Mutirão acaba com disputa entre prefeitura e Estado em obras


Obras no Morro da Providência vão continuar em regime de mutirão apenas com doações feitas por empresários

Por Pedro Dantas

Em regime de mutirão, os moradores do Morro da Providência, no centro, voltaram nesta quinta-feira, 26, a trabalhar nas reformas das casas após autorização do juiz Fábio Uchôa, responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral no Rio. Com isso, terminou a disputa política que surgia entre Estado e prefeitura pelo controle da obra. O magistrado embargou na terça-feira as obras do projeto Cimento Social sob a alegação de uso eleitoral pelo senador e pré-candidato à prefeitura do Rio, Marcelo Crivella (PRB-RJ). Veja também: Moradores da Providência iniciam mutirão para acabar obras Polícia diz ter identificado assassinos dos jovens da Providência Com obras embargadas, Exército deixa Morro da Providência De acordo com o TRE-RJ, o juiz autorizou os moradores e a empreiteira a terminar apenas as 30 casas que ficaram inacabadas, sendo que 16 delas estavam sem telhado. O governador Sérgio Cabral Filho voltou a falar que assumiria a obra, apesar de criticar o projeto por não ter "um caráter estruturante". A assessoria de comunicação da Secretaria de Assistência Social informou que empresários depositaram doações que somaram R$ 95 mil na conta da Associação de Moradores para o término das obras, mas que o secretário Marcelo Garcia ficaria afastado da Providência "em respeito à decisão do TRE-RJ, que proibiu o poder público de se envolver na questão". "Ficamos felizes, pois durante este período de até 25 dias em que vamos terminar as casas, lutaremos para que toda a obra seja finalizada", disse o encarregado da obra, Alex Oliveira dos Santos, de 32 anos. A presidente da Associação de Moradores do Morro da Providência, Vera Melo, foi a Brasília pedir ao ministro das Cidades, Márcio Fortes, a liberação dos recursos para pagar os operários e fazer um apelo pela continuidade da obra sem a presença do Exército. Um representante da construtora Edil, que aluga as máquinas, disponibiliza técnicos e realiza os pagamentos aos trabalhadores acompanhou a líder comunitária na capital federal. Entre as beneficiadas pela retomada das obras estava a dona de casa Maria Gonçalves de Albuquerque, de 26 anos. A casa dela estava sem teto desde a paralisação dos operários em protesto contra a morte dos três jovens moradores do morro levados por militares para traficantes do Morro da Mineira, no Catumbi, que é dominado por uma facção rival a que controla as bocas-de-fumo da Providência. "Fiquei feliz porque colocaram o teto, mas perdi um sofá por causa da chuva. A casa está melhor do que antes", disse Maria. Após a saída do Exército com o embargo da obra, a Polícia Militar reforçou o policiamento no trecho de 100 metros da Rua Barão da Gamboa onde acontecem as obras. Nesta quinta, a pedidos de PMs, operários apagaram as pichações com as siglas do Comando Vermelho, facção criminosa que domina a favela. As pichações feitas com os tijolos das obras surgiram na quarta-feira, 25, no dia seguinte ao embargo das obras e da saída do Exército do morro. Mineira O delegado-titular da 4ª Delegacia de Polícia, Ricardo Dominguez, voltou a afirmar que os traficantes do Morro da Mineira, que torturaram e mataram os jovens da Providência, estão identificados. "Não cometerei a irresponsabilidade de divulgar os nomes, pois atrapalharia as investigações. Estamos em fase de colher mais informações sobre estas pessoas para apresentar uma denúncia consistente", disse Dominguez. Policiais afirmaram que o tráfico de drogas ainda não voltou a atuar no local onde ocorrem as obras. No entanto, de acordo com policiais e documentos do Exército, os olheiros do tráfico não deixaram o morro e traficantes ainda atuam no Terminal Rodoviário Américo Fontenelle, na Central do Brasil, onde passam milhares de pessoas por dia.

Em regime de mutirão, os moradores do Morro da Providência, no centro, voltaram nesta quinta-feira, 26, a trabalhar nas reformas das casas após autorização do juiz Fábio Uchôa, responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral no Rio. Com isso, terminou a disputa política que surgia entre Estado e prefeitura pelo controle da obra. O magistrado embargou na terça-feira as obras do projeto Cimento Social sob a alegação de uso eleitoral pelo senador e pré-candidato à prefeitura do Rio, Marcelo Crivella (PRB-RJ). Veja também: Moradores da Providência iniciam mutirão para acabar obras Polícia diz ter identificado assassinos dos jovens da Providência Com obras embargadas, Exército deixa Morro da Providência De acordo com o TRE-RJ, o juiz autorizou os moradores e a empreiteira a terminar apenas as 30 casas que ficaram inacabadas, sendo que 16 delas estavam sem telhado. O governador Sérgio Cabral Filho voltou a falar que assumiria a obra, apesar de criticar o projeto por não ter "um caráter estruturante". A assessoria de comunicação da Secretaria de Assistência Social informou que empresários depositaram doações que somaram R$ 95 mil na conta da Associação de Moradores para o término das obras, mas que o secretário Marcelo Garcia ficaria afastado da Providência "em respeito à decisão do TRE-RJ, que proibiu o poder público de se envolver na questão". "Ficamos felizes, pois durante este período de até 25 dias em que vamos terminar as casas, lutaremos para que toda a obra seja finalizada", disse o encarregado da obra, Alex Oliveira dos Santos, de 32 anos. A presidente da Associação de Moradores do Morro da Providência, Vera Melo, foi a Brasília pedir ao ministro das Cidades, Márcio Fortes, a liberação dos recursos para pagar os operários e fazer um apelo pela continuidade da obra sem a presença do Exército. Um representante da construtora Edil, que aluga as máquinas, disponibiliza técnicos e realiza os pagamentos aos trabalhadores acompanhou a líder comunitária na capital federal. Entre as beneficiadas pela retomada das obras estava a dona de casa Maria Gonçalves de Albuquerque, de 26 anos. A casa dela estava sem teto desde a paralisação dos operários em protesto contra a morte dos três jovens moradores do morro levados por militares para traficantes do Morro da Mineira, no Catumbi, que é dominado por uma facção rival a que controla as bocas-de-fumo da Providência. "Fiquei feliz porque colocaram o teto, mas perdi um sofá por causa da chuva. A casa está melhor do que antes", disse Maria. Após a saída do Exército com o embargo da obra, a Polícia Militar reforçou o policiamento no trecho de 100 metros da Rua Barão da Gamboa onde acontecem as obras. Nesta quinta, a pedidos de PMs, operários apagaram as pichações com as siglas do Comando Vermelho, facção criminosa que domina a favela. As pichações feitas com os tijolos das obras surgiram na quarta-feira, 25, no dia seguinte ao embargo das obras e da saída do Exército do morro. Mineira O delegado-titular da 4ª Delegacia de Polícia, Ricardo Dominguez, voltou a afirmar que os traficantes do Morro da Mineira, que torturaram e mataram os jovens da Providência, estão identificados. "Não cometerei a irresponsabilidade de divulgar os nomes, pois atrapalharia as investigações. Estamos em fase de colher mais informações sobre estas pessoas para apresentar uma denúncia consistente", disse Dominguez. Policiais afirmaram que o tráfico de drogas ainda não voltou a atuar no local onde ocorrem as obras. No entanto, de acordo com policiais e documentos do Exército, os olheiros do tráfico não deixaram o morro e traficantes ainda atuam no Terminal Rodoviário Américo Fontenelle, na Central do Brasil, onde passam milhares de pessoas por dia.

Em regime de mutirão, os moradores do Morro da Providência, no centro, voltaram nesta quinta-feira, 26, a trabalhar nas reformas das casas após autorização do juiz Fábio Uchôa, responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral no Rio. Com isso, terminou a disputa política que surgia entre Estado e prefeitura pelo controle da obra. O magistrado embargou na terça-feira as obras do projeto Cimento Social sob a alegação de uso eleitoral pelo senador e pré-candidato à prefeitura do Rio, Marcelo Crivella (PRB-RJ). Veja também: Moradores da Providência iniciam mutirão para acabar obras Polícia diz ter identificado assassinos dos jovens da Providência Com obras embargadas, Exército deixa Morro da Providência De acordo com o TRE-RJ, o juiz autorizou os moradores e a empreiteira a terminar apenas as 30 casas que ficaram inacabadas, sendo que 16 delas estavam sem telhado. O governador Sérgio Cabral Filho voltou a falar que assumiria a obra, apesar de criticar o projeto por não ter "um caráter estruturante". A assessoria de comunicação da Secretaria de Assistência Social informou que empresários depositaram doações que somaram R$ 95 mil na conta da Associação de Moradores para o término das obras, mas que o secretário Marcelo Garcia ficaria afastado da Providência "em respeito à decisão do TRE-RJ, que proibiu o poder público de se envolver na questão". "Ficamos felizes, pois durante este período de até 25 dias em que vamos terminar as casas, lutaremos para que toda a obra seja finalizada", disse o encarregado da obra, Alex Oliveira dos Santos, de 32 anos. A presidente da Associação de Moradores do Morro da Providência, Vera Melo, foi a Brasília pedir ao ministro das Cidades, Márcio Fortes, a liberação dos recursos para pagar os operários e fazer um apelo pela continuidade da obra sem a presença do Exército. Um representante da construtora Edil, que aluga as máquinas, disponibiliza técnicos e realiza os pagamentos aos trabalhadores acompanhou a líder comunitária na capital federal. Entre as beneficiadas pela retomada das obras estava a dona de casa Maria Gonçalves de Albuquerque, de 26 anos. A casa dela estava sem teto desde a paralisação dos operários em protesto contra a morte dos três jovens moradores do morro levados por militares para traficantes do Morro da Mineira, no Catumbi, que é dominado por uma facção rival a que controla as bocas-de-fumo da Providência. "Fiquei feliz porque colocaram o teto, mas perdi um sofá por causa da chuva. A casa está melhor do que antes", disse Maria. Após a saída do Exército com o embargo da obra, a Polícia Militar reforçou o policiamento no trecho de 100 metros da Rua Barão da Gamboa onde acontecem as obras. Nesta quinta, a pedidos de PMs, operários apagaram as pichações com as siglas do Comando Vermelho, facção criminosa que domina a favela. As pichações feitas com os tijolos das obras surgiram na quarta-feira, 25, no dia seguinte ao embargo das obras e da saída do Exército do morro. Mineira O delegado-titular da 4ª Delegacia de Polícia, Ricardo Dominguez, voltou a afirmar que os traficantes do Morro da Mineira, que torturaram e mataram os jovens da Providência, estão identificados. "Não cometerei a irresponsabilidade de divulgar os nomes, pois atrapalharia as investigações. Estamos em fase de colher mais informações sobre estas pessoas para apresentar uma denúncia consistente", disse Dominguez. Policiais afirmaram que o tráfico de drogas ainda não voltou a atuar no local onde ocorrem as obras. No entanto, de acordo com policiais e documentos do Exército, os olheiros do tráfico não deixaram o morro e traficantes ainda atuam no Terminal Rodoviário Américo Fontenelle, na Central do Brasil, onde passam milhares de pessoas por dia.

Em regime de mutirão, os moradores do Morro da Providência, no centro, voltaram nesta quinta-feira, 26, a trabalhar nas reformas das casas após autorização do juiz Fábio Uchôa, responsável pela fiscalização da propaganda eleitoral no Rio. Com isso, terminou a disputa política que surgia entre Estado e prefeitura pelo controle da obra. O magistrado embargou na terça-feira as obras do projeto Cimento Social sob a alegação de uso eleitoral pelo senador e pré-candidato à prefeitura do Rio, Marcelo Crivella (PRB-RJ). Veja também: Moradores da Providência iniciam mutirão para acabar obras Polícia diz ter identificado assassinos dos jovens da Providência Com obras embargadas, Exército deixa Morro da Providência De acordo com o TRE-RJ, o juiz autorizou os moradores e a empreiteira a terminar apenas as 30 casas que ficaram inacabadas, sendo que 16 delas estavam sem telhado. O governador Sérgio Cabral Filho voltou a falar que assumiria a obra, apesar de criticar o projeto por não ter "um caráter estruturante". A assessoria de comunicação da Secretaria de Assistência Social informou que empresários depositaram doações que somaram R$ 95 mil na conta da Associação de Moradores para o término das obras, mas que o secretário Marcelo Garcia ficaria afastado da Providência "em respeito à decisão do TRE-RJ, que proibiu o poder público de se envolver na questão". "Ficamos felizes, pois durante este período de até 25 dias em que vamos terminar as casas, lutaremos para que toda a obra seja finalizada", disse o encarregado da obra, Alex Oliveira dos Santos, de 32 anos. A presidente da Associação de Moradores do Morro da Providência, Vera Melo, foi a Brasília pedir ao ministro das Cidades, Márcio Fortes, a liberação dos recursos para pagar os operários e fazer um apelo pela continuidade da obra sem a presença do Exército. Um representante da construtora Edil, que aluga as máquinas, disponibiliza técnicos e realiza os pagamentos aos trabalhadores acompanhou a líder comunitária na capital federal. Entre as beneficiadas pela retomada das obras estava a dona de casa Maria Gonçalves de Albuquerque, de 26 anos. A casa dela estava sem teto desde a paralisação dos operários em protesto contra a morte dos três jovens moradores do morro levados por militares para traficantes do Morro da Mineira, no Catumbi, que é dominado por uma facção rival a que controla as bocas-de-fumo da Providência. "Fiquei feliz porque colocaram o teto, mas perdi um sofá por causa da chuva. A casa está melhor do que antes", disse Maria. Após a saída do Exército com o embargo da obra, a Polícia Militar reforçou o policiamento no trecho de 100 metros da Rua Barão da Gamboa onde acontecem as obras. Nesta quinta, a pedidos de PMs, operários apagaram as pichações com as siglas do Comando Vermelho, facção criminosa que domina a favela. As pichações feitas com os tijolos das obras surgiram na quarta-feira, 25, no dia seguinte ao embargo das obras e da saída do Exército do morro. Mineira O delegado-titular da 4ª Delegacia de Polícia, Ricardo Dominguez, voltou a afirmar que os traficantes do Morro da Mineira, que torturaram e mataram os jovens da Providência, estão identificados. "Não cometerei a irresponsabilidade de divulgar os nomes, pois atrapalharia as investigações. Estamos em fase de colher mais informações sobre estas pessoas para apresentar uma denúncia consistente", disse Dominguez. Policiais afirmaram que o tráfico de drogas ainda não voltou a atuar no local onde ocorrem as obras. No entanto, de acordo com policiais e documentos do Exército, os olheiros do tráfico não deixaram o morro e traficantes ainda atuam no Terminal Rodoviário Américo Fontenelle, na Central do Brasil, onde passam milhares de pessoas por dia.

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