Mortes em SE são ligadas ao tráfico; em AL, integração explica queda


Novo líder de violência, Estado sergipano contesta metodologia do Fórum; em Alagoas, coronel elogia distância de 'políticos de carreira'

Por Marco Antônio Carvalho, Antonio Carlos Garcia e Caroline Monteiro

SÃO PAULO E ARACAJU - Novo líder de violência no País, Sergipe tem a maioria dos casos de assassinatos ligados a disputas relacionadas ao tráfico de drogas, realidade dominante também em outros Estados. A Secretaria da Segurança sergipana estima que oito de cada dez mortes tenha relação com o comércio de entorpecentes, entre outros crimes, segundo análise feitas em inquéritos policiais. A pasta destaca que, mesmo diante da alta taxa (57,3 mortes por 100 mil habitantes), 43,6% das investigações apontam o autor do crime, com encerramento dos inquéritos e envio para a Justiça.

Até setembro de 2016, a Polícia Civil e a Polícia Militar prenderam 5.244 pessoas em Aracaju e no interior Foto: Divulgaçao

A administração disse atuar com rigor na coleta dos dados, o que pode levar a "discrepância" na comparação nos dados entre os Estados. A pasta acrescentou que até setembro de 2016, a Polícia Civil e Polícia Militar prenderam 5.244 pessoas em Aracaju e no interior, número recorde dos últimos anos. Para incremento no combate à insegurança, a pasta disse "apelar" para mudança na legislação penal, para que criminosos "cumpram sua pena integralmente pelos crimes violentos praticados". Defendeu ainda maior participação do governo federal no enfrentamento da realidade. 

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Alagoas. Dados do Anuário de Segurança Pública mostram que a taxa de mortes violentas intencionais em Alagoas caiu 20%. Em 2014, foram 64,1 assassinatos por 100 mil habitantes. Em 2015, a taxa foi de 50,8. Em números absolutos, as mortes por homicídios, latrocínios, lesão corporal e em confronto com a polícia passaram de 2.129 para 1.696. 

Segundo o secretário de Segurança Pública de Alagoas, Coronel Lima Júnior, a queda é decorrente da nova gestão do governo do Estado, que escolheu apenas técnicos para cuidar da pasta. “Atualmente, não tem nenhum político de carreira na Secretaria e isso facilita o nosso trabalho”, diz. O coronel, que está na Polícia Militar desde 1989 e assumiu o cargo de secretário em março de 2016, aponta também o fortalecimento da inteligência das Polícias Militar e Civil como fator importante para a redução do número de mortes. “As polícias atuam de forma integrada em todas as suas operações. Nós aumentamos o patrulhamento nas áreas de maior índice de violência e isso trouxe uma redução do números de homicídios e latrocínios”, explica.

O secretário-executivo de Coordenação das Políticas de Prevenção à Violência de Alagoas, Cloves Benevides, diz que a redução da taxa de violência no Estado foi causada também pelo trabalho unificado das secretarias de Segurança Pública, de Ressocialização e de Prevenção à Violência, que começaram a atuar em conjunto a partir de 2015. 

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As 50 cidades mais violentas do mundo

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49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
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45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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42- Nelson Mandela Bay - África do Sul

Foto: AFP
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41- Durban - África do Sul

Foto: EFE
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40- Campina Grande (PB) - Brasil

Foto: Reprodução
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37- Recife (PE) - Brasil

Foto: Guga Matos/JC Imagem
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35- Tijuana - México

Foto: AP
8 | 46

33- Kingston - Jamaica

Foto: Rodrigo Abd/AP
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32- New Orleans - Estados Unidos

Foto: Lee Calano/Reuters
10 | 46

31- Vitória (ES) - Brasil

Foto: Wilson Dias/Abr
11 | 46

30- Teresina (PI) - Brasil

Foto: Martha Santuza/Meio Norte
12 | 46

28- Detroit - Estados Unidos

Foto: Rebecca Cook/Reuters
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24- Cumaná - Venezuela

Foto: Reprodução/El Clarín
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23- Manaus (AM) - Brasil

Foto: Estadão
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22- Cuiabá (MT) - Brasil

Foto: Reprodução
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21- São Luís (MA) - Brasil

Foto: Reprodução
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20- Barquisimeto - Venezuela

Foto: Reprodução/El Impulso
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19- Baltimore - Estados Unidos

Foto: AP
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18- Maceió (AL) - Brasil

Foto: Reprodução
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17- Culiacán - México

Foto: Fidel Duran/Reuters
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12- Fortaleza (CE) - Brasil

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
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11- Ciudad Guayana - Venezuela

Foto: Ariana Cubillos/AP
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8- Palmira - Colômbia

Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters
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7- Valencia - Venezuela

Foto: Reuters
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6- Distrito Central - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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5- Maturín - Venezuela

Foto: Divulgação
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4- Acapulco - México

Foto: Reuters
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3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
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2- San Pedro Sula - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
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50- Obregón - México

Foto: Reuters
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46- Victoria - México

Foto: Reprodução
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39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
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38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
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29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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27- Feira de Santana (BA) - Brasil

Foto: Gleidson Santos/Bapress
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25- Guatemala - Guatamala

Foto: EFE
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Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
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15- St. Louis - Estados Unidos

Foto: Rick Wilking/Reuters
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13- Natal (RN) - Brasil

Foto: Toru Hanai/Reuters
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10- Cali - Colômbia

Foto: Luis Robayo/AFP
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48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
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43- Porto Alegre (RS) - Brasil

Foto: André Avila/Estadão
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14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

Apesar da queda geral, Alagoas se mantém no topo da lista de maiores taxas de homicídios do país. Tem a segunda maior (50,8), atrás apenas de Sergipe (57,3). O Estado apresenta ainda um aumento de 25% no número de mortes em decorrência de ação policial. Passou de 77, em 2014, para 97, em 2015.

Segundo Lima Júnior, o aumento do número de operações em áreas violentas faz crescer o número de “autos de resistência”, classificação que designa lesão corporal ou morte causada por intervenção policial. “Para reduzir a violência e aumentar o número de homicidas presos, é necessário aumentar as buscas pelas lideranças criminosas. Com isso, cresce também a possibilidade de resistência. Um policial não pode esperar que um chefe do crime descarregue toda a arma nele. Eu afirmo que nós trabalhamos dentro da legalidade”, diz o secretário.

SÃO PAULO E ARACAJU - Novo líder de violência no País, Sergipe tem a maioria dos casos de assassinatos ligados a disputas relacionadas ao tráfico de drogas, realidade dominante também em outros Estados. A Secretaria da Segurança sergipana estima que oito de cada dez mortes tenha relação com o comércio de entorpecentes, entre outros crimes, segundo análise feitas em inquéritos policiais. A pasta destaca que, mesmo diante da alta taxa (57,3 mortes por 100 mil habitantes), 43,6% das investigações apontam o autor do crime, com encerramento dos inquéritos e envio para a Justiça.

Até setembro de 2016, a Polícia Civil e a Polícia Militar prenderam 5.244 pessoas em Aracaju e no interior Foto: Divulgaçao

A administração disse atuar com rigor na coleta dos dados, o que pode levar a "discrepância" na comparação nos dados entre os Estados. A pasta acrescentou que até setembro de 2016, a Polícia Civil e Polícia Militar prenderam 5.244 pessoas em Aracaju e no interior, número recorde dos últimos anos. Para incremento no combate à insegurança, a pasta disse "apelar" para mudança na legislação penal, para que criminosos "cumpram sua pena integralmente pelos crimes violentos praticados". Defendeu ainda maior participação do governo federal no enfrentamento da realidade. 

Alagoas. Dados do Anuário de Segurança Pública mostram que a taxa de mortes violentas intencionais em Alagoas caiu 20%. Em 2014, foram 64,1 assassinatos por 100 mil habitantes. Em 2015, a taxa foi de 50,8. Em números absolutos, as mortes por homicídios, latrocínios, lesão corporal e em confronto com a polícia passaram de 2.129 para 1.696. 

Segundo o secretário de Segurança Pública de Alagoas, Coronel Lima Júnior, a queda é decorrente da nova gestão do governo do Estado, que escolheu apenas técnicos para cuidar da pasta. “Atualmente, não tem nenhum político de carreira na Secretaria e isso facilita o nosso trabalho”, diz. O coronel, que está na Polícia Militar desde 1989 e assumiu o cargo de secretário em março de 2016, aponta também o fortalecimento da inteligência das Polícias Militar e Civil como fator importante para a redução do número de mortes. “As polícias atuam de forma integrada em todas as suas operações. Nós aumentamos o patrulhamento nas áreas de maior índice de violência e isso trouxe uma redução do números de homicídios e latrocínios”, explica.

O secretário-executivo de Coordenação das Políticas de Prevenção à Violência de Alagoas, Cloves Benevides, diz que a redução da taxa de violência no Estado foi causada também pelo trabalho unificado das secretarias de Segurança Pública, de Ressocialização e de Prevenção à Violência, que começaram a atuar em conjunto a partir de 2015. 

As 50 cidades mais violentas do mundo

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49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
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45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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42- Nelson Mandela Bay - África do Sul

Foto: AFP
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41- Durban - África do Sul

Foto: EFE
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40- Campina Grande (PB) - Brasil

Foto: Reprodução
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37- Recife (PE) - Brasil

Foto: Guga Matos/JC Imagem
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35- Tijuana - México

Foto: AP
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33- Kingston - Jamaica

Foto: Rodrigo Abd/AP
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32- New Orleans - Estados Unidos

Foto: Lee Calano/Reuters
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31- Vitória (ES) - Brasil

Foto: Wilson Dias/Abr
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30- Teresina (PI) - Brasil

Foto: Martha Santuza/Meio Norte
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28- Detroit - Estados Unidos

Foto: Rebecca Cook/Reuters
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24- Cumaná - Venezuela

Foto: Reprodução/El Clarín
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23- Manaus (AM) - Brasil

Foto: Estadão
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22- Cuiabá (MT) - Brasil

Foto: Reprodução
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21- São Luís (MA) - Brasil

Foto: Reprodução
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20- Barquisimeto - Venezuela

Foto: Reprodução/El Impulso
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19- Baltimore - Estados Unidos

Foto: AP
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18- Maceió (AL) - Brasil

Foto: Reprodução
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17- Culiacán - México

Foto: Fidel Duran/Reuters
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12- Fortaleza (CE) - Brasil

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
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11- Ciudad Guayana - Venezuela

Foto: Ariana Cubillos/AP
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Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters
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7- Valencia - Venezuela

Foto: Reuters
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6- Distrito Central - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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5- Maturín - Venezuela

Foto: Divulgação
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4- Acapulco - México

Foto: Reuters
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3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
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2- San Pedro Sula - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
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50- Obregón - México

Foto: Reuters
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46- Victoria - México

Foto: Reprodução
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39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
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38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
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29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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27- Feira de Santana (BA) - Brasil

Foto: Gleidson Santos/Bapress
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25- Guatemala - Guatamala

Foto: EFE
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16- João Pessoa (PB) - Brasil

Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
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15- St. Louis - Estados Unidos

Foto: Rick Wilking/Reuters
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13- Natal (RN) - Brasil

Foto: Toru Hanai/Reuters
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10- Cali - Colômbia

Foto: Luis Robayo/AFP
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48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
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43- Porto Alegre (RS) - Brasil

Foto: André Avila/Estadão
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14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

Apesar da queda geral, Alagoas se mantém no topo da lista de maiores taxas de homicídios do país. Tem a segunda maior (50,8), atrás apenas de Sergipe (57,3). O Estado apresenta ainda um aumento de 25% no número de mortes em decorrência de ação policial. Passou de 77, em 2014, para 97, em 2015.

Segundo Lima Júnior, o aumento do número de operações em áreas violentas faz crescer o número de “autos de resistência”, classificação que designa lesão corporal ou morte causada por intervenção policial. “Para reduzir a violência e aumentar o número de homicidas presos, é necessário aumentar as buscas pelas lideranças criminosas. Com isso, cresce também a possibilidade de resistência. Um policial não pode esperar que um chefe do crime descarregue toda a arma nele. Eu afirmo que nós trabalhamos dentro da legalidade”, diz o secretário.

SÃO PAULO E ARACAJU - Novo líder de violência no País, Sergipe tem a maioria dos casos de assassinatos ligados a disputas relacionadas ao tráfico de drogas, realidade dominante também em outros Estados. A Secretaria da Segurança sergipana estima que oito de cada dez mortes tenha relação com o comércio de entorpecentes, entre outros crimes, segundo análise feitas em inquéritos policiais. A pasta destaca que, mesmo diante da alta taxa (57,3 mortes por 100 mil habitantes), 43,6% das investigações apontam o autor do crime, com encerramento dos inquéritos e envio para a Justiça.

Até setembro de 2016, a Polícia Civil e a Polícia Militar prenderam 5.244 pessoas em Aracaju e no interior Foto: Divulgaçao

A administração disse atuar com rigor na coleta dos dados, o que pode levar a "discrepância" na comparação nos dados entre os Estados. A pasta acrescentou que até setembro de 2016, a Polícia Civil e Polícia Militar prenderam 5.244 pessoas em Aracaju e no interior, número recorde dos últimos anos. Para incremento no combate à insegurança, a pasta disse "apelar" para mudança na legislação penal, para que criminosos "cumpram sua pena integralmente pelos crimes violentos praticados". Defendeu ainda maior participação do governo federal no enfrentamento da realidade. 

Alagoas. Dados do Anuário de Segurança Pública mostram que a taxa de mortes violentas intencionais em Alagoas caiu 20%. Em 2014, foram 64,1 assassinatos por 100 mil habitantes. Em 2015, a taxa foi de 50,8. Em números absolutos, as mortes por homicídios, latrocínios, lesão corporal e em confronto com a polícia passaram de 2.129 para 1.696. 

Segundo o secretário de Segurança Pública de Alagoas, Coronel Lima Júnior, a queda é decorrente da nova gestão do governo do Estado, que escolheu apenas técnicos para cuidar da pasta. “Atualmente, não tem nenhum político de carreira na Secretaria e isso facilita o nosso trabalho”, diz. O coronel, que está na Polícia Militar desde 1989 e assumiu o cargo de secretário em março de 2016, aponta também o fortalecimento da inteligência das Polícias Militar e Civil como fator importante para a redução do número de mortes. “As polícias atuam de forma integrada em todas as suas operações. Nós aumentamos o patrulhamento nas áreas de maior índice de violência e isso trouxe uma redução do números de homicídios e latrocínios”, explica.

O secretário-executivo de Coordenação das Políticas de Prevenção à Violência de Alagoas, Cloves Benevides, diz que a redução da taxa de violência no Estado foi causada também pelo trabalho unificado das secretarias de Segurança Pública, de Ressocialização e de Prevenção à Violência, que começaram a atuar em conjunto a partir de 2015. 

As 50 cidades mais violentas do mundo

1 | 46

49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
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45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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42- Nelson Mandela Bay - África do Sul

Foto: AFP
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41- Durban - África do Sul

Foto: EFE
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40- Campina Grande (PB) - Brasil

Foto: Reprodução
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37- Recife (PE) - Brasil

Foto: Guga Matos/JC Imagem
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35- Tijuana - México

Foto: AP
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33- Kingston - Jamaica

Foto: Rodrigo Abd/AP
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Foto: Lee Calano/Reuters
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Foto: Martha Santuza/Meio Norte
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28- Detroit - Estados Unidos

Foto: Rebecca Cook/Reuters
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24- Cumaná - Venezuela

Foto: Reprodução/El Clarín
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23- Manaus (AM) - Brasil

Foto: Estadão
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22- Cuiabá (MT) - Brasil

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21- São Luís (MA) - Brasil

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20- Barquisimeto - Venezuela

Foto: Reprodução/El Impulso
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19- Baltimore - Estados Unidos

Foto: AP
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18- Maceió (AL) - Brasil

Foto: Reprodução
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17- Culiacán - México

Foto: Fidel Duran/Reuters
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12- Fortaleza (CE) - Brasil

Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP
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11- Ciudad Guayana - Venezuela

Foto: Ariana Cubillos/AP
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8- Palmira - Colômbia

Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters
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7- Valencia - Venezuela

Foto: Reuters
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6- Distrito Central - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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5- Maturín - Venezuela

Foto: Divulgação
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4- Acapulco - México

Foto: Reuters
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3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
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2- San Pedro Sula - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
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50- Obregón - México

Foto: Reuters
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46- Victoria - México

Foto: Reprodução
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39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
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38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
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29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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27- Feira de Santana (BA) - Brasil

Foto: Gleidson Santos/Bapress
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25- Guatemala - Guatamala

Foto: EFE
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16- João Pessoa (PB) - Brasil

Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
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15- St. Louis - Estados Unidos

Foto: Rick Wilking/Reuters
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13- Natal (RN) - Brasil

Foto: Toru Hanai/Reuters
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10- Cali - Colômbia

Foto: Luis Robayo/AFP
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48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
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43- Porto Alegre (RS) - Brasil

Foto: André Avila/Estadão
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14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

Apesar da queda geral, Alagoas se mantém no topo da lista de maiores taxas de homicídios do país. Tem a segunda maior (50,8), atrás apenas de Sergipe (57,3). O Estado apresenta ainda um aumento de 25% no número de mortes em decorrência de ação policial. Passou de 77, em 2014, para 97, em 2015.

Segundo Lima Júnior, o aumento do número de operações em áreas violentas faz crescer o número de “autos de resistência”, classificação que designa lesão corporal ou morte causada por intervenção policial. “Para reduzir a violência e aumentar o número de homicidas presos, é necessário aumentar as buscas pelas lideranças criminosas. Com isso, cresce também a possibilidade de resistência. Um policial não pode esperar que um chefe do crime descarregue toda a arma nele. Eu afirmo que nós trabalhamos dentro da legalidade”, diz o secretário.

SÃO PAULO E ARACAJU - Novo líder de violência no País, Sergipe tem a maioria dos casos de assassinatos ligados a disputas relacionadas ao tráfico de drogas, realidade dominante também em outros Estados. A Secretaria da Segurança sergipana estima que oito de cada dez mortes tenha relação com o comércio de entorpecentes, entre outros crimes, segundo análise feitas em inquéritos policiais. A pasta destaca que, mesmo diante da alta taxa (57,3 mortes por 100 mil habitantes), 43,6% das investigações apontam o autor do crime, com encerramento dos inquéritos e envio para a Justiça.

Até setembro de 2016, a Polícia Civil e a Polícia Militar prenderam 5.244 pessoas em Aracaju e no interior Foto: Divulgaçao

A administração disse atuar com rigor na coleta dos dados, o que pode levar a "discrepância" na comparação nos dados entre os Estados. A pasta acrescentou que até setembro de 2016, a Polícia Civil e Polícia Militar prenderam 5.244 pessoas em Aracaju e no interior, número recorde dos últimos anos. Para incremento no combate à insegurança, a pasta disse "apelar" para mudança na legislação penal, para que criminosos "cumpram sua pena integralmente pelos crimes violentos praticados". Defendeu ainda maior participação do governo federal no enfrentamento da realidade. 

Alagoas. Dados do Anuário de Segurança Pública mostram que a taxa de mortes violentas intencionais em Alagoas caiu 20%. Em 2014, foram 64,1 assassinatos por 100 mil habitantes. Em 2015, a taxa foi de 50,8. Em números absolutos, as mortes por homicídios, latrocínios, lesão corporal e em confronto com a polícia passaram de 2.129 para 1.696. 

Segundo o secretário de Segurança Pública de Alagoas, Coronel Lima Júnior, a queda é decorrente da nova gestão do governo do Estado, que escolheu apenas técnicos para cuidar da pasta. “Atualmente, não tem nenhum político de carreira na Secretaria e isso facilita o nosso trabalho”, diz. O coronel, que está na Polícia Militar desde 1989 e assumiu o cargo de secretário em março de 2016, aponta também o fortalecimento da inteligência das Polícias Militar e Civil como fator importante para a redução do número de mortes. “As polícias atuam de forma integrada em todas as suas operações. Nós aumentamos o patrulhamento nas áreas de maior índice de violência e isso trouxe uma redução do números de homicídios e latrocínios”, explica.

O secretário-executivo de Coordenação das Políticas de Prevenção à Violência de Alagoas, Cloves Benevides, diz que a redução da taxa de violência no Estado foi causada também pelo trabalho unificado das secretarias de Segurança Pública, de Ressocialização e de Prevenção à Violência, que começaram a atuar em conjunto a partir de 2015. 

As 50 cidades mais violentas do mundo

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49- Maracaibo - Venezuela

Foto: AP
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45- Pereira - Colômbia

Foto: Reprodução/El País
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Foto: Reprodução
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Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Foto: Rebecca Cook/Reuters
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Foto: Reprodução/El Clarín
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Foto: Reprodução/El Impulso
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Foto: AP
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18- Maceió (AL) - Brasil

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Foto: Fidel Duran/Reuters
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12- Fortaleza (CE) - Brasil

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6- Distrito Central - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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5- Maturín - Venezuela

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4- Acapulco - México

Foto: Reuters
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3- San Salvador - El Salvador

Foto: Marvin Recinos/AFP
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2- San Pedro Sula - Honduras

Foto: Jorge Cabrera/Reuters
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1- Caracas - Venezuela

Foto: Jorge Silva/Reuters
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50- Obregón - México

Foto: Reuters
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46- Victoria - México

Foto: Reprodução
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39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil

Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação
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38- Aracaju (SE) - Brasil

Foto: Reprodução/Jornal O Dia
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36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil

Foto: João Melo/Reprodução
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29- Goiânia (GO) - Brasil

Foto: André Costa/Costa Press
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27- Feira de Santana (BA) - Brasil

Foto: Gleidson Santos/Bapress
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25- Guatemala - Guatamala

Foto: EFE
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16- João Pessoa (PB) - Brasil

Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons
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15- St. Louis - Estados Unidos

Foto: Rick Wilking/Reuters
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13- Natal (RN) - Brasil

Foto: Toru Hanai/Reuters
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10- Cali - Colômbia

Foto: Luis Robayo/AFP
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48- Macapá (AP) - Brasil

Foto: Divulgação
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43- Porto Alegre (RS) - Brasil

Foto: André Avila/Estadão
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14- Salvador (BA) - Brasil

Foto: Lunae Parracho/Reuters
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9- Cidade do Cabo - África do Sul

Foto: Reuters

Apesar da queda geral, Alagoas se mantém no topo da lista de maiores taxas de homicídios do país. Tem a segunda maior (50,8), atrás apenas de Sergipe (57,3). O Estado apresenta ainda um aumento de 25% no número de mortes em decorrência de ação policial. Passou de 77, em 2014, para 97, em 2015.

Segundo Lima Júnior, o aumento do número de operações em áreas violentas faz crescer o número de “autos de resistência”, classificação que designa lesão corporal ou morte causada por intervenção policial. “Para reduzir a violência e aumentar o número de homicidas presos, é necessário aumentar as buscas pelas lideranças criminosas. Com isso, cresce também a possibilidade de resistência. Um policial não pode esperar que um chefe do crime descarregue toda a arma nele. Eu afirmo que nós trabalhamos dentro da legalidade”, diz o secretário.

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