Mudanças no IPTU vão atingir a classe média de SP


Embora a base de cálculo do imposto tenha sofrido reajuste de 7%, alguns imóveis terão aumento de até 37,6% do imposto, porque não terão em 2003 o desconto concedido este ano.

Por Agencia Estado

As alterações no cálculo do novo Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) vão atingir principalmente imóveis da classe média. A avaliação é de especialistas no setor imobiliário e vereadores ouvidos pelo Estado. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, o aumento médio do imposto para o próximo ano será de 7%, por causa do reajuste na Planta Genérica de Valores (PGV). A PGV incide sobre todos os imóveis da capital, e é a principal base de cálculo para emissão do carnê. Pelo projeto enviado à Câmara, há duas alterações importantes para 2003: apesar do aumento da PGV, a faixa de isenção será mantida em R$ 50 mil, o que vai obrigar muitos paulistanos a começarem a pagar IPTU. Segundo a assessora técnica da Secretaria Municipal de Finanças, Regina Soares Garcia, 80.700 mil imóveis da cidade vão perder a isenção. Outra mudança importante refere-se ao desconto concedido aos imóveis para aplicação do imposto. Este ano, imóveis entre R$ 50 mil e R$ 120 mil de valor venal, têm um desconto de R$ 20 mil para aplicação do imposto. Em 2003, o desconto será para imóveis de até R$ 100 mil, já reajustados pela PGV. De acordo com especialistas, nas duas situações as mudanças vão pesar mais no bolso da classe média. Historicamente, o valor de mercado do imóvel, o que a pessoa paga para adquiri-lo, é cerca de 30% maior do que o valor venal, estabelecido pela Prefeitura. A diferença é conseqüência da desatualização da PGV ao longo dos anos. No primeiro caso, o imóvel de R$ 50 mil corresponde a um apartamento na faixa de R$ 70 mil. Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), trata-se do apartamento típico de boa parte da classe média, com dois dormitórios e cerca de 60 metros quadrados de área útil. O de R$ 120 mil de valor venal corresponde a um apartamento ou casa de cerca de R$ 150 mil, que também costuma ser adquirido pela classe média. Segundo cálculos do vereador Roberto Tripoli (PSDB), um imóvel residencial de R$ 50 mil e que hoje está isento, pagará ceerca de R$ 268,00 de IPTU em 2003. Para isso, foi considerado o reajuste de 7% no valor venal e descontados os R$ 20 mil autorizados pela Prefeitura. Sobre R$ 33,5 mil foi aplicada a alíquota de 0,8%, chegando-se aos R$ 268,00. O aumento será mais salgado para quem tem um imóvel de R$ 100 mil de valor venal e que pagou R$ 700,00 de imposto neste ano. Com o aumento de 7%, ele não terá mais direito ao desconto de R$ 20 mil para calcular o valor do carnê. Após todos os cálculos, o proprietário vai pagar R$ 963,00 em 2003, um aumento de 37,6%. "Uma boa fatia da classe média é que possui esses dois tipos de imóvel", disse o presidente da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia. Segundo ele, o grande impacto do IPTU é no bolso do contribuinte. "Para o mercado imobiliário as mudanças não afetam muito", afirmou Pompéia. Opinião semelhante tem o vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi), Marcelo Chede. "O perfil do imóvel de R$ 50 mil de valor venal se encaixa na classe média baixa", afirmou. Mesmo assim, ele afirmou que, no geral, o contribuinte saiu ganhando, pois a previsão era de que a PGV tivesse um aumento maior do que o que foi proposto pela Prefeitura. "Como não deu tempo da Planta ser analisada em cada região da cidade, a Prefeitura propôs um aumento linear", disse Chede. Em nota emitida pela assessoria de imprensa da Secretaria das Finanças, a Prefeitura defende os ajustes no IPTU. De acordo com a assessoria, antes da adoção do IPTU progressivo o número de imóveis isentos era de 540 mil. Em 2003, a previsão, com as alterações, é que o número de isentos seja de 1,050 milhão de contribuintes. De acordo com a assessoria, as mudanças têm o objetivo de aumentar a justiça tributária para todos os cidadãos e não aumentar a receita do Município. Na sessão desta terça na Câmara, o novo imposto dominou as conversas entre os vereadores. "A diminuição do número de isentos comprova a ação demagógica do governo no fim do ano passado", disse o vereador Gilberto Natalini (PSDB). "Agora que passou a eleição, eles querem diminuir o número de isentos", completou. "A classe média é que vai pagar a conta", disse o vereador Ricardo Montoro (PSDB). Segundo ele, estudos realizados pelo seu gabinete revelam que São Paulo é a cidade onde a população mais paga impostos muncipais, entre todas as capitais do País. "Esse é o preço que temos de pagar se quisermos uma cidade com bons serviços públicos", defendeu o vereador Devanir Ribeiro (PT). "Alguém tem de ser penalizado, pois a Prefeitura não tem de onde tirar dinheiro para os investimentos", completou o petista. Ribeiro afirmou que vai propor na versão final do projeto algumas medidas que amenizem o impacto das mudanças no bolso da classe média. "Podemos pensar em algum novo redutor no cálculo final do imposto", completou.

As alterações no cálculo do novo Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) vão atingir principalmente imóveis da classe média. A avaliação é de especialistas no setor imobiliário e vereadores ouvidos pelo Estado. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, o aumento médio do imposto para o próximo ano será de 7%, por causa do reajuste na Planta Genérica de Valores (PGV). A PGV incide sobre todos os imóveis da capital, e é a principal base de cálculo para emissão do carnê. Pelo projeto enviado à Câmara, há duas alterações importantes para 2003: apesar do aumento da PGV, a faixa de isenção será mantida em R$ 50 mil, o que vai obrigar muitos paulistanos a começarem a pagar IPTU. Segundo a assessora técnica da Secretaria Municipal de Finanças, Regina Soares Garcia, 80.700 mil imóveis da cidade vão perder a isenção. Outra mudança importante refere-se ao desconto concedido aos imóveis para aplicação do imposto. Este ano, imóveis entre R$ 50 mil e R$ 120 mil de valor venal, têm um desconto de R$ 20 mil para aplicação do imposto. Em 2003, o desconto será para imóveis de até R$ 100 mil, já reajustados pela PGV. De acordo com especialistas, nas duas situações as mudanças vão pesar mais no bolso da classe média. Historicamente, o valor de mercado do imóvel, o que a pessoa paga para adquiri-lo, é cerca de 30% maior do que o valor venal, estabelecido pela Prefeitura. A diferença é conseqüência da desatualização da PGV ao longo dos anos. No primeiro caso, o imóvel de R$ 50 mil corresponde a um apartamento na faixa de R$ 70 mil. Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), trata-se do apartamento típico de boa parte da classe média, com dois dormitórios e cerca de 60 metros quadrados de área útil. O de R$ 120 mil de valor venal corresponde a um apartamento ou casa de cerca de R$ 150 mil, que também costuma ser adquirido pela classe média. Segundo cálculos do vereador Roberto Tripoli (PSDB), um imóvel residencial de R$ 50 mil e que hoje está isento, pagará ceerca de R$ 268,00 de IPTU em 2003. Para isso, foi considerado o reajuste de 7% no valor venal e descontados os R$ 20 mil autorizados pela Prefeitura. Sobre R$ 33,5 mil foi aplicada a alíquota de 0,8%, chegando-se aos R$ 268,00. O aumento será mais salgado para quem tem um imóvel de R$ 100 mil de valor venal e que pagou R$ 700,00 de imposto neste ano. Com o aumento de 7%, ele não terá mais direito ao desconto de R$ 20 mil para calcular o valor do carnê. Após todos os cálculos, o proprietário vai pagar R$ 963,00 em 2003, um aumento de 37,6%. "Uma boa fatia da classe média é que possui esses dois tipos de imóvel", disse o presidente da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia. Segundo ele, o grande impacto do IPTU é no bolso do contribuinte. "Para o mercado imobiliário as mudanças não afetam muito", afirmou Pompéia. Opinião semelhante tem o vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi), Marcelo Chede. "O perfil do imóvel de R$ 50 mil de valor venal se encaixa na classe média baixa", afirmou. Mesmo assim, ele afirmou que, no geral, o contribuinte saiu ganhando, pois a previsão era de que a PGV tivesse um aumento maior do que o que foi proposto pela Prefeitura. "Como não deu tempo da Planta ser analisada em cada região da cidade, a Prefeitura propôs um aumento linear", disse Chede. Em nota emitida pela assessoria de imprensa da Secretaria das Finanças, a Prefeitura defende os ajustes no IPTU. De acordo com a assessoria, antes da adoção do IPTU progressivo o número de imóveis isentos era de 540 mil. Em 2003, a previsão, com as alterações, é que o número de isentos seja de 1,050 milhão de contribuintes. De acordo com a assessoria, as mudanças têm o objetivo de aumentar a justiça tributária para todos os cidadãos e não aumentar a receita do Município. Na sessão desta terça na Câmara, o novo imposto dominou as conversas entre os vereadores. "A diminuição do número de isentos comprova a ação demagógica do governo no fim do ano passado", disse o vereador Gilberto Natalini (PSDB). "Agora que passou a eleição, eles querem diminuir o número de isentos", completou. "A classe média é que vai pagar a conta", disse o vereador Ricardo Montoro (PSDB). Segundo ele, estudos realizados pelo seu gabinete revelam que São Paulo é a cidade onde a população mais paga impostos muncipais, entre todas as capitais do País. "Esse é o preço que temos de pagar se quisermos uma cidade com bons serviços públicos", defendeu o vereador Devanir Ribeiro (PT). "Alguém tem de ser penalizado, pois a Prefeitura não tem de onde tirar dinheiro para os investimentos", completou o petista. Ribeiro afirmou que vai propor na versão final do projeto algumas medidas que amenizem o impacto das mudanças no bolso da classe média. "Podemos pensar em algum novo redutor no cálculo final do imposto", completou.

As alterações no cálculo do novo Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) vão atingir principalmente imóveis da classe média. A avaliação é de especialistas no setor imobiliário e vereadores ouvidos pelo Estado. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, o aumento médio do imposto para o próximo ano será de 7%, por causa do reajuste na Planta Genérica de Valores (PGV). A PGV incide sobre todos os imóveis da capital, e é a principal base de cálculo para emissão do carnê. Pelo projeto enviado à Câmara, há duas alterações importantes para 2003: apesar do aumento da PGV, a faixa de isenção será mantida em R$ 50 mil, o que vai obrigar muitos paulistanos a começarem a pagar IPTU. Segundo a assessora técnica da Secretaria Municipal de Finanças, Regina Soares Garcia, 80.700 mil imóveis da cidade vão perder a isenção. Outra mudança importante refere-se ao desconto concedido aos imóveis para aplicação do imposto. Este ano, imóveis entre R$ 50 mil e R$ 120 mil de valor venal, têm um desconto de R$ 20 mil para aplicação do imposto. Em 2003, o desconto será para imóveis de até R$ 100 mil, já reajustados pela PGV. De acordo com especialistas, nas duas situações as mudanças vão pesar mais no bolso da classe média. Historicamente, o valor de mercado do imóvel, o que a pessoa paga para adquiri-lo, é cerca de 30% maior do que o valor venal, estabelecido pela Prefeitura. A diferença é conseqüência da desatualização da PGV ao longo dos anos. No primeiro caso, o imóvel de R$ 50 mil corresponde a um apartamento na faixa de R$ 70 mil. Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), trata-se do apartamento típico de boa parte da classe média, com dois dormitórios e cerca de 60 metros quadrados de área útil. O de R$ 120 mil de valor venal corresponde a um apartamento ou casa de cerca de R$ 150 mil, que também costuma ser adquirido pela classe média. Segundo cálculos do vereador Roberto Tripoli (PSDB), um imóvel residencial de R$ 50 mil e que hoje está isento, pagará ceerca de R$ 268,00 de IPTU em 2003. Para isso, foi considerado o reajuste de 7% no valor venal e descontados os R$ 20 mil autorizados pela Prefeitura. Sobre R$ 33,5 mil foi aplicada a alíquota de 0,8%, chegando-se aos R$ 268,00. O aumento será mais salgado para quem tem um imóvel de R$ 100 mil de valor venal e que pagou R$ 700,00 de imposto neste ano. Com o aumento de 7%, ele não terá mais direito ao desconto de R$ 20 mil para calcular o valor do carnê. Após todos os cálculos, o proprietário vai pagar R$ 963,00 em 2003, um aumento de 37,6%. "Uma boa fatia da classe média é que possui esses dois tipos de imóvel", disse o presidente da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia. Segundo ele, o grande impacto do IPTU é no bolso do contribuinte. "Para o mercado imobiliário as mudanças não afetam muito", afirmou Pompéia. Opinião semelhante tem o vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi), Marcelo Chede. "O perfil do imóvel de R$ 50 mil de valor venal se encaixa na classe média baixa", afirmou. Mesmo assim, ele afirmou que, no geral, o contribuinte saiu ganhando, pois a previsão era de que a PGV tivesse um aumento maior do que o que foi proposto pela Prefeitura. "Como não deu tempo da Planta ser analisada em cada região da cidade, a Prefeitura propôs um aumento linear", disse Chede. Em nota emitida pela assessoria de imprensa da Secretaria das Finanças, a Prefeitura defende os ajustes no IPTU. De acordo com a assessoria, antes da adoção do IPTU progressivo o número de imóveis isentos era de 540 mil. Em 2003, a previsão, com as alterações, é que o número de isentos seja de 1,050 milhão de contribuintes. De acordo com a assessoria, as mudanças têm o objetivo de aumentar a justiça tributária para todos os cidadãos e não aumentar a receita do Município. Na sessão desta terça na Câmara, o novo imposto dominou as conversas entre os vereadores. "A diminuição do número de isentos comprova a ação demagógica do governo no fim do ano passado", disse o vereador Gilberto Natalini (PSDB). "Agora que passou a eleição, eles querem diminuir o número de isentos", completou. "A classe média é que vai pagar a conta", disse o vereador Ricardo Montoro (PSDB). Segundo ele, estudos realizados pelo seu gabinete revelam que São Paulo é a cidade onde a população mais paga impostos muncipais, entre todas as capitais do País. "Esse é o preço que temos de pagar se quisermos uma cidade com bons serviços públicos", defendeu o vereador Devanir Ribeiro (PT). "Alguém tem de ser penalizado, pois a Prefeitura não tem de onde tirar dinheiro para os investimentos", completou o petista. Ribeiro afirmou que vai propor na versão final do projeto algumas medidas que amenizem o impacto das mudanças no bolso da classe média. "Podemos pensar em algum novo redutor no cálculo final do imposto", completou.

As alterações no cálculo do novo Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) vão atingir principalmente imóveis da classe média. A avaliação é de especialistas no setor imobiliário e vereadores ouvidos pelo Estado. De acordo com a Secretaria Municipal de Finanças, o aumento médio do imposto para o próximo ano será de 7%, por causa do reajuste na Planta Genérica de Valores (PGV). A PGV incide sobre todos os imóveis da capital, e é a principal base de cálculo para emissão do carnê. Pelo projeto enviado à Câmara, há duas alterações importantes para 2003: apesar do aumento da PGV, a faixa de isenção será mantida em R$ 50 mil, o que vai obrigar muitos paulistanos a começarem a pagar IPTU. Segundo a assessora técnica da Secretaria Municipal de Finanças, Regina Soares Garcia, 80.700 mil imóveis da cidade vão perder a isenção. Outra mudança importante refere-se ao desconto concedido aos imóveis para aplicação do imposto. Este ano, imóveis entre R$ 50 mil e R$ 120 mil de valor venal, têm um desconto de R$ 20 mil para aplicação do imposto. Em 2003, o desconto será para imóveis de até R$ 100 mil, já reajustados pela PGV. De acordo com especialistas, nas duas situações as mudanças vão pesar mais no bolso da classe média. Historicamente, o valor de mercado do imóvel, o que a pessoa paga para adquiri-lo, é cerca de 30% maior do que o valor venal, estabelecido pela Prefeitura. A diferença é conseqüência da desatualização da PGV ao longo dos anos. No primeiro caso, o imóvel de R$ 50 mil corresponde a um apartamento na faixa de R$ 70 mil. Segundo a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), trata-se do apartamento típico de boa parte da classe média, com dois dormitórios e cerca de 60 metros quadrados de área útil. O de R$ 120 mil de valor venal corresponde a um apartamento ou casa de cerca de R$ 150 mil, que também costuma ser adquirido pela classe média. Segundo cálculos do vereador Roberto Tripoli (PSDB), um imóvel residencial de R$ 50 mil e que hoje está isento, pagará ceerca de R$ 268,00 de IPTU em 2003. Para isso, foi considerado o reajuste de 7% no valor venal e descontados os R$ 20 mil autorizados pela Prefeitura. Sobre R$ 33,5 mil foi aplicada a alíquota de 0,8%, chegando-se aos R$ 268,00. O aumento será mais salgado para quem tem um imóvel de R$ 100 mil de valor venal e que pagou R$ 700,00 de imposto neste ano. Com o aumento de 7%, ele não terá mais direito ao desconto de R$ 20 mil para calcular o valor do carnê. Após todos os cálculos, o proprietário vai pagar R$ 963,00 em 2003, um aumento de 37,6%. "Uma boa fatia da classe média é que possui esses dois tipos de imóvel", disse o presidente da Embraesp, Luiz Paulo Pompéia. Segundo ele, o grande impacto do IPTU é no bolso do contribuinte. "Para o mercado imobiliário as mudanças não afetam muito", afirmou Pompéia. Opinião semelhante tem o vice-presidente do Sindicato da Habitação (Secovi), Marcelo Chede. "O perfil do imóvel de R$ 50 mil de valor venal se encaixa na classe média baixa", afirmou. Mesmo assim, ele afirmou que, no geral, o contribuinte saiu ganhando, pois a previsão era de que a PGV tivesse um aumento maior do que o que foi proposto pela Prefeitura. "Como não deu tempo da Planta ser analisada em cada região da cidade, a Prefeitura propôs um aumento linear", disse Chede. Em nota emitida pela assessoria de imprensa da Secretaria das Finanças, a Prefeitura defende os ajustes no IPTU. De acordo com a assessoria, antes da adoção do IPTU progressivo o número de imóveis isentos era de 540 mil. Em 2003, a previsão, com as alterações, é que o número de isentos seja de 1,050 milhão de contribuintes. De acordo com a assessoria, as mudanças têm o objetivo de aumentar a justiça tributária para todos os cidadãos e não aumentar a receita do Município. Na sessão desta terça na Câmara, o novo imposto dominou as conversas entre os vereadores. "A diminuição do número de isentos comprova a ação demagógica do governo no fim do ano passado", disse o vereador Gilberto Natalini (PSDB). "Agora que passou a eleição, eles querem diminuir o número de isentos", completou. "A classe média é que vai pagar a conta", disse o vereador Ricardo Montoro (PSDB). Segundo ele, estudos realizados pelo seu gabinete revelam que São Paulo é a cidade onde a população mais paga impostos muncipais, entre todas as capitais do País. "Esse é o preço que temos de pagar se quisermos uma cidade com bons serviços públicos", defendeu o vereador Devanir Ribeiro (PT). "Alguém tem de ser penalizado, pois a Prefeitura não tem de onde tirar dinheiro para os investimentos", completou o petista. Ribeiro afirmou que vai propor na versão final do projeto algumas medidas que amenizem o impacto das mudanças no bolso da classe média. "Podemos pensar em algum novo redutor no cálculo final do imposto", completou.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.