Como viajar em dólar em família grande?


Este é um texto de sugestões para ajudar famílias viajantes a diminuírem o rombo no orçamento diante do dólar a R$ 4,50 e do euro a R$ 5

Por Monica Nobrega
Atualização:
Descontos de até 20% valem para hospedagens entre 1º de setembro e 24 de dezembro Foto: Mônica Nobrega/Estadão

Se esse dólar na estratosfera bagunça as finanças do viajante solo, em dupla ou galera, imagine o cenário de terra arrasada que causa na vida de gente como a gente, que paga para duas, três, quatro pessoas, a depender do número de filhos (netos, sobrinhos, enteados). Este é um texto de sugestões para ajudar famílias viajantes a diminuírem o rombo no orçamento diante do dólar a R$ 4,50 (e do euro a R$ 5, socorro!).

Mas vamos começar encarando a realidade: não existe dica mágica. A moeda americana está em seu valor mais alto desde o início do Plano Real, há 26 anos. Em palavras ainda mais duras: promoções à parte, este é o momento em que a viagem em dólar está mais cara desde fevereiro de 1994. (Saudades do verão de 2015/2016, quando o dólar bateu a marca dos R$ 4 e as companhias aéreas americanas derrubaram as tarifas para a casa dos US$ 400 para não perder passageiros.)

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Nas últimas semanas, venho listando as minhas melhores estratégias para economizar viajando com meu filho. Espero que elas ajudem você que vai, como eu, embarcar com a família, em dólar, nas próximas semanas. Como sugestões extras, confira os sete gastos que a gente esquece de prever na viagem com crianças

Vá de pacote

Tem de ser aquele pacote genérico, sem nenhuma personalização, nenhum charme, saída em data fixa. Nesse esquema de produção industrial, as grandes operadoras têm fôlego para negociar descontos, e é daí que vêm as promoções de hospedagem grátis para crianças, por exemplo. Usem o que interessa(aéreo e hospedagem menos caros); deixem o city tour basicão para lá, se for o caso, e sejam ordinariamente felizes. 

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Reduza o padrão da hospedagem

Hotéis de negócios custam menos no fim de semana que hotéis superturísticos. Aluguel de temporada custa menos que hotel. Tem muita quitinete na Europa que acomoda 4 pessoas (criança dorme na sala, amarradona). Uma cabine tripla ou quádrupla no cruzeiro sai bem mais barata que duas conjugadas. 

Tenha uma cozinha

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É sério: a hospedagem com cozinha faz muito bem ao seu bolso. Longe de mim sugerir que você fique fazendo o almoço em plena viagem de férias. A ideia é preparar refeições rápidas, lanches para levar em passeios. Além de gastar muito menos em guloseimas, você vai frequentar o supermercado, um passeio surpreendente que rende muita descoberta quando não é no país da gente. Você vai aprender que vinho custa pouco e qualquer moedinha compra um chocolate decente. É provável que também aprenda, se ainda não souber, a fazer piquenique. 

Troque o trem pelo ônibus

A gente que é brasileiro quer pegar trem na Europa. Mas os ônibus do continente são confortáveis, bem capilarizados, pontuais (um pouco menos na Itália) e chegam a custar um terço do bilhete ferroviário. 

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Compre ingressos online e/ou em combos

Nas atrações de Orlando, é certeiro: compre antes e ganhe desconto, compre muito e pague menos pela unidade. Museus, em toda a América do Norte e na Europa, vendem pacotes familiares de ingressos, com descontos que chegam a 40% por pessoa. 

Descontos de até 20% valem para hospedagens entre 1º de setembro e 24 de dezembro Foto: Mônica Nobrega/Estadão

Se esse dólar na estratosfera bagunça as finanças do viajante solo, em dupla ou galera, imagine o cenário de terra arrasada que causa na vida de gente como a gente, que paga para duas, três, quatro pessoas, a depender do número de filhos (netos, sobrinhos, enteados). Este é um texto de sugestões para ajudar famílias viajantes a diminuírem o rombo no orçamento diante do dólar a R$ 4,50 (e do euro a R$ 5, socorro!).

Mas vamos começar encarando a realidade: não existe dica mágica. A moeda americana está em seu valor mais alto desde o início do Plano Real, há 26 anos. Em palavras ainda mais duras: promoções à parte, este é o momento em que a viagem em dólar está mais cara desde fevereiro de 1994. (Saudades do verão de 2015/2016, quando o dólar bateu a marca dos R$ 4 e as companhias aéreas americanas derrubaram as tarifas para a casa dos US$ 400 para não perder passageiros.)

Nas últimas semanas, venho listando as minhas melhores estratégias para economizar viajando com meu filho. Espero que elas ajudem você que vai, como eu, embarcar com a família, em dólar, nas próximas semanas. Como sugestões extras, confira os sete gastos que a gente esquece de prever na viagem com crianças

Vá de pacote

Tem de ser aquele pacote genérico, sem nenhuma personalização, nenhum charme, saída em data fixa. Nesse esquema de produção industrial, as grandes operadoras têm fôlego para negociar descontos, e é daí que vêm as promoções de hospedagem grátis para crianças, por exemplo. Usem o que interessa(aéreo e hospedagem menos caros); deixem o city tour basicão para lá, se for o caso, e sejam ordinariamente felizes. 

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Hotéis de negócios custam menos no fim de semana que hotéis superturísticos. Aluguel de temporada custa menos que hotel. Tem muita quitinete na Europa que acomoda 4 pessoas (criança dorme na sala, amarradona). Uma cabine tripla ou quádrupla no cruzeiro sai bem mais barata que duas conjugadas. 

Tenha uma cozinha

É sério: a hospedagem com cozinha faz muito bem ao seu bolso. Longe de mim sugerir que você fique fazendo o almoço em plena viagem de férias. A ideia é preparar refeições rápidas, lanches para levar em passeios. Além de gastar muito menos em guloseimas, você vai frequentar o supermercado, um passeio surpreendente que rende muita descoberta quando não é no país da gente. Você vai aprender que vinho custa pouco e qualquer moedinha compra um chocolate decente. É provável que também aprenda, se ainda não souber, a fazer piquenique. 

Troque o trem pelo ônibus

A gente que é brasileiro quer pegar trem na Europa. Mas os ônibus do continente são confortáveis, bem capilarizados, pontuais (um pouco menos na Itália) e chegam a custar um terço do bilhete ferroviário. 

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Descontos de até 20% valem para hospedagens entre 1º de setembro e 24 de dezembro Foto: Mônica Nobrega/Estadão

Se esse dólar na estratosfera bagunça as finanças do viajante solo, em dupla ou galera, imagine o cenário de terra arrasada que causa na vida de gente como a gente, que paga para duas, três, quatro pessoas, a depender do número de filhos (netos, sobrinhos, enteados). Este é um texto de sugestões para ajudar famílias viajantes a diminuírem o rombo no orçamento diante do dólar a R$ 4,50 (e do euro a R$ 5, socorro!).

Mas vamos começar encarando a realidade: não existe dica mágica. A moeda americana está em seu valor mais alto desde o início do Plano Real, há 26 anos. Em palavras ainda mais duras: promoções à parte, este é o momento em que a viagem em dólar está mais cara desde fevereiro de 1994. (Saudades do verão de 2015/2016, quando o dólar bateu a marca dos R$ 4 e as companhias aéreas americanas derrubaram as tarifas para a casa dos US$ 400 para não perder passageiros.)

Nas últimas semanas, venho listando as minhas melhores estratégias para economizar viajando com meu filho. Espero que elas ajudem você que vai, como eu, embarcar com a família, em dólar, nas próximas semanas. Como sugestões extras, confira os sete gastos que a gente esquece de prever na viagem com crianças

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Tem de ser aquele pacote genérico, sem nenhuma personalização, nenhum charme, saída em data fixa. Nesse esquema de produção industrial, as grandes operadoras têm fôlego para negociar descontos, e é daí que vêm as promoções de hospedagem grátis para crianças, por exemplo. Usem o que interessa(aéreo e hospedagem menos caros); deixem o city tour basicão para lá, se for o caso, e sejam ordinariamente felizes. 

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Hotéis de negócios custam menos no fim de semana que hotéis superturísticos. Aluguel de temporada custa menos que hotel. Tem muita quitinete na Europa que acomoda 4 pessoas (criança dorme na sala, amarradona). Uma cabine tripla ou quádrupla no cruzeiro sai bem mais barata que duas conjugadas. 

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É sério: a hospedagem com cozinha faz muito bem ao seu bolso. Longe de mim sugerir que você fique fazendo o almoço em plena viagem de férias. A ideia é preparar refeições rápidas, lanches para levar em passeios. Além de gastar muito menos em guloseimas, você vai frequentar o supermercado, um passeio surpreendente que rende muita descoberta quando não é no país da gente. Você vai aprender que vinho custa pouco e qualquer moedinha compra um chocolate decente. É provável que também aprenda, se ainda não souber, a fazer piquenique. 

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A gente que é brasileiro quer pegar trem na Europa. Mas os ônibus do continente são confortáveis, bem capilarizados, pontuais (um pouco menos na Itália) e chegam a custar um terço do bilhete ferroviário. 

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Se esse dólar na estratosfera bagunça as finanças do viajante solo, em dupla ou galera, imagine o cenário de terra arrasada que causa na vida de gente como a gente, que paga para duas, três, quatro pessoas, a depender do número de filhos (netos, sobrinhos, enteados). Este é um texto de sugestões para ajudar famílias viajantes a diminuírem o rombo no orçamento diante do dólar a R$ 4,50 (e do euro a R$ 5, socorro!).

Mas vamos começar encarando a realidade: não existe dica mágica. A moeda americana está em seu valor mais alto desde o início do Plano Real, há 26 anos. Em palavras ainda mais duras: promoções à parte, este é o momento em que a viagem em dólar está mais cara desde fevereiro de 1994. (Saudades do verão de 2015/2016, quando o dólar bateu a marca dos R$ 4 e as companhias aéreas americanas derrubaram as tarifas para a casa dos US$ 400 para não perder passageiros.)

Nas últimas semanas, venho listando as minhas melhores estratégias para economizar viajando com meu filho. Espero que elas ajudem você que vai, como eu, embarcar com a família, em dólar, nas próximas semanas. Como sugestões extras, confira os sete gastos que a gente esquece de prever na viagem com crianças

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Hotéis de negócios custam menos no fim de semana que hotéis superturísticos. Aluguel de temporada custa menos que hotel. Tem muita quitinete na Europa que acomoda 4 pessoas (criança dorme na sala, amarradona). Uma cabine tripla ou quádrupla no cruzeiro sai bem mais barata que duas conjugadas. 

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É sério: a hospedagem com cozinha faz muito bem ao seu bolso. Longe de mim sugerir que você fique fazendo o almoço em plena viagem de férias. A ideia é preparar refeições rápidas, lanches para levar em passeios. Além de gastar muito menos em guloseimas, você vai frequentar o supermercado, um passeio surpreendente que rende muita descoberta quando não é no país da gente. Você vai aprender que vinho custa pouco e qualquer moedinha compra um chocolate decente. É provável que também aprenda, se ainda não souber, a fazer piquenique. 

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