Papa admite estudar ordenação de homens casados


Em entrevista a um jornal alemão, o pontífice disse que mudança não seria solução para falta de padres na Igreja, mas se colocou aberto ao tema

Por Redação
Papa Francisco deu entrevista ao jornal alemão Die Zeit Foto: TIZIANA FABI/AFP

O papa Francisco disse em uma entrevista ao jornal alemão Die Zeit, publicada nesta quinta-feira, 9, que a Igreja Católica deveria estudar se é possível ordenar os “viri probati”, homens casados de fé comprovada. Na longa entrevista, Francisco destaca que acabar com a regra do celibato não é a resposta para a falta de padres na Igreja Católica, mas expressou uma abertura a estudar se os “viri probati” poderiam ser ordenados. 

“Também devemos determinar quais seriam suas funções, por exemplo, em localidades remotas”, destacou o papa Francisco.  De acordo com os jornais alemães, integrantes da Igreja acreditam que, diante da falta de párocos em vários países, seria necessário abrir uma nova via: juntamente com os sacerdotes, que fazem voto de celibato em sua ordenação, seria recomendável ordenar os “viri probati”, homens casados que tenham tempo e possam demonstrar um compromisso duradouro com a Igreja. 

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Veja 10 posicionamentos do papa Francisco que vêm mudando a Igreja Católica

1 | 11

Papa Francisco

Foto: Luca Zennaro/Reuters
2 | 11

ANULAÇÃO E DIVÓRCIO

Foto: Giampiero Sposito/Reuters
3 | 11

ABORTO

Foto: Yara Nardi/Reuters
4 | 11

CAPITALISMO

Foto: Max Rossi/Reuters
5 | 11

MEIO AMBIENTE

Foto: Luca Zennaro/Reuters
6 | 11

IMIGRAÇÃO

Foto: Reuters
7 | 11

DROGAS

Foto: Stefano Rellandini/Reuters
8 | 11

CELIBATO

Foto: Tony Gentile/Reuters
9 | 11

HOMOSSEXUAIS

Foto: Alessandro Bianchi/Reuters
10 | 11

PENA DE MORTE

Foto: Tony Gentile/Reuters
11 | 11

ABUSO SEXUAL

Foto: Reuters

Em várias ocasiões, pontífices já haviam afirmado que a proibição de ordenar homens casados não era um ponto de doutrina irreversível. Antes de Francisco, o papa Bento XVI afirmou que isso não constituía um dogma, como, por exemplo, a fé na ressurreição de Jesus Cristo. 

Ainda de acordo com a publicação alemã, o cardeal dom Claudio Hummes, um amigo de longa data do papa Francisco, tem pressionado para permitir a ordenação de “viri probati” na região da Amazônia, onde a Igreja tem cerca de um padre para cada 10 mil católicos. O Estado não conseguiu nesta quinta falar com o religioso a respeito.

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Francisco ainda destacou que momentos de crise de fé podem ser oportunidades para crescer e, ele mesmo, já passou por “vazios”. “Na vida humana acontece assim. O crescimento biológico sempre é uma crise, não? A crise de uma criança que se torna adulta. Com a fé é o mesmo. A crise faz parte da vida de fé. Uma fé que não entra em crise para crescer, permanece infantil.” 

Ataques. Na mesma entrevista, o pontífice afirmou que não perde a paz por causa das críticas internas que possa vir a receber. Recentemente, ele foi alvo de panfletos apócrifos em Roma, supostamente ligados a pessoas da Igreja que não comungam de suas posições, consideradas progressistas. Com bom humor, que afirma sempre procurar manter no dia a dia, chegou a destacar que o manifesto contrário é “belíssimo” e bem escrito.

“Sobre isto eu farei uma confissão sincera”, disse Francisco. “Desde o momento que fui eleito papa não perdi a paz. Entendo que meu modo de agir não agrada a alguns, também justifico isto: existem tantos modos de pensar; é também lícito, é também humano e também uma riqueza.” / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Papa Francisco deu entrevista ao jornal alemão Die Zeit Foto: TIZIANA FABI/AFP

O papa Francisco disse em uma entrevista ao jornal alemão Die Zeit, publicada nesta quinta-feira, 9, que a Igreja Católica deveria estudar se é possível ordenar os “viri probati”, homens casados de fé comprovada. Na longa entrevista, Francisco destaca que acabar com a regra do celibato não é a resposta para a falta de padres na Igreja Católica, mas expressou uma abertura a estudar se os “viri probati” poderiam ser ordenados. 

“Também devemos determinar quais seriam suas funções, por exemplo, em localidades remotas”, destacou o papa Francisco.  De acordo com os jornais alemães, integrantes da Igreja acreditam que, diante da falta de párocos em vários países, seria necessário abrir uma nova via: juntamente com os sacerdotes, que fazem voto de celibato em sua ordenação, seria recomendável ordenar os “viri probati”, homens casados que tenham tempo e possam demonstrar um compromisso duradouro com a Igreja. 

Veja 10 posicionamentos do papa Francisco que vêm mudando a Igreja Católica

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ABUSO SEXUAL

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Em várias ocasiões, pontífices já haviam afirmado que a proibição de ordenar homens casados não era um ponto de doutrina irreversível. Antes de Francisco, o papa Bento XVI afirmou que isso não constituía um dogma, como, por exemplo, a fé na ressurreição de Jesus Cristo. 

Ainda de acordo com a publicação alemã, o cardeal dom Claudio Hummes, um amigo de longa data do papa Francisco, tem pressionado para permitir a ordenação de “viri probati” na região da Amazônia, onde a Igreja tem cerca de um padre para cada 10 mil católicos. O Estado não conseguiu nesta quinta falar com o religioso a respeito.

Francisco ainda destacou que momentos de crise de fé podem ser oportunidades para crescer e, ele mesmo, já passou por “vazios”. “Na vida humana acontece assim. O crescimento biológico sempre é uma crise, não? A crise de uma criança que se torna adulta. Com a fé é o mesmo. A crise faz parte da vida de fé. Uma fé que não entra em crise para crescer, permanece infantil.” 

Ataques. Na mesma entrevista, o pontífice afirmou que não perde a paz por causa das críticas internas que possa vir a receber. Recentemente, ele foi alvo de panfletos apócrifos em Roma, supostamente ligados a pessoas da Igreja que não comungam de suas posições, consideradas progressistas. Com bom humor, que afirma sempre procurar manter no dia a dia, chegou a destacar que o manifesto contrário é “belíssimo” e bem escrito.

“Sobre isto eu farei uma confissão sincera”, disse Francisco. “Desde o momento que fui eleito papa não perdi a paz. Entendo que meu modo de agir não agrada a alguns, também justifico isto: existem tantos modos de pensar; é também lícito, é também humano e também uma riqueza.” / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Papa Francisco deu entrevista ao jornal alemão Die Zeit Foto: TIZIANA FABI/AFP

O papa Francisco disse em uma entrevista ao jornal alemão Die Zeit, publicada nesta quinta-feira, 9, que a Igreja Católica deveria estudar se é possível ordenar os “viri probati”, homens casados de fé comprovada. Na longa entrevista, Francisco destaca que acabar com a regra do celibato não é a resposta para a falta de padres na Igreja Católica, mas expressou uma abertura a estudar se os “viri probati” poderiam ser ordenados. 

“Também devemos determinar quais seriam suas funções, por exemplo, em localidades remotas”, destacou o papa Francisco.  De acordo com os jornais alemães, integrantes da Igreja acreditam que, diante da falta de párocos em vários países, seria necessário abrir uma nova via: juntamente com os sacerdotes, que fazem voto de celibato em sua ordenação, seria recomendável ordenar os “viri probati”, homens casados que tenham tempo e possam demonstrar um compromisso duradouro com a Igreja. 

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Em várias ocasiões, pontífices já haviam afirmado que a proibição de ordenar homens casados não era um ponto de doutrina irreversível. Antes de Francisco, o papa Bento XVI afirmou que isso não constituía um dogma, como, por exemplo, a fé na ressurreição de Jesus Cristo. 

Ainda de acordo com a publicação alemã, o cardeal dom Claudio Hummes, um amigo de longa data do papa Francisco, tem pressionado para permitir a ordenação de “viri probati” na região da Amazônia, onde a Igreja tem cerca de um padre para cada 10 mil católicos. O Estado não conseguiu nesta quinta falar com o religioso a respeito.

Francisco ainda destacou que momentos de crise de fé podem ser oportunidades para crescer e, ele mesmo, já passou por “vazios”. “Na vida humana acontece assim. O crescimento biológico sempre é uma crise, não? A crise de uma criança que se torna adulta. Com a fé é o mesmo. A crise faz parte da vida de fé. Uma fé que não entra em crise para crescer, permanece infantil.” 

Ataques. Na mesma entrevista, o pontífice afirmou que não perde a paz por causa das críticas internas que possa vir a receber. Recentemente, ele foi alvo de panfletos apócrifos em Roma, supostamente ligados a pessoas da Igreja que não comungam de suas posições, consideradas progressistas. Com bom humor, que afirma sempre procurar manter no dia a dia, chegou a destacar que o manifesto contrário é “belíssimo” e bem escrito.

“Sobre isto eu farei uma confissão sincera”, disse Francisco. “Desde o momento que fui eleito papa não perdi a paz. Entendo que meu modo de agir não agrada a alguns, também justifico isto: existem tantos modos de pensar; é também lícito, é também humano e também uma riqueza.” / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Papa Francisco deu entrevista ao jornal alemão Die Zeit Foto: TIZIANA FABI/AFP

O papa Francisco disse em uma entrevista ao jornal alemão Die Zeit, publicada nesta quinta-feira, 9, que a Igreja Católica deveria estudar se é possível ordenar os “viri probati”, homens casados de fé comprovada. Na longa entrevista, Francisco destaca que acabar com a regra do celibato não é a resposta para a falta de padres na Igreja Católica, mas expressou uma abertura a estudar se os “viri probati” poderiam ser ordenados. 

“Também devemos determinar quais seriam suas funções, por exemplo, em localidades remotas”, destacou o papa Francisco.  De acordo com os jornais alemães, integrantes da Igreja acreditam que, diante da falta de párocos em vários países, seria necessário abrir uma nova via: juntamente com os sacerdotes, que fazem voto de celibato em sua ordenação, seria recomendável ordenar os “viri probati”, homens casados que tenham tempo e possam demonstrar um compromisso duradouro com a Igreja. 

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Ainda de acordo com a publicação alemã, o cardeal dom Claudio Hummes, um amigo de longa data do papa Francisco, tem pressionado para permitir a ordenação de “viri probati” na região da Amazônia, onde a Igreja tem cerca de um padre para cada 10 mil católicos. O Estado não conseguiu nesta quinta falar com o religioso a respeito.

Francisco ainda destacou que momentos de crise de fé podem ser oportunidades para crescer e, ele mesmo, já passou por “vazios”. “Na vida humana acontece assim. O crescimento biológico sempre é uma crise, não? A crise de uma criança que se torna adulta. Com a fé é o mesmo. A crise faz parte da vida de fé. Uma fé que não entra em crise para crescer, permanece infantil.” 

Ataques. Na mesma entrevista, o pontífice afirmou que não perde a paz por causa das críticas internas que possa vir a receber. Recentemente, ele foi alvo de panfletos apócrifos em Roma, supostamente ligados a pessoas da Igreja que não comungam de suas posições, consideradas progressistas. Com bom humor, que afirma sempre procurar manter no dia a dia, chegou a destacar que o manifesto contrário é “belíssimo” e bem escrito.

“Sobre isto eu farei uma confissão sincera”, disse Francisco. “Desde o momento que fui eleito papa não perdi a paz. Entendo que meu modo de agir não agrada a alguns, também justifico isto: existem tantos modos de pensar; é também lícito, é também humano e também uma riqueza.” / COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

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