Paraolímpicos revelam histórias de guerras, doenças e violência ao redor do mundo


Delegações têm atletas que foram vítimas de minas terrestres, conflitos internos, violência, polio e acidentes de trânsito.

Por Camilla Costa

Jogos Paraolímpicos de Londres 2012 Nas delegações dos 166 países que competem nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012, portadores de deficiência desde o nascimento dividem espaço com vítimas de guerras, de acidentes, de doença e de violência que evidenciam problemas geopolíticos e de saúde pública de seus países. A violência direta e indireta não chega a estar entre as dez principais causas de deficiência em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. No entanto, o número de pessoas que estiveram nestas situações presente nos Jogos sugere que os programas de reabilitação seriam grandes responsáveis pela "descoberta" de para-atletas. "Ainda existe uma grande quantidade de programas internacionais de ajuda humanitária que fazem intervenções em certos países, destinadas especificamente a pessoas que são vítimas de conflitos ou situações violentas. É provavelmente por isso que eles estão tão presentes na Paraolimpíada", disse à BBC Brasil Alana Officer, coordenadora do setor de deficiência física e reabilitação da OMS. Officer diz que o cenário da ajuda humanitária mundial está mudando para contemplar programas mais abrangentes. No entanto, ainda prevalecem as organizações que se dedicam à reabilitação de vítimas de conflitos e usam o esporte como estímulo. Financiamento de ONGs Segundo o chefe dos programas de reabilitação física do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Claude Tardif, a prática do esporte por portadores de deficiência é estimulada e muitas vezes financiada pelas ONGs internacionais. "Esporte é uma parte importante dos programas de reabilitação. Em diversos países nós ajudamos na construção de quadras e espaços de prática de esportes, na compra de equipamentos e na contratação de técnicos para treinar os times", disse à BBC Brasil. "Em alguns países já há alguma organização neste sentido e tentamos ajudar, mas em outros nós mesmos começamos o processo, porque eles nos pedem para estruturar programas." No último mês de junho, o Comitê da Cruz Vermelha realizou o primeiro torneio de basquete em cadeira de rodas com vítimas da guerra no Afeganistão. "É um bom modo também de melhorar a capacidade física e aumentar a autoestima das pessoas com deficiência. E de mostrar às pessoas sem deficiências que as deficientes podem fazer as coisas, não precisam ficar à margem da sociedade", afirmou. Conheça as histórias de alguns destes atletas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Jogos Paraolímpicos de Londres 2012 Nas delegações dos 166 países que competem nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012, portadores de deficiência desde o nascimento dividem espaço com vítimas de guerras, de acidentes, de doença e de violência que evidenciam problemas geopolíticos e de saúde pública de seus países. A violência direta e indireta não chega a estar entre as dez principais causas de deficiência em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. No entanto, o número de pessoas que estiveram nestas situações presente nos Jogos sugere que os programas de reabilitação seriam grandes responsáveis pela "descoberta" de para-atletas. "Ainda existe uma grande quantidade de programas internacionais de ajuda humanitária que fazem intervenções em certos países, destinadas especificamente a pessoas que são vítimas de conflitos ou situações violentas. É provavelmente por isso que eles estão tão presentes na Paraolimpíada", disse à BBC Brasil Alana Officer, coordenadora do setor de deficiência física e reabilitação da OMS. Officer diz que o cenário da ajuda humanitária mundial está mudando para contemplar programas mais abrangentes. No entanto, ainda prevalecem as organizações que se dedicam à reabilitação de vítimas de conflitos e usam o esporte como estímulo. Financiamento de ONGs Segundo o chefe dos programas de reabilitação física do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Claude Tardif, a prática do esporte por portadores de deficiência é estimulada e muitas vezes financiada pelas ONGs internacionais. "Esporte é uma parte importante dos programas de reabilitação. Em diversos países nós ajudamos na construção de quadras e espaços de prática de esportes, na compra de equipamentos e na contratação de técnicos para treinar os times", disse à BBC Brasil. "Em alguns países já há alguma organização neste sentido e tentamos ajudar, mas em outros nós mesmos começamos o processo, porque eles nos pedem para estruturar programas." No último mês de junho, o Comitê da Cruz Vermelha realizou o primeiro torneio de basquete em cadeira de rodas com vítimas da guerra no Afeganistão. "É um bom modo também de melhorar a capacidade física e aumentar a autoestima das pessoas com deficiência. E de mostrar às pessoas sem deficiências que as deficientes podem fazer as coisas, não precisam ficar à margem da sociedade", afirmou. Conheça as histórias de alguns destes atletas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Jogos Paraolímpicos de Londres 2012 Nas delegações dos 166 países que competem nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012, portadores de deficiência desde o nascimento dividem espaço com vítimas de guerras, de acidentes, de doença e de violência que evidenciam problemas geopolíticos e de saúde pública de seus países. A violência direta e indireta não chega a estar entre as dez principais causas de deficiência em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. No entanto, o número de pessoas que estiveram nestas situações presente nos Jogos sugere que os programas de reabilitação seriam grandes responsáveis pela "descoberta" de para-atletas. "Ainda existe uma grande quantidade de programas internacionais de ajuda humanitária que fazem intervenções em certos países, destinadas especificamente a pessoas que são vítimas de conflitos ou situações violentas. É provavelmente por isso que eles estão tão presentes na Paraolimpíada", disse à BBC Brasil Alana Officer, coordenadora do setor de deficiência física e reabilitação da OMS. Officer diz que o cenário da ajuda humanitária mundial está mudando para contemplar programas mais abrangentes. No entanto, ainda prevalecem as organizações que se dedicam à reabilitação de vítimas de conflitos e usam o esporte como estímulo. Financiamento de ONGs Segundo o chefe dos programas de reabilitação física do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Claude Tardif, a prática do esporte por portadores de deficiência é estimulada e muitas vezes financiada pelas ONGs internacionais. "Esporte é uma parte importante dos programas de reabilitação. Em diversos países nós ajudamos na construção de quadras e espaços de prática de esportes, na compra de equipamentos e na contratação de técnicos para treinar os times", disse à BBC Brasil. "Em alguns países já há alguma organização neste sentido e tentamos ajudar, mas em outros nós mesmos começamos o processo, porque eles nos pedem para estruturar programas." No último mês de junho, o Comitê da Cruz Vermelha realizou o primeiro torneio de basquete em cadeira de rodas com vítimas da guerra no Afeganistão. "É um bom modo também de melhorar a capacidade física e aumentar a autoestima das pessoas com deficiência. E de mostrar às pessoas sem deficiências que as deficientes podem fazer as coisas, não precisam ficar à margem da sociedade", afirmou. Conheça as histórias de alguns destes atletas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Jogos Paraolímpicos de Londres 2012 Nas delegações dos 166 países que competem nos Jogos Paraolímpicos de Londres 2012, portadores de deficiência desde o nascimento dividem espaço com vítimas de guerras, de acidentes, de doença e de violência que evidenciam problemas geopolíticos e de saúde pública de seus países. A violência direta e indireta não chega a estar entre as dez principais causas de deficiência em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. No entanto, o número de pessoas que estiveram nestas situações presente nos Jogos sugere que os programas de reabilitação seriam grandes responsáveis pela "descoberta" de para-atletas. "Ainda existe uma grande quantidade de programas internacionais de ajuda humanitária que fazem intervenções em certos países, destinadas especificamente a pessoas que são vítimas de conflitos ou situações violentas. É provavelmente por isso que eles estão tão presentes na Paraolimpíada", disse à BBC Brasil Alana Officer, coordenadora do setor de deficiência física e reabilitação da OMS. Officer diz que o cenário da ajuda humanitária mundial está mudando para contemplar programas mais abrangentes. No entanto, ainda prevalecem as organizações que se dedicam à reabilitação de vítimas de conflitos e usam o esporte como estímulo. Financiamento de ONGs Segundo o chefe dos programas de reabilitação física do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Claude Tardif, a prática do esporte por portadores de deficiência é estimulada e muitas vezes financiada pelas ONGs internacionais. "Esporte é uma parte importante dos programas de reabilitação. Em diversos países nós ajudamos na construção de quadras e espaços de prática de esportes, na compra de equipamentos e na contratação de técnicos para treinar os times", disse à BBC Brasil. "Em alguns países já há alguma organização neste sentido e tentamos ajudar, mas em outros nós mesmos começamos o processo, porque eles nos pedem para estruturar programas." No último mês de junho, o Comitê da Cruz Vermelha realizou o primeiro torneio de basquete em cadeira de rodas com vítimas da guerra no Afeganistão. "É um bom modo também de melhorar a capacidade física e aumentar a autoestima das pessoas com deficiência. E de mostrar às pessoas sem deficiências que as deficientes podem fazer as coisas, não precisam ficar à margem da sociedade", afirmou. Conheça as histórias de alguns destes atletas. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

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