Vila de praia vazia no inverno com pré-adolescentes: um miniguia de Picinguaba


Em tempos de pandemia, com filho de férias e pais em home office, solução foi alugar uma casa com internet em uma vila, o mais deserta possível

Por Monica Nobrega

Com filho de férias, mas mãe e pai não, e pandemia ainda preocupante, escolhemos para uma mudança de ares neste mês de julho uma praia o mais vazia possível e uma casa de temporada bem equipada, com boa conexão à internet para o home office. E, o que eu não abria mão: vista para o mar. Sabe como é, inverno, se fizesse frio demais, eu queria pelo menos trabalhar olhando o mar. 

Encontrei um imóvel que atendia a todos os requisitos na vilazinha de Picinguaba, em Ubatuba. É uma comunidade muito, muito pequena, feita de casas encravadas no morro, como a nossa. A vila não tem mercadinho, padaria, nada: as compras mais próximas estão no centro de Ubatuba ou em Paraty, a 40 e 30 quilômetros, respectivamente. Há três ou quatro pousadas, três restaurantes, alguns quiosques vendendo o básico de bebidas e porções. 

Da varanda da casa, um pôr do sol invernal Foto: Mônica Nobrega
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Como contei no texto anterior desta coluna, fomos em dois adultos e dois pré-adolescentes. Veja o que conseguimos fazer mantendo o distanciamento social. 

Praia de Picinguaba

Pequena, calmíssima, clarinha, ondas suaves. Extremamente cenográfica com barcos de pesca no canto esquerdo e, agora no inverno, um pôr do sol prolongado no lado direito - que víamos também da nossa varanda. As crianças da vila brincam soltas na praia; os meus meninos ficaram muito à vontade também. 

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Praia da Fazenda

O acesso é pela mesma estradinha de acesso a Picinguaba, uns 2 km antes da vila, mais uma trilha de 5 minutos. É grande e muito vazia. Tem areia batida e firme, boa para caminhar.

Praia do Félix

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Distante de Picinguaba 30 quilômetros em direção ao centro de Ubatuba. Neste período de inverno, vá bem cedo, porque a posição da praia faz o sol sumir atrás da montanha às 16h. Depois disso fica frio bem rápido. O canto direito é piscininha; no meio da praia tem correnteza, e no canto esquerdo as ondas são para profissionais.

Ilha das Couves

Picinguaba é o ponto de partida de barcos para esse passeio concorrido e, por isso, no verão, chega a ter congestionamento. Boa notícia é que a invasão de multidões na ilhota ficou no passado. Hoje, com acesso controlado, limitado a um máximo de 177 pessoas ao mesmo tempo, e visitação dividida em turnos - 8h às 11h, 11h às 14h e 14h às 17h - voltou a ser possível ver o mar azul e verde, a vegetação e a vida subaquática. No nosso turno, em uma terça-feira, não tinha nem 30 pessoas na praia. Na flutuação guiada com snorkel vimos peixes de diversos tamanhos, corais e até uma tartaruga. Um passeio bem sucedido em todos os requisitos fundamentais: sem aglomeração, com distanciamento, bonito e divertido. 

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Paraty

O grande fiasco da viagem. Separei um dia de semana, pensando em menos gente nas ruas, para levar os garotos a uma das cidades mais bem cenografadas do País. Existe alguém que não goste das ruas de pedra, das casas coloridas, das dezenas de barcos no píer, tudo extremamente fotogênico? Pois os meus pré-adolescentes de-tes-ta-ram o passeio. Perdi as contas de quantas vezes perguntaram se era só aquilo mesmo, andar e andar e andar. E era, né? Aprendi: para mãe de filho nessa faixa etária não tem essa de se perder pelas ruas e descobrir lugarzinhos. 

Com filho de férias, mas mãe e pai não, e pandemia ainda preocupante, escolhemos para uma mudança de ares neste mês de julho uma praia o mais vazia possível e uma casa de temporada bem equipada, com boa conexão à internet para o home office. E, o que eu não abria mão: vista para o mar. Sabe como é, inverno, se fizesse frio demais, eu queria pelo menos trabalhar olhando o mar. 

Encontrei um imóvel que atendia a todos os requisitos na vilazinha de Picinguaba, em Ubatuba. É uma comunidade muito, muito pequena, feita de casas encravadas no morro, como a nossa. A vila não tem mercadinho, padaria, nada: as compras mais próximas estão no centro de Ubatuba ou em Paraty, a 40 e 30 quilômetros, respectivamente. Há três ou quatro pousadas, três restaurantes, alguns quiosques vendendo o básico de bebidas e porções. 

Da varanda da casa, um pôr do sol invernal Foto: Mônica Nobrega

Como contei no texto anterior desta coluna, fomos em dois adultos e dois pré-adolescentes. Veja o que conseguimos fazer mantendo o distanciamento social. 

Praia de Picinguaba

Pequena, calmíssima, clarinha, ondas suaves. Extremamente cenográfica com barcos de pesca no canto esquerdo e, agora no inverno, um pôr do sol prolongado no lado direito - que víamos também da nossa varanda. As crianças da vila brincam soltas na praia; os meus meninos ficaram muito à vontade também. 

Praia da Fazenda

O acesso é pela mesma estradinha de acesso a Picinguaba, uns 2 km antes da vila, mais uma trilha de 5 minutos. É grande e muito vazia. Tem areia batida e firme, boa para caminhar.

Praia do Félix

Distante de Picinguaba 30 quilômetros em direção ao centro de Ubatuba. Neste período de inverno, vá bem cedo, porque a posição da praia faz o sol sumir atrás da montanha às 16h. Depois disso fica frio bem rápido. O canto direito é piscininha; no meio da praia tem correnteza, e no canto esquerdo as ondas são para profissionais.

Ilha das Couves

Picinguaba é o ponto de partida de barcos para esse passeio concorrido e, por isso, no verão, chega a ter congestionamento. Boa notícia é que a invasão de multidões na ilhota ficou no passado. Hoje, com acesso controlado, limitado a um máximo de 177 pessoas ao mesmo tempo, e visitação dividida em turnos - 8h às 11h, 11h às 14h e 14h às 17h - voltou a ser possível ver o mar azul e verde, a vegetação e a vida subaquática. No nosso turno, em uma terça-feira, não tinha nem 30 pessoas na praia. Na flutuação guiada com snorkel vimos peixes de diversos tamanhos, corais e até uma tartaruga. Um passeio bem sucedido em todos os requisitos fundamentais: sem aglomeração, com distanciamento, bonito e divertido. 

Paraty

O grande fiasco da viagem. Separei um dia de semana, pensando em menos gente nas ruas, para levar os garotos a uma das cidades mais bem cenografadas do País. Existe alguém que não goste das ruas de pedra, das casas coloridas, das dezenas de barcos no píer, tudo extremamente fotogênico? Pois os meus pré-adolescentes de-tes-ta-ram o passeio. Perdi as contas de quantas vezes perguntaram se era só aquilo mesmo, andar e andar e andar. E era, né? Aprendi: para mãe de filho nessa faixa etária não tem essa de se perder pelas ruas e descobrir lugarzinhos. 

Com filho de férias, mas mãe e pai não, e pandemia ainda preocupante, escolhemos para uma mudança de ares neste mês de julho uma praia o mais vazia possível e uma casa de temporada bem equipada, com boa conexão à internet para o home office. E, o que eu não abria mão: vista para o mar. Sabe como é, inverno, se fizesse frio demais, eu queria pelo menos trabalhar olhando o mar. 

Encontrei um imóvel que atendia a todos os requisitos na vilazinha de Picinguaba, em Ubatuba. É uma comunidade muito, muito pequena, feita de casas encravadas no morro, como a nossa. A vila não tem mercadinho, padaria, nada: as compras mais próximas estão no centro de Ubatuba ou em Paraty, a 40 e 30 quilômetros, respectivamente. Há três ou quatro pousadas, três restaurantes, alguns quiosques vendendo o básico de bebidas e porções. 

Da varanda da casa, um pôr do sol invernal Foto: Mônica Nobrega

Como contei no texto anterior desta coluna, fomos em dois adultos e dois pré-adolescentes. Veja o que conseguimos fazer mantendo o distanciamento social. 

Praia de Picinguaba

Pequena, calmíssima, clarinha, ondas suaves. Extremamente cenográfica com barcos de pesca no canto esquerdo e, agora no inverno, um pôr do sol prolongado no lado direito - que víamos também da nossa varanda. As crianças da vila brincam soltas na praia; os meus meninos ficaram muito à vontade também. 

Praia da Fazenda

O acesso é pela mesma estradinha de acesso a Picinguaba, uns 2 km antes da vila, mais uma trilha de 5 minutos. É grande e muito vazia. Tem areia batida e firme, boa para caminhar.

Praia do Félix

Distante de Picinguaba 30 quilômetros em direção ao centro de Ubatuba. Neste período de inverno, vá bem cedo, porque a posição da praia faz o sol sumir atrás da montanha às 16h. Depois disso fica frio bem rápido. O canto direito é piscininha; no meio da praia tem correnteza, e no canto esquerdo as ondas são para profissionais.

Ilha das Couves

Picinguaba é o ponto de partida de barcos para esse passeio concorrido e, por isso, no verão, chega a ter congestionamento. Boa notícia é que a invasão de multidões na ilhota ficou no passado. Hoje, com acesso controlado, limitado a um máximo de 177 pessoas ao mesmo tempo, e visitação dividida em turnos - 8h às 11h, 11h às 14h e 14h às 17h - voltou a ser possível ver o mar azul e verde, a vegetação e a vida subaquática. No nosso turno, em uma terça-feira, não tinha nem 30 pessoas na praia. Na flutuação guiada com snorkel vimos peixes de diversos tamanhos, corais e até uma tartaruga. Um passeio bem sucedido em todos os requisitos fundamentais: sem aglomeração, com distanciamento, bonito e divertido. 

Paraty

O grande fiasco da viagem. Separei um dia de semana, pensando em menos gente nas ruas, para levar os garotos a uma das cidades mais bem cenografadas do País. Existe alguém que não goste das ruas de pedra, das casas coloridas, das dezenas de barcos no píer, tudo extremamente fotogênico? Pois os meus pré-adolescentes de-tes-ta-ram o passeio. Perdi as contas de quantas vezes perguntaram se era só aquilo mesmo, andar e andar e andar. E era, né? Aprendi: para mãe de filho nessa faixa etária não tem essa de se perder pelas ruas e descobrir lugarzinhos. 

Com filho de férias, mas mãe e pai não, e pandemia ainda preocupante, escolhemos para uma mudança de ares neste mês de julho uma praia o mais vazia possível e uma casa de temporada bem equipada, com boa conexão à internet para o home office. E, o que eu não abria mão: vista para o mar. Sabe como é, inverno, se fizesse frio demais, eu queria pelo menos trabalhar olhando o mar. 

Encontrei um imóvel que atendia a todos os requisitos na vilazinha de Picinguaba, em Ubatuba. É uma comunidade muito, muito pequena, feita de casas encravadas no morro, como a nossa. A vila não tem mercadinho, padaria, nada: as compras mais próximas estão no centro de Ubatuba ou em Paraty, a 40 e 30 quilômetros, respectivamente. Há três ou quatro pousadas, três restaurantes, alguns quiosques vendendo o básico de bebidas e porções. 

Da varanda da casa, um pôr do sol invernal Foto: Mônica Nobrega

Como contei no texto anterior desta coluna, fomos em dois adultos e dois pré-adolescentes. Veja o que conseguimos fazer mantendo o distanciamento social. 

Praia de Picinguaba

Pequena, calmíssima, clarinha, ondas suaves. Extremamente cenográfica com barcos de pesca no canto esquerdo e, agora no inverno, um pôr do sol prolongado no lado direito - que víamos também da nossa varanda. As crianças da vila brincam soltas na praia; os meus meninos ficaram muito à vontade também. 

Praia da Fazenda

O acesso é pela mesma estradinha de acesso a Picinguaba, uns 2 km antes da vila, mais uma trilha de 5 minutos. É grande e muito vazia. Tem areia batida e firme, boa para caminhar.

Praia do Félix

Distante de Picinguaba 30 quilômetros em direção ao centro de Ubatuba. Neste período de inverno, vá bem cedo, porque a posição da praia faz o sol sumir atrás da montanha às 16h. Depois disso fica frio bem rápido. O canto direito é piscininha; no meio da praia tem correnteza, e no canto esquerdo as ondas são para profissionais.

Ilha das Couves

Picinguaba é o ponto de partida de barcos para esse passeio concorrido e, por isso, no verão, chega a ter congestionamento. Boa notícia é que a invasão de multidões na ilhota ficou no passado. Hoje, com acesso controlado, limitado a um máximo de 177 pessoas ao mesmo tempo, e visitação dividida em turnos - 8h às 11h, 11h às 14h e 14h às 17h - voltou a ser possível ver o mar azul e verde, a vegetação e a vida subaquática. No nosso turno, em uma terça-feira, não tinha nem 30 pessoas na praia. Na flutuação guiada com snorkel vimos peixes de diversos tamanhos, corais e até uma tartaruga. Um passeio bem sucedido em todos os requisitos fundamentais: sem aglomeração, com distanciamento, bonito e divertido. 

Paraty

O grande fiasco da viagem. Separei um dia de semana, pensando em menos gente nas ruas, para levar os garotos a uma das cidades mais bem cenografadas do País. Existe alguém que não goste das ruas de pedra, das casas coloridas, das dezenas de barcos no píer, tudo extremamente fotogênico? Pois os meus pré-adolescentes de-tes-ta-ram o passeio. Perdi as contas de quantas vezes perguntaram se era só aquilo mesmo, andar e andar e andar. E era, né? Aprendi: para mãe de filho nessa faixa etária não tem essa de se perder pelas ruas e descobrir lugarzinhos. 

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