Ministro quer responsabilizar pessoas físicas que assinam laudos de barragens


Albuquerque disse ainda que os técnicos que estão em Brumadinho (MG) descartaram a possibilidade de rompimento da barragem número seis da Mina Córrego do Feijão, da Vale

Por Tania Monteiro
Bombeiros buscam vítimas após rompimento de lama Foto: Washington Alves/Reuters

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse neste domingo, 27, que pretende propor uma legislação mais precisa, que defina explicitamente quem são as pessoas físicas responsáveis por atestar se as barragens estão seguras. Uma barragem da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, localizada em Brumadinho, se rompeu na tarde de sexta-feira, 25, deixando pelo menos 58 mortos, além de feridos e desaparecidos.

"É preciso responsabilizar as pessoas da empresa que recebem o laudo, os técnicos que fazem o laudo e os que fiscalizam o que está atestando o laudo. É preciso responsabilizar as pessoas físicas porque elas se sentirão mais comprometidas. Tem de aumentar as punições e torná-las mais efetivas", declarou Albuquerque ao Broadcast. Possíveis mudanças na legislação, segundo ele, serão analisadas em conjunto com os Ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Regional, além das agências envolvidas.

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O ministro disse ainda que os técnicos que estão em Brumadinho (MG) descartaram a possibilidade de rompimento da barragem número seis da Mina Córrego do Feijão, da Vale. O reservatório armazena água, e o risco de que viesse abaixo interrompeu o trabalho de resgate no local pela manhã. "Não há risco nenhum, segundo os técnicos", afirmou Albuquerque.

"A lei não é para punir. A lei é para prevenir, e eu acho que a lei atualmente não está prevenindo isso, tendo em vista a recorrência de acidentes como esse", disse o ministro. Albuquerque afirmou também que o protocolo que existe hoje para verificação das barragens "não está bom" e "não está funcionando bem".

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Imóvel foi atingido após o rompimento de barragem de rejeitos em Brumadinho, em Minas Gerais Foto: Washington Alves/Reuters

A prova disso, segundo ele, são as tragédias de Mariana (MG), há três anos, e a de Brumadinho, na sexta-feira. "O protocolo terá de ser revisto. Precisamos revisar a sistemática de parâmetros e fiscalização, que não está funcionando." Todas as barragens consideradas em situação crítica, segundo ele, serão reavaliadas, para evitar novas tragédias.

"Uma força-tarefa será criada, e vamos atacar em diferentes áreas", afirmou o ministro. Albuquerque explicou que será instituída uma política nacional de segurança de barragens, que definirá ações e condutas para o setor. A avaliação do governo é que, com uma legislação mais clara, que defina responsabilidades, as pessoas serão mais cuidadosas ao assinar laudos e aprová-los, porque terão de responder por eles.

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Veja imagens do rompimento de barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho

1 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
2 | 37

Moradores

Foto: Mauro Pimentel/AFP
3 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
4 | 37

Animais

Foto: Wilton Junior/Estadão
5 | 37

Dificuldade no resgate

Foto: Douglas Magno/AFP
6 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Douglas Magno/AFP
7 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
8 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Washington Alves/Reuters
10 | 37

Catástrofe ambiental e humana

Foto: Adriano Machado/Reuters
11 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
21 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais
22 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
23 | 37

Presidente Bolsonaro

Foto: Isac Nóbrega/Presidência da República
24 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Paulo Fonseca/EFE
25 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Corpo de Bombeiros de Minas Gerais
26 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
27 | 37

Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
28 | 37

Batalha pela Vida

29 | 37

Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
30 | 37

Carro atolado

Foto: Wilton Junior/Estadão
31 | 37

Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
35 | 37

Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
37 | 37

Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Sobre Brumadinho, segundo ele, não houve qualquer possibilidade de antecipação da tragédia. "De acordo com os documentos que se tem, estava tudo perfeito e nada tinha sido observado de errado, não sinalizando nenhum problema na barragem. Ou seja, o modelo de verificação não está correto, porque nada tinha sido observado. O modelo de verificação da situação das barragens no País terá de ser revisto. O modelo não está bom. O protocolo terá de ser revisto. Precisamos revisar a sistemática de parâmetros e fiscalização porque a existente não está funcionando."

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Bombeiros buscam vítimas após rompimento de lama Foto: Washington Alves/Reuters

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse neste domingo, 27, que pretende propor uma legislação mais precisa, que defina explicitamente quem são as pessoas físicas responsáveis por atestar se as barragens estão seguras. Uma barragem da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, localizada em Brumadinho, se rompeu na tarde de sexta-feira, 25, deixando pelo menos 58 mortos, além de feridos e desaparecidos.

"É preciso responsabilizar as pessoas da empresa que recebem o laudo, os técnicos que fazem o laudo e os que fiscalizam o que está atestando o laudo. É preciso responsabilizar as pessoas físicas porque elas se sentirão mais comprometidas. Tem de aumentar as punições e torná-las mais efetivas", declarou Albuquerque ao Broadcast. Possíveis mudanças na legislação, segundo ele, serão analisadas em conjunto com os Ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Regional, além das agências envolvidas.

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O ministro disse ainda que os técnicos que estão em Brumadinho (MG) descartaram a possibilidade de rompimento da barragem número seis da Mina Córrego do Feijão, da Vale. O reservatório armazena água, e o risco de que viesse abaixo interrompeu o trabalho de resgate no local pela manhã. "Não há risco nenhum, segundo os técnicos", afirmou Albuquerque.

"A lei não é para punir. A lei é para prevenir, e eu acho que a lei atualmente não está prevenindo isso, tendo em vista a recorrência de acidentes como esse", disse o ministro. Albuquerque afirmou também que o protocolo que existe hoje para verificação das barragens "não está bom" e "não está funcionando bem".

Imóvel foi atingido após o rompimento de barragem de rejeitos em Brumadinho, em Minas Gerais Foto: Washington Alves/Reuters

A prova disso, segundo ele, são as tragédias de Mariana (MG), há três anos, e a de Brumadinho, na sexta-feira. "O protocolo terá de ser revisto. Precisamos revisar a sistemática de parâmetros e fiscalização, que não está funcionando." Todas as barragens consideradas em situação crítica, segundo ele, serão reavaliadas, para evitar novas tragédias.

"Uma força-tarefa será criada, e vamos atacar em diferentes áreas", afirmou o ministro. Albuquerque explicou que será instituída uma política nacional de segurança de barragens, que definirá ações e condutas para o setor. A avaliação do governo é que, com uma legislação mais clara, que defina responsabilidades, as pessoas serão mais cuidadosas ao assinar laudos e aprová-los, porque terão de responder por eles.

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Dificuldade no resgate

Foto: Douglas Magno/AFP
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Tragédia em Minas Gerais

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Catástrofe ambiental e humana

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Presidente Bolsonaro

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Tragédia em Minas Gerais

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Foto: Wilton Junior/Estadão
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Foto: Wilton Junior/Estadão
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Batalha pela Vida

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Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
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Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Sobre Brumadinho, segundo ele, não houve qualquer possibilidade de antecipação da tragédia. "De acordo com os documentos que se tem, estava tudo perfeito e nada tinha sido observado de errado, não sinalizando nenhum problema na barragem. Ou seja, o modelo de verificação não está correto, porque nada tinha sido observado. O modelo de verificação da situação das barragens no País terá de ser revisto. O modelo não está bom. O protocolo terá de ser revisto. Precisamos revisar a sistemática de parâmetros e fiscalização porque a existente não está funcionando."

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Bombeiros buscam vítimas após rompimento de lama Foto: Washington Alves/Reuters

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse neste domingo, 27, que pretende propor uma legislação mais precisa, que defina explicitamente quem são as pessoas físicas responsáveis por atestar se as barragens estão seguras. Uma barragem da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, localizada em Brumadinho, se rompeu na tarde de sexta-feira, 25, deixando pelo menos 58 mortos, além de feridos e desaparecidos.

"É preciso responsabilizar as pessoas da empresa que recebem o laudo, os técnicos que fazem o laudo e os que fiscalizam o que está atestando o laudo. É preciso responsabilizar as pessoas físicas porque elas se sentirão mais comprometidas. Tem de aumentar as punições e torná-las mais efetivas", declarou Albuquerque ao Broadcast. Possíveis mudanças na legislação, segundo ele, serão analisadas em conjunto com os Ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Regional, além das agências envolvidas.

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O ministro disse ainda que os técnicos que estão em Brumadinho (MG) descartaram a possibilidade de rompimento da barragem número seis da Mina Córrego do Feijão, da Vale. O reservatório armazena água, e o risco de que viesse abaixo interrompeu o trabalho de resgate no local pela manhã. "Não há risco nenhum, segundo os técnicos", afirmou Albuquerque.

"A lei não é para punir. A lei é para prevenir, e eu acho que a lei atualmente não está prevenindo isso, tendo em vista a recorrência de acidentes como esse", disse o ministro. Albuquerque afirmou também que o protocolo que existe hoje para verificação das barragens "não está bom" e "não está funcionando bem".

Imóvel foi atingido após o rompimento de barragem de rejeitos em Brumadinho, em Minas Gerais Foto: Washington Alves/Reuters

A prova disso, segundo ele, são as tragédias de Mariana (MG), há três anos, e a de Brumadinho, na sexta-feira. "O protocolo terá de ser revisto. Precisamos revisar a sistemática de parâmetros e fiscalização, que não está funcionando." Todas as barragens consideradas em situação crítica, segundo ele, serão reavaliadas, para evitar novas tragédias.

"Uma força-tarefa será criada, e vamos atacar em diferentes áreas", afirmou o ministro. Albuquerque explicou que será instituída uma política nacional de segurança de barragens, que definirá ações e condutas para o setor. A avaliação do governo é que, com uma legislação mais clara, que defina responsabilidades, as pessoas serão mais cuidadosas ao assinar laudos e aprová-los, porque terão de responder por eles.

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Dificuldade no resgate

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Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão
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Batalha pela Vida

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Foto: Wilton Junior/Estadão
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Carro atolado

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
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Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
35 | 37

Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
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Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Sobre Brumadinho, segundo ele, não houve qualquer possibilidade de antecipação da tragédia. "De acordo com os documentos que se tem, estava tudo perfeito e nada tinha sido observado de errado, não sinalizando nenhum problema na barragem. Ou seja, o modelo de verificação não está correto, porque nada tinha sido observado. O modelo de verificação da situação das barragens no País terá de ser revisto. O modelo não está bom. O protocolo terá de ser revisto. Precisamos revisar a sistemática de parâmetros e fiscalização porque a existente não está funcionando."

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Bombeiros buscam vítimas após rompimento de lama Foto: Washington Alves/Reuters

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse neste domingo, 27, que pretende propor uma legislação mais precisa, que defina explicitamente quem são as pessoas físicas responsáveis por atestar se as barragens estão seguras. Uma barragem da mina Córrego do Feijão, da mineradora Vale, localizada em Brumadinho, se rompeu na tarde de sexta-feira, 25, deixando pelo menos 58 mortos, além de feridos e desaparecidos.

"É preciso responsabilizar as pessoas da empresa que recebem o laudo, os técnicos que fazem o laudo e os que fiscalizam o que está atestando o laudo. É preciso responsabilizar as pessoas físicas porque elas se sentirão mais comprometidas. Tem de aumentar as punições e torná-las mais efetivas", declarou Albuquerque ao Broadcast. Possíveis mudanças na legislação, segundo ele, serão analisadas em conjunto com os Ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Regional, além das agências envolvidas.

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O ministro disse ainda que os técnicos que estão em Brumadinho (MG) descartaram a possibilidade de rompimento da barragem número seis da Mina Córrego do Feijão, da Vale. O reservatório armazena água, e o risco de que viesse abaixo interrompeu o trabalho de resgate no local pela manhã. "Não há risco nenhum, segundo os técnicos", afirmou Albuquerque.

"A lei não é para punir. A lei é para prevenir, e eu acho que a lei atualmente não está prevenindo isso, tendo em vista a recorrência de acidentes como esse", disse o ministro. Albuquerque afirmou também que o protocolo que existe hoje para verificação das barragens "não está bom" e "não está funcionando bem".

Imóvel foi atingido após o rompimento de barragem de rejeitos em Brumadinho, em Minas Gerais Foto: Washington Alves/Reuters

A prova disso, segundo ele, são as tragédias de Mariana (MG), há três anos, e a de Brumadinho, na sexta-feira. "O protocolo terá de ser revisto. Precisamos revisar a sistemática de parâmetros e fiscalização, que não está funcionando." Todas as barragens consideradas em situação crítica, segundo ele, serão reavaliadas, para evitar novas tragédias.

"Uma força-tarefa será criada, e vamos atacar em diferentes áreas", afirmou o ministro. Albuquerque explicou que será instituída uma política nacional de segurança de barragens, que definirá ações e condutas para o setor. A avaliação do governo é que, com uma legislação mais clara, que defina responsabilidades, as pessoas serão mais cuidadosas ao assinar laudos e aprová-los, porque terão de responder por eles.

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

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Tragédia em Minas Gerais

Foto: Wilton Junior/Estadão
28 | 37

Batalha pela Vida

29 | 37

Estrada

Foto: Wilton Junior/Estadão
30 | 37

Carro atolado

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31 | 37

Helicoptero

Foto: Wilton Junior/Estadão
32 | 37

Bombeiros tentam encontrar sobreviventes em Brumadinho

Foto: Washington Alves/Reuters
33 | 37

Corpo encontrado

Foto: Wilton Júnior/Estadão
34 | 37

Ponte

Foto: Antonio Lacerta/EFE
35 | 37

Área devastada

Foto: Wilton Júnior/Estadão
36 | 37

Equipe de resgate

Foto: Antonio Lacerda/EFE
37 | 37

Resgate aéreo

Foto: Giazi Cavalcante/Código 19

Sobre Brumadinho, segundo ele, não houve qualquer possibilidade de antecipação da tragédia. "De acordo com os documentos que se tem, estava tudo perfeito e nada tinha sido observado de errado, não sinalizando nenhum problema na barragem. Ou seja, o modelo de verificação não está correto, porque nada tinha sido observado. O modelo de verificação da situação das barragens no País terá de ser revisto. O modelo não está bom. O protocolo terá de ser revisto. Precisamos revisar a sistemática de parâmetros e fiscalização porque a existente não está funcionando."

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