Ministra pede debate sobre violações ''em todos os países''


Maria do Rosário critica EUA e europeus por ''silêncio estratégico'' e afirma compromisso do País com direitos humanos

Por Redação

O governo de Dilma Rousseff declarou querer a discussão de violações de direitos humanos "em todos os países" onde isso ocorrer, tentando romper com a imagem deixada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de condescendência com regimes autoritários. Com o pronunciamento feito ontem na ONU pela ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, o Brasil quis dar uma resposta às críticas recebidas nos últimos anos por uma posição considerada dúbia pela comunidade internacional.Os passos mais concretos dessa postura surgirão em duas votações: o País deve apoiar a suspensão da Líbia dos órgãos de direitos humanos da ONU, em Nova York, e já indicou que será favorável a uma resolução para investigar a situação no Irã, em três semanas. Ontem, os sinais vieram em palavras. "O Brasil considera que as violações aos direitos humanos devem ser debatidas em todos os países, seja onde ocorram", declarou Maria do Rosário. "Mas é importante a não seletividade e não politização." A ministra anunciou "o compromisso de Dilma com a causa dos direitos humanos", usando inclusive a trajetória da presidente durante a ditadura militar.Silencio. Maria do Rosário usou a tribuna para atacar o fato de que, por anos, americanos e europeus ficaram em silêncio em relação a ditaduras que eram politicamente convenientes. "É necessário reconhecer que, por muitos anos, as alianças estratégicas mantiveram um silêncio sobre violações aos direitos humanos. Essas situações estiveram ausentes das deliberações do Conselho", atacou. Mas a ministra omitiu que o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve calado em relação aos crimes cometidos por ditadores no Oriente Médio, África, Cuba e Ásia, o que não deixou de ser notado por ONGs e governos europeus.Em visita à Líbia no início de seu governo, Lula saudou Muamar Kadafi como "meu líder". Defendeu a eleição no Irã de Mahmoud Ahmadinejad e evitou condenar a morte de dissidentes em Cuba.Maria do Rosário não citou uma só vez o nome de Kadafi e não lembrou que Lula promoveu a cúpula entre países árabes e sul-americanos. Na última cúpula, em Doha há dois anos, a palavra "democracia" sequer fez parte do comunicado final.A ministra preferiu falar dos feitos de Lula internamente, como a redução da pobreza, e disse que o País vive "seu melhor momento da vida nacional".

O governo de Dilma Rousseff declarou querer a discussão de violações de direitos humanos "em todos os países" onde isso ocorrer, tentando romper com a imagem deixada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de condescendência com regimes autoritários. Com o pronunciamento feito ontem na ONU pela ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, o Brasil quis dar uma resposta às críticas recebidas nos últimos anos por uma posição considerada dúbia pela comunidade internacional.Os passos mais concretos dessa postura surgirão em duas votações: o País deve apoiar a suspensão da Líbia dos órgãos de direitos humanos da ONU, em Nova York, e já indicou que será favorável a uma resolução para investigar a situação no Irã, em três semanas. Ontem, os sinais vieram em palavras. "O Brasil considera que as violações aos direitos humanos devem ser debatidas em todos os países, seja onde ocorram", declarou Maria do Rosário. "Mas é importante a não seletividade e não politização." A ministra anunciou "o compromisso de Dilma com a causa dos direitos humanos", usando inclusive a trajetória da presidente durante a ditadura militar.Silencio. Maria do Rosário usou a tribuna para atacar o fato de que, por anos, americanos e europeus ficaram em silêncio em relação a ditaduras que eram politicamente convenientes. "É necessário reconhecer que, por muitos anos, as alianças estratégicas mantiveram um silêncio sobre violações aos direitos humanos. Essas situações estiveram ausentes das deliberações do Conselho", atacou. Mas a ministra omitiu que o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve calado em relação aos crimes cometidos por ditadores no Oriente Médio, África, Cuba e Ásia, o que não deixou de ser notado por ONGs e governos europeus.Em visita à Líbia no início de seu governo, Lula saudou Muamar Kadafi como "meu líder". Defendeu a eleição no Irã de Mahmoud Ahmadinejad e evitou condenar a morte de dissidentes em Cuba.Maria do Rosário não citou uma só vez o nome de Kadafi e não lembrou que Lula promoveu a cúpula entre países árabes e sul-americanos. Na última cúpula, em Doha há dois anos, a palavra "democracia" sequer fez parte do comunicado final.A ministra preferiu falar dos feitos de Lula internamente, como a redução da pobreza, e disse que o País vive "seu melhor momento da vida nacional".

O governo de Dilma Rousseff declarou querer a discussão de violações de direitos humanos "em todos os países" onde isso ocorrer, tentando romper com a imagem deixada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de condescendência com regimes autoritários. Com o pronunciamento feito ontem na ONU pela ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, o Brasil quis dar uma resposta às críticas recebidas nos últimos anos por uma posição considerada dúbia pela comunidade internacional.Os passos mais concretos dessa postura surgirão em duas votações: o País deve apoiar a suspensão da Líbia dos órgãos de direitos humanos da ONU, em Nova York, e já indicou que será favorável a uma resolução para investigar a situação no Irã, em três semanas. Ontem, os sinais vieram em palavras. "O Brasil considera que as violações aos direitos humanos devem ser debatidas em todos os países, seja onde ocorram", declarou Maria do Rosário. "Mas é importante a não seletividade e não politização." A ministra anunciou "o compromisso de Dilma com a causa dos direitos humanos", usando inclusive a trajetória da presidente durante a ditadura militar.Silencio. Maria do Rosário usou a tribuna para atacar o fato de que, por anos, americanos e europeus ficaram em silêncio em relação a ditaduras que eram politicamente convenientes. "É necessário reconhecer que, por muitos anos, as alianças estratégicas mantiveram um silêncio sobre violações aos direitos humanos. Essas situações estiveram ausentes das deliberações do Conselho", atacou. Mas a ministra omitiu que o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve calado em relação aos crimes cometidos por ditadores no Oriente Médio, África, Cuba e Ásia, o que não deixou de ser notado por ONGs e governos europeus.Em visita à Líbia no início de seu governo, Lula saudou Muamar Kadafi como "meu líder". Defendeu a eleição no Irã de Mahmoud Ahmadinejad e evitou condenar a morte de dissidentes em Cuba.Maria do Rosário não citou uma só vez o nome de Kadafi e não lembrou que Lula promoveu a cúpula entre países árabes e sul-americanos. Na última cúpula, em Doha há dois anos, a palavra "democracia" sequer fez parte do comunicado final.A ministra preferiu falar dos feitos de Lula internamente, como a redução da pobreza, e disse que o País vive "seu melhor momento da vida nacional".

O governo de Dilma Rousseff declarou querer a discussão de violações de direitos humanos "em todos os países" onde isso ocorrer, tentando romper com a imagem deixada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de condescendência com regimes autoritários. Com o pronunciamento feito ontem na ONU pela ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, o Brasil quis dar uma resposta às críticas recebidas nos últimos anos por uma posição considerada dúbia pela comunidade internacional.Os passos mais concretos dessa postura surgirão em duas votações: o País deve apoiar a suspensão da Líbia dos órgãos de direitos humanos da ONU, em Nova York, e já indicou que será favorável a uma resolução para investigar a situação no Irã, em três semanas. Ontem, os sinais vieram em palavras. "O Brasil considera que as violações aos direitos humanos devem ser debatidas em todos os países, seja onde ocorram", declarou Maria do Rosário. "Mas é importante a não seletividade e não politização." A ministra anunciou "o compromisso de Dilma com a causa dos direitos humanos", usando inclusive a trajetória da presidente durante a ditadura militar.Silencio. Maria do Rosário usou a tribuna para atacar o fato de que, por anos, americanos e europeus ficaram em silêncio em relação a ditaduras que eram politicamente convenientes. "É necessário reconhecer que, por muitos anos, as alianças estratégicas mantiveram um silêncio sobre violações aos direitos humanos. Essas situações estiveram ausentes das deliberações do Conselho", atacou. Mas a ministra omitiu que o próprio ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se manteve calado em relação aos crimes cometidos por ditadores no Oriente Médio, África, Cuba e Ásia, o que não deixou de ser notado por ONGs e governos europeus.Em visita à Líbia no início de seu governo, Lula saudou Muamar Kadafi como "meu líder". Defendeu a eleição no Irã de Mahmoud Ahmadinejad e evitou condenar a morte de dissidentes em Cuba.Maria do Rosário não citou uma só vez o nome de Kadafi e não lembrou que Lula promoveu a cúpula entre países árabes e sul-americanos. Na última cúpula, em Doha há dois anos, a palavra "democracia" sequer fez parte do comunicado final.A ministra preferiu falar dos feitos de Lula internamente, como a redução da pobreza, e disse que o País vive "seu melhor momento da vida nacional".

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