Nova metodologia flagra desmate no Vale do Ribeira


Técnica de fiscalização detecta corte de no mínimo 0,2 hectare; blitz mostra dez desmates em região de Mata Atlântica

Por José Maria Tomazela e SETE BARRAS (SP)

Nova metodologia de fiscalização adotada pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, que permite detectar supressões de vegetação de no mínimo 0,2 hectare (2 mil m²) já flagrou dez pontos de desmatamento no Vale do Ribeira, que detém 80% da Mata Atlântica paulista. O maior desmate, numa área de 75,98 hectares entre Sete Barras e Eldorado, foi alvo uma operação, ontem, da secretaria e da Polícia Ambiental. A área devastada, equivalente a cem campos de futebol, fica no entorno do Parque Estadual Intervales e tinha arbóreas ameaçadas de extinção, como a canela-sassafrás e a palmeira-juçara. O dono foi multado em R$ 2,5 milhões. O secretário Bruno Covas acompanhou a operação.O desmate atingiu áreas de várzeas, encostas e topos de morro. O local é de difícil acesso e, para driblar a fiscalização, o dono da propriedade, Ildomar Bonkoski, residente em Massaranduba (SC), deixou uma "cortina" de mata à beira da estrada. "Só conseguimos pegá-lo porque o sistema fez a sobreposição da imagem atual com outra mais antiga", disse o secretário.De helicóptero, foi possível confirmar o estrago. Em alguns pontos, árvores cortadas estavam espalhadas pelo chão, muitas arrancadas com raiz. Em outros, a madeira tinha sido retirada e a galhada fora usada para soterrar fundos de vale. "Houve uso de máquinas pesadas para derrubar as árvores e parte da madeira foi serrada e vendida", disse o coordenador de fiscalização da Secretaria, Ricardo Viegas. Foram abertos 1,2 mil metros lineares de valas para drenar o terreno. Segundo Viegas, o Bonkoski havia entrado na secretaria com pedido de supressão de mata para um projeto agrícola em 2009, mas a licença foi negada. Além da multa, Bonkoski, que não foi localizado ontem, terá de recompor a mata e está sujeito a processos. Se condenado, a pena pode chegar a dez anos de prisão. Seu funcionário que recebeu as notificações informou que ele entrará com recurso. Segundo Covas, o sistema será lançado após os ajustes finais e cobrirá o Estado todo. As imagens serão coletadas cinco vezes por ano pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Um programa sobrepõe os fotogramas e emite um alerta em caso de diferença. O sistema de coleta é o mesmo utilizado na Amazônia, mas com maior precisão, pois lá os satélites detectam desmates de no mínimo 6 hectares. A nova fiscalização atuará também em áreas de Cerrado e de matas de transição. Também será usada para conferir as reservas legais e a recomposição de matas ciliares, que protegem beiras de rios.

Nova metodologia de fiscalização adotada pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, que permite detectar supressões de vegetação de no mínimo 0,2 hectare (2 mil m²) já flagrou dez pontos de desmatamento no Vale do Ribeira, que detém 80% da Mata Atlântica paulista. O maior desmate, numa área de 75,98 hectares entre Sete Barras e Eldorado, foi alvo uma operação, ontem, da secretaria e da Polícia Ambiental. A área devastada, equivalente a cem campos de futebol, fica no entorno do Parque Estadual Intervales e tinha arbóreas ameaçadas de extinção, como a canela-sassafrás e a palmeira-juçara. O dono foi multado em R$ 2,5 milhões. O secretário Bruno Covas acompanhou a operação.O desmate atingiu áreas de várzeas, encostas e topos de morro. O local é de difícil acesso e, para driblar a fiscalização, o dono da propriedade, Ildomar Bonkoski, residente em Massaranduba (SC), deixou uma "cortina" de mata à beira da estrada. "Só conseguimos pegá-lo porque o sistema fez a sobreposição da imagem atual com outra mais antiga", disse o secretário.De helicóptero, foi possível confirmar o estrago. Em alguns pontos, árvores cortadas estavam espalhadas pelo chão, muitas arrancadas com raiz. Em outros, a madeira tinha sido retirada e a galhada fora usada para soterrar fundos de vale. "Houve uso de máquinas pesadas para derrubar as árvores e parte da madeira foi serrada e vendida", disse o coordenador de fiscalização da Secretaria, Ricardo Viegas. Foram abertos 1,2 mil metros lineares de valas para drenar o terreno. Segundo Viegas, o Bonkoski havia entrado na secretaria com pedido de supressão de mata para um projeto agrícola em 2009, mas a licença foi negada. Além da multa, Bonkoski, que não foi localizado ontem, terá de recompor a mata e está sujeito a processos. Se condenado, a pena pode chegar a dez anos de prisão. Seu funcionário que recebeu as notificações informou que ele entrará com recurso. Segundo Covas, o sistema será lançado após os ajustes finais e cobrirá o Estado todo. As imagens serão coletadas cinco vezes por ano pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Um programa sobrepõe os fotogramas e emite um alerta em caso de diferença. O sistema de coleta é o mesmo utilizado na Amazônia, mas com maior precisão, pois lá os satélites detectam desmates de no mínimo 6 hectares. A nova fiscalização atuará também em áreas de Cerrado e de matas de transição. Também será usada para conferir as reservas legais e a recomposição de matas ciliares, que protegem beiras de rios.

Nova metodologia de fiscalização adotada pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, que permite detectar supressões de vegetação de no mínimo 0,2 hectare (2 mil m²) já flagrou dez pontos de desmatamento no Vale do Ribeira, que detém 80% da Mata Atlântica paulista. O maior desmate, numa área de 75,98 hectares entre Sete Barras e Eldorado, foi alvo uma operação, ontem, da secretaria e da Polícia Ambiental. A área devastada, equivalente a cem campos de futebol, fica no entorno do Parque Estadual Intervales e tinha arbóreas ameaçadas de extinção, como a canela-sassafrás e a palmeira-juçara. O dono foi multado em R$ 2,5 milhões. O secretário Bruno Covas acompanhou a operação.O desmate atingiu áreas de várzeas, encostas e topos de morro. O local é de difícil acesso e, para driblar a fiscalização, o dono da propriedade, Ildomar Bonkoski, residente em Massaranduba (SC), deixou uma "cortina" de mata à beira da estrada. "Só conseguimos pegá-lo porque o sistema fez a sobreposição da imagem atual com outra mais antiga", disse o secretário.De helicóptero, foi possível confirmar o estrago. Em alguns pontos, árvores cortadas estavam espalhadas pelo chão, muitas arrancadas com raiz. Em outros, a madeira tinha sido retirada e a galhada fora usada para soterrar fundos de vale. "Houve uso de máquinas pesadas para derrubar as árvores e parte da madeira foi serrada e vendida", disse o coordenador de fiscalização da Secretaria, Ricardo Viegas. Foram abertos 1,2 mil metros lineares de valas para drenar o terreno. Segundo Viegas, o Bonkoski havia entrado na secretaria com pedido de supressão de mata para um projeto agrícola em 2009, mas a licença foi negada. Além da multa, Bonkoski, que não foi localizado ontem, terá de recompor a mata e está sujeito a processos. Se condenado, a pena pode chegar a dez anos de prisão. Seu funcionário que recebeu as notificações informou que ele entrará com recurso. Segundo Covas, o sistema será lançado após os ajustes finais e cobrirá o Estado todo. As imagens serão coletadas cinco vezes por ano pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Um programa sobrepõe os fotogramas e emite um alerta em caso de diferença. O sistema de coleta é o mesmo utilizado na Amazônia, mas com maior precisão, pois lá os satélites detectam desmates de no mínimo 6 hectares. A nova fiscalização atuará também em áreas de Cerrado e de matas de transição. Também será usada para conferir as reservas legais e a recomposição de matas ciliares, que protegem beiras de rios.

Nova metodologia de fiscalização adotada pela Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, que permite detectar supressões de vegetação de no mínimo 0,2 hectare (2 mil m²) já flagrou dez pontos de desmatamento no Vale do Ribeira, que detém 80% da Mata Atlântica paulista. O maior desmate, numa área de 75,98 hectares entre Sete Barras e Eldorado, foi alvo uma operação, ontem, da secretaria e da Polícia Ambiental. A área devastada, equivalente a cem campos de futebol, fica no entorno do Parque Estadual Intervales e tinha arbóreas ameaçadas de extinção, como a canela-sassafrás e a palmeira-juçara. O dono foi multado em R$ 2,5 milhões. O secretário Bruno Covas acompanhou a operação.O desmate atingiu áreas de várzeas, encostas e topos de morro. O local é de difícil acesso e, para driblar a fiscalização, o dono da propriedade, Ildomar Bonkoski, residente em Massaranduba (SC), deixou uma "cortina" de mata à beira da estrada. "Só conseguimos pegá-lo porque o sistema fez a sobreposição da imagem atual com outra mais antiga", disse o secretário.De helicóptero, foi possível confirmar o estrago. Em alguns pontos, árvores cortadas estavam espalhadas pelo chão, muitas arrancadas com raiz. Em outros, a madeira tinha sido retirada e a galhada fora usada para soterrar fundos de vale. "Houve uso de máquinas pesadas para derrubar as árvores e parte da madeira foi serrada e vendida", disse o coordenador de fiscalização da Secretaria, Ricardo Viegas. Foram abertos 1,2 mil metros lineares de valas para drenar o terreno. Segundo Viegas, o Bonkoski havia entrado na secretaria com pedido de supressão de mata para um projeto agrícola em 2009, mas a licença foi negada. Além da multa, Bonkoski, que não foi localizado ontem, terá de recompor a mata e está sujeito a processos. Se condenado, a pena pode chegar a dez anos de prisão. Seu funcionário que recebeu as notificações informou que ele entrará com recurso. Segundo Covas, o sistema será lançado após os ajustes finais e cobrirá o Estado todo. As imagens serão coletadas cinco vezes por ano pelos satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Um programa sobrepõe os fotogramas e emite um alerta em caso de diferença. O sistema de coleta é o mesmo utilizado na Amazônia, mas com maior precisão, pois lá os satélites detectam desmates de no mínimo 6 hectares. A nova fiscalização atuará também em áreas de Cerrado e de matas de transição. Também será usada para conferir as reservas legais e a recomposição de matas ciliares, que protegem beiras de rios.

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