Ofensivas em favelas matam mais 8 no Rio; 34 já morreram


Incursões policias contra o tráfico ocorreram em morros de todas as regiões da cidade e em Duque de Caxias

Por Pedro Dantas

As ofensivas da Polícia Militar em 10 favelas dominadas pela facção criminosa Comando Vermelho deixaram oito mortos e dois moradores feridos, nesta quarta-feira, 21, no Rio. As incursões policiais aconteceram em morros de todas as regiões da cidade e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As operações pela manhã e à tarde provocaram o fechamento de escolas e a prisão de dezessete pessoas. Desde sábado, quando traficantes abateram um helicóptero da Polícia Militar, 34 pessoas já morreram em confrontos armados, de acordo com a PM.

 

 

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Nesta quarta, o primeiro traficante foi morto no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. A polícia divulgou que ele era o gerente do tráfico local e com ele apreendeu uma pistola. Outros dois homens foram mortos no Morro Santo Amaro, no Catete, na zona sul do Rio, onde foram apreendidas duas granadas, uma pistola e uma submetralhadora. Na Vila Cruzeiro, na Penha, dois moradores ficaram feridos durante uma operação do 16º Batalhão de Polícia Militar de Olaria.

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A incursão de 70 policiais também resultou na prisão de dois homens. Com eles, a polícia apreendeu duas pistolas, uma granada, uma bomba artesanal e dois rádios transmissores. Na Rua Paul Muller, um dos acessos à favela, a polícia recolheu um obstáculo pontiagudo, conhecido como "jacaré", para furar pneus e impedir o acesso das viaturas policiais.

 

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O confronto levou pânico aos moradores, estudantes e comerciantes dos arredores. No interior da favela, o estudante José Carlos Guimarães da Costa Júnior, de 18 anos, foi ferido com um tiro no tórax. A bala atingiu fígado, onde ficou alojada. No início da noite, ele deixou consciente o Centro Cirúrgico. "Se quer saber quem manda aqui na boca, a polícia deve investigar. Não precisa entrar atirando. Isto é uma atitude nazista", disse o pai da vítima José Carlos Guimarães da Costa, de 50 anos.

 

 

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Outro ferido, Marcelo Luiz da Cruz, de 30, recebeu um tiro na cabeça e continua em estado grave no Hospital Getúlio Vargas. O barulho dos tiros deixou estudantes e moradores em pânico. Esperando desde 9h30 para voltar para casa com as compras, a aposentada Luciene Pereira, de 60 anos, chorava. "O que dói é que a gente não vive, nós vegetamos", lamentou.

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O 3º Batalhão de Polícia Militar do Méier anunciou a prisão do traficante Rodrigo Melo Reis, o Chorrão, de 20 anos, na Favela do Jacarezinho (zona norte). De acordo com a PM, ele é suspeito de participar da invasão de sábado ao Morro dos Macacos, que resultou na morte de 10 pessoas e na queda de um helicóptero da Polícia Militar abatido a tiros. Ele foi preso em casa com um carregador de fuzil.

 

NOITE

 

Cerca de 300 moradores do Morro São João, vizinho ao Morro dos Macacos, passaram a noite na rua após o traficante Leandro Botelho, o Scooby, ameaçar com retaliações os moradores da localidade conhecida como "Pau Rolou", situada na parte alta da favela. "Eu estava na igreja. Muitas pessoas passaram correndo, o pastor fechou as portas e corremos também", contou uma mulher.

 

A polícia apresentou uma outra versão do fato. "Foi um ato orquestrado por pessoas insasores que ainda estavam no Morro São João e queriam sair de lá", afirmou o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar do Méier, o tentente-coronel Álvaro Moura.

 

Apesar da versão da polícia, pela manhã alguns moradores ainda abandonavam a favela. "Moro na parte alta. Estou saindo daqui com minhas filhas e tudo o que posso levar. Não dá mais", disse uma mulher, que preferiu não se identificar.

As ofensivas da Polícia Militar em 10 favelas dominadas pela facção criminosa Comando Vermelho deixaram oito mortos e dois moradores feridos, nesta quarta-feira, 21, no Rio. As incursões policiais aconteceram em morros de todas as regiões da cidade e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As operações pela manhã e à tarde provocaram o fechamento de escolas e a prisão de dezessete pessoas. Desde sábado, quando traficantes abateram um helicóptero da Polícia Militar, 34 pessoas já morreram em confrontos armados, de acordo com a PM.

 

 

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Nesta quarta, o primeiro traficante foi morto no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. A polícia divulgou que ele era o gerente do tráfico local e com ele apreendeu uma pistola. Outros dois homens foram mortos no Morro Santo Amaro, no Catete, na zona sul do Rio, onde foram apreendidas duas granadas, uma pistola e uma submetralhadora. Na Vila Cruzeiro, na Penha, dois moradores ficaram feridos durante uma operação do 16º Batalhão de Polícia Militar de Olaria.

 

A incursão de 70 policiais também resultou na prisão de dois homens. Com eles, a polícia apreendeu duas pistolas, uma granada, uma bomba artesanal e dois rádios transmissores. Na Rua Paul Muller, um dos acessos à favela, a polícia recolheu um obstáculo pontiagudo, conhecido como "jacaré", para furar pneus e impedir o acesso das viaturas policiais.

 

O confronto levou pânico aos moradores, estudantes e comerciantes dos arredores. No interior da favela, o estudante José Carlos Guimarães da Costa Júnior, de 18 anos, foi ferido com um tiro no tórax. A bala atingiu fígado, onde ficou alojada. No início da noite, ele deixou consciente o Centro Cirúrgico. "Se quer saber quem manda aqui na boca, a polícia deve investigar. Não precisa entrar atirando. Isto é uma atitude nazista", disse o pai da vítima José Carlos Guimarães da Costa, de 50 anos.

 

 

 

 

Outro ferido, Marcelo Luiz da Cruz, de 30, recebeu um tiro na cabeça e continua em estado grave no Hospital Getúlio Vargas. O barulho dos tiros deixou estudantes e moradores em pânico. Esperando desde 9h30 para voltar para casa com as compras, a aposentada Luciene Pereira, de 60 anos, chorava. "O que dói é que a gente não vive, nós vegetamos", lamentou.

 

O 3º Batalhão de Polícia Militar do Méier anunciou a prisão do traficante Rodrigo Melo Reis, o Chorrão, de 20 anos, na Favela do Jacarezinho (zona norte). De acordo com a PM, ele é suspeito de participar da invasão de sábado ao Morro dos Macacos, que resultou na morte de 10 pessoas e na queda de um helicóptero da Polícia Militar abatido a tiros. Ele foi preso em casa com um carregador de fuzil.

 

NOITE

 

Cerca de 300 moradores do Morro São João, vizinho ao Morro dos Macacos, passaram a noite na rua após o traficante Leandro Botelho, o Scooby, ameaçar com retaliações os moradores da localidade conhecida como "Pau Rolou", situada na parte alta da favela. "Eu estava na igreja. Muitas pessoas passaram correndo, o pastor fechou as portas e corremos também", contou uma mulher.

 

A polícia apresentou uma outra versão do fato. "Foi um ato orquestrado por pessoas insasores que ainda estavam no Morro São João e queriam sair de lá", afirmou o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar do Méier, o tentente-coronel Álvaro Moura.

 

Apesar da versão da polícia, pela manhã alguns moradores ainda abandonavam a favela. "Moro na parte alta. Estou saindo daqui com minhas filhas e tudo o que posso levar. Não dá mais", disse uma mulher, que preferiu não se identificar.

As ofensivas da Polícia Militar em 10 favelas dominadas pela facção criminosa Comando Vermelho deixaram oito mortos e dois moradores feridos, nesta quarta-feira, 21, no Rio. As incursões policiais aconteceram em morros de todas as regiões da cidade e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As operações pela manhã e à tarde provocaram o fechamento de escolas e a prisão de dezessete pessoas. Desde sábado, quando traficantes abateram um helicóptero da Polícia Militar, 34 pessoas já morreram em confrontos armados, de acordo com a PM.

 

 

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Nesta quarta, o primeiro traficante foi morto no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. A polícia divulgou que ele era o gerente do tráfico local e com ele apreendeu uma pistola. Outros dois homens foram mortos no Morro Santo Amaro, no Catete, na zona sul do Rio, onde foram apreendidas duas granadas, uma pistola e uma submetralhadora. Na Vila Cruzeiro, na Penha, dois moradores ficaram feridos durante uma operação do 16º Batalhão de Polícia Militar de Olaria.

 

A incursão de 70 policiais também resultou na prisão de dois homens. Com eles, a polícia apreendeu duas pistolas, uma granada, uma bomba artesanal e dois rádios transmissores. Na Rua Paul Muller, um dos acessos à favela, a polícia recolheu um obstáculo pontiagudo, conhecido como "jacaré", para furar pneus e impedir o acesso das viaturas policiais.

 

O confronto levou pânico aos moradores, estudantes e comerciantes dos arredores. No interior da favela, o estudante José Carlos Guimarães da Costa Júnior, de 18 anos, foi ferido com um tiro no tórax. A bala atingiu fígado, onde ficou alojada. No início da noite, ele deixou consciente o Centro Cirúrgico. "Se quer saber quem manda aqui na boca, a polícia deve investigar. Não precisa entrar atirando. Isto é uma atitude nazista", disse o pai da vítima José Carlos Guimarães da Costa, de 50 anos.

 

 

 

 

Outro ferido, Marcelo Luiz da Cruz, de 30, recebeu um tiro na cabeça e continua em estado grave no Hospital Getúlio Vargas. O barulho dos tiros deixou estudantes e moradores em pânico. Esperando desde 9h30 para voltar para casa com as compras, a aposentada Luciene Pereira, de 60 anos, chorava. "O que dói é que a gente não vive, nós vegetamos", lamentou.

 

O 3º Batalhão de Polícia Militar do Méier anunciou a prisão do traficante Rodrigo Melo Reis, o Chorrão, de 20 anos, na Favela do Jacarezinho (zona norte). De acordo com a PM, ele é suspeito de participar da invasão de sábado ao Morro dos Macacos, que resultou na morte de 10 pessoas e na queda de um helicóptero da Polícia Militar abatido a tiros. Ele foi preso em casa com um carregador de fuzil.

 

NOITE

 

Cerca de 300 moradores do Morro São João, vizinho ao Morro dos Macacos, passaram a noite na rua após o traficante Leandro Botelho, o Scooby, ameaçar com retaliações os moradores da localidade conhecida como "Pau Rolou", situada na parte alta da favela. "Eu estava na igreja. Muitas pessoas passaram correndo, o pastor fechou as portas e corremos também", contou uma mulher.

 

A polícia apresentou uma outra versão do fato. "Foi um ato orquestrado por pessoas insasores que ainda estavam no Morro São João e queriam sair de lá", afirmou o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar do Méier, o tentente-coronel Álvaro Moura.

 

Apesar da versão da polícia, pela manhã alguns moradores ainda abandonavam a favela. "Moro na parte alta. Estou saindo daqui com minhas filhas e tudo o que posso levar. Não dá mais", disse uma mulher, que preferiu não se identificar.

As ofensivas da Polícia Militar em 10 favelas dominadas pela facção criminosa Comando Vermelho deixaram oito mortos e dois moradores feridos, nesta quarta-feira, 21, no Rio. As incursões policiais aconteceram em morros de todas as regiões da cidade e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As operações pela manhã e à tarde provocaram o fechamento de escolas e a prisão de dezessete pessoas. Desde sábado, quando traficantes abateram um helicóptero da Polícia Militar, 34 pessoas já morreram em confrontos armados, de acordo com a PM.

 

 

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Nesta quarta, o primeiro traficante foi morto no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. A polícia divulgou que ele era o gerente do tráfico local e com ele apreendeu uma pistola. Outros dois homens foram mortos no Morro Santo Amaro, no Catete, na zona sul do Rio, onde foram apreendidas duas granadas, uma pistola e uma submetralhadora. Na Vila Cruzeiro, na Penha, dois moradores ficaram feridos durante uma operação do 16º Batalhão de Polícia Militar de Olaria.

 

A incursão de 70 policiais também resultou na prisão de dois homens. Com eles, a polícia apreendeu duas pistolas, uma granada, uma bomba artesanal e dois rádios transmissores. Na Rua Paul Muller, um dos acessos à favela, a polícia recolheu um obstáculo pontiagudo, conhecido como "jacaré", para furar pneus e impedir o acesso das viaturas policiais.

 

O confronto levou pânico aos moradores, estudantes e comerciantes dos arredores. No interior da favela, o estudante José Carlos Guimarães da Costa Júnior, de 18 anos, foi ferido com um tiro no tórax. A bala atingiu fígado, onde ficou alojada. No início da noite, ele deixou consciente o Centro Cirúrgico. "Se quer saber quem manda aqui na boca, a polícia deve investigar. Não precisa entrar atirando. Isto é uma atitude nazista", disse o pai da vítima José Carlos Guimarães da Costa, de 50 anos.

 

 

 

 

Outro ferido, Marcelo Luiz da Cruz, de 30, recebeu um tiro na cabeça e continua em estado grave no Hospital Getúlio Vargas. O barulho dos tiros deixou estudantes e moradores em pânico. Esperando desde 9h30 para voltar para casa com as compras, a aposentada Luciene Pereira, de 60 anos, chorava. "O que dói é que a gente não vive, nós vegetamos", lamentou.

 

O 3º Batalhão de Polícia Militar do Méier anunciou a prisão do traficante Rodrigo Melo Reis, o Chorrão, de 20 anos, na Favela do Jacarezinho (zona norte). De acordo com a PM, ele é suspeito de participar da invasão de sábado ao Morro dos Macacos, que resultou na morte de 10 pessoas e na queda de um helicóptero da Polícia Militar abatido a tiros. Ele foi preso em casa com um carregador de fuzil.

 

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Cerca de 300 moradores do Morro São João, vizinho ao Morro dos Macacos, passaram a noite na rua após o traficante Leandro Botelho, o Scooby, ameaçar com retaliações os moradores da localidade conhecida como "Pau Rolou", situada na parte alta da favela. "Eu estava na igreja. Muitas pessoas passaram correndo, o pastor fechou as portas e corremos também", contou uma mulher.

 

A polícia apresentou uma outra versão do fato. "Foi um ato orquestrado por pessoas insasores que ainda estavam no Morro São João e queriam sair de lá", afirmou o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar do Méier, o tentente-coronel Álvaro Moura.

 

Apesar da versão da polícia, pela manhã alguns moradores ainda abandonavam a favela. "Moro na parte alta. Estou saindo daqui com minhas filhas e tudo o que posso levar. Não dá mais", disse uma mulher, que preferiu não se identificar.

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