Operadoras tentam juntar os cacos após punição da Anatel


Por ROBERTA VILAS BOAS E LEONARDO GOY

As operadoras de telefonia móvel do país tentaram minimizar nesta quinta-feira os estragos de severas sanções impostas na véspera pela Anatel, enquanto múltiplos sinais de insatisfação contra elas se avolumaram. Durante o dia, executivos da TIM Participações e da Claro reuniram-se com representantes da Anatel, prometendo entregar o plano de investimentos exigido pelo regulador, que as acusou de prestar serviço de má qualidade. A mais castigada pela agência, que a proibiu de vender novos planos em 18 Estados e no Distrito Federal, a TIM tentou acalmar os clientes com mensagens garantindo que está investindo "para garantir a qualidade dos serviços". No fim do dia, avisou que vai entrar com mandado de segurança contra a decisão da Anatel. Empresa do bilionário mexicano Carlos Slim, assim como a Embratel Participações, a Claro se antecipou, afirmando que já havia entregue pela manhã um plano de investimentos em melhorias de serviços, na tentativa de abreviar a suspensão das vendas em três Estados. "Estamos trabalhando para priorizar a entrega de informações para que a resposta seja o mais rápido possível, antes dos 30 dias", disse o presidente da Claro, Carlos Zenteno. A Anatel classificou o documento como apenas "um esboço". No fim do dia, uma fonte da agência disse à Reuters que os planos das operadoras levarão pelo menos 15 dias para ser respondidos e que o prazo vai depender da qualidade dos projetos apresentados. Na sexta-feira será a vez de o regulador receber executivos da Oi, que teve vendas suspensas em cinco Estados menores. Por isso, suas ações subiram 4 por cento, revertendo a derrocada da véspera. Enquanto as operadoras se mexiam para tentar amenizar os estragos, o Ministério da Justiça anunciava que a telefonia móvel foi campeã em atendimentos nos Procons do país no primeiro semestre, com mais de 78 mil demandas de consumidores. MERCADO CASTIGA TIM A TIM não foi a mais castigada apenas pela Anatel. Na bolsa, as ações da companhia tombaram 8,77 por cento, na maior queda diária desde outubro de 2009. As ações de sua controladora, a Telecom Italia recuaram 7,1 por cento bolsa de Milão. O Bank of America Merrill Lynch reduziu a recomendação para a ação da operadora, de "compra" para "neutra. O Credit Suisse reduziu a classificação de "neutra" para "underperform" (abaixo da média do mercado), assim como o preço-alvo. "A TIM é claramente a maior perdedora da decisão da Anatel", avaliou também o BTG Pactual, em relatório. Além do impacto financeiro negativo --já que a operadora está proibida de vender em mais de 60 por cento do mercado de telefonia móvel--, o banco também avalia que a medida pode afetar a reputação da TIM após o término da sanção. Segundo a Anatel, a operadora mais reclamada em cada Estado teve as vendas suspensas. A Vivo, a CTBC e a Sercomtel não tiveram as vendas suspensas, mas também terão que apresentar um plano de qualidade. (Por Aluísio Alves)

As operadoras de telefonia móvel do país tentaram minimizar nesta quinta-feira os estragos de severas sanções impostas na véspera pela Anatel, enquanto múltiplos sinais de insatisfação contra elas se avolumaram. Durante o dia, executivos da TIM Participações e da Claro reuniram-se com representantes da Anatel, prometendo entregar o plano de investimentos exigido pelo regulador, que as acusou de prestar serviço de má qualidade. A mais castigada pela agência, que a proibiu de vender novos planos em 18 Estados e no Distrito Federal, a TIM tentou acalmar os clientes com mensagens garantindo que está investindo "para garantir a qualidade dos serviços". No fim do dia, avisou que vai entrar com mandado de segurança contra a decisão da Anatel. Empresa do bilionário mexicano Carlos Slim, assim como a Embratel Participações, a Claro se antecipou, afirmando que já havia entregue pela manhã um plano de investimentos em melhorias de serviços, na tentativa de abreviar a suspensão das vendas em três Estados. "Estamos trabalhando para priorizar a entrega de informações para que a resposta seja o mais rápido possível, antes dos 30 dias", disse o presidente da Claro, Carlos Zenteno. A Anatel classificou o documento como apenas "um esboço". No fim do dia, uma fonte da agência disse à Reuters que os planos das operadoras levarão pelo menos 15 dias para ser respondidos e que o prazo vai depender da qualidade dos projetos apresentados. Na sexta-feira será a vez de o regulador receber executivos da Oi, que teve vendas suspensas em cinco Estados menores. Por isso, suas ações subiram 4 por cento, revertendo a derrocada da véspera. Enquanto as operadoras se mexiam para tentar amenizar os estragos, o Ministério da Justiça anunciava que a telefonia móvel foi campeã em atendimentos nos Procons do país no primeiro semestre, com mais de 78 mil demandas de consumidores. MERCADO CASTIGA TIM A TIM não foi a mais castigada apenas pela Anatel. Na bolsa, as ações da companhia tombaram 8,77 por cento, na maior queda diária desde outubro de 2009. As ações de sua controladora, a Telecom Italia recuaram 7,1 por cento bolsa de Milão. O Bank of America Merrill Lynch reduziu a recomendação para a ação da operadora, de "compra" para "neutra. O Credit Suisse reduziu a classificação de "neutra" para "underperform" (abaixo da média do mercado), assim como o preço-alvo. "A TIM é claramente a maior perdedora da decisão da Anatel", avaliou também o BTG Pactual, em relatório. Além do impacto financeiro negativo --já que a operadora está proibida de vender em mais de 60 por cento do mercado de telefonia móvel--, o banco também avalia que a medida pode afetar a reputação da TIM após o término da sanção. Segundo a Anatel, a operadora mais reclamada em cada Estado teve as vendas suspensas. A Vivo, a CTBC e a Sercomtel não tiveram as vendas suspensas, mas também terão que apresentar um plano de qualidade. (Por Aluísio Alves)

As operadoras de telefonia móvel do país tentaram minimizar nesta quinta-feira os estragos de severas sanções impostas na véspera pela Anatel, enquanto múltiplos sinais de insatisfação contra elas se avolumaram. Durante o dia, executivos da TIM Participações e da Claro reuniram-se com representantes da Anatel, prometendo entregar o plano de investimentos exigido pelo regulador, que as acusou de prestar serviço de má qualidade. A mais castigada pela agência, que a proibiu de vender novos planos em 18 Estados e no Distrito Federal, a TIM tentou acalmar os clientes com mensagens garantindo que está investindo "para garantir a qualidade dos serviços". No fim do dia, avisou que vai entrar com mandado de segurança contra a decisão da Anatel. Empresa do bilionário mexicano Carlos Slim, assim como a Embratel Participações, a Claro se antecipou, afirmando que já havia entregue pela manhã um plano de investimentos em melhorias de serviços, na tentativa de abreviar a suspensão das vendas em três Estados. "Estamos trabalhando para priorizar a entrega de informações para que a resposta seja o mais rápido possível, antes dos 30 dias", disse o presidente da Claro, Carlos Zenteno. A Anatel classificou o documento como apenas "um esboço". No fim do dia, uma fonte da agência disse à Reuters que os planos das operadoras levarão pelo menos 15 dias para ser respondidos e que o prazo vai depender da qualidade dos projetos apresentados. Na sexta-feira será a vez de o regulador receber executivos da Oi, que teve vendas suspensas em cinco Estados menores. Por isso, suas ações subiram 4 por cento, revertendo a derrocada da véspera. Enquanto as operadoras se mexiam para tentar amenizar os estragos, o Ministério da Justiça anunciava que a telefonia móvel foi campeã em atendimentos nos Procons do país no primeiro semestre, com mais de 78 mil demandas de consumidores. MERCADO CASTIGA TIM A TIM não foi a mais castigada apenas pela Anatel. Na bolsa, as ações da companhia tombaram 8,77 por cento, na maior queda diária desde outubro de 2009. As ações de sua controladora, a Telecom Italia recuaram 7,1 por cento bolsa de Milão. O Bank of America Merrill Lynch reduziu a recomendação para a ação da operadora, de "compra" para "neutra. O Credit Suisse reduziu a classificação de "neutra" para "underperform" (abaixo da média do mercado), assim como o preço-alvo. "A TIM é claramente a maior perdedora da decisão da Anatel", avaliou também o BTG Pactual, em relatório. Além do impacto financeiro negativo --já que a operadora está proibida de vender em mais de 60 por cento do mercado de telefonia móvel--, o banco também avalia que a medida pode afetar a reputação da TIM após o término da sanção. Segundo a Anatel, a operadora mais reclamada em cada Estado teve as vendas suspensas. A Vivo, a CTBC e a Sercomtel não tiveram as vendas suspensas, mas também terão que apresentar um plano de qualidade. (Por Aluísio Alves)

As operadoras de telefonia móvel do país tentaram minimizar nesta quinta-feira os estragos de severas sanções impostas na véspera pela Anatel, enquanto múltiplos sinais de insatisfação contra elas se avolumaram. Durante o dia, executivos da TIM Participações e da Claro reuniram-se com representantes da Anatel, prometendo entregar o plano de investimentos exigido pelo regulador, que as acusou de prestar serviço de má qualidade. A mais castigada pela agência, que a proibiu de vender novos planos em 18 Estados e no Distrito Federal, a TIM tentou acalmar os clientes com mensagens garantindo que está investindo "para garantir a qualidade dos serviços". No fim do dia, avisou que vai entrar com mandado de segurança contra a decisão da Anatel. Empresa do bilionário mexicano Carlos Slim, assim como a Embratel Participações, a Claro se antecipou, afirmando que já havia entregue pela manhã um plano de investimentos em melhorias de serviços, na tentativa de abreviar a suspensão das vendas em três Estados. "Estamos trabalhando para priorizar a entrega de informações para que a resposta seja o mais rápido possível, antes dos 30 dias", disse o presidente da Claro, Carlos Zenteno. A Anatel classificou o documento como apenas "um esboço". No fim do dia, uma fonte da agência disse à Reuters que os planos das operadoras levarão pelo menos 15 dias para ser respondidos e que o prazo vai depender da qualidade dos projetos apresentados. Na sexta-feira será a vez de o regulador receber executivos da Oi, que teve vendas suspensas em cinco Estados menores. Por isso, suas ações subiram 4 por cento, revertendo a derrocada da véspera. Enquanto as operadoras se mexiam para tentar amenizar os estragos, o Ministério da Justiça anunciava que a telefonia móvel foi campeã em atendimentos nos Procons do país no primeiro semestre, com mais de 78 mil demandas de consumidores. MERCADO CASTIGA TIM A TIM não foi a mais castigada apenas pela Anatel. Na bolsa, as ações da companhia tombaram 8,77 por cento, na maior queda diária desde outubro de 2009. As ações de sua controladora, a Telecom Italia recuaram 7,1 por cento bolsa de Milão. O Bank of America Merrill Lynch reduziu a recomendação para a ação da operadora, de "compra" para "neutra. O Credit Suisse reduziu a classificação de "neutra" para "underperform" (abaixo da média do mercado), assim como o preço-alvo. "A TIM é claramente a maior perdedora da decisão da Anatel", avaliou também o BTG Pactual, em relatório. Além do impacto financeiro negativo --já que a operadora está proibida de vender em mais de 60 por cento do mercado de telefonia móvel--, o banco também avalia que a medida pode afetar a reputação da TIM após o término da sanção. Segundo a Anatel, a operadora mais reclamada em cada Estado teve as vendas suspensas. A Vivo, a CTBC e a Sercomtel não tiveram as vendas suspensas, mas também terão que apresentar um plano de qualidade. (Por Aluísio Alves)

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