Moradores não comentam se querem ou não saída do Exército


Em silêncio, pessoas do Morro da Providência apenas aguardam resultado Justiça para permanência de soldados

Por Pedro Dantas

Em silêncio, moradores do Morro da Providência, no centro, esperam o desfecho da disputa judicial sobre a permanência do Exército na comunidade. Poucos pessoas ousam revelar que gostariam que outra força de segurança patrulhasse a favela no lugar das Forças Armadas. Uma das poucas exceções é o líder comunitário Nélson Gomes, de 43 anos. "Por mim pode entrar o Bope (Batalhão de Operações Especiais) ou o Batalhão de Choque, mas quero que o Exército saia da nossa comunidade. Não confiamos mais neles (soldados)", defende Gomes. Veja também: Delegado diz que é evidente ligação de militares com tráfico Militares serão indiciados por morte de jovens, diz delegado Contrariando a Justiça, Exército continua na Providência Segundo os moradores, o motivo da quebra da confiança foi a descoberta de que muitos soldados moram em outras favelas da cidade, dominadas por facções criminosas rivais ao Comando Vermelho (CV), que ainda atua na Providência, mesmo com a ocupação militar. "É uma coisa absurda porque quem deveria proteger a obra e o cidadão de repente está gritando o nome do Terceiro Comando e da ADA (Amigo dos Amigos)", lamentou o encarregado de obras Alex Oliveira dos Santos, de 32 anos, que liderou a paralisação das obras do projeto Cimento Social. Segundo ele, o fato de os integrantes da Força Nacional de Segurança virem de outros Estados afastaria este perigo. Nas ladeiras de acesso à Providência, onde os imóveis se deterioram devido ao avanço da favelização, o temor é que os traficantes voltem a instalar o regime de terror logo que os soldados desçam o morro. "Se está ruim com eles (o Exército), pior ficará sem eles. O medo aqui continua. Ninguém oferece água para os soldados, porque um dia a ocupação acaba e nós continuamos aqui", afirmou um morador da Ladeira do Barroso, referindo-se à possíveis represálias de traficantes contra moradores, caso estes apoiassem a ocupação. Os poucos comerciantes da favela, que muitas vezes não moram no morro, adotaram a lei do silêncio. Eles lamentam as mortes, mas não querem se intrometer no debate que divide a favela. Nesta quinta-feira, 19, a presidente da Associação de Moradores, Vera Melo, indicava que poderia aceitar a proposta do comandante da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, general Mauro César Lorena Cid, para que os militares continuem no morro. Pela manhã, os dois se reuniram e o militar prometeu a redução do efetivo, a instalação de uma Ouvidoria e a implantação dos programas sociais, que estavam previstos no projeto Cimento Social, mas nunca foram concretizados.

Em silêncio, moradores do Morro da Providência, no centro, esperam o desfecho da disputa judicial sobre a permanência do Exército na comunidade. Poucos pessoas ousam revelar que gostariam que outra força de segurança patrulhasse a favela no lugar das Forças Armadas. Uma das poucas exceções é o líder comunitário Nélson Gomes, de 43 anos. "Por mim pode entrar o Bope (Batalhão de Operações Especiais) ou o Batalhão de Choque, mas quero que o Exército saia da nossa comunidade. Não confiamos mais neles (soldados)", defende Gomes. Veja também: Delegado diz que é evidente ligação de militares com tráfico Militares serão indiciados por morte de jovens, diz delegado Contrariando a Justiça, Exército continua na Providência Segundo os moradores, o motivo da quebra da confiança foi a descoberta de que muitos soldados moram em outras favelas da cidade, dominadas por facções criminosas rivais ao Comando Vermelho (CV), que ainda atua na Providência, mesmo com a ocupação militar. "É uma coisa absurda porque quem deveria proteger a obra e o cidadão de repente está gritando o nome do Terceiro Comando e da ADA (Amigo dos Amigos)", lamentou o encarregado de obras Alex Oliveira dos Santos, de 32 anos, que liderou a paralisação das obras do projeto Cimento Social. Segundo ele, o fato de os integrantes da Força Nacional de Segurança virem de outros Estados afastaria este perigo. Nas ladeiras de acesso à Providência, onde os imóveis se deterioram devido ao avanço da favelização, o temor é que os traficantes voltem a instalar o regime de terror logo que os soldados desçam o morro. "Se está ruim com eles (o Exército), pior ficará sem eles. O medo aqui continua. Ninguém oferece água para os soldados, porque um dia a ocupação acaba e nós continuamos aqui", afirmou um morador da Ladeira do Barroso, referindo-se à possíveis represálias de traficantes contra moradores, caso estes apoiassem a ocupação. Os poucos comerciantes da favela, que muitas vezes não moram no morro, adotaram a lei do silêncio. Eles lamentam as mortes, mas não querem se intrometer no debate que divide a favela. Nesta quinta-feira, 19, a presidente da Associação de Moradores, Vera Melo, indicava que poderia aceitar a proposta do comandante da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, general Mauro César Lorena Cid, para que os militares continuem no morro. Pela manhã, os dois se reuniram e o militar prometeu a redução do efetivo, a instalação de uma Ouvidoria e a implantação dos programas sociais, que estavam previstos no projeto Cimento Social, mas nunca foram concretizados.

Em silêncio, moradores do Morro da Providência, no centro, esperam o desfecho da disputa judicial sobre a permanência do Exército na comunidade. Poucos pessoas ousam revelar que gostariam que outra força de segurança patrulhasse a favela no lugar das Forças Armadas. Uma das poucas exceções é o líder comunitário Nélson Gomes, de 43 anos. "Por mim pode entrar o Bope (Batalhão de Operações Especiais) ou o Batalhão de Choque, mas quero que o Exército saia da nossa comunidade. Não confiamos mais neles (soldados)", defende Gomes. Veja também: Delegado diz que é evidente ligação de militares com tráfico Militares serão indiciados por morte de jovens, diz delegado Contrariando a Justiça, Exército continua na Providência Segundo os moradores, o motivo da quebra da confiança foi a descoberta de que muitos soldados moram em outras favelas da cidade, dominadas por facções criminosas rivais ao Comando Vermelho (CV), que ainda atua na Providência, mesmo com a ocupação militar. "É uma coisa absurda porque quem deveria proteger a obra e o cidadão de repente está gritando o nome do Terceiro Comando e da ADA (Amigo dos Amigos)", lamentou o encarregado de obras Alex Oliveira dos Santos, de 32 anos, que liderou a paralisação das obras do projeto Cimento Social. Segundo ele, o fato de os integrantes da Força Nacional de Segurança virem de outros Estados afastaria este perigo. Nas ladeiras de acesso à Providência, onde os imóveis se deterioram devido ao avanço da favelização, o temor é que os traficantes voltem a instalar o regime de terror logo que os soldados desçam o morro. "Se está ruim com eles (o Exército), pior ficará sem eles. O medo aqui continua. Ninguém oferece água para os soldados, porque um dia a ocupação acaba e nós continuamos aqui", afirmou um morador da Ladeira do Barroso, referindo-se à possíveis represálias de traficantes contra moradores, caso estes apoiassem a ocupação. Os poucos comerciantes da favela, que muitas vezes não moram no morro, adotaram a lei do silêncio. Eles lamentam as mortes, mas não querem se intrometer no debate que divide a favela. Nesta quinta-feira, 19, a presidente da Associação de Moradores, Vera Melo, indicava que poderia aceitar a proposta do comandante da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, general Mauro César Lorena Cid, para que os militares continuem no morro. Pela manhã, os dois se reuniram e o militar prometeu a redução do efetivo, a instalação de uma Ouvidoria e a implantação dos programas sociais, que estavam previstos no projeto Cimento Social, mas nunca foram concretizados.

Em silêncio, moradores do Morro da Providência, no centro, esperam o desfecho da disputa judicial sobre a permanência do Exército na comunidade. Poucos pessoas ousam revelar que gostariam que outra força de segurança patrulhasse a favela no lugar das Forças Armadas. Uma das poucas exceções é o líder comunitário Nélson Gomes, de 43 anos. "Por mim pode entrar o Bope (Batalhão de Operações Especiais) ou o Batalhão de Choque, mas quero que o Exército saia da nossa comunidade. Não confiamos mais neles (soldados)", defende Gomes. Veja também: Delegado diz que é evidente ligação de militares com tráfico Militares serão indiciados por morte de jovens, diz delegado Contrariando a Justiça, Exército continua na Providência Segundo os moradores, o motivo da quebra da confiança foi a descoberta de que muitos soldados moram em outras favelas da cidade, dominadas por facções criminosas rivais ao Comando Vermelho (CV), que ainda atua na Providência, mesmo com a ocupação militar. "É uma coisa absurda porque quem deveria proteger a obra e o cidadão de repente está gritando o nome do Terceiro Comando e da ADA (Amigo dos Amigos)", lamentou o encarregado de obras Alex Oliveira dos Santos, de 32 anos, que liderou a paralisação das obras do projeto Cimento Social. Segundo ele, o fato de os integrantes da Força Nacional de Segurança virem de outros Estados afastaria este perigo. Nas ladeiras de acesso à Providência, onde os imóveis se deterioram devido ao avanço da favelização, o temor é que os traficantes voltem a instalar o regime de terror logo que os soldados desçam o morro. "Se está ruim com eles (o Exército), pior ficará sem eles. O medo aqui continua. Ninguém oferece água para os soldados, porque um dia a ocupação acaba e nós continuamos aqui", afirmou um morador da Ladeira do Barroso, referindo-se à possíveis represálias de traficantes contra moradores, caso estes apoiassem a ocupação. Os poucos comerciantes da favela, que muitas vezes não moram no morro, adotaram a lei do silêncio. Eles lamentam as mortes, mas não querem se intrometer no debate que divide a favela. Nesta quinta-feira, 19, a presidente da Associação de Moradores, Vera Melo, indicava que poderia aceitar a proposta do comandante da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada, general Mauro César Lorena Cid, para que os militares continuem no morro. Pela manhã, os dois se reuniram e o militar prometeu a redução do efetivo, a instalação de uma Ouvidoria e a implantação dos programas sociais, que estavam previstos no projeto Cimento Social, mas nunca foram concretizados.

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