''O governo engessou a Polícia Federal''


Por Redação

ENTREVISTAAntônio Góis, presidente da Federação Nacional dos Delegados da PFO presidente da Federação Nacional dos Delegados da PF, Antônio Góis, afirma que o governo engessou a corporação. "O discurso é bonito, mas a política de segurança pública não é a prioridade."A que os policiais federais atribuem a redução de verbas?O governo diz que é um freio do primeiro ano de gestão para arrumar a casa e que essa medida atingiu todos os setores. Mas, ao invés de promover esse corte linear, ele deveria eleger algumas prioridades. Por exemplo, notamos que no orçamento a parte relativa a alguns programas sociais como Minha Casa, Minha Vida sofreram cortes, mas de forma seletiva, não tão fortes. A gente lamenta que a segurança pública não tenha merecido o mesmo interesse de obras importantes do PAC.Qual é o motivo?O que basicamente esse governo está fazendo com a PF é o seguinte: se vira nos 30, com o que você tem quero que faça isso e aquilo. Cuide das fronteiras, cuide de Copa, mas se vire com o que tem. Fica esse discurso de que está tudo muito bem. Não está. O governo engessou a PF. Como outras áreas sofrem com essa política não acreditamos que seja algo deliberado contra a PF. A política econômica do governo quis priorizar um forte corte fiscal para poder responder o mercado que está controlando o gasto público e a inflação. Fica muito claro que segurança pública não é prioridade.A PF deflagrou a Operação Vouchera e mobilizou 200 agentes. Isso é engessamento?Para todos os efeitos essa operação mostra que a PF está trabalhando. Mas a PF poderia estar fazendo muito mais, muitas outras operações fundamentais para a preservação do erário, se tivesse mantido os padrões anteriores de custeios e investimentos. Não fazem mais concursos. Se ninguém falar nada começa a voltar a política do sucateamento orçamentário e pessoal dos anos 90, com decréscimo de efetivo. Estamos perdendo quadros importantes e estão aumentando nossas atribuições. Houve alguma coisa com relação à política de fronteiras, mas os investimentos estão aquém.O governo não quer PF independente?Tivemos reunião com o ministro Gilberto Carvalho e ele disse para termos tranquilidade que 2012 será diferente, sem o freio de arrumação deste ano. Não é só a PF, são vários órgãos da administração engessados. O problema é que ninguém está levando em conta a gravidade da situação. Todos acham que está tudo às mil maravilhas. Estamos diante de um governo com dificuldades de funcionamento.

ENTREVISTAAntônio Góis, presidente da Federação Nacional dos Delegados da PFO presidente da Federação Nacional dos Delegados da PF, Antônio Góis, afirma que o governo engessou a corporação. "O discurso é bonito, mas a política de segurança pública não é a prioridade."A que os policiais federais atribuem a redução de verbas?O governo diz que é um freio do primeiro ano de gestão para arrumar a casa e que essa medida atingiu todos os setores. Mas, ao invés de promover esse corte linear, ele deveria eleger algumas prioridades. Por exemplo, notamos que no orçamento a parte relativa a alguns programas sociais como Minha Casa, Minha Vida sofreram cortes, mas de forma seletiva, não tão fortes. A gente lamenta que a segurança pública não tenha merecido o mesmo interesse de obras importantes do PAC.Qual é o motivo?O que basicamente esse governo está fazendo com a PF é o seguinte: se vira nos 30, com o que você tem quero que faça isso e aquilo. Cuide das fronteiras, cuide de Copa, mas se vire com o que tem. Fica esse discurso de que está tudo muito bem. Não está. O governo engessou a PF. Como outras áreas sofrem com essa política não acreditamos que seja algo deliberado contra a PF. A política econômica do governo quis priorizar um forte corte fiscal para poder responder o mercado que está controlando o gasto público e a inflação. Fica muito claro que segurança pública não é prioridade.A PF deflagrou a Operação Vouchera e mobilizou 200 agentes. Isso é engessamento?Para todos os efeitos essa operação mostra que a PF está trabalhando. Mas a PF poderia estar fazendo muito mais, muitas outras operações fundamentais para a preservação do erário, se tivesse mantido os padrões anteriores de custeios e investimentos. Não fazem mais concursos. Se ninguém falar nada começa a voltar a política do sucateamento orçamentário e pessoal dos anos 90, com decréscimo de efetivo. Estamos perdendo quadros importantes e estão aumentando nossas atribuições. Houve alguma coisa com relação à política de fronteiras, mas os investimentos estão aquém.O governo não quer PF independente?Tivemos reunião com o ministro Gilberto Carvalho e ele disse para termos tranquilidade que 2012 será diferente, sem o freio de arrumação deste ano. Não é só a PF, são vários órgãos da administração engessados. O problema é que ninguém está levando em conta a gravidade da situação. Todos acham que está tudo às mil maravilhas. Estamos diante de um governo com dificuldades de funcionamento.

ENTREVISTAAntônio Góis, presidente da Federação Nacional dos Delegados da PFO presidente da Federação Nacional dos Delegados da PF, Antônio Góis, afirma que o governo engessou a corporação. "O discurso é bonito, mas a política de segurança pública não é a prioridade."A que os policiais federais atribuem a redução de verbas?O governo diz que é um freio do primeiro ano de gestão para arrumar a casa e que essa medida atingiu todos os setores. Mas, ao invés de promover esse corte linear, ele deveria eleger algumas prioridades. Por exemplo, notamos que no orçamento a parte relativa a alguns programas sociais como Minha Casa, Minha Vida sofreram cortes, mas de forma seletiva, não tão fortes. A gente lamenta que a segurança pública não tenha merecido o mesmo interesse de obras importantes do PAC.Qual é o motivo?O que basicamente esse governo está fazendo com a PF é o seguinte: se vira nos 30, com o que você tem quero que faça isso e aquilo. Cuide das fronteiras, cuide de Copa, mas se vire com o que tem. Fica esse discurso de que está tudo muito bem. Não está. O governo engessou a PF. Como outras áreas sofrem com essa política não acreditamos que seja algo deliberado contra a PF. A política econômica do governo quis priorizar um forte corte fiscal para poder responder o mercado que está controlando o gasto público e a inflação. Fica muito claro que segurança pública não é prioridade.A PF deflagrou a Operação Vouchera e mobilizou 200 agentes. Isso é engessamento?Para todos os efeitos essa operação mostra que a PF está trabalhando. Mas a PF poderia estar fazendo muito mais, muitas outras operações fundamentais para a preservação do erário, se tivesse mantido os padrões anteriores de custeios e investimentos. Não fazem mais concursos. Se ninguém falar nada começa a voltar a política do sucateamento orçamentário e pessoal dos anos 90, com decréscimo de efetivo. Estamos perdendo quadros importantes e estão aumentando nossas atribuições. Houve alguma coisa com relação à política de fronteiras, mas os investimentos estão aquém.O governo não quer PF independente?Tivemos reunião com o ministro Gilberto Carvalho e ele disse para termos tranquilidade que 2012 será diferente, sem o freio de arrumação deste ano. Não é só a PF, são vários órgãos da administração engessados. O problema é que ninguém está levando em conta a gravidade da situação. Todos acham que está tudo às mil maravilhas. Estamos diante de um governo com dificuldades de funcionamento.

ENTREVISTAAntônio Góis, presidente da Federação Nacional dos Delegados da PFO presidente da Federação Nacional dos Delegados da PF, Antônio Góis, afirma que o governo engessou a corporação. "O discurso é bonito, mas a política de segurança pública não é a prioridade."A que os policiais federais atribuem a redução de verbas?O governo diz que é um freio do primeiro ano de gestão para arrumar a casa e que essa medida atingiu todos os setores. Mas, ao invés de promover esse corte linear, ele deveria eleger algumas prioridades. Por exemplo, notamos que no orçamento a parte relativa a alguns programas sociais como Minha Casa, Minha Vida sofreram cortes, mas de forma seletiva, não tão fortes. A gente lamenta que a segurança pública não tenha merecido o mesmo interesse de obras importantes do PAC.Qual é o motivo?O que basicamente esse governo está fazendo com a PF é o seguinte: se vira nos 30, com o que você tem quero que faça isso e aquilo. Cuide das fronteiras, cuide de Copa, mas se vire com o que tem. Fica esse discurso de que está tudo muito bem. Não está. O governo engessou a PF. Como outras áreas sofrem com essa política não acreditamos que seja algo deliberado contra a PF. A política econômica do governo quis priorizar um forte corte fiscal para poder responder o mercado que está controlando o gasto público e a inflação. Fica muito claro que segurança pública não é prioridade.A PF deflagrou a Operação Vouchera e mobilizou 200 agentes. Isso é engessamento?Para todos os efeitos essa operação mostra que a PF está trabalhando. Mas a PF poderia estar fazendo muito mais, muitas outras operações fundamentais para a preservação do erário, se tivesse mantido os padrões anteriores de custeios e investimentos. Não fazem mais concursos. Se ninguém falar nada começa a voltar a política do sucateamento orçamentário e pessoal dos anos 90, com decréscimo de efetivo. Estamos perdendo quadros importantes e estão aumentando nossas atribuições. Houve alguma coisa com relação à política de fronteiras, mas os investimentos estão aquém.O governo não quer PF independente?Tivemos reunião com o ministro Gilberto Carvalho e ele disse para termos tranquilidade que 2012 será diferente, sem o freio de arrumação deste ano. Não é só a PF, são vários órgãos da administração engessados. O problema é que ninguém está levando em conta a gravidade da situação. Todos acham que está tudo às mil maravilhas. Estamos diante de um governo com dificuldades de funcionamento.

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