vara de Fazenda Pública de Belo Horizonte, Renan Carreira Machado, determinou o bloqueio de R$ 1 bilhão nas contas da Vale, após solicitação da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais.

O Ministério Público do Estado de Minas Gerais ajuizou uma ação civil pública cautelar na Vara Cível da Comarca de Brumadinho pleiteando R$ 5 bilhões para reparações emergenciais nas comunidades atingidas e obrigações de fazer para garantia de estabilidade de uma das barragens. O pedido foi acolhido. 

Uma segunda ação do Ministério Público resultou no bloqueio de outros R$ 5 bilhões para danos ambientais, arquitetônicos, e relativos aos equipamentos públicos e às moradias atingidas. 

De acordo com os procuradores, apesar de a área cível ter bloqueado R$ 11 bilhões da mineradora, “os trabalhadores ainda encontram-se desguarnecidos quanto aos seus direitos e de seus dependentes”. 

Eles explicam que o valor solicitado parte da referência dos valores destinados ao pagamento pela Vale às vítimas do acidente anterior em Mariana, que resultou em acordo para quitação de R$ 2 milhões a cada grupo familiar atingido. 

“Esse valor multiplicado pelo número presumido e provável de vítimas (em torno de 400, conforme Caged daquela unidade, uma vez que a empresa ainda não se posicionou oficialmente a respeito de eventuais sobreviventes), montará em R$ 800 milhões, o qual duplicamos para fazer frente à reparação pelos danos morais coletivos em virtude da reincidência absolutamente inadmissível ocorrida sob a responsabilidade (ou irresponsabilidade) da mesma empresa multinacional”, explicam.

“De qualquer maneira, a responsabilidade é objetiva e, a esta altura, as pessoas desaparecidas dificilmente serão resgatadas com vida, lamentavelmente, motivo que pode, inclusive, aumentar o valor, o que se verá no decorrer da ação principal”, dizem os procuradores.

Ao Estado, o procurador Geraldo Emediato disse que a ação foi ajuizada como medida cautelar para o bloqueio do valor para garantir futuras indenizações. “No caso anterior, da Samarco, a empresa demorou três anos para começar a pagar. Nosso pedido é para que a juíza assegure o bloqueio como forma de agilizar este pagamento.” 

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