Peregrinos vivem uma ‘via-sacra’ à brasileira


Estrangeiros que vieram ao Rio pela primeira vez eram mais pacientes com os problemas encontrados na JMJ do que pessoas de outros Estados

Por Nataly Costa

RIO - Nem a tolerância ensinada nas igrejas católicas foi suficiente para afastar dos peregrinos pensamentos negativos em relação aos problemas de infraestrutura do Rio durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Filas no transporte público, estações de metrô lotadas, banheiros sujos e preços altos foram os maiores percalços.

 

Nem tudo, porém, são dores. A oportunidade de viajar para um país novo, ser abençoado pelo papa e tomar banho de mar transformou a Jornada nos melhores dias da vida de muitos fiéis. Não que eles deixassem de reclamar, mas os estrangeiros que vieram ao Rio pela primeira vez eram mais pacientes com os problemas do que os brasileiros de outras cidades.

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Muitos já arrumaram disposição desde a viagem, como o estudante chileno José Berrio, de 22 anos. Ele viajou cinco dias de ônibus de Rancagua, a 80 km de Santiago, até Parada de Lucas, no extremo norte carioca, onde está hospedado. Diariamente, viaja mais de 30 km até a zona sul para ir aos eventos. "É uma viagem maravilhosa, que não teria dinheiro para fazer de outra forma. Então, aguento os sacrifícios", diz.

 

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Menos animado, o padre sul-africano Maximilian Kallal Jacobs, de 49 anos, sofreu toda vez que teve de sair da Ilha do Governador, a 25 km do centro do Rio, para ver o papa. "O Rio é maravilhoso, lindo, mas a estrutura é terrível. Às vezes, pegava dois, três ônibus para chegar a algum lugar, Não consegui andar de metrô. Cheguei a ficar uma hora na fila, desisti", conta o morador da Cidade do Cabo.

 

As peregrinas Maria da Conceição Farias Silva e Lucinéia Alves de Souza, de Manaus, acharam o sistema de alojamento desorganizado. "Viemos em um grupo de 30 pessoas da paróquia para ficar no mesmo alojamento, mas, quando chegamos aqui, colocaram a gente em escolas separadas. Um menino do grupo ficou sozinho", conta Lucinéia, que está hospedada em Bangu, na zona norte.

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Beleza. Para quem mora em um arquipélago, o mar não deveria impressionar tanto, mas as praias do Rio deixaram encantados 16 filipinos - 13 estudantes e 3 professores de uma escola internacional em Manila. "Lá você precisa viajar para encontrar uma boa praia, aqui, não, está no meio da cidade. Quero morar no Rio e tomar banho de mar todos os dias", diz Kenji Koga, de 16 anos. "Mas aqui é muito caro, e o dinheiro que a gente trouxe não deu para todas as refeições. Tive de pedir à minha mãe."

 

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A Semana Missionária, evento pré-Jornada que aconteceu em todo o País, serviu de ensaio aos peregrinos. Nascidos em Hong Kong, naturalizados canadenses e moradores de Toronto, Samson Kwok e Kaspar Nig, de 28 e 27 anos, estão maravilhados com a hospitalidade do brasileiro. Ficaram em Angra dos Reis, um dos balneários mais famosos do litoral fluminense.

 

Ao contrário da maioria dos fiéis, que ficou na periferia, eles se hospedaram em Cosme Velho durante a JMJ, onde havia "muitos ônibus, a toda hora" e a vista era linda. "Não sabíamos dizer onde queríamos ir e o motorista de ônibus entendia de alguma forma. A hospitalidade é impressionante, mesmo em situações não muito favoráveis", afirma Nig. 

RIO - Nem a tolerância ensinada nas igrejas católicas foi suficiente para afastar dos peregrinos pensamentos negativos em relação aos problemas de infraestrutura do Rio durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Filas no transporte público, estações de metrô lotadas, banheiros sujos e preços altos foram os maiores percalços.

 

Nem tudo, porém, são dores. A oportunidade de viajar para um país novo, ser abençoado pelo papa e tomar banho de mar transformou a Jornada nos melhores dias da vida de muitos fiéis. Não que eles deixassem de reclamar, mas os estrangeiros que vieram ao Rio pela primeira vez eram mais pacientes com os problemas do que os brasileiros de outras cidades.

 

Muitos já arrumaram disposição desde a viagem, como o estudante chileno José Berrio, de 22 anos. Ele viajou cinco dias de ônibus de Rancagua, a 80 km de Santiago, até Parada de Lucas, no extremo norte carioca, onde está hospedado. Diariamente, viaja mais de 30 km até a zona sul para ir aos eventos. "É uma viagem maravilhosa, que não teria dinheiro para fazer de outra forma. Então, aguento os sacrifícios", diz.

 

Menos animado, o padre sul-africano Maximilian Kallal Jacobs, de 49 anos, sofreu toda vez que teve de sair da Ilha do Governador, a 25 km do centro do Rio, para ver o papa. "O Rio é maravilhoso, lindo, mas a estrutura é terrível. Às vezes, pegava dois, três ônibus para chegar a algum lugar, Não consegui andar de metrô. Cheguei a ficar uma hora na fila, desisti", conta o morador da Cidade do Cabo.

 

As peregrinas Maria da Conceição Farias Silva e Lucinéia Alves de Souza, de Manaus, acharam o sistema de alojamento desorganizado. "Viemos em um grupo de 30 pessoas da paróquia para ficar no mesmo alojamento, mas, quando chegamos aqui, colocaram a gente em escolas separadas. Um menino do grupo ficou sozinho", conta Lucinéia, que está hospedada em Bangu, na zona norte.

 

Beleza. Para quem mora em um arquipélago, o mar não deveria impressionar tanto, mas as praias do Rio deixaram encantados 16 filipinos - 13 estudantes e 3 professores de uma escola internacional em Manila. "Lá você precisa viajar para encontrar uma boa praia, aqui, não, está no meio da cidade. Quero morar no Rio e tomar banho de mar todos os dias", diz Kenji Koga, de 16 anos. "Mas aqui é muito caro, e o dinheiro que a gente trouxe não deu para todas as refeições. Tive de pedir à minha mãe."

 

A Semana Missionária, evento pré-Jornada que aconteceu em todo o País, serviu de ensaio aos peregrinos. Nascidos em Hong Kong, naturalizados canadenses e moradores de Toronto, Samson Kwok e Kaspar Nig, de 28 e 27 anos, estão maravilhados com a hospitalidade do brasileiro. Ficaram em Angra dos Reis, um dos balneários mais famosos do litoral fluminense.

 

Ao contrário da maioria dos fiéis, que ficou na periferia, eles se hospedaram em Cosme Velho durante a JMJ, onde havia "muitos ônibus, a toda hora" e a vista era linda. "Não sabíamos dizer onde queríamos ir e o motorista de ônibus entendia de alguma forma. A hospitalidade é impressionante, mesmo em situações não muito favoráveis", afirma Nig. 

RIO - Nem a tolerância ensinada nas igrejas católicas foi suficiente para afastar dos peregrinos pensamentos negativos em relação aos problemas de infraestrutura do Rio durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Filas no transporte público, estações de metrô lotadas, banheiros sujos e preços altos foram os maiores percalços.

 

Nem tudo, porém, são dores. A oportunidade de viajar para um país novo, ser abençoado pelo papa e tomar banho de mar transformou a Jornada nos melhores dias da vida de muitos fiéis. Não que eles deixassem de reclamar, mas os estrangeiros que vieram ao Rio pela primeira vez eram mais pacientes com os problemas do que os brasileiros de outras cidades.

 

Muitos já arrumaram disposição desde a viagem, como o estudante chileno José Berrio, de 22 anos. Ele viajou cinco dias de ônibus de Rancagua, a 80 km de Santiago, até Parada de Lucas, no extremo norte carioca, onde está hospedado. Diariamente, viaja mais de 30 km até a zona sul para ir aos eventos. "É uma viagem maravilhosa, que não teria dinheiro para fazer de outra forma. Então, aguento os sacrifícios", diz.

 

Menos animado, o padre sul-africano Maximilian Kallal Jacobs, de 49 anos, sofreu toda vez que teve de sair da Ilha do Governador, a 25 km do centro do Rio, para ver o papa. "O Rio é maravilhoso, lindo, mas a estrutura é terrível. Às vezes, pegava dois, três ônibus para chegar a algum lugar, Não consegui andar de metrô. Cheguei a ficar uma hora na fila, desisti", conta o morador da Cidade do Cabo.

 

As peregrinas Maria da Conceição Farias Silva e Lucinéia Alves de Souza, de Manaus, acharam o sistema de alojamento desorganizado. "Viemos em um grupo de 30 pessoas da paróquia para ficar no mesmo alojamento, mas, quando chegamos aqui, colocaram a gente em escolas separadas. Um menino do grupo ficou sozinho", conta Lucinéia, que está hospedada em Bangu, na zona norte.

 

Beleza. Para quem mora em um arquipélago, o mar não deveria impressionar tanto, mas as praias do Rio deixaram encantados 16 filipinos - 13 estudantes e 3 professores de uma escola internacional em Manila. "Lá você precisa viajar para encontrar uma boa praia, aqui, não, está no meio da cidade. Quero morar no Rio e tomar banho de mar todos os dias", diz Kenji Koga, de 16 anos. "Mas aqui é muito caro, e o dinheiro que a gente trouxe não deu para todas as refeições. Tive de pedir à minha mãe."

 

A Semana Missionária, evento pré-Jornada que aconteceu em todo o País, serviu de ensaio aos peregrinos. Nascidos em Hong Kong, naturalizados canadenses e moradores de Toronto, Samson Kwok e Kaspar Nig, de 28 e 27 anos, estão maravilhados com a hospitalidade do brasileiro. Ficaram em Angra dos Reis, um dos balneários mais famosos do litoral fluminense.

 

Ao contrário da maioria dos fiéis, que ficou na periferia, eles se hospedaram em Cosme Velho durante a JMJ, onde havia "muitos ônibus, a toda hora" e a vista era linda. "Não sabíamos dizer onde queríamos ir e o motorista de ônibus entendia de alguma forma. A hospitalidade é impressionante, mesmo em situações não muito favoráveis", afirma Nig. 

RIO - Nem a tolerância ensinada nas igrejas católicas foi suficiente para afastar dos peregrinos pensamentos negativos em relação aos problemas de infraestrutura do Rio durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Filas no transporte público, estações de metrô lotadas, banheiros sujos e preços altos foram os maiores percalços.

 

Nem tudo, porém, são dores. A oportunidade de viajar para um país novo, ser abençoado pelo papa e tomar banho de mar transformou a Jornada nos melhores dias da vida de muitos fiéis. Não que eles deixassem de reclamar, mas os estrangeiros que vieram ao Rio pela primeira vez eram mais pacientes com os problemas do que os brasileiros de outras cidades.

 

Muitos já arrumaram disposição desde a viagem, como o estudante chileno José Berrio, de 22 anos. Ele viajou cinco dias de ônibus de Rancagua, a 80 km de Santiago, até Parada de Lucas, no extremo norte carioca, onde está hospedado. Diariamente, viaja mais de 30 km até a zona sul para ir aos eventos. "É uma viagem maravilhosa, que não teria dinheiro para fazer de outra forma. Então, aguento os sacrifícios", diz.

 

Menos animado, o padre sul-africano Maximilian Kallal Jacobs, de 49 anos, sofreu toda vez que teve de sair da Ilha do Governador, a 25 km do centro do Rio, para ver o papa. "O Rio é maravilhoso, lindo, mas a estrutura é terrível. Às vezes, pegava dois, três ônibus para chegar a algum lugar, Não consegui andar de metrô. Cheguei a ficar uma hora na fila, desisti", conta o morador da Cidade do Cabo.

 

As peregrinas Maria da Conceição Farias Silva e Lucinéia Alves de Souza, de Manaus, acharam o sistema de alojamento desorganizado. "Viemos em um grupo de 30 pessoas da paróquia para ficar no mesmo alojamento, mas, quando chegamos aqui, colocaram a gente em escolas separadas. Um menino do grupo ficou sozinho", conta Lucinéia, que está hospedada em Bangu, na zona norte.

 

Beleza. Para quem mora em um arquipélago, o mar não deveria impressionar tanto, mas as praias do Rio deixaram encantados 16 filipinos - 13 estudantes e 3 professores de uma escola internacional em Manila. "Lá você precisa viajar para encontrar uma boa praia, aqui, não, está no meio da cidade. Quero morar no Rio e tomar banho de mar todos os dias", diz Kenji Koga, de 16 anos. "Mas aqui é muito caro, e o dinheiro que a gente trouxe não deu para todas as refeições. Tive de pedir à minha mãe."

 

A Semana Missionária, evento pré-Jornada que aconteceu em todo o País, serviu de ensaio aos peregrinos. Nascidos em Hong Kong, naturalizados canadenses e moradores de Toronto, Samson Kwok e Kaspar Nig, de 28 e 27 anos, estão maravilhados com a hospitalidade do brasileiro. Ficaram em Angra dos Reis, um dos balneários mais famosos do litoral fluminense.

 

Ao contrário da maioria dos fiéis, que ficou na periferia, eles se hospedaram em Cosme Velho durante a JMJ, onde havia "muitos ônibus, a toda hora" e a vista era linda. "Não sabíamos dizer onde queríamos ir e o motorista de ônibus entendia de alguma forma. A hospitalidade é impressionante, mesmo em situações não muito favoráveis", afirma Nig. 

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