SOROCABA - As polícias brasileira e paraguaia atribuem a sequência de execuções que deixaram ao menos oito pessoas mortas, no último fim de semana, na região de Ponta Porã (MS), fronteira entre os dois países, à disputa pelo controle do tráfico de drogas.
As ações aconteceram logo após a operação 'Cavalo Doido', da Polícia Federal brasileira, que prendeu 27 pessoas nos Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás, envolvidas com o tráfico. Do lado paraguaio, uma ação simultânea da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), resultou na destruição de 127 hectares cultivados com a droga, com produção de 381 toneladas, além de 18,9 mil quilos de maconha pronta e 1,5 mil quilos de sementes.
De acordo com a Delegacia Regional de Ponta Porã, pelo menos três dos mortos tinham envolvimento com o tráfico. A ação de milícias, com possível envolvimento de policiais, também é investigada. Na manhã desta terça-feira, 8, dois brasileiros numa caminhonete Nissan foram abordados pela Polícia Nacional do Paraguai na linha internacional, entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. Eles reagiram com tiros e um dos suspeitos, Anderson Luís Carneiro, de 38 anos, foi baleado. Ele estava na companhia de Carlos Augusto Leiva da Silva, que se entregou. O veículo havia sido roubado no Paraná e seria entregue a outro brasileiro, morador de Pedro Juan, como pagamento por drogas. Carneiro foi internado e será preso quando receber alta.
As 50 cidades mais violentas do mundo
As 50 cidades mais violentas do mundo
Foto: Bernardino Hernández/AP ▲49- Maracaibo - Venezuela
Foto: AP ▲47- Joanesburgo - África do Sul
Foto: EFE ▲45- Pereira - Colômbia
Foto: Reprodução/El País ▲42- Nelson Mandela Bay - África do Sul
Foto: AFP ▲41- Durban - África do Sul
Foto: EFE ▲40- Campina Grande (PB) - Brasil
Foto: Reprodução ▲37- Recife (PE) - Brasil
Foto: Guga Matos/JC Imagem ▲35- Tijuana - México
Foto: AP ▲34- Gran Barcelona - Venezuela
Foto: AFP ▲33- Kingston - Jamaica
Foto: Rodrigo Abd/AP ▲32- New Orleans - Estados Unidos
Foto: Lee Calano/Reuters ▲31- Vitória (ES) - Brasil
Foto: Wilson Dias/Abr ▲30- Teresina (PI) - Brasil
Foto: Martha Santuza/Meio Norte ▲28- Detroit - Estados Unidos
Foto: Rebecca Cook/Reuters ▲26- Belém (PA) - Brasil
Foto: Tarso Sarraf ▲24- Cumaná - Venezuela
Foto: Reprodução/El Clarín ▲23- Manaus (AM) - Brasil
Foto: Estadão ▲22- Cuiabá (MT) - Brasil
Foto: Reprodução ▲21- São Luís (MA) - Brasil
Foto: Reprodução ▲20- Barquisimeto - Venezuela
Foto: Reprodução/El Impulso ▲19- Baltimore - Estados Unidos
Foto: AP ▲18- Maceió (AL) - Brasil
Foto: Reprodução ▲17- Culiacán - México
Foto: Fidel Duran/Reuters ▲12- Fortaleza (CE) - Brasil
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP ▲11- Ciudad Guayana - Venezuela
Foto: Ariana Cubillos/AP ▲8- Palmira - Colômbia
Foto: Jaime Saldarriaga/Reuters ▲7- Valencia - Venezuela
Foto: Reuters ▲6- Distrito Central - Honduras
Foto: Jorge Cabrera/Reuters ▲5- Maturín - Venezuela
Foto: Divulgação ▲4- Acapulco - México
Foto: Reuters ▲3- San Salvador - El Salvador
Foto: Marvin Recinos/AFP ▲2- San Pedro Sula - Honduras
Foto: Jorge Cabrera/Reuters ▲1- Caracas - Venezuela
Foto: Jorge Silva/Reuters ▲50- Obregón - México
Foto: Reuters ▲46- Victoria - México
Foto: Reprodução ▲39- Campos dos Goytacazes (RJ) - Brasil
Foto: Cleber Rodrigues/Divulgação ▲38- Aracaju (SE) - Brasil
Foto: Reprodução/Jornal O Dia ▲36- Vitória da Conquista (BA) - Brasil
Foto: João Melo/Reprodução ▲29- Goiânia (GO) - Brasil
Foto: André Costa/Costa Press ▲27- Feira de Santana (BA) - Brasil
Foto: Gleidson Santos/Bapress ▲25- Guatemala - Guatamala
Foto: EFE ▲16- João Pessoa (PB) - Brasil
Foto: Otávio Nogueira/Creative Commons ▲15- St. Louis - Estados Unidos
Foto: Rick Wilking/Reuters ▲13- Natal (RN) - Brasil
Foto: Toru Hanai/Reuters ▲10- Cali - Colômbia
Foto: Luis Robayo/AFP ▲48- Macapá (AP) - Brasil
Foto: Divulgação ▲44- Curitiba (PR) - Brasil
Foto: Leonardo Salomão/AFP ▲43- Porto Alegre (RS) - Brasil
Foto: André Avila/Estadão ▲14- Salvador (BA) - Brasil
Foto: Lunae Parracho/Reuters ▲9- Cidade do Cabo - África do Sul
Foto: Reuters ▲O promotor antidrogas Hugo Volpe, do Senad, atribuiu o aumento da violência a uma reação às operações das polícias paraguaia e brasileira de combate ao narcotráfico. Segundo ele, embora os grandes cultivos de maconha sejam financiados por brasileiros que não moram na região, o transporte da droga envolve pequenos agentes que atuam na área de fronteira.
Volpe reconheceu que muitos agricultores paraguaios se dedicam ao cultivo da droga como cultura de subsistência, nos arredores de Capitán Bado e de Bella Vista Norte. Esses 'lavoureiros' usam a atividade ilegal para sobreviver e acabam entrando em conflito quando precisam comercializar a droga. No lado paraguaio, o quilo de maconha custa US$ 30, mas o valor ao menos duplica assim que a droga passa a fronteira.
As 25 cidades mais violentas do Brasil
As 25 cidades mais violentas do Brasil
Foto: Divulgação ▲25 - Macaíba (RN)
Foto: Divulgação ▲24 - Santa Cruz Cabrália (BA)
Foto: Divulgação ▲23 - Fortaleza (CE)
Foto: Estadão ▲22 - Jaguaribara (CE)
Foto: Divulgação ▲21 - Maceió (AL)
Foto: Divulgação ▲20 - Horizonte (CE)
Foto: Divulgação ▲19 - Tabuleiro do Norte (CE)
Foto: Divulgação ▲18 - Arapiraca (AL)
Foto: Divulgação ▲17 - Itaitinga (CE)
Foto: Google Street View/Reprodução ▲16 - Santa Rita (PB)
Foto: Divulgação ▲15 - Rio Largo (AL)
Foto: Divulgação ▲14 - Porto Seguro (BA)
Foto: Rita Barreto/Divulgação ▲13 - Itabuna (BA)
Foto: Divulgação ▲12 - Quixeré (CE)
Foto: Divulgação ▲11 - Marechal Deodoro (AL)
Foto: Divulgação ▲10 - Lauro de Freitas (BA)
Foto: Divulgação ▲9 - Pojuca (BA)
Foto: Informações Policiais de Pojuca/Facebook/Reprodução ▲8 - Simões Filho (BA)
Foto: Divulgação ▲7 - Ananindeua (PA)
Foto: Divulgação ▲6 - Pilar (AL)
Foto: Google Street View/Reprodução ▲5 - Eusébio (CE)
Foto: Pedro Queiróz Ribeiro/Wikimedia Commons ▲4 - Conde (PB)
Foto: João Francisco/Secom/Governo da Paraíba ▲3 - Satuba (AL)
Foto: Divulgação ▲2 - Murici (AL)
Foto: Divulgação ▲1 - Mata de São João (BA)
Foto: Marco Antonio de Carvalho/Estadão ▲